quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Fica proibido em todo Brasil, a produção, a comercialização e o uso do amianto tipo crisotila, usado, principalmente, para fabricação de telhas e caixas d´água.

Por Rosanne D'Agostino


"Por maioria, ministros decidiram que artigo da lei federal que permitia uso do amianto tipo crisotila é inconstitucional. Tribunal decidiu ainda que Congresso não pode permitir utilização do produto."


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (29), por 7 votos a 2, proibir, em todo o país, a produção, a comercialização e o uso do amianto tipo crisotila, usado, principalmente, para fabricação de telhas e caixas d´água.

Vários estados já proíbem a comercialização deste produto – também conhecido como "asbesto branco" – apontando riscos à saúde de operários que trabalham na produção de materiais que contêm esse tipo de amianto.

Na última quarta-feira, os ministros entenderam que o artigo da lei federal que permitia o uso da do amianto crisotila na construção civil é inconstitucional. Os magistrados concluíram ainda que essa decisão deve ser seguida por todas as instâncias do Judiciário.

Pelo entendimento do Supremo, o Congresso não poderá mais aprovar nenhuma lei para autorizar o uso deste material. Além disso, os estados também não poderão editar leis que permitam a utilização do amianto.

Na quarta-feira, o STF julgou duas ações de entidades ligadas à construção civil que questionavam uma lei do Rio de Janeiro que proíbe a produção de materiais com amianto no estado.

A relatora da ação, ministra Rosa Weber, recomendou a rejeição do pedido de inconstitucionalidade da legislação estadual fluminense apresentado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI).
A magistrada argumentou, por outro lado, que "inconstitucional" é a legislação federal que regulamenta a extração, a comercialização e o uso da crisotila.

Como o Supremo já havia tomado essa mesma decisão em agosto, ao analisar uma ação contra uma lei do estado de São Paulo, os ministros entenderam que seria preciso discutir o alcance do entendimento da Corte.

Na tarde de quarta-feira, os ministros decidiram declarar inconstitucional não apenas a lei, mas a matéria, ou seja, o Supremo entende que o amianto deve ser vedado porque fere o direito à saúde e ao meio ambiente. Segundo a maioria, sem essa declaração, recursos repetitivos poderiam chegar à Corte, demandando novas análises a cada ação.
A cada vez mais o mundo pede mais eficiência, e aqui nós estamos caminhando para dar uma jurisdição constitucional de modo que promova, não a repetição de temas que já foram tratados, mas uma acolhida que me parece extremamente coerente com o que se propõe o controle de constitucionalidade”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.

Em agosto, a Corte declarou pela primeira vez a inconstitucionalidade da lei federal, mas os ministros não souberam responder se a decisão proibia o amianto no país. Isso porque o STF tomou essa decisão de forma “incidental”, que ocorre quando esse não é o pedido principal da causa.

                            
Já em um outro julgamento anterior, o Supremo não havia obtido o quórum necessário, de seis ministros, para derrubar a lei. Com isso, nos estados onde o amianto não estava proibido, restou um vácuo jurídico na falta da regulamentação nacional.

Na sessão desta tarde, a inconstitucionalidade também ocorreu de forma incidental, mas na proclamação do resultado, os ministros deixaram claro que se trata de entendimento aplicável a todos os demais casos.


Votaram para proibir o amianto crisotila os ministros Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e a presidente, Cármen Lúcia. Alexandre de Moraes e Marco Aurélio entenderam que a lei federal é constitucional. O ministro Luis Roberto Barroso não votou em nenhuma das ações porque estava impedido.

Em seu voto, o decano Celso de Mello reforçou que a decisão declara a “inconstitucionalidade da própria matéria, em ordem a, prevalecendo o entendimento de que a utilização do amianto tipo crisotila, de que essa utilização ofende postulados constitucionais, por isso não pode ser objeto de normas autorizativas”, concluiu.”
Fonte: G1  

É neste sábado(2), venha se informar sobre as novidades no Desenvolvimento Rural Sustentável



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Prorrogada a adoção de cartas do Papai Noel dos Correios


