terça-feira, 30 de setembro de 2014

"Um Piano Pela Estrada Real" - Espetáculo de Arthur Moreira Lima, em São Thomé das Letras

Um presente para São Thomé das Letras, sul de Minas foi o espetáculo do pianista Arthur Moreira Lima que se apresentou no sábado(27) às 20h, na Praça Barão de Alfenas. O pianista, conhecido no mundo todo, por seu talento e leveza nas mãos que tocam o piano e os arranjos das músicas que toca. Romântico, ele consegue fascinar a todos que o assistem. E ele nem utiliza partituras. Ele diz “que é por estudar tanto, que nem precisa de partituras. E que a música que ele toca não é tão difícil assim”...

Arthur Moreira Lima resolveu levar seu projeto, "Um Piano pela Estrada”, sendo essa sua 504ª apresentação que começou em meados de 2003. Milhões de brasileiros, nestes 11 anos tiveram a oportunidade de conhecer para apreciar a nossa música clássica popular e a música de grandes compositores clássicos universais.  O primeiro destino em 2003 foi no “São Francisco, Um Rio de Música”.

Ele é acompanhado por uma equipe de muitos anos. Manuel Luiz, o coordenador da equipe de 14 pessoas. E mais dois caminhões Scânia divididos em: um deles é o palco, camarim, no outro é de apoio com todo equipamento de sonorização e iluminação contém também um gerador de energia. E todo o trabalho de montagem e desmontagem é realizado pela equipe de Arthur Moreira Lima. (fotos de parte da equipe).
Da esq. para dir. Alan, Venâncio e Manuel Luiz





O repertório que foi escolhido pelo próprio Arthur Moreira Lima:

Polonaises” de Chopin;
Asa Branca” de Luiz Gonzaga;
Carinhoso” de Pixiguinha;
Sonata Ao Luar” de Beethoven;
Melody” de Astor Piazzola;
Hino Nacional Brasileiro”

Assista os melhores momentos nos clipes: 1/4

Camarim no caminhão


























Arthur Moreira Lima descendo as escadas do
caminhão - camarim.


O Grupo de teatro Voz da Terra, de São Thomé das Letras, também assistiu "Um Piano Pela Estrada Real".O Grupo espera por Arthur Moreira Lima, que no término de seu espetáculo de 1h30m, ainda recebe o público para autógrafos e a imprensa.

Veja agora as melhores imagens do espetáculo "Um Piano Pela Estrada "Real", em homenagem ao Caminho Real no sul de Minas.

"Um Piano Pela Estrada Real", depois de São Thomé(27) foi a Três Corações(28). Depois das eleições vai à Baependi(10/10), São Lourenço
(11/10) e terminando as turnês em Minas Gerais, em Maria da Fé (12/10). Em seguida no Rio de Janeiro, seguindo a Estrada Real, Paraty(15/10), depois no Estado de São Paulo, Cunha(16/10).

Patrocínio: Petrobras, Correios e Caixa Econômica Federal.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Cresce o número de mulheres vítimas de infarto



Há 50 anos, apenas 10% dos casos aconteciam com elas. Hoje, são quase a metade.

“Fumar maconha reduz o risco de diabetes..."

Pessoas que fumam maconha regularmente têm menor risco de desenvolver diabetes, segundo um novo estudo publicado no The American Journal of Medicine. De acordo com o trabalho, os pesquisadores descobriram que pacientes que fumam a erva regularmente têm níveis menores de insulina em jejum em comparação aos que nunca fumaram.

