sábado, 28 de fevereiro de 2015

Manobra jurídica pode evitar demissões de 59 mil funcionários sem concurso em Minas

EDUCAÇÃO EM MINAS

Servidores públicos do governo de Minas devem ser exonerados até abril por determinação do Supremo Tribunal Federal

Por Isabella Souto / Estado de Minas

A 41 dias do prazo final estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o estado demitir 59 mil servidores efetivados sem concurso público pela polêmica Lei 100, o governo mineiro pode se valer de uma estratégia jurídica para evitar os cortes. É que já está pronto para julgamento um embargo de declaração apresentado no ano passado – ainda durante a gestão de Alberto Pinto Coelho (PP) – em que a Advocacia-Geral do Estado (AGE) pede a suspensão do efeito da decisão do STF enquanto não for julgada uma outra ação, também em tramitação no órgão, em que é questionada a lei que criou a “função pública”. Trata-se de outra forma de efetivação que beneficiou cerca de 20 mil pessoas que entraram sem concurso público.


No recurso apresentado, o governo mineiro alega que “as duas ações impugnam normas (leis 100 e 10.254/90, esta última que criou a função pública) que, em diferentes contextos, estendem vantagens próprias de cargos efetivos a servidores admitidos sem concurso público”. Portanto, o governo argumenta que o questionamento de ambas tem o mesmo fundamento: “impossibilidade de serem efetivados aqueles servidores incluídos no regime jurídico estatutário sem prévia aprovação e classificação em concurso público”. Dessa forma, argumenta que uma decisão sobre a ação que trata da Lei 10.254/90 poderá repercutir diretamente no processo envolvendo a Lei 100. E ainda há o risco de decisões “conflitantes”.


O recurso de Minas Gerais foi entregue ao ministro Dias Toffoli, que poderá julgá-lo sozinho ou encaminhá-lo ao plenário para uma decisão conjunta. A Procuradoria-Geral da República (PGR) – autora da ação direta de inconstitucionalidade que questionou a Lei 100 – apresentou contrarrazões em que pede a rejeição dos embargos de declaração porque o governo mineiro estaria almejando a “rediscussão da causa e inversão do resultado do julgamento”.

 
Em março do ano passado, os ministros do STF acolheram a tese levantada pela PGR de que a legislação é inconstitucional e deu o prazo de 12 meses para a substituição dos designados, em sua maioria profissionais da educação, por concursados. Só escaparam da decisão aqueles com tempo para aposentadoria ou quem passou em concurso público para outros cargos. No recurso, o governo alega que a decisão do Supremo não levou em contra outras normas envolvendo servidores públicos e a Constituição estadual.


Pedidos

Nos requerimentos, o estado solicita que seja extinta a adin que questionou a Lei 100 – o que significa anular a decisão que a considerou parte do texto inconstitucional – ou pelo menos aguardar o julgamento final da outra adin referente à lei que criou a função pública. Outra hipótese levantada por Minas Gerais é que a legislação seja considerada totalmente constitucional ou, em última instância, o alargamento do prazo para que sejam realizados os concursos públicos com as vagas ocupadas pelos designados.



Também há um pedido para que sejam resguardados os direitos daqueles designados que faleceram sem requerer a aposentadoria, embora tivessem tempo para o benefício. E também dos servidores que estão em licença-saúde, até que seja definido se eles não têm mais condições de trabalho, o que ensejaria a aposentadoria por invalidez.


Procurado pela reportagem, o governo mineiro informou que nenhum servidor designado foi ainda demitido porque não acabou o prazo determinado pelo STF. Ninguém comentou sobre o recurso apresentado ao Supremo.