"A adoção de cartas do Papai Noel dos Correios pela internet foi prorrogada, até o dia 1º de dezembro, nas cidades de Belém, Cuiabá, Recife e São Paulo (região metropolitana). Apenas em Porto Alegre a adoção online foi encerrada na sexta-feira, 24/11. Para as demais localidades, os padrinhos devem comparecer à casa do Papai Noel ou às unidades dos Correios listadas como pontos de adoção. Milhares de cartinhas ainda estão à espera de interessados em adotá-las em todo o Brasil. As datas e locais para adoção das cartas variam conforme o Estado e podem ser conferidas no blog da campanha Papai Noel dos Correios - https://blog.correios.com.br/papainoeldoscorreios/ - ou pelos telefones 3003 0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades). Fonte: Correios/Departamento de Relações Institucionais e Comunicação"

Fonte: Abemb

O que se sabe sobre o 'mais poderoso' míssil da Coreia

Ditador norte-coreano Kim Jong-un, o do meio mais sorridente.
    
A declaração da Coreia do Norte de que "todo o território continental" dos Estados Unidos estaria ao alcance do míssil balístico Hwasong-15 elevou a tensão entre os dois países.
Em reação, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve se reunir na quarta para discutir novas sanções contra o país comandado por Kim Jong-un.
Pyongyang já anunciou em outras ocasiões que seus projéteis podiam atingir os EUA. Porém, esta é a primeira vez que afirma conseguir alcançar todo o território continental norte-americano.
O míssil foi disparado nesta quarta no mar do Japão. Ele teria voado 900 km e alcançando 4 mil km de altitude, o que representa a maior altura atingida até hoje por um projétil norte-coreano.
Mas o que se sabe sobre o novo míssil?
Segundo o especialista em armamento norte-coreano Scott LaFoy, Pyongyang troca o número dos mísseis quando faz mudanças significativas na estrutura física do armamento.
E, de acordo com o comunicado do país, o Hwasong-15 é um foguete capaz de transportar uma "grande e pesada ogiva" e "tem muito mais vantagens em suas especificidades táticas e tecnológicas" que o Hwasong-14, que foi testado em 4 de julho.
Com potencial de atingir todo o mundo
Segundo o governo norte-coreano, o Hwasong-15 é um míssil de longo alcance que poderia chegar a "qualquer parte do mundo".
Mas os Estados Unidos asseguram que o projétil testado é, na verdade, um míssil de médio alcance. E que Kim Jong-un ainda não conta com tecnologia suficiente para montar nele uma ogiva nuclear.
O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, reconheceu, porém, que o projétil lançado nesta quarta "voou mais alto que qualquer outro" já lançado pela Coreia do Norte, e acrescentou que a construção de mísseis balísticos por Pyongyang ameaça "qualquer parte do mundo".

 Em julho, a Coreia do Norte lançou o que disse ser seu primeiro míssil balístico intercontinental
Quais são os dados técnicos já conhecidos?
Até o momento, sabe-se o seguinte:
- Tratou-se de um míssil balístico intercontinental;
- Foi lançado, ao que parece, de uma plataforma móvel e em uma trajetória elevada (que só busca alcançar o máximo de altura possível);
- Manteve-se no ar por 53 minutos, o maior tempo até hoje entre os mísseis testados por Pyongyang;
- Segundo Pyongyang, voou a uma altitude de 4,47 mil km, a mais alta alcançada até agora por um míssil do país;
- Percorreu 970 km antes de cair no mar do Japão, embora não tenha sobrevoado o território japonês, como mísseis lançados anteriormente;
- Em uma trajetória normal, teria tido um alcance de 13 mil km, o suficiente para chegar a Washington, na costa oeste dos Estados Unidos, Europa ou Austrália, segundo cálculos do especialista em mísseis David Wright, da ONG Union of Concerned Scientists (União de Cientistas Preocupados, em tradução livre);

Chegaria aos Estados Unidos?

Um dos grandes pontos de interrogação é o tipo de combustível e motor de propulsão que o míssil utilizaria para chegar ao território continental americano.
Ankit Panda, editor-chefe do site The Diplomat e especialista em Coreia do Norte, afirmou em sua conta no Twitter que Pyongyang recentemente testou um novo motor de combustível sólido e outro de combustível líquido não especificados.