No estudo, os pesquisadores analisaram dados obtidos durante o National Health and Nutrition Survey entre 2005 e 2010 e estudaram os dados de 4.657 pacientes que completaram um questionário sobre uso de drogas. Destes, 579 eram usuários de maconha, 1.975 já tinham usado a droga no passado, mas não eram usuários e 2.103 nunca tinham usado a droga.
Os cientistas analisaram a quantidade de insulina em jejum de nove horas e a glicose por meio de amostras de sangue. Os usuários de maconha apresentaram níveis 16% menores de insulina em jejum em comparação aos pacientes que nunca tinha usado a droga na vida.
Um dos pesquisadores do estudo, Murray Mittleman, da Unidade de Pesquisa de Epidemiologia Cardiovascular do Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston, disse que pesquisas anteriores já haviam encontrado taxas de obesidade e diabetes mais baixas em usuários de maconha em comparação com pessoas que nunca usaram maconha.
Embora as pessoas que fumem maconha geralmente consumam mais calorias do que os não usuários, dois estudos anteriores também descobriram que eles apresentam menor índice de massa corporal (IMC), outro fator que está associado ao risco de diabetes.
Joseph Alpert, professor de Medicina na Universidade do Arizona College of Medicine, afirmou ao jornal Daily Mail que as observações do estudo são notáveis e apoiadas por outros estudos que encontraram resultados semelhantes.

"Precisamos desesperadamente de uma grande quantidade de pesquisa clínica a curto e longo prazo dos efeitos da maconha em uma variedade de situações clínicas, tais como câncer, diabetes e fragilidade nos idosos", completa Alpert à publicação.
Legalização
A maconha medicinal é legal em 18 Estados dos Estados Unidos e pesquisas recentes sugerem que a maioria dos norte-americanos deseja que a droga seja legalizada.
Uma pesquisa realizada pelo Centro PewResearch mostrou que, pela primeira vez em 40 anos, 52% acham que a droga deveria ser legalizada e 72% afirmam que a repressão à droga não vale o dinheiro que custa ao governo.
Já no Reino Unido, o Sativex, um spray de boca derivado da cannabis, foi licenciado pela agência reguladora do país, mas ainda continua de difícil acesso aos pacientes devido ao seu custo."
Fonte: Uol


"Manifestação contra criminalização do aborto ocupa parte da Paulista"



Manifestantes fizeram hoje (28) uma marcha na avenida Paulista, em São Paulo, contra a criminalização do aborto. O protesto começou na Praça do Ciclista e se deslocou até o Masp (Museu de Arte de São Paulo).
O ato, denominado Cortejo da Mulher Negra Morta em Aborto Clandestino, foi realizado neste domingo em razão do Dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização e Legalização do Aborto.
"O aborto é real, ele existe, ele faz parte da sociedade. As mulheres abortam. O problema é que elas estão abortando e estão morrendo. Isso é uma luta, na verdade, em defesa da vida da mulher. A gente acha que o aborto tem de ser tratado como problema de saúde pública. Em todos os países que legalizaram o aborto, o índice de mortes de mulheres diminuiu drasticamente, isso a gente vê no Uruguai, na Espanha", afirmou Gabriela Arioni, do Movimento Mulheres em Luta.
Parte das manifestantes estava trajada de preto, em sinal de luto. Faixas e cartazes pediam a liberalização do aborto e a inclusão do procedimento no SUS (Sistema Único de Saúde). Elas também reivindicavam a inclusão do tema nas agendas dos candidatos.

"A gente tem uma conjuntura bastante complicada no Brasil. Desde 2010, a bancada evangélica conseguiu interditar o debate do aborto. Mesmo os partidos de esquerda não enfrentam isso de forma contundente, e o governo mais ainda. Temos, para o movimento de mulheres, um desafio muito grande", disse Analu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres, uma das entidades que organizaram o evento.
Fonte: Uol

domingo, 28 de setembro de 2014

CLANDESTINAS


Hoje (28) Dia Latino Americano de Descriminalização do Aborto com o lançamento do documentário Clandestinas, da diretora Fádhia Salomão com apoio da SOF e da Women’s Health Coaltion.