Governo de Minas quer discutir Lei 100 no STF

A Lei 100 efetivou 98 mil servidores da educação sem concurso público

O secretário de Estado da Casa Civil e das Relações Institucionais, Marco Antônio Rezende, deve ir até o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, nesta semana, para discutir possíveis soluções para o impasse envolvendo a Lei Complementar 100, que colocou em risco milhares de servidores da educação em Minas Gerais. Segundo Rezende, apesar de o governador Fernando Pimentel (PT) ter determinado um prazo de 90 dias para que o governo petista avalie as finanças e ações do governo anterior, a situação dos 98 mil servidores da educação que foram efetivados pela legislação, sem concurso público, já está sendo discutida internamente, e nos próximos dias ele pretende fazer consultas ao Supremo sobre o tema.


“As questões envolvendo a Lei 100 estão em andamento e não poderemos esperar os 100 dias de balanço para buscar soluções. É uma questão delicada, que não pode esperar o diagnóstico. Vou agora ao Supremo, assim que retomar as sessões, para discutir o que podemos fazer para não prejudicar a educação em Minas e também as pessoas envolvidas, são mais de 50 mil remanescente dessa lei”, explicou Rezende.


Ao tomar posse, o governador Pimentel disse que buscaria um prazo maior para realizar novos concursos públicos e manter os designados por um tempo maior. O tema foi discutido pelos ministros do STF no início do ano passado. A corte considerou inconstitucional a lei que efetivou, em 2007, 98 mil servidores do estado. O Supremo analisou a ação direta de inconstitucionalidade (ADI), proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionou a forma de ingresso na administração pública. Os ministros determinaram que os servidores designados devem deixar o cargo até abril deste ano.


Fonte: O Estado de Minas









terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

10 maneiras de poluir menos o planeta Terra

Menopausa e cigarro podem causar atrofia vaginal

Perda de elasticidade e secura são sintomas comuns da condição

A falta de estrogênio causa atrofia vaginal (AV), que é uma condição caracterizada por: secura, inflamação e adelgaçamento das estruturas da pele e mucosas que revestem os órgãos genitais e urinários. O hormônio estrogênio é responsável pela manutenção do colágeno que mantêm a elasticidade, espessura, umidade da pele e a sua vascularização. Além destas alterações, os lactobacilos da flora vaginal normal desaparecem, mudando a flora e propiciando maior risco de infecções genitais e urológicas.

 O problema ocorre, normalmente, em determinados períodos da vida: pós-parto, amamentação, retirada dos ovários, necessidade de uso de determinados medicamentos, doenças sistêmicas ou autoimunes, etc. A menopausa, com a falência dos ovários, é o inicio do climatério, fase mais comum e importante que leva a atrofia uro/genital. Devemos lembrar que, atualmente, a mulher vive grande parte de sua vida nesta fase e cerca de metade delas apresenta sintomas como: corrimento, prurido, sangramento, dor na relação sexual, infecções urinárias de repetição e incontinência urinaria.

Existem algumas doenças que podem precipitar a atrofia vaginal e levar a sintomas muito parecidos como: liquem escleroso, doenças autoimunes, infecções crônicas, problemas alérgicos locais etc. Além da falta de estrogênios, algumas outras condições podem acelerar ou exacerbar o problema como: cigarro, cirurgia vaginal, falta de relação sexual, ausência de parto por via vaginal


Como tratamento, após avaliação global da paciente, exclusão de cânceres e doenças que possam levar a riscos, podemos utilizar os hormônios de forma sistêmica e/ou local para atenuar estes sintomas. Alguns medicamentos não hormonais locais podem ser usados sem riscos, assim como determinada forma de laser parece aumentar o trofismo e formação de colágeno. Fisioterapia pode ser indicada em casos específicos. Devemos orientar e tratar de forma individualizada, para que tenhamos o controle das queixas uro/genitais, melhorando muito a qualidade de vida destas pacientes.
Dr. Fabio Laginha Ginecologista e Obstetra
- CRM 42141/SP


Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Combate à obesidade pode ser fatal em pacientes com câncer



Um terço dos pacientes com câncer não morre do câncer - eles morrem devido a um processo de "queima de gordura" frequentemente relacionado à obesidade.

Esse processo é denominado caquexia.

Ocorre que o que é bom na luta contra a obesidade pode ser fatal na luta contra o câncer.