Wright, por outro lado, indicou que o míssil lançado nesta quarta parecia conter uma ogiva simulada muito leve, o que poderia significar que ainda não é capaz de transportar pela mesma distância uma carga nuclear, que é muito mais pesada.
Mas o professor do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) Viping Narang disse à BBC que o peso da ogiva nuclear não deve reduzir de forma significativa o alcance do foguete e que, de qualquer maneira, não há dúvida de que a tecnologia norte-coreana esteja progredindo rapidamente.
"Ampliaram o alcance até um ponto em que é difícil argumentar, de forma crível, que a Coreia do Norte não poderia alcançar a costa dos Estados Unidos", acrescentou.
Norte-coreanos assistindo o lançamento do missil
Fonte: BBC - Brasil  

Mulher: mamães de primeira viagem!



A gravidez é um evento importante que faz surgir um grande turbilhão de emoções na vida da futura mamãe e de toda a família. Ansiedade, medo, felicidade e não aguentar mais esperar para ter o recém-nascido em mãos são apenas algumas das emoções que esse fenômeno tão lindo proporciona. Nessa galeria, elencamos alguns fatos importantes e respondemos a perguntas comuns de mamães de primeira viagem


1. Quais são as possíveis alterações de humor por conta da gravidez?
É normal se sentir sensível e como se todas as sensações estivessem ampliadas em dobro. Isso acontece por causa dos hormônios liberados durante a gravidez, que afetam não só o físico como também o emocional: você ficará à flor da pele.

 
2. Posso fazer sexo e praticar esportes durante a gravidez?
Não há problema algum em ter relações sexuais enquanto estiver grávida, a não ser que o quadro seja de risco. Quanto aos esportes, é, inclusive, recomendado, a não ser que seja uma gravidez de risco. Exercícios físicos são ótimos para dar energia e fazem bem não só para a mãe como para o bebê. Pergunte ao seu médico quais práticas são indicadas de acordo com a sua etapa gestacional

3. Quando sentirei os primeiros movimentos do bebê?
Geralmente entre a 18ª e a 20ª semana de gestação a mulher começa a sentir um leve formigamento na barriga e, pouco a pouco, é possível começar a sentir o bebê se mexendo, chutando, e, às vezes, até soluçando!

4. Como saber se algo está errado durante a gravidez?
Dor abdominal muito forte, sangramentos e febre alta são sinais de que alguma coisa está errada. No primeiro sinal desses sintomas, vá ao médico. E sempre tenha à mão o telefone de um médico de confiança em caso de qualquer urgência

5. Como é a dieta de uma grávida?
Durante a gravidez é importante moderar o consumo de alimentos gordurosos e com baixo teor nutricional. Priorize o consumo de frutas, legumes e verduras e tenha mais cuidado e atenção com os horários de comer. Consulte seu médico e um nutricionista para receber orientações específicas, uma vez que cada mulher pode ter uma dieta diferente com base em fatores pessoais

6.Lembre-se que ter um filho é um processo cheio de imprevistos
Não há como prever todos os gastos com a chegada de um bebê. A maioria das despesas são decorrentes de imprevistos, então esteja ciente de que por mais que você consiga pensar e imaginar uma série de situações para as quais pode se preparar antecipadamente, algo fora inesperado pode acontecer, então tenha planos de emergência em mente

7. Crie uma poupança voltada para gastos com o bebê
A melhor maneira de estar preparado para emergências é ter uma reserva de dinheiro específica para essas situações. Assim que confirmar a gravidez comece a poupar uma determinada quantia de sua renda para imprevistos, sabendo também dos custos obrigatórios com a criança

8.Busque atenção médica pré e pós-natal
É importante pesquisar hospitais, maternidades e clínicas que melhor atenderão tanto você quanto o bebê durante a gravidez e logo após o parto. Vale a pena conversar com outros familiares e conhecidos que já tiveram filhos para receber recomendações e então avaliar com base em seu orçamento qual é a melhor opção

9. Adquira um plano de saúde
Caso você já não tenha um plano de saúde, assim que souber da gravidez é um bom momento para adquirir um. Pesquise preços, averigue coberturas e tenha tudo preparado para a chegada do bebê. Esse é um investimento que continuará a ser útil muitos anos depois do nascimento da criança, então escolha com sabedoria

10. Quando sei que o parto está próximo?
As cólicas geralmente são um sinal claro, com dores que começam na bexiga ou na lombar. Outros indícios são o vazamento de líquido amniótico após a bolsa ter estourado, pequenos sangramentos e o endurecimento do útero