O filme faz um pequeno panorama da situação das mulheres que abortam ilegalmente no Brasil. Misturando experiências reais e atrizes interpretando textos de mulheres anônimas que decidiram interromper a gravidez. Dê play e sinta com a gente essa dor e essa esperança que um dia a legalização e a descriminalização do aborto seja uma realidade na América Latina.

“Aborto ilegal, violência estatal. Basta de imposições patriarcais”


Por Adriana Gómez. Jornalista, feminista, membro da Articulação Feminista pela Livre Escolha, AFLD, Chile e participante em campanhas de movimentos sociais mais amplo no país.

O acesso ao aborto livre e seguro é uma condição indispensável para
que a cidadania das mulheres seja expressada, uma vez que isso se refere à liberdade e autonomia do seu corpo, a sua autonomia sexual e reprodutiva. Essa é uma questão pendente no Chile e em muitos outros países de nossa região latino-americana e caribenha.

Historicamente, a sexualidade e a reprodução têm sido pilares sobre os quais se constrói a subordinação das mulheres, e a maternidade tem sido imposta como uma obrigação e não uma escolha. Assim, o controle da capacidade reprodutiva das mulheres permanece subordinado à vida social, econômica, política e sexual.

Chile é um dos poucos países do mundo onde a lei proíbe o aborto em todas as circunstâncias, proibição absoluta que foi herdada da ditadura de Pinochet e nenhum governo no retorno à democracia tem conseguido saldar essa dívida. Mulheres chilenas há muito lutam para o reconhecimento de nossa condição de cidadã, com direitos a decidir sobre todos os aspectos importantes para o desenvolvimento de nossas vidas.

Desde o início do século XX e de forma constante desde a década de oitenta, o movimento de mulheres e feminista do país, tem articulado ações destinadas a colocar a sexualidade e a reprodução como espaços de liberdade. No entanto, as forças fundamentalistas se opuseram e fizeram lobby contra o Estado para impedir que isso aconteça.

Em uma democracia é necessário discutir os direitos que as pessoas têm, especialmente as mulheres, historicamente submetidas às decisões dos outros. Neste contexto, o acesso ao aborto legal e seguro é fundamental para a concretização de seus direitos humanos. Legalizar o aborto significa respeitar os direitos de liberdade e de autonomia que as pessoas têm e garantir os direitos das mulheres de decidir com base em suas próprias crenças e condições de vida.

Do nosso ponto de vista, as mulheres chilenas devem aderir e apoiar as demandas de toda a região e do mundo, como é o caso do Brasil onde as demandas libertárias pelo aborto legal, enfrentam as forças fundamentalistas da hierarquia católica. No entanto, as mulheres brasileiras seguem abortando, pondo em risco suas vidas, enquanto as leis continuam as perseguindo e punindo.

Para a cidadania plena das mulheres, por todos os seus direitos e liberdades, este 28 de setembro, Dia da descriminalização do aborto na América Latina e Caribe, é urgente unir as agendas e demandas de todos os movimentos sociais e exigir aos governos, aborto legal, livre, seguro e gratuito AGORA.             

Santiago do Chile, setembro de 2014.



Aborto: você é a favor ou contra a descriminalização?

Por carol_patrocinio 

"E se sua mãe tivesse te abortado?"
Quando você fala sobre aborto, aparecem pessoas fazendo essa pergunta. A Larissa Carvalho respondeu essa pergunta lindamente no site Blogueiras Feministas. Deixo essa resposta com ela.

"Mas o aborto vai virar método anticoncepcional"
Não vai. Passar por uma cirurgia não é exatamente o tipo de diversão
que a maior parte das pessoas busca. E um aborto é uma cirurgia.
Você só faz quando não tem outras alternativas. 


"A mulher vai ficar deprimida e se sentindo culpada para sempre"Não, ela não vai. Nem todas as mulheres são iguais e ninguém decide fazer um aborto sem pensar seriamente nisso. São muitas noites sem dormir, muitas conversas, muitas leituras. São contas e mais contas
feitas mentalmente para entender como aquela gravidez foi acontecer.
A decisão é tomada com muita consciência do que significa.
 

