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Brasileiros criam medicamento inédito contra o câncer


Brasileiros criam medicamento inédito contra o câncer
Redação do Diário da Saúde


Pesquisadores brasileiros receberam financiamento para fazer os primeiros testes com um medicamento biotecnológico inovador em nível mundial para o tratamento de câncer.
Estudos realizados por pesquisadores do Instituto Butantan, a partir da genética do carrapatoAmblyoma cajennense, identificaram uma proteína com ação anticoagulante e potencialmente anticancerígena, codificada por um gene proveniente das glândulas salivares do carrapato.                                                                        

Instituto Butantan
Após a clonagem do gene, as primeiras experiências com camundongos mostraram que houve regressão de tumores do tipo melanoma e de tumores de pâncreas e renais, bem como redução de metástases pulmonares derivadas desses tumores.
As pesquisas ganharam relevância ainda maior diante do fato de que o câncer de pâncreas não possui tratamento clínico - não há medicamentos para tratar a doença, resultando em óbitos em 100% dos casos não tratáveis por via cirúrgica.
Agora, o BNDES aprovou um apoio de R$ 15,2 milhões para a Fundação Butantan e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) trabalharem conjuntamente no desenvolvimento do medicamento.
"O microrganismo contendo o gene será cultivado em biorreatores para o desenvolvimento do protocolo de produção," contou a pesquisadora Maria Filomena Rodrigues.
A integração entre as duas instituições poderá resultar na comercialização do medicamento após a conclusão da pesquisa, que tem previsão de duração de quatro anos.
 Fonte: Diário da Saúde

Nanotecnologia prevê o fim de comprimidos e agulhas
Com informações da Agência Brasil



A nanociência, representada em filmes como o Homem de Ferro 3 e A Viagem Fantástica, deixou as telas de cinema para tornar-se realidade, por exemplo, na pesquisa de novos medicamentos para tratamento de diabetes, dores crônicas, náuseas, hipertensão e anticoncepcionais.
Em 1940, o cientista Albert Sabin, criador da vacina contra a poliomielite, já pesquisava o uso de nanopartículas de ouro no tratamento de reumatismo.
A tecnologia avançada permitirá que pacientes não precisem mais ingerir medicamentos em forma de comprimidos ou aplicar injeções. Já estão no mercado os remédios transdérmicos, administrados por aplicações diretas ou por adesivos que liberam a substância de modo constante. A principal vantagem é a de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais.
"Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai melhorar. No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio", explica o professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Marco Botelho.
  • Microaplicador de medicamento substitui injeções sem dor
DE acordo com professor Botelho, há estudos para que a aplicação de insulina em pacientes com diabetes dispensem o uso de agulha para dar lugar ao remédio transdérmico. O tratamento de tumores também pode ser beneficiado, com o uso de medicamentos inteligentes, em doses muito menores, que reconhecem e atacam diretamente o tecido doente. Tudo isso é fruto da nanotecnologia, explicou.

Fonte: Diário da Saúde

Papa Francisco com a Presidente Dilma Rousseff






Presidente Dilma Rousseff cumprimenta o Papa Francisco durante Santa Missa pela 28ª Jornada Mundial da Juventude. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


A presidente Dilma Rousseff se reuniu neste domingo (28), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, com o Papa Francisco, que celebrou a Missa de Envio, última missa da Jornada Mundial da Juventude, que se encerra neste domingo. O Papa Francisco deve se encontrar na tarde deste domingo com voluntários da Jornada Mundial da Juventude antes de regressar para o Vaticano, por volta das 19h.





Presidente Dilma Rousseff durante Santa Missa pela 28ª Jornada Mundial da Juventude, acompanhada da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, e do presidente da Bolívia, Evo Morales. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR





A presidente Dilma Rousseff participou neste domingo (28), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, da Santa Missa pela Jornada Mundial da Juventude, celebrada pelo Papa Francisco. Ao lado de Dilma Rousseff, também estiveram presentes a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o presidente do Suriname, Dési Bouterse, além do vice-presidente do Uruguai, Danilo Astori. Também participaram da missa o governador do estado, Sérgio Cabral, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.