O que é Caquexia
A maioria dos pesquisadores de câncer está trabalhando sobre a biologia dos tumores. No entanto, Michele Petruzzelli e seus colegas do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO - Espanha) está à procura de maneiras de atacar a doença de forma indireta. A equipe então se concentrou nos efeitos dos tumores para o resto do corpo - e não no próprio tumor.

Eles chegaram então à caquexia - uma magreza e fraqueza extremas, que eventualmente se torna a verdadeira causa da morte de um terço dos pacientes com câncer.

Gordura branca e gordura marrom
A caquexia é desencadeada por um processo que é muito estudado não para combater o câncer, mas para combater a obesidade: a conversão de tecido adiposo branco em tecido adiposo marrom.
"É a primeira vez que este fenômeno que poderíamos chamar de queima de gordura é associado a um efeito negativo," diz o Dr. Erwin Wagner, membro da equipe.
"O que observamos é que a transformação da gordura branca em gordura marrom, atualmente um dos temas mais pesquisados por causa de seus potenciais efeitos [benéficos] sobre a obesidade e o diabetes, tem consequências muito graves no contexto do câncer," acrescentou.

Os pesquisadores também afirmam que, se for possível reduzir a transformação do tecido adiposo, os sintomas da caquexia melhoram, embora eles não desapareçam completamente.

"Inibir a conversão da gordura branca em gordura marrom é, portanto, uma forma promissora de melhorar a caquexia nos pacientes com câncer," afirmam os autores em seu artigo, publicado na revista Cell Metabolism.

Bom e ruim para quem?
A importância do processo de transformação de gordura branca em gordura marrom nos seres humanos só foi descoberta há cerca de dois anos. 

A maior parte da gordura nos seres humanos adultos é branca - tecido adiposo branco - e uma de suas funções, mas não a única, é armazenar energia, eventualmente formando os indesejáveis pneuzinhos na cintura.

Frio converte gordura ruim em gordura boa
A gordura marrom, no entanto, é queimada para produzir calor - esta é a gordura dos bebês e dos animais que entram em hibernação.
No contexto da atual epidemia de obesidade, a gordura branca tem sido rotulada como "gordura ruim", enquanto a gordura marrom tem sido saudada como "gordura boa".

Contudo, embora a equipe não discuta as vantagens e desvantagens de cada tipo de gordura em seu artigo, eles destacam que um processo que deveria ser reforçado para combater a obesidade, deve ser combatido nos pacientes com câncer.

Assim, começa a ocorrer precocemente no tocante às gorduras o mesmo que ocorreu com os rótulos de "colesterol bom" e "colesterol ruim"

A difícil luta contra a caquexia

A caquexia é uma complicação comum entre portadores de doenças crônicas, como câncer, AIDS, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Ela se caracteriza por uma perda de pelo menos 5% do peso corporal, acompanhada de atrofia do tecido muscular e adiposo, fadiga, fraqueza e, frequentemente, perda de apetite.

"O avanço no tratamento da AIDS e da insuficiência cardíaca tem conseguido evitar que os pacientes se tornem caquéticos. Mas a síndrome ainda é comum entre portadores de câncer, principalmente de tumores no sistema gastrointestinal. A incidência chega a 80% nos casos de câncer de pâncreas. E, quando o paciente desenvolve caquexia, torna-se refratário aos tratamentos convencionais contra o câncer," explica Miguel Luiz Batista Júnior.

Miguel, que é pesquisador da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), está fazendo avanços importantes na compreensão, diagnóstico e tratamento dessa síndrome em colaboração com colegas da Universidade de São Paulo (USP).
Caos metabólico
Segundo o Dr. Miguel, os cientistas ainda não sabem como começa e como progride o caos metabólico que resulta na redução progressiva da massa corpórea.
Sabe-se que há fatores inflamatórios envolvidos e que, quando a perda ultrapassa 10% do peso, torna-se praticamente irreversível, sendo muitas vezes a causa da morte dos pacientes oncológicos.