E mulheres não são todas iguais. É claro que a decisão bate diferente para cada uma. E uma escolha é sempre uma renúncia – somos adultos e devemos ter isso em mente o tempo inteiro. Para as mulheres que precisarem de ajuda psicológica, ela deverá ser oferecida junto com a descriminalização do aborto. O processo é do começo ao depois. 

"Mas o coração já bate…
"A formação de um feto se dá em partes. Na primeira e segunda semanas o zigoto está sendo fecundado. Na terceira e quarta, a placenta se forma. Na quinta e sexta semana os órgãos começam a se formar, mas só terminam esse processo depois de um bom tempo. Ele só passa a ser considerado um feto na oitava semana. O cérebro do bebê só vai se desenvolver no terceiro trimestre, quase no fim da gestação. 

"De quem é a responsabilidade por engravidar?
"Uma gravidez precisa de óvulos e espermatozoides para acontecer. Isso
significa que, nos meios naturais, um homem e uma mulher fizeram sexo. Se duas pessoas decidiram juntas partilhar um momento sexual, a responsabilidade deve ser dos dois também, não? 


O que acontece de maneira muito comum e abrangente é o homem abrir mão da participação na gestação e da paternidade. A responsabilidade, aí, recai apenas sobre a mulher, que muitas vezes não tem condições financeiras ou emocionais para seguir com a gestação e a maternidade. 

"Religiões dizem que é errado" 
Cada pessoa segue uma religião. Ou não segue nenhuma. Cada pessoa pode viver de acordo com o que acredita, desde que não imponha essa
crença ao outro. As leis não são e não podem ser criadas de acordo com crenças religiosas. Elas existem para tornar todas as pessoas, apesar de suas inúmeras diferenças, iguais e com os mesmos direitos.

 
Descriminalizar
o aborto não obriga que uma pessoa vá contra seus princípios e aborte. Só tornará menos doloroso e complicado o aborto para quem, de acordo com seus princípios, quer fazê-lo. 


"E se o homem quiser o bebê?"
Aqui passamos a falar da exceção. E, como tal, deve ser tratada em casos separados. 

Fonte: Yahoo
Entre nós... algo mais sobre o assunto


O voto em trânsito...

Por Ana Lúcia Dias
É possível votar em trânsito nos municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores.

Os brasileiros poderão, pela primeira vez, votar fora do seu domicílio eleitoral em todos os municípios com mais de 200 mil eleitores. Este ano, poderá ser exercido em 92 cidades Em 2010, o direito ao voto em trânsito foi admitido apenas nas 27 capitais do país.


De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no primeiro turno, agora em outubro, irão votar em trânsito, 84.418 e 79.513 eleitores, para um eventual segundo turno. Estes eleitores poderão votar apenas para presidente e vice-presidente da República.

Para votar em trânsito, o eleitor deve estar com a situação regular no cadastro eleitoral e apresentar um documento oficial com foto. O TSE – Tribunal Superior Eleitoral - esclarece que, uma vez cadastrado nessa modalidade de votação, o eleitor fica apto para votar no local onde informou que estará no dia do pleito, mas fica impedido de votar na sua seção de origem.

Democratização

O voto em trânsito foi aprovado pelo Congresso Nacional em 2009 e aplicado pela primeira vez em 2010. Naquelas eleições, 80.419 eleitores registraram o pedido para votar em trânsito no primeiro turno e 76.458 no segundo turno.
A iniciativa busca assegurar o pleno exercício da cidadania. Moderniza e democratiza nossas eleições de maneira mais ampla ainda porque, se por uma razão qualquer um eleitor de Roraima estiver no Rio Grande do Sul ele poderá votar para presidente, com seu direito à cidadania ficando mais plenamente atendido.
A participação dos eleitores pode ser ampliada em outras eleições. O Senado aprovou, em agosto de 2013, um projeto que estende o voto em trânsito para todos os outros cargos eletivos nos estados – governadores, senadores, deputados federais e estaduais – e, nos municípios, para prefeitos e vereadores. A proposta está agora em análise na Câmara dos Deputados.
Confira abaixo a relação dos 92 municípios que terão urnas especiais para a recepção de votos em trânsito.