Fonte: blog do Planalto

Turnê de Luís Perequê ao vivo

“Luís Perequê, a voz da cultura caiçara comemora 30 anos de carreira”

"Poeta de versos doces e engajados, Luís Perequê está sempre em busca da essência das coisas da vida, construindo seu trabalho de forma autêntica, verdadeira e independente. A inspiração vital de sua obra é o seu próprio cotidiano na cidade de Paraty, no Sul fluminense, onde até hoje vivem comunidades caiçaras tradicionais. A maior parte de suas canções ilustra com sensibilidade artística a vida, a cultura e a natureza na região.”

Ele está de caravana marcada de 2 a 11 de agosto no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, e no SESC, em São Paulo (com datas a confirmar).


A Caravana Paraty é um movimento idealizado por ele chamado Defeso Cultural, fazendo uma analogia ao Defeso marítimo, que é quando os pescadores respeitam o período de reprodução das espécies e paralisam suas atividades. "Criamos o Defeso Cultural por entendemos que as cidades turísticas precisam de políticas públicas que protejam os períodos onde a comunidade local esteja vivenciando suas tradições culturais e religiosas”.

“Acreditamos que somente com a convivência comunitária é possível produzir uma cultura autêntica. O importante cultivar a cultura original local, principalmente em cidades turísticas, por que a cidade que se volta para o turista e sua cultura local se perde”, enfatiza Perequê.


Assim é a turnê de Luís Perequê ao vivo




Governo Federal fala na popularização do acesso à internet


A presidente Dilma Rousseff, na terça-feira (23), falou sobre as medidas tomadas pelo governo federal para a popularização do acesso à internet, que já chega a 70% entre os jovens. Ela citou a eliminação dos impostos cobrados para construção e modernização de redes de telecomunicações.

“Neste ano, eliminamos impostos que eram cobrados sobre os investimentos para a construção e modernização das redes de telecomunicações, especialmente as redes de fibras ópticas. Com isso, vamos acelerar a implantação da internet de alta velocidade em novas regiões do Brasil”, afirmou.

A presidente ainda falou sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), destinado a trabalhadores e aos estudantes do ensino médio. Com quatro milhões de matrículas já feitas, o programa ainda contará, até 2014, com 208 novas escolas federais de educação profissional e tecnológica.

“Também estamos repassando recursos para que 539 municípios possam construir reformar ou ampliar suas escolas técnicas, por meio de convênios com o Ministério da Educação. O SENAI, por sua vez, está construindo 53 novas escolas por meio de um financiamento do BNDES”, explicou.

Descobertas muito bem-vindas

    Brasileiros descobrem medicamento contra hipertensão e diabetes

Da Redação Diário da Saúde

Pesquisadores brasileiros descobriram um novo fármaco que atua na dilatação dos vasos sanguíneos.
O composto é um peptídeo  chamado alamandina, que possui propriedades semelhantes a de outro peptídeo já descoberto pela mesma equipe, a angiotensina-(1-7).
Os peptídeos são pedaços de proteínas que agem por meio de ligações com os receptores, que também são proteínas, mas localizados nas membranas das células. No momento em que ocorre a ligação entre o peptídeo e o receptor, são desencadeadas reações no corpo humano, que variam de acordo com a função do peptídeo que participa do processo.
Alamandina
A alamandina envia um comando ao cérebro que faz com que os vasos sanguíneos aumentem ou diminuam sua dilatação.

"Ela tem propriedades interessantes. É anti-hipertensiva e produz efeitos antifibróticos no coração, inibindo a formação de tecido conjuntivo no músculo do coração", explica o pesquisador do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador do INCT Nanobiofar, o professor Robson Augusto Souza dos Santos". “Essas duas propriedades permitem que a alamandina possa ser usada na terapêutica cardiovascular," acrescenta ele.
Há alguns anos, o mesmo grupo de pesquisa já havia descoberto outro peptídeo que também possui funções cardiovasculares, a angiotensina-(1-7), que foi patenteado internacionalmente.
  • Anti-hipertensivo desenvolvido na UFMG obtém patente na China
O pesquisador explica que, apesar dos peptídeos possuírem propriedades semelhantes, a ação da alamandina no organismo ocorre de forma diferente.
"A angiotensina-(1-7) e a alamandina podem atuar juntas no controle da hipertensão arterial. A principal diferença é que a segunda age ao facilitar a produção de óxido nítrico (NO), um gás vasodilatador. É importante ressaltarmos que ela também pode auxiliar no tratamento de diabetes. Nesse caso, o óxido nítrico ajuda no transporte de glicose (açúcar), facilitando o tratamento da doença", explica.