Em experimentos em cobaias, a equipe descobriu que, durante o desenvolvimento da caquexia, o tecido adiposo sofre um processo de remodelamento. Há uma redução no número de adipócitos e um aumento na matriz extracelular, que dá sustentação ao tecido.

Há ainda aumento da lipólise e de células inflamatórias, além de maior liberação de adipocinas (hormônios produzidos nos adipócitos) e ácidos graxos para o organismo, o que parece ser o gatilho do caos metabólico que acaba resultando na caquexia.

Os pesquisadores agora estão estudando o tecido muscular dos pacientes para ver as alterações provocadas pela síndrome. "Alguns estudos anteriores sugeriam que o tecido muscular seria afetado antes do adiposo, mas nossos dados sugerem o contrário", disse.

Eles estão também testando o efeito de drogas experimentais e de exercícios físicos no controle da caquexia.
"Percebemos que todos os marcadores inflamatórios são reduzidos após o período de treinamento e ficam próximos dos níveis normais. Além disso, há melhora no apetite e o paciente para de perder peso", disse Miguel.

Dados preliminares sugerem que o tratamento não apenas evita a perda de massa muscular nos animais com câncer induzido, como também reduz a perda de massa gorda, aumenta a sobrevida em mais de 30% e diminui o crescimento do tumor em mais de 45%.

Frio converte gordura ruim em gordura boa

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Zurique (Suíça) demonstraram pela primeira vez que as células de gordura marrom (gordura boa) e as células de gordura branca (gordura ruim) podem ser convertidas de um tipo de célula para a outra.
Isso não apenas desafia as teorias atuais sobre os dois tipos principais de gordura presentes no organismo, como abre uma rota totalmente nova para o combate à obesidade.
O corpo humano possui vários tipos de tecidos adiposos, ou gorduras: gordura branca, que pode se acumular, levando à obesidade, a gordura marrom, ou gordura boa", e a gordura bege.
O novo estudo fornece novas importantes informações sobre a origem das células de gordura marrom, hoje considerada um pré-requisito para o desenvolvimento de terapias anti-obesidade bem-sucedidas.

Energia e calor
As células de gordura branca funcionam principalmente como armazenadoras de energia, depósitos que são enchidos em tempos de abundância de calorias. A gordura é armazenada sob a forma de gotículas de lipídios, que são usados quando o corpo precisa de energia.

Com uma função diametralmente oposta estão os chamados adipócitos marrons - estas células são especializadas na queima de energia sob a forma de gordura e açúcar para produzir calor.

Por exemplo, os recém-nascidos possuem quantidades significativas de gordura marrom, utilizando-a para manter a temperatura corporal.

Como foi demonstrado recentemente que humanos adultos também possuem adipócitos marrons, a pesquisa centrou-se na compreensão de como os adipócitos marrons são formados na idade adulta.

O objetivo final desses esforços é aumentar a quantidade e a atividade dos adipócitos marrons em pessoas obesas, permitindo que elas queimem o excesso de calorias e, portanto, reduzam o peso.

Proteção contra o frio
Sabe-se que os seres humanos - assim como os animais de laboratório - podem se adaptar a baixas temperaturas, formando células de gordura marrom dentro dos seus depósitos de gordura branca.

Essas células convertidas são mais comuns em pessoas que vivem em climas frios do que em pessoas que vivem em climas quentes. No entanto, a origem desses adipócitos marrons especiais vinha sendo matéria de debates.

Os cientistas fizeram então experimentos com animais de laboratório demonstrando a conversão de adipócitos brancos em marrons quando as cobaias eram submetidas a temperaturas frias durante um período.

Quando elas retornaram para a temperatura ambiente, a mudança se reverteu, e a gordura marrom, não mais necessária para proteger o corpo do frio, voltou a se transformar em gordura branca.
  • Para viver mais, fique frio e coma wasabi
"As terapias anti-obesidade atuais focam-se no lado da ingestão de energia, controlando o apetite e a absorção de nutrientes", diz o Dr. Christian Wolfrum, coordenador do estudo.