 Fonte: Agência Senado                                                  Arte: Flávia Gonçalves
Esta semana vamos nos dedicar mais às dúvidas que podem aparecer para os eleitores... Acompanhe...







sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Conheça um pouco da trajetória desta mulher...

Em sua trajetória de vida de muita luta pelos direitos, principalmente das mulheres... Ela sempre viveu perigosamente. Em plena ditadura militar, abrigava presos políticos em sua casa, saía em passeatas defendendo os direitos... Ela não é apenas uma mulher com propostas, mas uma mulher de ação, garra... Se queremos mudar a nossa política, temos de votar... em mulheres como Rachel para Deputada Federal.

                   Deputada Federal é Rachel Moreno nº 1317 


Ela é psicóloga, escritora. Trabalha há muito tempo com pesquisa de opinião pública... E resolveu depois de anos, se candidatar a um cargo público. Assista e veja o que ela pensa...

Deputada Federal é Rachel Moreno nº 1317 


Sempre defendeu os direitos da Mulher. Desde 1975, quando surgiu o movimento feminista. Rachel estava lá... Em todas as lutas democráticas ela estava lá... No dia 5 de outubro, próximo.

É Rachel Moreno nº 1317  para Deputada Federal


Eleições 2014: qual a função do Senador?


É o único agente público eleito para um mandato de 8 anos, o senador é o representante de seu estado (ou do Distrito Federal) no Legislativo, diferentemente do deputado federal, que representa a população. Por isso, cada uma das 27 unidades federativas possui um número igual de senadores: três – o que totaliza 81 membros do Senado Federal.

Os senadores são eleitos pelo voto majoritário – ou seja, vence quem recebe a maior quantidade de votos – e podem ser reeleitos para o cargo ao final do mandato. A renovação do Senado ocorre de quatro em quatro anos, de maneira alternada – em uma eleição é renovado um terço do Senado (cada estado elege um senador) e, na eleição seguinte, dois terços (cada estado elege dois).

Nas eleições de 2014, por exemplo, os estados escolherão apenas um senador cada. No pleito de 2018, serão dois. Cada senador é eleito com dois suplentes previamente escolhidos que assumirão o mandato no lugar do titular, caso necessário.

Atualmente, cada senador recebe um salário bruto de R$ 26.723,13; tem direito a auxílio-moradia mensal de até R$ 3.800,00 (caso não ocupe apartamento funcional em área nobre de Brasília); possui plano de saúde ilimitado para uso próprio e de seus dependentes; cota mensal de R$ 15.000,00 para gastos de material em gabinete e escritório político; gastos de até R$ 8.500,00 para impressão de material de divulgação na gráfica do Senado; assinatura de jornais e revistas; gasto de até R$ 500,00 com telefone fixo; gasto ilimitado com celular; direito mensal a 300 litros de gasolina; além de cinco passagens aéreas de ida e volta por mês para o estado de origem, com gasto que varia de R$ 21.045,20 a R$ 44.276,60.

Propor, discutir e aprovar leis
Assim como os deputados federais, senadores têm como principal função propor, discutir e aprovar leis que vigoram em todo o país. Para elaborar suas próprias propostas ou analisar e mudar projetos de lei enviadas por outros órgãos, os senadores contam com auxílio técnico de assessores de gabinete e consultores do Senado com diversas especialidades, dependendo da área afetada pela norma proposta.