Aprovação como medicamento
O uso da alamandina no tratamento de hipertensão e diabetes, em princípio não tem contraindicação, segundo Robson.
"Como esse peptídeo é produzido pelo corpo humano, já sabemos que não haverá reação química desfavorável no organismo de quem venha a tomar um medicamento com essa substância. Por isso, o novo peptídeo logo poderá ser produzido em laboratório e ingerido via oral para atuar junto à angiotensina-(1-7), potencializando os efeitos do tratamento", afirma.

No momento, o grupo de pesquisadores está preparando o protocolo clínico para a realização dos testes sobre a viabilidade da alamandina como medicamento. O protocolo será submetido à aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Fonte: Diário da Saúde


Cientistas "desligam" cromossomo associado 
à Síndrome de Down
Com informações da BBC

Pesquisadores norte-americanos afirmam ter conseguido "desligar", em células humanas em laboratório, o cromossomo que provoca a síndrome de Down.
A pesquisa, ainda em estágio muito preliminar, lidando com células individuais, pode apontar para possibilidades de tratamentos para condições associadas à síndrome.
Síndrome de Down
A maioria das pessoas nasce com 23 pares de cromossomos, incluindo os que determinam seu sexo, totalizando 46 deles em cada célula.
Pessoas com a síndrome de Down têm três - em vez de duas - cópias do cromossomo 21, condição que está associada a dificuldades de aprendizado, maior probabilidade de desenvolver Mal de Alzheimer precocemente e um risco maior de problemas cardíacos congênitos.
As chamadas terapias genéticas - que ainda são mais estudos de laboratório do que propriamente terapias - já foram usadas para tratar problemas ocasionados por alguns tipos de genes individualmente.
Mas, até agora, a ideia de conseguir "anular" um cromossomo inteiro parecia impossível, até mesmo em laboratório.
Os cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts mostraram que, pelo menos em teoria, isso pode ser concretizado, ainda que dependa de décadas de novas pesquisas.
Desligando um cromossomo
A equipe liderada pela Dra. Jeanne Lawrence inseriu um gene chamado XIST em células-tronco, em laboratório, coletadas de uma pessoa com síndrome de Down.
O gene tem um papel importante no desenvolvimento normal de células, por "desligar" um dos cromossomos X presentes em embriões femininos - evitando, assim, que crianças do sexo feminino tenham uma dose dupla de genes de cromossomo X.
O experimento mostrou que o gene XIST conseguiu anular a cópia extra do cromossomo 21, ajudando a corrigir padrões incomuns de crescimento celular.
"A pesquisa significa que temos uma nova maneira imediata de estudar a base celular da síndrome de Down, o que pode ajudar a identificar medicamentos para isso", disse Lawrence.
Cautela
Para se colocar a descoberta em perspectiva, basta ver que o estudo foi feito em células individuais em laboratório.
Já um indivíduo com síndrome de Down tem quase todas as células do corpo com a alteração cromossômica - na verdade, ele tem um "mosaico" de células com arranjo genético normal e células com a trissomia 21.
O inverso também é verdadeiro, sendo possível encontrar células com trissomia 21 em algumas partes do corpo de indivíduos normais.
Como o equilíbrio dessas células leva ao desenvolvimento da síndrome é algo que a ciência ainda não sabe responder.
Fonte: Diário da Saúde

Treze atitudes para uma liderança estável

    Treze atitudes para se conseguir uma liderança estável
     Por Luisa Melo

                                         

