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domingo, 28 de julho de 2013
Brasileiros criam medicamento inédito contra o câncer
Brasileiros criam medicamento inédito contra o
câncer
Redação do Diário da
Saúde
Pesquisadores brasileiros receberam financiamento
para fazer os primeiros testes com um medicamento biotecnológico inovador em
nível mundial para o tratamento de câncer.
Estudos realizados por pesquisadores do Instituto
Butantan, a partir da genética do carrapatoAmblyoma cajennense,
identificaram uma proteína com ação anticoagulante e potencialmente
anticancerígena, codificada por um gene proveniente das glândulas salivares do
carrapato.
Instituto Butantan |
Após a clonagem do gene, as primeiras experiências
com camundongos mostraram que houve regressão de tumores do tipo melanoma e de
tumores de pâncreas e renais, bem como redução de metástases pulmonares
derivadas desses tumores.
As pesquisas ganharam relevância ainda maior diante
do fato de que o câncer de pâncreas não possui tratamento clínico - não há
medicamentos para tratar a doença, resultando em óbitos em 100% dos casos não
tratáveis por via cirúrgica.
Agora, o BNDES aprovou um apoio de R$ 15,2 milhões
para a Fundação Butantan e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de
São Paulo (IPT) trabalharem conjuntamente no desenvolvimento do medicamento.
"O microrganismo contendo o gene será
cultivado em biorreatores para o desenvolvimento do protocolo de
produção," contou a pesquisadora Maria Filomena Rodrigues.
A integração entre as duas instituições poderá
resultar na comercialização do medicamento após a conclusão da pesquisa, que
tem previsão de duração de quatro anos.
Fonte: Diário da Saúde
Nanotecnologia prevê o fim de comprimidos e
agulhas
Com informações da Agência Brasil
A nanociência, representada em filmes como o Homem
de Ferro 3 e A Viagem Fantástica, deixou as telas de cinema para tornar-se
realidade, por exemplo, na pesquisa de novos medicamentos para tratamento de
diabetes, dores crônicas, náuseas, hipertensão e anticoncepcionais.
Em 1940, o cientista Albert Sabin, criador da
vacina contra a poliomielite, já pesquisava o uso de nanopartículas de ouro no
tratamento de reumatismo.
A tecnologia avançada permitirá que pacientes não
precisem mais ingerir medicamentos em forma de comprimidos ou aplicar injeções.
Já estão no mercado os remédios transdérmicos, administrados por aplicações
diretas ou por adesivos que liberam a substância de modo constante. A principal
vantagem é a de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais.
"Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais
nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa
estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai
melhorar. No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio", explica o
professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará, Marco Botelho.
- Microaplicador de medicamento substitui injeções sem
dor
DE acordo com professor Botelho, há estudos para que a aplicação de insulina em pacientes com diabetes dispensem o uso de agulha para
dar lugar ao remédio transdérmico. O tratamento de tumores também pode ser
beneficiado, com o uso de medicamentos inteligentes, em doses
muito menores, que reconhecem e atacam diretamente o tecido doente. Tudo isso é
fruto da nanotecnologia, explicou.
Fonte: Diário da Saúde
Papa Francisco com a Presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff se reuniu neste domingo (28), na Praia
de Copacabana, no Rio de Janeiro, com o Papa Francisco, que celebrou a Missa de
Envio, última missa da Jornada Mundial da Juventude, que se encerra neste
domingo. O Papa Francisco deve se encontrar na tarde deste domingo com
voluntários da Jornada Mundial da Juventude antes de regressar para o Vaticano,
por volta das 19h.
A presidente Dilma Rousseff participou neste domingo (28), na
Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, da Santa Missa pela Jornada Mundial da
Juventude, celebrada pelo Papa Francisco. Ao lado de Dilma Rousseff, também
estiveram presentes a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o presidente
da Bolívia, Evo Morales, e o presidente do Suriname, Dési Bouterse, além do
vice-presidente do Uruguai, Danilo Astori. Também participaram da missa o
governador do estado, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo
Paes.