Para virar lei, as propostas precisam ser aprovadas pelas duas Casas do Congresso. Assim, se um projeto for proposto por um senador, deve primeiro ser aprovado pelo próprio Senado, depois aprovado na Câmara e, se alterado pelos deputados, volta para uma última análise do Senado. Por fim, vai ao presidente da República, que pode sancionar ou vetar a proposta. Se o projeto for vetado, senadores e deputados ainda podem se reunir em sessão conjunta do Congresso para derrubar o veto e fazer valer a lei aprovada.

Há vários lugares onde as propostas são analisadas pelo senador. O mais comum é vê-las discutidas nas comissões temáticas, que são colegiados formados por número menor de senadores. Em geral, quando a matéria é muito importante ou controversa, vai ao plenário, onde todos os senadores podem propor mudanças, aprovar ou rejeitar e nova lei.
Fiscalizar o governo
Outra atividade comum entre senadores e deputados é a fiscalização do governo. Para isso, os parlamentares contam com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão composto por técnicos que avaliam a aplicação de recursos públicos. 

Senadores e deputados também podem pedir informações por escritos a órgãos do governo, que são obrigados a responder. Além disso, mediante aprovação pela maioria dos membros de uma comissão ou do plenário, podem convocar ministros para ir ao Congresso prestar explicações. Eles também podem criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI, quando há interesse em investigar com profundidade um tema específico – com base em denúncias ou suspeitas de irregularidades.

Aprovar autoridades
Entre as atribuições exclusivas dos senadores, está a aprovação de autoridades indicadas pela Presidência da República. Os senadores devem sabatinar e, em votação secreta, aprovar ou rejeitar nomes para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), presidentes e diretores do Banco Central, chefes de missão diplomática e o procurador-geral da República. Os parlamentares (senadores e deputados) têm direito de indicar seis dos nove ministros do TCU. Nesse caso, o nome deve ser aprovado pelas duas Casas.

Processar e julgar presidente e outras autoridades
Os senadores têm poder de processar e julgar o presidente da República pelos chamados crimes de responsabilidade, delitos diretamente relacionados ao cargo e que podem levar à perda do mandato e impedi-lo de exercer qualquer função pública por cinco anos. Esse processo, no entanto, deve ser primeiro autorizado pela Câmara antes de ir ao Senado.

Da mesma forma, os senadores também processam e julgam ministros de Estado, comandantes das Forças Armadas, ministros do STF, membros do Conselho Nacional de Justiça, procurador-geral da República e advogado-geral da União.

Aprovar o Orçamento
Outra atividade comum entre senadores e deputados é a aprovação do Orçamento da União, lei editada pelo Executivo todos os anos que lista receitas e despesas federais. Durante a tramitação da proposta orçamentária, os congressistas têm direito a uma parte dos recursos para incluir despesas – em geral, direcionadas a obras em suas regiões – chamadas emendas parlamentares.

Uma atribuição exclusiva de senadores é a autorização para estados e municípios contraírem empréstimos com organismos internacionais. Os senadores também devem fixar o limite da dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios.


O que faz um senador
- propõe e modifica leis
- aprova e discute leis
- fiscaliza o governo com o TCU
- investiga denúncias nas CPIs
- sabatina e aprova indicados para o STF, TCU, Banco Central,        procurador-geral da República, agências regularas e embaixadas
- processa e julga o presidente da República, ministros, comandantes militares, ministros do STF, membros do CNJ, PGR e advogado-geral da União
-propõe emendas parlamentares e aprova o Orçamento da União;
-autoriza estados e municípios a contrair empréstimos;
- fixa o limite da dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios.

Fonte: G1.com

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

É neste sábado (27) em São Thomé: "O Piano na Estrada Real" com o pianista, Arthur Moreira Lima














Por Ana Lúcia Dias

O pianista Arthur Moreira Lima lançou este projeto em 2003, quando resolveu pegar um caminhão Scania para carregar seus dois pianos e um palco muito bem montado e partir para o “São Francisco – Um Rio de Música”, que foi um sucesso. A partir daí não parou mais, levando a música popular clássica para todo o Brasil, tocando seu piano onde as pessoas não conheçam ou não tenham tido o prazer de ouvir. 