Ser chefe é fácil: basta mandar e amedrontar quem não estiver alinhado com suas ideias. Todos conhecem intuitivamente a diferença entre um chefe e um líder, desses capazes de pedir que você fique além do expediente para concluir uma tarefa e você... fica, por entender a importância do pedido e por se sentir estimulado a dar sua contribuição para determinado projeto.
É claro que há líderes natos, que sabem por intuição como se portar e como conduzir outras pessoas. Porém, especialistas consultados por EXAME.com dizem que é possível aprender a liderar por meio de práticas desenvolvidas ao longo do tempo. Veja 13 atitudes para se conseguir uma liderança estável:
1 Ter consciência de que líder também erra
Uma das premissas do mundo dos negócios é que os maiores resultados provêm de grandes riscos. Assim, liderar uma empresa implica necessariamente em arriscar-se, ou seja, lidar com a possibilidade de não dar certo. O gerente do escritório da Michael Page no Rio de Janeiro, Marcelo Ceullar, diz que, para ter uma liderança estável, quem está no comando precisa ter a consciência de que em algum momento vai errar e deve estar pronto para tomar uma atitude quando isso acontecer. “É preciso se jogar no mar e estar disposto a engolir água. Se nadar só na piscina, não aprende a ser líder”.
2 Ser empático
É consenso entre os especialistas que uma liderança estável depende de quanto o líder conhece quem ele lidera. E, para isso, ser empático é fundamental. “Ele precisa se colocar no lugar de pessoas que enfrentam o que ele não enfrenta. Não quer dizer que ele terá que concordar com tudo que o outro faz, ou ceder sempre, mas assim ele poderá argumentar”, diz Ceullar.
3 Ter autoconhecimento
Para saber entender as necessidades do outro, é preciso conhecer bem a si mesmo. “O líder tem que ser consciente do profissional que ele é para poder executar ações que favoreçam a empresa”, diz a  professora e coordenadora de gestão de pessoas da Fundação Dom Cabral, Clara Linhares.
4 Estar atento às expectativas do grupo
“A liderança se caracteriza pela capacidade de superar as expectativas do grupo. Para conseguir isso, é preciso estar atento e saber reconhecer quais são essas expectativas”, diz o coach organizacional  Homero Reis.
5 Traduzir o discurso em atitudes
É o que o coach Homero Reis chama de “autoridade relacional”. Segundo ele, o líder tem por obrigação mostrar com atitudes aquilo que prega.
6 Partilhar informações
Um time conduzido às cegas não dá resultados. Quanto mais os funcionários de uma empresa souberem o que acontece dentro dela, mais eficientes eles serão. É o que defende Mariella Gallo. “A sensação de exclusividade, de saber tudo, não é interessante para quem lidera. Quanto mais o líder delegar e compartilhar informações, mais respeitado ele será”. 
“As pessoas precisam saber para onde estão indo. O líder tem que compartilhar as informações que embasam suas decisões”, reforça o sócio da consultoria Atingire, Fernando Jucá.
7 Estar em constante processo de aprendizagem
Líder parado no tempo não é líder. Quem está no comando precisa manter o grupo sempre alimentado de novidades, defende Reis. “É muito importante estar em uma educação continuada, demostrar que está sempre pesquisando, estudando e inovando”.
8 Não tratar todo mundo igualmente
Um bom líder não é aquele que define uma maneira única de conduzir todas as pessoas. Ele precisa identificar quais são as necessidades de cada um e saber lidar com elas, para fazer a empresa crescer. “Um funcionário profissionalmente imaturo, inseguro, precisa que o líder transmita muita confiança, que o conduza. Já um profissional que é muito confiante no que faz precisa de liberdade”, exemplifica o professor de liderança da Business School São Paulo, Gilberto Guimarães. “Um líder que trata todo mundo igual é injusto”, reforça Ceullar.
9 Fazer uma boa gestão do tempo
No mundo dos negócios, as mudanças ocorrem muito rapidamente e carregam um grau de informação enorme. De acordo com a coach Mariella Gallo, um líder eficiente precisa saber administrar essas mudanças, filtrar o que é importante e tomar atitudes. 
10 Saber "definir o futuro"
Não se trata de adivinhação e sim de percepção. Um líder precisa tomar as decisões mais certas possíveis. Para isso, ele tem de estar atento aos sinais que indicam o que pode acontecer no futuro. “É fazer uma leitura do que está acontecendo agora para descobrir quais são as tendências. Se a meteorologia diz que vai haver um inverno rigoroso, significa que vou vender menos sorvete”, exemplifica Gilberto Guimarães.
11 Ser humilde
Um bom líder reconhece a importância de cada pessoa. “O inverso disso é arrogância. O arrogante não escuta o outro e, por isso, comete muitos erros. Quem é arrogante é chefe, não é líder, porque só cria medo e não respeito, e o medo diminui a produtividade. Pessoas com medo são incapazes”, revela o professor Gilberto Guimarães.
 12 Preparar sucessores
Clara Linhares defende que líder eficiente é o que não tem medo de perder a função e nem as pessoas. “Ele precisa reconhecer na equipe quem poderão ser os seus sucessores. É uma tarefa muito difícil, mas cada vez mais necessária”.
13 Ter uma “franqueza educada”
Muita gente confunde franqueza com falta de educação. Fernando Jucá defende que uma liderança precisa de “franqueza educada”. “É ir direto ao ponto, mas sem grosserias”."