11.Como funciona o trabalho de parto?
Tudo começa com as contrações ritmadas, que podem ser de até dez em dez minutos – nesse processo ocorre a dilatação do útero. Depois, você precisará fazer força para o bebê sair. Por fim, há a chamada dequitação, que é quando a placenta sai pelo canal vaginal, normalmente minutos depois do nascimento do bebê

12. Quanto tempo demora um parto?
O tempo é variável de mulher para mulher. Segundo médicos, considera-se trabalho de parto quando o útero tem, pelo menos, três centímetros de dilatação. A partir daí, o processo completo pode levar de oito a 18 horas

13. Como são as contrações?
A dor é semelhante à das cólicas menstruais e acometem as costas e percorrem em direção ao abdômen. Você sentirá sua barriga bem dura e a dor vai embora em ondas – entre cada contração você terá períodos sem dor, mas quanto mais próximo o bebê está de sair, mais frequentes elas ficarão

14. Existe alguma maneira de tornar o processo menos doloroso?
Técnicas de respiração são o principal aliado para o trabalho de parto, como inspirar profundamente pelo nariz e soltar pela boca. Outra opção, em caso de parto domiciliar, é ficar em uma banheira de água quente. Algumas mulheres preferem fazer o parto em pé, e outras deitadas

15. Quando devo ir para o hospital?
Quando as contrações passarem a ter cada vez menos tempo de intervalo entre uma e outra, e conforme a intensidade delas aumentarem. Se você sente algumas contrações, mas elas não aumentam em frequência e força, ainda não é a hora

16. Vou precisar me depilar?
Não necessariamente. O recomendo é manter os pelos aparados ou curtos. Às vezes a depilação completa pode aumentar as chances de infecção, em caso de cortes

17.Parto normal ou cesárea?
Em via de regra, o parto normal é mais seguro e saudável tanto para a mulher quanto para o bebê. Inclusive, a recuperação é muito mais rápida e natural dessa forma. Contudo, em alguns casos a cesárea é necessária e, como em qualquer cirurgia, há riscos envolvidos. O melhor a se fazer é consultar seu obstetra

18. Quais são os tipos de anestesia para o parto?
Existem três variações, que dependem de fatores como a situação de saúde da mãe, a tolerância à dor e ao estágio do trabalho de parto. São elas: a anestesia peridural, que é mais fraca e permite movimentação; a raquidiana, que tem efeito rápido e potente; o duplo bloqueio, que é uma mistura das duas já citadas, geralmente usada quando a dor é muito alta e/ou a mulher acabou de entrar em trabalho de parto

19. Sentirei muita dor no parto?
A dor é variável de mulher para mulher. Os médicos aplicam o analgésico de acordo com a tolerância da paciente, ou seja, se você sentir uma dor impossível de aguentar, o anestésico vai eliminar toda a dor. Então, sim, você sentirá dor, mas há maneiras de eliminá-la

20. O que é indução do parto?
Quando não ocorre a dilatação necessária para que o bebê passe pelo canal vaginal ou quando o parto precisa ser acelerado devido a riscos para a mãe e/ou à criança. Esse processo faz com que o útero seja induzido a se contrair, por meio da injeção de um hormônio chamado ocitocina, aplicado em cateter

21. Existe posição ideal para o parto?
A posição ideal é aquela que seja mais confortável para a mulher: pode ser de pé, apoiada em algum objeto, agachada ou de cócoras, deitada normalmente ou de lado, o que for. A tradicional posição deitada com as pernas abertas é comum porque facilita o trabalho de médicos mas, na verdade, exige mais força da mulher, por conta da gravidade

22.O que é episiotomia?
Trata-se de um corte no períneo, isto é, a região entre a vagina e o ânus, realizado durante o parto normal. É um procedimento que não é feito com muita frequência, mas pode ser necessário. Tire as dúvidas com seu obstetra

23.Como é o corte da cesárea?
Ele é feito na região da virilha e costuma ter dez centímetros de comprimento. As mamães geralmente ficam com os pontos durante duas semanas, e a cicatriz some com o tempo