Venha conhecer e se encantar com música popular clássica tocada por um dos maiores pianistas brasileiros, conhecidos da atualidade em todo o mundo, Arthur Moreira Lima em “O Piano na Estrada Real”, em São Thomé das Letras, na Praça Barão de Alfenas, às 20h no próximo sábado, 27 de setembro.

A equipe do Projeto "Um Piano na Estrada", que vai montando o palco. É um espetáculo ao ar livre.





    

Tudo pronto... 
O espetáculo 
pode começar...






Arthur Moreira Lima conversando com o público, desmistificando o papel do músico clássico que toca o seu instrumento agradece e sai andando...        





"O Piano na Estrada Real" tem  o apoio e parcerias com a Ultragas, Petrobrás, Caixa Econômica Federal, Correios, Grupo Gerdau, Souza Cruz, Cemig, Renaut, Embratel, Sadia, Eletrobrás e Light.

Assista este espetáculo e se encante... com o som das mãos, que deslizam sobre as teclas do piano, de Arthur Moreira Lima.





quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Eleições 2014: qual é a função do deputado Federal?

Além de propor e discutir leis, deputados também fiscalizam o governo.

Quantidade de deputados por estado (de 8 a 70) depende da população.


O deputado federal é eleito para um mandato de quatro anos. O representante do povo no Legislativo – Assim, na Câmara, cada estado terá uma quantidade de deputados mais ou menos proporcional à sua respectiva população, sendo no mínimo 8 (como Acre) e no máximo 70 (como São Paulo) em um total de 513 parlamentares.

Os deputados são eleitos por um modelo conhecido como "sistema proporcional com lista aberta". Funciona assim: permite-se ao eleitor votar num candidato ou num partido. Na apuração, o total de votos obtidos por cada partido (somando os votos de legenda e os votos dos candidatos dessa legenda) vão determinar quantas vagas a sigla terá na Câmara.

Vão ocupar essas vagas os candidatos mais votados dentro daquele partido. Em cada estado, os partidos podem se unir para concorrer juntos, formando coligações, de modo que os votos dados a cada candidato e a cada legenda da coligação sejam somados para se alcançar um número maior de vagas.

Atualmente, cada deputado federal recebe um salário bruto de R$ 26.723,13; tem direito a auxílio-moradia mensal de até R$ 3.000,00 (caso não ocupe apartamento funcional em área nobre de Brasília); direito a reembolso com despesas de saúde; cota mensal que varia de R$ 23.033,13 a R$ 34.258,50 (dependendo do estado de origem) para gastos de escritório político, alimentação, hospedagem fora do DF, combustível, consultorias técnicas, segurança, divulgação de atividades, telefone, assinatura de jornais e revistas e passagens aéreas; além de R$ 78.000,00 para contratar até 25 funcionários escolhidos livremente, sem necessidade de concurso público, para Propor, discutir e aprovar leis. 

Principal função dos deputados federais, a proposição, discussão e aprovação de leis. Os parlamentares da Câmara também contam com assessores de gabinete e consultores especializados da Casa para aperfeiçoar as propostas em tramitação.

Para virar lei, as propostas precisam ser aprovadas pelas duas Casas do Congresso. A Câmara é o local onde a maior parte dos projetos começa a tramitar, inclusive aqueles propostos pelo Executivo. As propostas passam primeiro por comissões temáticas conforme o assunto – tratam-se de colegiados menores formados pelos próprios deputados e focados em áreas específicas, como saúde, educação, segurança, etc.