"Os tratamentos farmacológicos que estão disponíveis não são muito eficientes, e geralmente estão associados a efeitos colaterais. Por outro lado, esta nova abordagem para tratar a obesidade teria como alvo o outro lado da equação, o gasto de energia, promovendo a formação de gordura marrom," concluiu.

Fonte:Agência Fapesp / Diário da Saúde

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Termina o horário de verão

horário de verão termina 0h de domingo

Adiamento da data chegou a ser cogitado para economizar energia.
Em dez estados e no DF, relógios devem ser atrasados em uma hora.






O horário de verão vai terminar na virada do próximo sábado (21) para domingo. Diante da crise hídrica,  o governo chegou a cogitar o adiamento da data, para economizar energia e água, mas resolveu manter a previsão incial..


Com isso, moradores do Centro-Oeste, Sudeste e Sul deverão atrasar os relógios em uma hora à meia-noite de sábado.

O governo ainda não concluiu o balanço do quanto foi economizado nesta edição do horário de verão. Na última, foram poupados  R$ 405 milhões no consumo de energia.
O horário de verão foi aplicado no Brasil pela primeira vez no verão de 1931/1932. O objetivo é estimular o uso racional e adequado da energia elétrica.

Consequentemente, segundo o governo, há aumento da segurança do sistema elétrico e maior flexibilidade operacional para a realização de manutenções, além de redução da pressão sobre o meio ambiente e nas tarifas cobradas pelo serviço.

Nesta edição, o horário de verão teve 126 dias – cinco a mais do que a média dos últimos 15 ano e uma semana a mais do que no último ano.


A prorrogação ocorreu para evitar que o fim da medida acontecesse no carnaval.
Fonte: G1.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Descoberta proteína no café com efeito similar ao da morfina

Pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da UnB (Universidade de Brasília) identificaram peptídeos inéditos no café.

Esses fragmentos de proteína apresentam um efeito similar ao da morfina, ou seja, uma ação analgésica e ansiolítica, com um diferencial positivo: o tempo de duração desses efeitos foi significativamente maior.


Peptídeos opioides
A identificação dos peptídeos se deu quando os pesquisadores Felipe Vinecky e Carlos Bloch estavam em busca de genes de café associados à melhoria da qualidade do produto.

Ao analisar as sequências gênicas, a dupla observou que algumas das sequências continham fragmentos internos com estruturas semelhantes à de alguns opioides endógenos humanos, como a encefalina.

Eles decidiram então sintetizar essas moléculas em laboratório para avaliar experimentalmente suas funções biológicas e efeitos fisiológicos em mamíferos.

Enquanto isso, um concentrado proteico presente no endosperma (parte maior da semente) do café foi submetido à digestão enzimática para simular o processo digestivo em humanos e, assim, deduzir como poderia ser o processo real de biodisponibilização e atividade final dessas moléculas dentro do organismo.

A partir dos análogos sintéticos, foram realizados testes com camundongos na Universidade de Brasília, que comprovaram que o composto do café tem efeito similar ao da morfina.

Melhor do que isso: na verdade, o tempo de duração do efeito analgésico é significativamente superior ao da morfina, chegando a cerca de quatro horas.

Toxicidade e patente
Embora não tenham sido observados efeitos colaterais sérios, os pesquisadores pretendem realizar outros experimentos mais rigorosos para avaliar a segurança do composto.

A Embrapa já solicitou ao INPI o registro de patente dos "peptídeos opioides"
derivados do café - sete compostos no total.


Fonte: Embrapa

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Como proteger seu fígado no carnaval


Gengibre, maçã e rabanete devem fazer parte do cardápio com regularidade

Por Letícia Gonçalves


Você provavelmente nem lembra que ele existe, mas saiba que o fígado é um dos órgãos mais complexos e merece muito cuidado. Entre as mais de 200 funções, ele funciona como um filtro, eliminando o que é tóxico ao nosso organismo - percebeu a importância? Sem ele funcionando direito, nada mais trabalha direito no corpo também. Quando exageramos no consumo de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos, o fígado fica sobrecarregado e precisa de uma desintoxicação.