Luisa Melo




Fonte: Exame.com

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Professores do Sul de Minas também sabem protestar...

 PROFESSORES DA REDE ESTADUAL REALIZARAM PROTESTO DURANTE CURSO DE CAPACITAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO(SRE) - CAXAMBU
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Na última sexta-feira de junho (28) cerca de 100 professores da rede estadual de Minas Gerais, lotados em escolas de várias cidades da região, realizaram um simbólico protesto em frente a Faculdade São Lourenço, onde se realizada o curso de capacitação organizado pela Superintendência Regional de Ensino de Caxambu.
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O protesto, motivado pelas críticas e pela atual situação no qual se encontra o professorado mineiro, ocorreu no final do horário do almoço. Algumas falas foram feitas pelos presentes, questionando as propagandas realizadas pelo governo (que criam uma Minas da fantasia) e denunciando a destruição da carreira docente.
         

Ao final do ato foi apresentado um esboço de uma carta aberta à diretora II da SRE Caxambu, que foi construída e votada coletivamente. A carta apresenta os problemas que a categoria docente enfrenta no estado, como também as reivindicações dos trabalhadores em educação da rede estadual. 

Segue abaixo o conteúdo da carta:
Carta aberta à senhora diretora II da
SRE Caxambu 


Prezada diretora,
Como gostaríamos de morar nas propagandas do governo de Minas Gerais!
Ao mesmo tempo em que presenciamos os enormes gastos em marketing e propagandas que não demonstram a realidade no Estado, percebemos e sentimos cada vez mais a postura impositiva e truculenta do poder público contra a educação e contra os educadores.

Pressões, cobranças e  atribuir culpas são as ações a nós destinadas. Em contrapartida, vemos a desvalorização e a destruição da carreira docente e da escola pública de interesse social. Nesse momento em que o Brasil todo se levanta em prol de mudanças profundas na estrutura política e social do país, nós professores trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais lotados nas escolas da SRE Caxambu, mui respeitosamente, reivindicamos:

· O cumprimento integral da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério, como determina a LF 11.738/08; 

· O descongelamento da carreira e dos salários: reajuste salarial já; 

· Uma real política de valorização profissional dos professores; 

· O fim do processo de alienação do trabalho docente nas escolas. Por uma educação pública, gratuita e de qualidade que visa a formação do cidadão pleno, objetivando o seu papel na transformação social; 



· A liberdade de cátedra, ou seja, contra a imposição de conteúdos, planos e planejamentos de aulas por parte da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, garantindo o direito ao professor elaborar suas próprias aulas, como garantido na Constituição Federal de 1988 (art. 206) e na LDB/96; 



· Mais concursos públicos para provimento efetivo de cargos na rede estadual, mas também a defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários dos efetivados pela Lei nº 100/07; 

· Revogação do decreto que retira os professores de educação física dos anos iniciais do ensino fundamental em Minas Gerais; 



· A diminuição do número de alunos por sala de aula em todos os níveis de ensino. A escola deve ser um espaço educativo, com investimentos também em espaços físicos, e não um depósito de jovens; 



· Contra qualquer tipo de ação que visa a opressão, a repressão e o assédio moral aos trabalhadores em educação da rede estadual. Pela liberdade e pela democracia plenas no estado de Minas Gerais.

PS: A carta foi protocolada na SRE Caxambu, na segunda-feira (1º de julho), junto a uma solicitação de reunião com a diretora da SRE para se debater os problemas da categoria.

Professores da rede estadual de ensino do Sul de Minas Gerais

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dieta rica em cromo reduz fome e vontade de comer doces


Mineral potencializa ação da insulina, beneficiando quem quer emagrecer e pacientes de diabetes

POR ROBERTA LEMGRUBER

Sabe aquela vontade de comer um brigadeiro a qualquer custo? Ou quando seu corpo parece sentir uma fome incontrolável por guloseimas no meio do dia? E se houvesse uma forma de controlar esse desejo, sem sair da dieta? Um nutriente pode ser um grande aliado nessas horas: o cromo. Quando este mineral está na quantidade certa em nosso organismo, regula a quantidade de açúcar no sangue, evitando os picos de insulina, beneficiando não só quem quer exterminar as gordurinhas, mas também quem têm diabetes ou a síndrome metabólica, que é caracterizada por um grupo de e problemas de saúde como o acúmulo de gordura na cintura e no interior da barriga (visceral), pressão alta, aumento nos níveis de triglicérides, do açúcar no sangue (glicemia), e do mau colesterol (LDL) e ainda a diminuição do bom colesterol (HDL). 