Fonte: blog do Planalto
Turnê de Luís Perequê ao vivo
“Luís
Perequê, a voz da cultura caiçara comemora 30 anos de carreira”
"Poeta de versos doces e
engajados, Luís Perequê está sempre em busca da essência das coisas da vida,
construindo seu trabalho de forma autêntica, verdadeira e independente. A
inspiração vital de sua obra é o seu próprio cotidiano na cidade de Paraty, no
Sul fluminense, onde até hoje vivem comunidades caiçaras tradicionais. A maior
parte de suas canções ilustra com sensibilidade artística a vida, a cultura e a
natureza na região.”
Ele está de caravana marcada de 2 a 11 de agosto no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, e no SESC,
em São Paulo (com datas a confirmar).
A Caravana
Paraty é um movimento idealizado por ele chamado Defeso Cultural, fazendo uma analogia
ao Defeso marítimo, que é quando os pescadores respeitam o período de
reprodução das espécies e paralisam suas atividades. "Criamos o Defeso
Cultural por entendemos que as cidades turísticas precisam de políticas
públicas que protejam os períodos onde a comunidade local esteja vivenciando
suas tradições culturais e religiosas”.
“Acreditamos que
somente com a convivência comunitária é possível produzir uma cultura
autêntica. O importante cultivar a cultura original local,
principalmente em cidades turísticas, por que a cidade que se volta para o
turista e sua cultura local se perde”, enfatiza
Perequê.
Assim é a turnê de Luís
Perequê ao vivo.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Governo Federal fala na popularização do acesso à internet
A presidente Dilma Rousseff, na terça-feira (23), falou sobre
as medidas tomadas pelo governo federal para a popularização do acesso à
internet, que já chega a 70% entre os jovens. Ela citou a eliminação dos impostos cobrados para construção e
modernização de redes de telecomunicações.
“Neste ano, eliminamos impostos que eram cobrados sobre os
investimentos para a construção e modernização das redes de telecomunicações,
especialmente as redes de fibras ópticas. Com isso, vamos acelerar a
implantação da internet de alta velocidade em novas regiões do Brasil”,
afirmou.
A presidente ainda falou sobre o Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), destinado a trabalhadores e aos estudantes
do ensino médio. Com quatro milhões de matrículas já feitas, o programa ainda
contará, até 2014, com 208 novas escolas federais de educação profissional e
tecnológica.
“Também estamos repassando recursos para que 539 municípios possam
construir reformar ou ampliar suas escolas técnicas, por meio de convênios com
o Ministério da Educação. O SENAI, por sua vez, está construindo 53 novas
escolas por meio de um financiamento do BNDES”, explicou.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Descobertas muito bem-vindas
Brasileiros
descobrem medicamento contra hipertensão e diabetes
Da Redação Diário da Saúde
Pesquisadores brasileiros descobriram um novo fármaco que atua na dilatação dos vasos sanguíneos.
"Ela tem propriedades interessantes. É
anti-hipertensiva e produz efeitos antifibróticos no coração, inibindo a
formação de tecido conjuntivo no músculo do coração", explica o pesquisador
do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador do INCT Nanobiofar, o
professor Robson Augusto Souza dos Santos". “Essas duas propriedades
permitem que a alamandina possa ser usada na terapêutica cardiovascular,"
acrescenta ele.
Da Redação Diário da Saúde
Pesquisadores brasileiros descobriram um novo fármaco que atua na dilatação dos vasos sanguíneos.
O composto é um peptídeo chamado alamandina,
que possui propriedades semelhantes a de outro peptídeo já descoberto pela
mesma equipe, a angiotensina-(1-7).
Os
peptídeos são pedaços de proteínas que agem por meio de ligações com os
receptores, que também são proteínas, mas localizados nas membranas das
células. No momento em que ocorre a ligação entre o peptídeo e o receptor, são
desencadeadas reações no corpo humano, que variam de acordo com a função do
peptídeo que participa do processo.