"O problema é que não existe um alimento milagroso em uma quantidade determinada que promova essa limpeza do fígado", aponta o nutrólogo André Veinert, da Clínica Healthme. Ele diz que há alguns alimentos que podem até ajudar a desintoxicar, mas não basta apenas consumi-los e se achar no direito de exagerar no consumo de álcool e gorduras - é preciso ter moderação, fazer refeições leves várias vezes ao dia e praticar exercícios físicos com regularidade. Outro ponto é que o consumo dos alimentos "detox" precisam ser consumidos de forma habitual na dieta alimentar. Em resumo, o consumo de um único item da lista abaixo não vai ser o responsável por proteger a saúde do fígado, mas sim uma alimentação balanceada em que se encaixem a turma toda.




1- Própolis
O extrato de própolis, obtido das abelhas é facilmente encontrado em farmácias, contém substâncias chamadas bioflavonoides que estão ligadas a uma melhora da função do fígado. Dessa forma, ajudam a acelerar a desintoxicação do organismo.

"Há também alguns estudos feitos desde 1992, in vitro ou em camundongos, que apontam que a substância artepelin C do própolis combate células tumorais no fígado", aponta a nutricionista Danielle Nascimento, do programa de educação nutricional Viva Melhor. Leia no rótulo as instruções de consumo de acordo com o tipo de própolis que você comprar, que pode variar de uma colher de chá a uma quantidade específica de gotas de acordo com a idade da pessoa. 



2- Abacaxi

O destaque do abacaxi é uma potente enzima chamada bromelina. "Ela auxilia na digestão - por isso que muitas pessoas a usam para amolecer a carne de churrasco", conta a nutricionista Mariana Thomaz, do Hospital Paulistano. Desse modo, ela ajuda a desobstruir o fígado do acúmulo de gorduras e toxinas. "Recomendo fazer combinações de suco de abacaxi com hortelã ou outras frutas, para potencializar ainda mais o efeito sobre o fígado e o todo o corpo", indica Mariana. 


3- Maçã

Uma singela maçã pode fazer a diferença no trabalho do fígado por conter uma substância chamada pectina. "É uma fibra solúvel que ajuda na diminuição da taxa de colesterol e facilita a digestão de gorduras pelo organismo", explica Danielle Nascimento. Para entender o processo, a nutricionista faz uma explicação simples: a fibra "se agarra" às células de gordura e as leva embora do corpo, impedindo que fiquem acumuladas no fígado.

O nutrólogo André Veinert, da Clínica Healthme, em São Paulo, também conta que a maioria das frutas, verduras e legumes ricos em fibras ajuda na absorção de gordura, apesar de a maçã ganhar destaque por ter a pectina. "Inclua no cardápio tanto maçã quanto banana, cenoura, tomate, pera e outros vegetais que também fornecem vitaminas importantes para melhorar o funcionamento do fígado", recomenda.  

                                   4- Água

A água é o combustível para o fígado trabalhar. Mariana Thomaz conta que, quando álcool e gorduras entram no nosso organismo, transformam-se em substância tóxicas que sobrecarregam o trabalho do fígado. "A água é fundamental para ajudar a eliminar essas toxinas", afirma. Além disso, o fígado é responsável por produzir a bile (ou suco biliar) que atua na digestão de gorduras como se fosse um detergente. "O órgão produz entre 800 ml a um litro de bile por dia e, sem água, isso não será possível", explica a nutricionista Danielle.
Tenha sempre uma garrafinha com você durante o dia e, quando beber álcool, procure intercalar com goles de água e evitar exageros. É verdade que o álcool é líquido, mas ele é muito diurético e acelera a desidratação do organismo. Por isso, água, sucos, chás e água de coco ajudam a recuperar o que o seu corpo perde com o consumo de bebida alcoólica.