24.Tome seu tempo após o parto
As horas e dias subsequentes ao nascimento do bebê ainda são permeadas pelo cansaço do trabalho de parto. Aproveite esse tempo para conhecer seu filho ou filha, relaxe e, se precisar de um tempo sozinha com a criança, não hesite em exigir isso. Adie visitas e peça privacidade, é seu direito

25.Quando posso retomar a vida sexual?
Recomenda-se que práticas sexuais sejam evitadas até 30 ou 40 dias após o parto. Esse período é importante para a recuperação do útero e para eliminar qualquer risco de infecção. É também o tempo necessário para que os hormônios responsáveis pela libido voltem a ser liberados com mais frequência

26. Quando devo ir ao pediatra?
Após a primeira semana em casa, é recomendado visitar o pediatra para averiguar se está tudo bem com o bebê. Na maternidade você será informada de procedimentos que deve fazer para cuidar de detalhes como o umbigo do bebê, sua higiene, a amamentação e outras dúvidas comuns

27. Nessa fase, o que o choro do bebê pode significar?
A única maneira dos recém-nascidos se comunicarem é por meio do choro, então pode significar uma infinidade de coisas, mas uma delas é certa: algo está errado. Então sempre dê atenção para o bebê quando ele chorar

28.Você não precisa sentir um amor incondicional logo de cara
Como mencionamos, você estará exausta e uma série de fatores como ansiedade, medo e antecipação de todas as mudanças que ter um filho acarretam influenciam no seu estado de espírito naquele momento. Dê tempo para você mesma e para a criança e não tenha pressa para nada

29.Você não é menos mãe se não puder amamentar
Em alguns casos, a mulher não consegue amamentar o filho, o que pode acontecer por diversos fatores. De qualquer maneira, isso não a torna menos mulher ou menos mãe. Converse com seu médico sobre as alternativas ao leite materno

30. E tudo bem em sentir medo
Se sentir insegura e ficar cheia de questionamentos é normal, principalmente ao cuidar do bebê nas primeiras semanas após o parto. Com o passar do tempo, tudo vai parecer muito mais fácil e menos complicado. Por mais cansativa que a experiência possa ser, ela sempre é gratificante. Não tenha medo de tirar dúvidas com seu médico ou mamães mais experientes”

Fonte: MSN 

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Todos os medicamentos tem origem em produtos naturais

Pesquisadora brasileira lidera um laboratório nos Estados Unidos especializado na biossíntese de compostos naturais. [Imagem: Felipe Maeda / Agência FAPESP

Com informações da Agência Fapesp

Farmacopeia natural
Você sabia que cerca de metade de todos os medicamentos 

vendidos nas farmácias e utilizados nos hospitais têm princípios ativos extraídos de produtos naturais?

"Do total de medicamentos comercializados pelas indústrias farmacêuticas, 49,6% são compostos sintéticos, geralmente fabricados a partir do petróleo, enquanto 50,4% originam-se de produtos naturais ou derivados.

A expressão "produtos naturais ou derivados" denomina moléculas produzidas por plantas, fungos, bactérias e outros organismos, ou moléculas artificialmente modificadas a partir dessas precursoras.

A informação foi dada pela brasileira Alessandra Estáquio, atualmente pesquisadora da Universidade de Illinois de Chicago (EUA): "É importante, para o desenvolvimento de medicamentos, recorrer às duas opções, ao sintético e ao natural. Os dois caminhos apresentam vantagens e desvantagens. A vantagem dos produtos naturais é que a atividade biológica que eles manifestam resulta de uma evolução de milhões de anos. Outra vantagem é que sua produção constitui um processo mais sustentável."

A Medicina nasceu com o uso de plantas para curar doenças e ferimentos. Nos últimos dois séculos, a possibilidade de modificar a estrutura química das moléculas ativas encontradas nas plantas, de modo a potencializar suas propriedades farmacodinâmicas, fez com que a pesquisa de produtos naturais ou derivados se tornasse um campo altamente promissor.

Morfina (analgésica), eritromicina (antibiótica), ciclosporina (imunossupressora), artemisinina (antimalárica) são algumas substâncias naturais com uso consolidado em medicina.

E essa importância das fontes naturais de medicamentos tende a crescer, conforme as pesquisas avançam das plantas em direção a outros organismos, principalmente as bactérias.

Potencialização das plantas medicinais
A ação da tecnologia é importante porque as plantas medicinais nem sempre trazem resultados com a velocidade que casos críticos exigem.