Alamandina
A alamandina envia um comando ao cérebro que faz
com que os vasos sanguíneos aumentem ou diminuam sua dilatação.
Há alguns anos, o mesmo grupo de pesquisa já havia
descoberto outro peptídeo que também possui funções cardiovasculares, a
angiotensina-(1-7), que foi patenteado internacionalmente.
- Anti-hipertensivo desenvolvido na UFMG obtém patente
na China
O pesquisador explica que, apesar dos peptídeos
possuírem propriedades semelhantes, a ação da alamandina no organismo ocorre de
forma diferente.
"A angiotensina-(1-7) e a alamandina podem
atuar juntas no controle da hipertensão arterial. A principal diferença é que a
segunda age ao facilitar a produção de óxido nítrico (NO), um gás
vasodilatador. É importante ressaltarmos que ela também pode auxiliar no
tratamento de diabetes. Nesse caso, o óxido nítrico ajuda no transporte de
glicose (açúcar), facilitando o tratamento da doença", explica.
Aprovação como medicamento
Aprovação como medicamento
O uso da alamandina no tratamento de hipertensão e diabetes, em princípio não tem contraindicação, segundo Robson.
"Como esse peptídeo é produzido pelo corpo
humano, já sabemos que não haverá reação química desfavorável no organismo de
quem venha a tomar um medicamento com essa substância. Por isso, o novo
peptídeo logo poderá ser produzido em laboratório e ingerido via oral para
atuar junto à angiotensina-(1-7), potencializando os efeitos do
tratamento", afirma.
No momento, o grupo de pesquisadores está
preparando o protocolo clínico para a realização dos testes sobre a viabilidade
da alamandina como medicamento. O protocolo será submetido à aprovação da
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA).
Fonte: Diário da Saúde
Cientistas
"desligam" cromossomo associado
à Síndrome de Down
Com
informações da BBC
|
Pesquisadores
norte-americanos afirmam ter conseguido "desligar", em células
humanas em laboratório, o cromossomo que provoca a síndrome de Down.
A
pesquisa, ainda em estágio muito preliminar, lidando com células individuais,
pode apontar para possibilidades de tratamentos para condições associadas à
síndrome.
Síndrome
de Down
A
maioria das pessoas nasce com 23 pares de cromossomos, incluindo os que
determinam seu sexo, totalizando 46 deles em cada célula.
Pessoas
com a síndrome de Down têm três - em vez de duas - cópias do cromossomo 21,
condição que está associada a dificuldades de aprendizado, maior probabilidade
de desenvolver Mal de
Alzheimer precocemente e um risco
maior de problemas cardíacos congênitos.
As
chamadas terapias genéticas - que ainda são mais estudos de laboratório do que
propriamente terapias - já foram usadas para tratar problemas ocasionados por
alguns tipos de genes individualmente.
Mas,
até agora, a ideia de conseguir "anular" um cromossomo inteiro
parecia impossível, até mesmo em laboratório.
Os
cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts mostraram
que, pelo menos em teoria, isso pode ser concretizado, ainda que dependa de
décadas de novas pesquisas.
Desligando
um cromossomo
A
equipe liderada pela Dra. Jeanne Lawrence inseriu um gene chamado XIST em
células-tronco, em laboratório, coletadas de uma pessoa com síndrome de Down.
O
gene tem um papel importante no desenvolvimento normal de células, por
"desligar" um dos cromossomos X presentes em embriões femininos -
evitando, assim, que crianças do sexo feminino tenham uma dose dupla de genes
de cromossomo X.
O
experimento mostrou que o gene XIST conseguiu anular a cópia extra do
cromossomo 21, ajudando a corrigir padrões incomuns de crescimento celular.
"A
pesquisa significa que temos uma nova maneira imediata de estudar a base
celular da síndrome de Down, o que pode ajudar a identificar medicamentos para
isso", disse Lawrence.
