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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Com dois meses de atraso o 14º para os servidores pode sair

Foto: Lia Priscila /ALMG

Com dois meses de atraso o 14º para os servidores pode sair


Em relação aos pagamentos realizados desde 2003, o governo de Minas ainda não assumiu oficialmente quando o funcionalismo irá receber o prêmio por produtividade. O prazo estendido, inédito desde que o PSDB assumiu o governo, vem sendo criticado pelas categorias. 

Governo deve anunciar, nos próximos dias, a data para o pagamento do benefício

O Executivo teria anunciado na quarta-feira passada, a data  para o pagamento do benefício. A informação foi repassada durante reunião da comissão - formada por representantes do governo, pelo sindicato que representa os profissionais da educação e por deputados - para tentar um acordo sobre a política salarial dos professores que estiveram em greve até o mês de setembro, contabilizando cerca de 110 dias de greve.

Deputados presentes no encontro confirmaram que o secretário de Governo, Danilo de Castro (PSDB), atestou que, em breve, seria anunciada uma solução para o impasse do pagamento. Castro teria garantido que "vai resolver tudo" na próxima semana. 

"Nós estamos fazendo o possível para pagar o quanto antes", afirmou o secretário de governo, Danilo de Castro (foto).

Neste ano, deverão ser empenhados R$ 497 milhões para cerca de 363 mil servidores que atingiram as metas traçadas pelo “Estado”. Desde que foi criada, há oito anos, o Executivo trata a gratificação como trunfo. O valor do prêmio não é o mesmo para todos os trabalhadores.


Categorias questionam regras
A gratificação por produtividade dos servidores públicos estaduais de Minas é avaliada por algumas categorias como maléfica à valorização, pois não define um vencimento fixo. Para o diretor de política do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Minas, Geraldo Henrique, a gratificação "vai contra os anseios dos servidores porque eles não podem ser medidos por números". 

A entidade que representa o setor educacional lembra que, por não ser uma obrigação, o prêmio tornou-se uma incógnita. "Como não é um direito por lei, o governo pode não pagar quando quiser", disse a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado, Beatriz Cerqueira. "O prêmio vai na contramão. Queremos valorização da carreira no salário", afirmou.




Fonte: O TEMPO online

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