"Em alguns casos, a estrutura encontrada na natureza é utilizada diretamente como medicamento. Exemplo disso é o paclitaxel, um fármaco extraído da casca do teixo (Taxus brevifolia), empregado no tratamento do câncer. Mas a maioria dos compostos naturais necessita de alguma modificação para poder funcionar como medicamento. Alguns precisam ser estabilizados, porque se degradam muito rapidamente. Outros precisam de alterações que favoreçam sua absorção e distribuição no organismo humano. Outros ainda precisam que seu efeito seja potencializado. E assim por diante", explicou Alessandra.

Mesmo no caso do paclitaxel, por exemplo, para se obter 1 quilograma do produto seriam necessárias três mil árvores. Daí a necessidade de se recorrer à semissíntese ou à cultura de células vegetais para que o medicamento possa ser disponibilizado em escala comercial.


Recentemente, pesquisadores japoneses criaram uma nova técnica para identificar diretamente os compostos das plantas medicinais, acelerando sua transformação em medicamentos.

"Há várias formas de intervenção possíveis. Uma delas é a semissíntese, que consiste em isolar a molécula de interesse e modificá-la parcialmente por meio de processos químicos. Outra forma é reproduzir a estrutura completa por meio de síntese. Uma terceira maneira, mais recente, consiste em modificar os produtores dos compostos por meio de engenharia genética. 

Em alguns casos, a engenharia genética envolve transferir os genes responsáveis pelo composto de um organismo para outro - por exemplo, de uma planta para uma bactéria ou levedura. A vantagem, no caso, é que as bactérias ou leveduras são mais fáceis de cultivar e crescem mais rapidamente do que as plantas. Por exemplo, um grupo nos Estados Unidos, liderado por Jay Keasling, da Universidade da Califórnia de Berkeley, conseguiu transferir os genes precursores da artemisinina para leveduras", detalhou a pesquisadora.

Medicamentos a partir de bactérias
O grupo liderado pela pesquisadora brasileira nos EUA trabalha com bactérias, tendo por horizonte o desenvolvimento de compostos antibióticos ou anticancerígenos.

"Nosso objetivo principal é entender como as bactérias sintetizam moléculas que podem ser usadas como antibióticos, quais são os genes envolvidos no processo. Com esse conhecimento, é possível fazer com que as bactérias produzam os compostos em maior quantidade, ou modificar as moléculas para que se tornem fármacos mais eficazes. É uma pesquisa básica, porém com a aplicação em mente," contou ela.

"Com o boom de sequenciamentos de genomas microbianos, ficou claro que o potencial biossintético dos microrganismos é muito maior do que se supunha. Uma bactéria típica, à qual são atribuídos alguns poucos compostos, pode produzir mais de 30, a partir de sua estrutura genômica. Ocorre que a maioria dos genes responsáveis pela biossíntese é silenciada ou não é bem expressa em condições laboratoriais de crescimento. Sabendo que genes são esses e qual é o seu potencial, torna-se possível ativar esses genes e obter os compostos correspondentes," concluiu.”

Fonte: Diário da Saúde 

Vacina para pneumonia!

Pneumonia poderá ser tratada com vacina em vez de antibióticos

Redação do Diário da Saúde

Essa descoberta promete mudar completamente a abordagem terapêutica para a pneumonia.
[Imagem: Susanne Staubli/Kinderspital Zürich

Pneumonia bacteriana
"Por mais que a pneumonia incomode a humanidade há tanto tempo, a verdade é que a ciência ainda não tem totalmente claro como essa doença respiratória se desenvolve.
Por isso, até hoje a infecção é tratada com antibióticos. Por exemplo, sabe-se que as bactérias Mycoplasma são uma das causas mais comuns de pneumonia bacteriana em crianças.

Mas esta não parece ser a história completa.
Pesquisadores da Universidade de Zurique (Suíça) acabam de descobrir que existem células imunológicas específicas - as chamadas células B - que são cruciais para que um paciente se recupere da infecção. Diferentemente da hipótese mais aceita pelos cientistas até agora, de que o tratamento consiste em destruir as bactérias por meio de antibióticos, o que ocorre é que são os anticorpos produzidos por essas células B que eliminam o micoplasma nos pulmões - basta ver que as bactérias persistem no trato respiratório superior, onde esses anticorpos não atuam, afirmam Patrick Meyer Sauteur e seus colegas.