Cautela
Para
se colocar a descoberta em perspectiva, basta ver que o estudo foi feito em
células individuais em laboratório.
Já
um indivíduo com síndrome de Down tem quase todas as células do corpo com a
alteração cromossômica - na verdade, ele tem um "mosaico" de células
com arranjo genético normal e células com a trissomia 21.
O
inverso também é verdadeiro, sendo possível encontrar células com trissomia 21
em algumas partes do corpo de indivíduos normais.
Como
o equilíbrio dessas células leva ao desenvolvimento da síndrome é algo que a
ciência ainda não sabe responder.
Fonte: Diário da Saúde
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Treze atitudes para uma liderança estável
Treze atitudes para se conseguir uma liderança estável
Por Luisa Melo
“Ser chefe é fácil: basta mandar e amedrontar quem não estiver alinhado com suas ideias. Todos conhecem intuitivamente a diferença entre um chefe e um líder, desses capazes de pedir que você fique além do expediente para concluir uma tarefa e você... fica, por entender a importância do pedido e por se sentir estimulado a dar sua contribuição para determinado projeto.
12 Preparar
sucessores
Por Luisa Melo
“Ser chefe é fácil: basta mandar e amedrontar quem não estiver alinhado com suas ideias. Todos conhecem intuitivamente a diferença entre um chefe e um líder, desses capazes de pedir que você fique além do expediente para concluir uma tarefa e você... fica, por entender a importância do pedido e por se sentir estimulado a dar sua contribuição para determinado projeto.
É claro que há
líderes natos, que sabem por intuição como se portar e como conduzir outras
pessoas. Porém, especialistas consultados por EXAME.com dizem que é possível
aprender a liderar por meio de práticas desenvolvidas ao longo do tempo. Veja
13 atitudes para se conseguir uma liderança estável:
1 Ter
consciência de que líder também erra
Uma das premissas do
mundo dos negócios é que os maiores resultados provêm de grandes riscos. Assim,
liderar uma empresa implica necessariamente em arriscar-se, ou seja, lidar com
a possibilidade de não dar certo. O gerente do escritório da Michael Page no
Rio de Janeiro, Marcelo Ceullar, diz que, para ter uma liderança estável, quem
está no comando precisa ter a consciência de que em algum momento vai errar e
deve estar pronto para tomar uma atitude quando isso acontecer. “É preciso se
jogar no mar e estar disposto a engolir água. Se nadar só na piscina, não
aprende a ser líder”.
2 Ser empático
É consenso entre os
especialistas que uma liderança estável depende de quanto o líder conhece quem
ele lidera. E, para isso, ser empático é fundamental. “Ele precisa se colocar
no lugar de pessoas que enfrentam o que ele não enfrenta. Não quer dizer que
ele terá que concordar com tudo que o outro faz, ou ceder sempre, mas assim ele
poderá argumentar”, diz Ceullar.
3 Ter
autoconhecimento
Para saber entender
as necessidades do outro, é preciso conhecer bem a si mesmo. “O líder tem que
ser consciente do profissional que ele é para poder executar ações que
favoreçam a empresa”, diz a professora e coordenadora de gestão de
pessoas da Fundação Dom Cabral, Clara Linhares.
4 Estar atento
às expectativas do grupo
“A liderança se caracteriza pela capacidade de
superar as expectativas do grupo. Para conseguir isso, é preciso estar atento e
saber reconhecer quais são essas expectativas”, diz o coach organizacional
Homero Reis.
5 Traduzir o
discurso em atitudes
É o que o coach
Homero Reis chama de “autoridade relacional”. Segundo ele, o líder tem por
obrigação mostrar com atitudes aquilo que prega.
6 Partilhar
informações
Um time conduzido às
cegas não dá resultados. Quanto mais os funcionários de uma empresa souberem o
que acontece dentro dela, mais eficientes eles serão. É o que defende Mariella
Gallo. “A sensação de exclusividade, de saber tudo, não é interessante para
quem lidera. Quanto mais o líder delegar e compartilhar informações, mais
respeitado ele será”.