                                5- Escarola

A substância amarga presente nessa verdura estimula a produção e secreção da bile, segundo a nutricionista Danielle. "Além disso, é fonte de nutrientes, como ácido fólico, zinco e vitaminas que dão mais saúde e disposição ao corpo para que todos os órgãos funcionem direito", afirma. O sabor da verdura combina muito com tortas e pizzas, mas prefira usar sempre farinha integral para preparar esses pratos. 

                                6- Rabanete

Vale tanto o cru quanto o em conserva - só fique de olho na quantidade de sódio dessa segunda opção, que aumenta o inchaço e a pressão arterial e, consequentemente, traz malefícios ao fígado. "Essa raiz tem uma essência sulforafada, responsável pelo sabor picante, que aumenta a secreção da bile pelo fígado", explica Danielle Nascimento

                                  7- Frutas vermelhas
Morango, amora, cereja, framboesa e outras frutinhas avermelhadas são poderosos antioxidantes. Segundo André Veinert, eles ajudam a combater as substâncias tóxicas acumuladas no fígado. "Invista também em outros alimentos que contenham vitamina A, vitamina E e outros antioxidantes, como cenoura e tomate", recomenda o nutrólogo da clínica Healthme. 


                                     8 - Salmão e azeite


O salmão é rico em ômega 3, uma gordura considerada "boa" por ajudar na proteção do fígado. "Já o azeite de oliva também apresenta ômega 9, outro componente que traz benefícios ao órgão", explica André Veinert. Apesar de serem chamadas gorduras boas, até mesmo esses ômegas pedem moderação. No caso do azeite, duas colheres de sopa por dia são suficientes, mas o ideal é procurar um nutricionista para balancear essa quantidade com a de outras fontes de gorduras que você consome no dia.




   9- Gengibre

De acordo com Danielle Nascimento, esse alimento é considerado um tônico do fígado. "O gengibre ajuda na secreção da bile, que é feita pela vesícula biliar", explica. Com isso, a digestão de gorduras é mais eficiente, evitando a sobrecarga do fígado. Você pode consumir o gengibre cru, ralando um pouco em cima do seu prato no almoço e no jantar.

Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Bioconstrução Brasil e Venezuela


Se você não curte o carnaval, nem quer ficar em casa, que tal fazer um curso de Bioconstrução Brasil Venezuela durante o carnaval? O curso completo de 14 a 17 de fevereiro, durante o carnaval. O curso será em São Thomé das Letras. por esses professores renomados em bioconstrução, cada um com uma parte da construção, que estão ministrando este curso de Bioconstrução. A iniciativa partiu da Ecoetrix Parquescola.






A "economia solidária" de Marcos Arruda é a base de tudo. Cada um fazendo a sua parte e todos construindo um todo.
  Inscrições  abertas 

 Informações do Curso  Bioconstrução Brasil Venezuela  

 pelo telefone: (35) 8804-9923 ou (35) 3221-9537 ou no e-mail: ecoetrix@hotmail.com

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Em São Thomé das Letras – Pousada Alpha Centauris

A sua casa em São Thomé


Por Salete Brentan / Fotos: Ana Lucia Dias

A Pousada Alpha Centauris fica no alto da montanha, bem próxima da Pirâmide – de onde se pode admirar o pôr do sol –  e do Cruzeiro – este o ponto mais alto da cidade. Também estão próximos A Pedra da Bruxa e o Mirante – de onde se tem uma visão de 360 º de São Thomé das Letras.

A Alpha Centauris possui chalés com quartos no estilo mezanino, com acomodações confortáveis e uma cozinha completa, incluindo pratos, copos, talheres e panelas, dentre outros, TV e Wifi.

São três chalés.

    Argus... 
... acomoda de duas a quatro pessoas.


Cozinha completa










 Vega...
  




  Acomoda de quatro a seis
   pessoas.






Eros...

  ... acomoda de quatro a
   seis pessoas








 Área Livre
Área livre comum















Tanques de uso exclusivo
dos hóspedes



         Bem-vindos!

(35) 3237-1103 /  (035) 9122-6280 – Tim / whatsapp /
(35) 9703-9799 – Vivo