"Este dado é a primeira prova de que a resposta de anticorpos é crucial para limpar as infecções pulmonares causadas pelo micoplasma," afirmou o pesquisador.

Vacina para pneumonia
Essa descoberta promete mudar completamente a abordagem terapêutica para a pneumonia.

Se a infecção é combatida e debelada por células imunes do próprio corpo, pode ser possível desenvolver vacinas específicas que provoquem respostas de anticorpos para proteger da infecção tão logo as bactérias apareçam.

"Nosso trabalho abre o caminho para o desenvolvimento de vacinas contra o micoplasma. Os grupos-alvo para tais vacinas incluirão crianças pequenas sem alternativas de tratamento como resultado da resistência emergente a antibióticos contra o micoplasma em certos países," disse Sauteur.

Sistema imunológico contra bactérias
A equipe suíça cultivou a bactéria micoplasma com um corante fluorescente, o que permitiu, pela primeira vez, acompanhar visualmente o patógeno no pulmão e no trato respiratório superior durante uma infecção.

O que se verificou é que há diferenças significativas entre o pulmão e o trato respiratório superior na resposta imune após a infecção. Os anticorpos IgM e IgG apareceram em número significativamente maior no pulmão, onde há ainda um aumento e ativação das células B em linfonodos locais - por isso os patógenos puderam ser eliminados dentro de algumas semanas.

Por outro lado, no trato respiratório superior o que se detectou foram os anticorpos IgA, que não ativaram as células B, o que resultou na persistência observada da infecção bacteriana neste local.

Experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados para não apresentarem as células B comprovaram que, quando esses animais recebiam uma injeção dessas células imunes, a bactéria era efetivamente eliminada do pulmão, mas não do trato respiratório superior.

A equipe agora pretende iniciar os primeiros experimentos para o desenvolvimento de uma vacina contra a pneumonia.“

Fonte: Diário da Saúde 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O que saiu e o que ficou na nova reforma da Previdência

Por João Pedro Caleiro

São Paulo – “Uma nova versão da reforma da Previdência foi apresentada nesta quarta-feira (22) pelo governo em jantar no Palácio do Alvorada com governadores e parlamentares da base aliada.

A apresentação foi feita pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA), que é o relator na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata do tema.

É a terceira versão oficial do projeto. O texto inicial foi apresentado há quase um ano, em dezembro do ano passado, e uma versão já modificada foi aprovada em abril por comissão especial da Câmara.

Gostei da proposta. As concessões foram modestas e defensáveis nas circunstâncias, e extremamente inteligentes do ponto de vista político”, diz Fábio Giambiagi, economista especialista em Previdência e contas públicas.

Veja o que ficou igual e o que mudou em relação ao texto aprovado pela comissão em abril:

O que ficou igual: idade mínima e alta no tempo de contribuição do funcionário público

O principal ponto da reforma foi mantido: a fixação de uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com transição até 2036.

De acordo com um estudo recente de consultores do Senado, apenas 12 países do mundo além do Brasil não têm idade mínima.


A idade mínima segue diferente para professores (60 anos) e para policiais (55 anos), sem distinção de gênero, e militares continuam de fora.

As exceções preocupam. O problema de colocar uma exceção é que sempre vão tentar pendurar mais uma”, diz Luís Eduardo Afonso, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e especialista em Previdência.

O tempo de contribuição mínimo para um trabalhador do setor público se aposentar foi mantido em 25 anos, o que leva em conta a estabilidade que essa categoria tem nos seus cargos. Eles também ficariam sujeitos ao teto do INSS e não mais ao teto do funcionalismo público.

Eu que sou deputado não posso me aposentar recebendo R$ 33 mil por mês (…) e quem não é servidor público só pode ganhar R$ 5.531 reais. Não consigo enxergar na nossa sociedade nada mais injusto e desigual”, disse Maia.

A mudança polêmica que foi excluída: aumento do tempo de contribuição

A proposta inicial era aumentar dos atuais 15 anos para também 25 anos o tempo mínimo de contribuição para que trabalhadores da iniciativa privada se aposentassem, o que foi excluído.