“As pessoas precisam
saber para onde estão indo. O líder tem que compartilhar as informações que
embasam suas decisões”, reforça o sócio da consultoria Atingire, Fernando Jucá.
7 Estar em
constante processo de aprendizagem
Líder parado no tempo
não é líder. Quem está no comando precisa manter o grupo sempre alimentado de
novidades, defende Reis. “É muito importante estar em uma educação continuada,
demostrar que está sempre pesquisando, estudando e inovando”.
8 Não tratar
todo mundo igualmente
Um bom líder não é
aquele que define uma maneira única de conduzir todas as pessoas. Ele precisa
identificar quais são as necessidades de cada um e saber lidar com elas, para
fazer a empresa crescer. “Um funcionário profissionalmente imaturo, inseguro,
precisa que o líder transmita muita confiança, que o conduza. Já um
profissional que é muito confiante no que faz precisa de liberdade”,
exemplifica o professor de liderança da Business School São Paulo, Gilberto
Guimarães. “Um líder que trata todo mundo igual é injusto”, reforça Ceullar.
9 Fazer uma boa
gestão do tempo
No mundo dos
negócios, as mudanças ocorrem muito rapidamente e carregam um grau de
informação enorme. De acordo com a coach Mariella Gallo, um líder eficiente
precisa saber administrar essas mudanças, filtrar o que é importante e tomar
atitudes.
10 Saber
"definir o futuro"
Não se trata de
adivinhação e sim de percepção. Um líder precisa tomar as decisões mais certas
possíveis. Para isso, ele tem de estar atento aos sinais que indicam o que pode
acontecer no futuro. “É fazer uma leitura do que está acontecendo agora para
descobrir quais são as tendências. Se a meteorologia diz que vai haver um
inverno rigoroso, significa que vou vender menos sorvete”, exemplifica Gilberto
Guimarães.
11 Ser humilde
Um bom líder reconhece a importância de cada pessoa. “O inverso disso é
arrogância. O arrogante não escuta o outro e, por isso, comete muitos erros.
Quem é arrogante é chefe, não é líder, porque só cria medo e não respeito, e o
medo diminui a produtividade. Pessoas com medo são incapazes”, revela o
professor Gilberto Guimarães.
Clara Linhares
defende que líder eficiente é o que não tem medo de perder a função e nem as
pessoas. “Ele precisa reconhecer na equipe quem poderão ser os seus sucessores.
É uma tarefa muito difícil, mas cada vez mais necessária”.
13 Ter uma
“franqueza educada”
Muita gente confunde
franqueza com falta de educação. Fernando Jucá defende que uma liderança
precisa de “franqueza educada”. “É ir direto ao ponto, mas sem grosserias”."
Luisa Melo |
Fonte: Exame.com
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Professores do Sul de Minas também sabem protestar...
PROFESSORES DA REDE ESTADUAL REALIZARAM PROTESTO DURANTE CURSO DE
CAPACITAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO(SRE) - CAXAMBU
Na última sexta-feira de junho (28) cerca de 100 professores da rede estadual de Minas Gerais, lotados em escolas de várias cidades da região, realizaram um simbólico protesto em frente a Faculdade São Lourenço, onde se realizada o curso de capacitação organizado pela Superintendência Regional de Ensino de Caxambu.
·
O protesto, motivado pelas críticas e pela atual situação no qual se encontra o
professorado mineiro, ocorreu no final do horário do almoço. Algumas falas
foram feitas pelos presentes, questionando as propagandas realizadas pelo
governo (que criam uma Minas da fantasia) e denunciando a destruição da
carreira docente.
Ao final do ato foi apresentado um esboço de uma carta aberta à diretora II da
SRE Caxambu, que foi construída e votada coletivamente. A carta apresenta os
problemas que a categoria docente enfrenta no estado, como também as
reivindicações dos trabalhadores em educação da rede estadual.