"Quando a insulina está em alta é por que não está realizando adequadamente sua função de metabolizar o açúcar na célula e, quando a célula sente a falta desse açúcar, que é sua fonte de energia, manda um recado de fome, o que te faz comer novamente", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Médica Brasileira de Nutrologia (ABRAN). O cromo potencializa o efeito da 
insulina
, equilibrando os níveis desse hormônio no sangue, evitando os ataques de fome. 

Apesar de o cromo ser um nutriente essencial, as nossas células não conseguem produzir esse mineral. Por isso, de acordo o 
fundador da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica, o fisiologista José de Felippe Júnior, precisamos conseguir seus benefícios por intermédio do consumo dos alimentos fontes do mineral ou, se for o caso, através da suplementação receitada por um médico especialista. 

Conheça a seguir as principais formas de acrescentar o cromo à sua alimentação, todos os benefícios de uma dieta rica no nutriente, como potencializar a sua absorção e como a suplementação pode ajudar a saúde e a dieta:  

Reduz a fome (e a vontade de doces!)     

Quando alguém tem hiperglicemia, que é o elevado nível de glicose no sangue, fica igual formiguinha louca por comidas açucaradas, massas, pães - carboidratos refinados em geral. "O cromo na quantidade adequada induz o funcionamento dos genes e isso faz com que o indivíduo precise de menos quantidade de carboidrato para se sentir satisfeito", explica o médico especialista em medicina intensiva e biomolecular, José de Felippe Júnior. Funciona da seguinte forma: a pessoa ingere o nutriente através dos alimentos, o mineral faz a indução dos genes, regularizando o metabolismo dos carboidratos e diminui a vontade de consumir esse grupo alimentar. 

Quando comemos, em especial, o carboidrato refinado (pão branco, doces, massas), que são pobres em fibras, eles acabam sendo absorvidos rapidamente no intestino e a fome aparece em pouco tempo. Já as fibras dos carboidratos complexos trazem nutrientes, inclusive o cromo, que atrasam a absorção desses carboidratos. 

E qual a relação entre o brigadeiro que comemos e os picos de insulina no sangue? Ao comermos o docinho, ele se transforma em açúcar (glicose). Segundo o nutrólogo Roberto Navarro, o hormônio insulina age como um "caminhão", que transporta o "passageiro" açúcar para as nossas células, não deixando que o açúcar fique em alta na corrente sanguínea. A glicose é jogada na célula com a ajuda do hormônio insulina mas, para a insulina conseguir se acoplar aos receptores dentro das células, vai depender do cromo.                                                                       

"O mineral, associado com outros nutrientes, forma uma molécula chamada Fator de Tolerância à Glicose (FTG), que potencializa o efeito do hormônio insulina na sua função de transporte do açúcar. Se o fator de tolerância não é formado, você passa a ter intolerância à glicose, o que dificulta a entrada do açúcar na célula", explica o nutrólogo. Se a função da insulina está prejudicada, através da falta de cromo, por exemplo, que é um facilitador da ação da insulina, o açúcar não é acoplado na célula e fica um excesso de insulina no sangue (liberada ao ingerirmos carboidratos refinados) que, em quantidade excessiva, tem poder inflamatório e de formar tecido adiposo, ou seja, gordura
. 





E o que tudo isso tem a ver com aquela fome irracional e cíclica que sentimos quando comemos uma massa, por exemplo? Quando a célula não consegue receber o açúcar, o organismo recebe uma mensagem de que está faltando energia dentro dela, e a resposta vem direto do centro da fome, região do cérebro no hipotálamo, avisando que você precisa comer mais. O cérebro é um dos órgãos que mais precisa de glicose. Se o açúcar não for para dentro da célula, principalmente, para as células cerebrais, existe um "disparo de fome" imediato.                     

Fonte: Minha vida