Todos os projetos passam pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que julga a constitucionalidade do projeto, se está não fere o texto da Constituição Federal. Só após passar pelas comissões, o texto vai para o plenário e fica em condições de ser votado por todos os parlamentares. Propostas menos controversas, porém, podem ser aprovadas de forma "terminativa" numa comissão e ir direto para o Senado, sem passar pelo plenário da Câmara.

A aprovação pelo Legislativo, a maioria das leis precisa passar pela sanção do presidente da República para entrar em vigor. Caso sejam vetadas, os deputados e senadores podem ainda se reunir em sessão do Congresso para tentar reverter essa decisão e, derrubando o veto, fazer valer a lei aprovada.

Debater políticas públicas
Uma atividade muito comum de se ver no plenário ou nas comissões é o debate sobre as políticas públicas ou medidas governamentais criadas por meio de leis. Discussões acaloradas costumam anteceder as votações mais polêmicas, ocasião em que os deputados tentam convencer os pares a apoiar ou rejeitar determinada regra.

Também é muito comum ver deputados participando de audiências públicas, nas quais especialistas, ativistas ou profissionais de determinada área são convidados pelas comissões para explicar um assunto de forma mais aprofundada ou defender um ponto de vista sobre algum tema de interesse público que possa ser objeto de leis.

Por fim, gabinetes, corredores e espaços abertos da Casa, como o famoso cafézinho, são locais de intensa negociação política, onde os deputados de situação e oposição articulam estratégias de apoio ou ataque ao governo, visando aumentar seu poder de influência nas principais decisões do país. Essa é também outra atividade comum aos senadores.

Fiscalização
Outra importante atribuição comum a deputados e senadores é a fiscalização do Poder Executivo. Os parlamentares contam com o suporte do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão composto por técnicos que avaliam a aplicação de recursos públicos.

Deputados e senadores ainda podem pedir informações por escrito a órgãos do governo, que são obrigados a responder. Além disso, mediante aprovação pela maioria dos membros de uma comissão ou do plenário, podem convocar ministros para ir ao Congresso prestar explicações. Eles também podem criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI, quando há interesse em investigar com profundidade um tema específico – com base em denúncias ou suspeitas de irregularidades.

Autorizar processo contra o presidente da República
Quando há suspeitas sobre a conduta do presidente da República, cabe aos deputados federais autorizar a abertura de processos pelos chamados crimes de responsabilidade. São delitos diretamente relacionados ao cargo e que podem levar à perda do mandato e impedi-lo de exercer qualquer função pública por cinco anos.

O processo em si e o julgamento do presidente, no entanto, são realizados pelos senadores. Da mesma forma, os deputados também autorizam processos contra o vice-presidente da República e ministros de Estado.

Aprovação do Orçamento
Outra atividade comum entre deputados e senadores é a aprovação do Orçamento da União, lei editada pelo Executivo todos os anos que lista receitas e despesas federais. Durante a tramitação da proposta orçamentária, os congressistas têm direito a uma parte dos recursos para incluir despesas – em geral, direcionadas a obras em suas regiões – chamadas emendas parlamentares.

Os deputados são os únicos que podem cobrar a prestação de contas do presidente da República, em que são relacionadas todas as despesas realizadas pelo Executivo durante o ano, conforme previsto no Orçamento. Isso só ocorre, porém, quando o presidente não envia esse documento até o início de abril, o que nunca ocorreu. Cabe ao TCU analisar as contas.
                                        
  O que faz um deputado federal
- propõe e modifica leis
- aprova e discute leis
- fiscaliza o governo com o TCU
- investiga denúncias nas CPIs
- autoriza a abertura de processo contra o   presidente da República
- propõe emendas parlamentares e aprova   o Orçamento da União;
- cobrar prestação de contas do  presidente da República  

Fonte: G1.com

Saiba Mais



Qual é função do Deputado Estadual


Qual a função do Deputado Federal


Qual a função do Senador

O que não é permitido e o que é permitido no dia da eleição

voto em trânsito e como fazer para justificar