Segue abaixo o
conteúdo da carta:
Carta aberta à
senhora diretora II da
SRE Caxambu
Prezada diretora,
SRE Caxambu
Prezada diretora,
Como gostaríamos de morar nas propagandas do governo de Minas Gerais!
Ao mesmo tempo em que presenciamos os enormes gastos em marketing e propagandas que não demonstram a realidade no Estado, percebemos e sentimos cada vez mais a postura impositiva e truculenta do poder público contra a educação e contra os educadores.
Ao mesmo tempo em que presenciamos os enormes gastos em marketing e propagandas que não demonstram a realidade no Estado, percebemos e sentimos cada vez mais a postura impositiva e truculenta do poder público contra a educação e contra os educadores.
Pressões, cobranças e atribuir culpas
são as ações a nós destinadas. Em contrapartida, vemos a desvalorização e a
destruição da carreira docente e da escola pública de interesse social. Nesse
momento em que o Brasil todo se levanta em prol de mudanças profundas na
estrutura política e social do país, nós professores trabalhadores em educação
da rede estadual de Minas Gerais lotados nas escolas da SRE Caxambu, mui
respeitosamente, reivindicamos:
· O cumprimento
integral da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério, como determina a LF
11.738/08;
· O descongelamento da carreira e dos salários: reajuste salarial já;
· Uma real política de valorização profissional dos professores;
· O fim do processo de alienação do trabalho docente nas escolas. Por uma
educação pública, gratuita e de qualidade que visa a formação do cidadão pleno,
objetivando o seu papel na transformação social;
· A liberdade de cátedra, ou seja, contra a imposição de conteúdos, planos e
planejamentos de aulas por parte da Secretaria de Estado da Educação de Minas
Gerais, garantindo o direito ao professor elaborar suas próprias aulas, como
garantido na Constituição Federal de 1988 (art. 206) e na LDB/96;
· Mais concursos públicos para provimento efetivo de cargos na rede estadual,
mas também a defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários dos efetivados
pela Lei nº 100/07;
· Revogação do decreto que retira os professores de educação física dos anos
iniciais do ensino fundamental em Minas Gerais;
· A diminuição do número de alunos por sala de aula em todos os níveis de
ensino. A escola deve ser um espaço educativo, com investimentos também em
espaços físicos, e não um depósito de jovens;
· Contra qualquer tipo de ação que visa a opressão, a repressão e o assédio
moral aos trabalhadores em educação da rede estadual. Pela liberdade e pela
democracia plenas no estado de Minas Gerais.
PS: A carta foi
protocolada na SRE Caxambu, na segunda-feira (1º de julho), junto a uma
solicitação de reunião com a diretora da SRE para se debater os problemas da
categoria.
Professores da rede estadual de ensino do Sul de Minas Gerais
Professores da rede estadual de ensino do Sul de Minas Gerais
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Dieta rica em cromo reduz fome e vontade de comer doces
Mineral potencializa ação da insulina, beneficiando quem quer emagrecer
e pacientes de diabetes
POR ROBERTA LEMGRUBER
Sabe aquela vontade de comer um brigadeiro a
qualquer custo? Ou quando seu corpo parece sentir uma fome incontrolável por
guloseimas no meio do dia? E se houvesse uma forma de controlar esse desejo,
sem sair da dieta? Um nutriente pode ser um grande aliado nessas
horas: o cromo. Quando este mineral está na quantidade certa em nosso
organismo, regula a quantidade de açúcar no sangue, evitando os picos de
insulina, beneficiando não só quem quer exterminar as gordurinhas, mas também
quem têm diabetes ou a síndrome
metabólica, que é caracterizada
por um grupo de e problemas de saúde como o acúmulo de gordura na cintura e no
interior da barriga (visceral), pressão alta, aumento nos níveis de
triglicérides, do açúcar no sangue (glicemia), e do mau colesterol (LDL) e
ainda a diminuição do bom colesterol (HDL).