Há uma razoabilidade na alegação de que muitas pessoas, as pessoas mais pobres, sem emprego fixo, não conseguem contribuir por mais de 15 anos, e tanto é assim que os mais pobres já se aposentam com 65 anos”, disse Maia.

Alguns economistas apontavam a alta do tempo de contribuição como possível gerador de desigualdade, enquanto outros notam que ele era um incentivo importante para a contribuição já que alguém com 50 anos poderia contribuir apenas por 15 anos e se aposentar aos 65 anos com benefício médio de 60%.

O incentivo para contribuir mais vem pela fórmula de cálculo do benefício, que cresce com o tempo. O tempo para se aposentar com 100% da renda média de contribuição ficou em 40 anos, contra 49 na proposta inicial.

As mudanças defensáveis, mas de impacto: aposentadoria rural e BPC

O novo texto também eliminou qualquer mudança na aposentadoria rural. No texto do ano passado, eles se igualariam aos demais trabalhadores, o que já havia sido suavizado na versão da comissão.

Agora, a aposentadoria rural seguirá com as regras atuais: aposentadoria para homens aos 60 anos e para mulheres aos 55, com 15 anos de contribuição mínima.

Processo similar aconteceu com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência pobres. O projeto original previa aumento da idade necessária e desvinculação do valor do benefício do salário mínimo, decisões agora revertidas.

O governo tem feito várias concessões e entre elas as menos ruins são a aposentadoria rural e do BPC. Mas está batendo no limite. Quer aprovar mais rápido, vai fazer mais concessão”, diz Afonso.

Ele diz que um dos problemas é seguir tratando como Previdência estes programas que são importantes para reduzir pobreza e desigualdade, mas que são de natureza fundamentalmente.

O vínculo dos benefícios com o salário mínimo, que pela regra atual cresce junto com a economia, também é criticado por economistas como algo que causa aumento inercial nos gastos e que terá que ser encarado por governos futuros.

A novidade: dispositivo para Desvinculação de Receita da União (DRU)

Foi incluído um dispositivo que retira a Previdência Social do escopo da Desvinculação de Receita da União (DRU), uma lei que permite ao governo remanejar para outras áreas recursos com destino carimbado, inclusive da Previdência.

Entidades como o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Sindifisco) usavam isso como mote para alegar que a Seguridade Social como um todo não é deficitária.

É ótimo, pois elimina um falso debate e é irrelevante do ponto de vista prático”, diz Giambiagi, notando que por causa dos déficits elevados, o governo já acaba aplicando no final muito mais do que retira da Previdência.

E como fica a economia de gastos?
O projeto inicial previa uma economia de pouco menos de 800 bilhões de reais em dez anos. A nova proposta deve gerar uma economia de cerca de 480 bilhões de reais no período.

O texto atual preserva, portanto, cerca de 60% da economia da proposta inicial e cerca de 80% da economia prevista pela proposta de abril, segundo cálculos do Itaú Unibanco.

Os gastos com Previdência seguirão crescendo, mas em um ritmo menor, e economistas avaliam que novos ajustes serão necessários no espaço de poucos anos. Mas sem a reforma, será pior.

Caso a reforma previdenciária não seja aprovada, em dez anos, 80% do Orçamento da União serão ocupados apenas com o pagamento da Previdência”, disse Meirelles.

Mas a reforma passa?
A previsão de Maia é que a proposta seja votada no plenário da Câmara dos Deputados na primeira semana de dezembro.

Por ser uma emenda constitucional, precisa ser aprovada em dois turnos por dois terços do plenário, o que significa 308 dos 513 deputados.

Após aprovação na Câmara, a PEC segue para duas votações no Senado, onde também precisa de 2/3 de aprovação (49 dos 81 senadores).

O vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), afirmou que o novo texto, mesmo enxuto, não tem nem 100 dos 308 votos necessários.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse nesta terça-feira (21), que não há tempo para votar a reforma da Previdência entre os senadores neste ano.

O Ibovespa abriu em queda na manhã desta quinta-feira e registrava desvalorização de 0,89% após a apresentação da nova proposta.

Há muito incentivo para só colocar em votação se puder aprovar. Quem tem voto quer votar. Se o governo marcar a votação, é positivo”, disse hoje Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco.”


Fonte: exame.com