"Quando a insulina está em alta é por que não está realizando adequadamente sua função de metabolizar o açúcar na célula e, quando a célula sente a falta desse açúcar, que é sua fonte de energia, manda um recado de fome, o que te faz comer novamente", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Médica Brasileira de Nutrologia (ABRAN). O cromo potencializa o efeito da insulina, equilibrando os níveis desse hormônio no sangue, evitando os ataques de fome.
Apesar de o cromo ser um nutriente essencial, as nossas células não conseguem produzir esse mineral. Por isso, de acordo o fundador da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica, o fisiologista José de Felippe Júnior, precisamos conseguir seus benefícios por intermédio do consumo dos alimentos fontes do mineral ou, se for o caso, através da suplementação receitada por um médico especialista.
Conheça a seguir as principais formas de acrescentar o cromo à sua alimentação, todos os benefícios de uma dieta rica no nutriente, como potencializar a sua absorção e como a suplementação pode ajudar a saúde e a dieta:
Reduz a fome (e a vontade de doces!)
Quando alguém tem hiperglicemia, que é o elevado nível de
glicose no sangue, fica igual formiguinha louca por comidas açucaradas, massas,
pães - carboidratos refinados em geral. "O cromo na quantidade adequada
induz o funcionamento dos genes e isso faz com que o indivíduo precise de menos
quantidade de carboidrato para se sentir satisfeito", explica o médico especialista
em medicina intensiva e biomolecular, José de Felippe Júnior. Funciona da
seguinte forma: a pessoa ingere o nutriente através dos alimentos, o mineral
faz a indução dos genes, regularizando o metabolismo dos carboidratos e diminui
a vontade de consumir esse grupo alimentar.
Quando comemos, em especial, o carboidrato refinado (pão branco, doces, massas), que são pobres em fibras, eles acabam sendo absorvidos rapidamente no intestino e a fome aparece em pouco tempo. Já as fibras dos carboidratos complexos trazem nutrientes, inclusive o cromo, que atrasam a absorção desses carboidratos.
Quando comemos, em especial, o carboidrato refinado (pão branco, doces, massas), que são pobres em fibras, eles acabam sendo absorvidos rapidamente no intestino e a fome aparece em pouco tempo. Já as fibras dos carboidratos complexos trazem nutrientes, inclusive o cromo, que atrasam a absorção desses carboidratos.
E qual a relação entre o brigadeiro que comemos e os picos de insulina no sangue? Ao comermos o docinho, ele se transforma em açúcar (glicose). Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, o hormônio insulina age como um "caminhão", que transporta o "passageiro" açúcar para as nossas células, não deixando que o açúcar fique em alta na corrente sanguínea. A glicose é jogada na célula com a ajuda do hormônio insulina mas, para a insulina conseguir se acoplar aos receptores dentro das células, vai depender do cromo.
"O mineral, associado com outros nutrientes, forma uma molécula chamada Fator de Tolerância à Glicose (FTG), que potencializa o efeito do hormônio insulina na sua função de transporte do açúcar. Se o fator de tolerância não é formado, você passa a ter intolerância à glicose, o que dificulta a entrada do açúcar na célula", explica o nutrólogo. Se a função da insulina está prejudicada, através da falta de cromo, por exemplo, que é um facilitador da ação da insulina, o açúcar não é acoplado na célula e fica um excesso de insulina no sangue (liberada ao ingerirmos carboidratos refinados) que, em quantidade excessiva, tem poder inflamatório e de formar tecido adiposo, ou seja, gordura.
E o que tudo isso tem a ver com aquela fome irracional e cíclica que sentimos quando comemos uma massa, por exemplo? Quando a célula não consegue receber o açúcar, o organismo recebe uma mensagem de que está faltando energia dentro dela, e a resposta vem direto do centro da fome, região do cérebro no hipotálamo, avisando que você precisa comer mais. O cérebro é um dos órgãos que mais precisa de glicose. Se o açúcar não for para dentro da célula, principalmente, para as células cerebrais, existe um "disparo de fome" imediato.
Fonte: Minha vida