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sábado, 31 de maio de 2014

Meio ambiente: Solução para expansão do acesso à energia...


Expansão do acesso à energia é chave para enfrentar problemas globais
Será que ouvir rádio à frente de um ventilador é mais importante para as populações dos países mais pobres do que ter um refrigerador para conservar seus alimentos ou dispor de formas para preparar refeições que dispensem a queima de lenha? [Imagem: Divulgação]


Expansão do acesso à energia é chave para enfrentar problemas globais
Redação do Site Inovação Tecnológica 

Dar aos países e populações mais pobres o acesso a formas de geração de energia mais modernas e confiáveis é o melhor caminho para enfrentar os desafios globais do clima e da energia.

Esta é a conclusão de um novo relatório, chamado Our High-Energy Planet (nosso planeta de alta energia, em tradução livre), lançado pelo projeto Climate Pragmatism (pragmatismo climático), da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos.

"As mudanças climáticas não podem ser resolvidas nas costas das pessoas mais pobres do mundo," disse Daniel Sarewitz, coautor do relatório. "A chave para resolver tanto a pobreza quanto os problemas climáticos está em ajudar as nações a construir sistemas de energia inovadores que possam oferecer energia barata, limpa e confiável."

Inovações em energia
Dada a relação fundamental entre o acesso à energia abundante e o desenvolvimento humano, as mudanças climáticas devem ser abordadas no contexto das nações pobres ganhando acesso à energia moderna, defendem os pesquisadores.

O relatório critica as Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia e outras iniciativas no campo da energia como insuficientes para impulsionar o desenvolvimento humano sustentado.

O padrão da ONU para o acesso básico à eletricidade, por exemplo, é suficiente apenas para alimentar um ventilador, duas lâmpadas e um rádio por algumas horas durante a noite - mas será que ouvir rádio à frente de um ventilador é mais importante para essas pessoas do que ter um refrigerador para conservar seus alimentos ou dispor de formas para preparar suas refeições que dispensem a queima de lenha, por exemplo?

Uma expansão maciça dos sistemas de energia, induzidos principalmente pela urbanização nas nações em desenvolvimento, é a resposta mais robusta, coerente e ética para os desafios globais que a humanidade enfrenta hoje - as mudanças climáticas entre elas -, argumentam os autores do relatório.

Enfatizando que a inovação é a chave para reduzir as emissões enquanto o acesso à energia se amplia, o relatório aponta que os setores de energia estão crescendo a uma velocidade vertiginosa nas nações emergentes, e seu desenvolvimento cria oportunidades enormes para a inovação.


O relatório completo, em inglês, está disponível gratuitamente: Our High-Energy Planet.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Com reajuste de 8,19%, piso de Assessor de Imprensa passa a R$ 3.018,93 no Ceará

A partir de abril, o piso salarial de Assessor de Imprensa no Estado do Ceará passa a R$ 3.018,93, para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais, de segunda a sábado, podendo ser prorrogada em, no máximo, duas horas diárias, com o consequente pagamento das horas extras. O valor foi reajustado em 8,19% e é retroativo a setembro de 2013, data-base do segmento de impresso.

A jornada de trabalho extraordinária é remunerada em 80% a primeira hora e 100% a segunda hora trabalha, perfazendo vencimentos mínimos de R$ 4.105,74 e R$ 5.313,31 respectivamente.


O Sindicato dos Jornalistas (Sindjorce) informa que a extrapolação da jornada de trabalho do jornalista, categoria diferenciada que dispõe de regulamentação profissional específica, constitui afronta à Legislação (Art. 304 da CLT - Seção XI dos Jornalistas Profissionais, combinado com o Art. 3º parágrafo II do Decreto-Lei 83.284/79), que deve ser observada por todos os empregadores, quer seja no serviço público, privado ou entidades da sociedade civil organizada.

"Desta forma, solicitamos aos empregadores que verifiquem os valores e condições acima citados, a fim de reconhecerem e valorizarem o trabalho estratégico de comunicação desenvolvido por seus assessores de imprensa", afirma a presidente do Sindjorce, Samira de Castro.

Fonte: Sindjorce

Presidente da Câmara dos Deputados e a velha PEC do Diploma que já foi aprovada pela Comissão de Justiça da Cãmara


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, encaminhará nesta quinta-feira (29) a instalação de Comissão Especial para análise da Proposta de Emenda Constitucional 206/09, a PEC do Diploma. A posição foi anunciada em audiência com dirigentes sindicais dos jornalistas. A perspectiva é de que matéria vá a voto em plenário após 10 sessões.

Desde as 14 horas de quarta-feira (28), a comitiva dos jornalistas realizou manifestação no Salão Verde da Câmara dos Deputados e, posteriormente contatos com parlamentares. Prevista para as 16h30, a audiência com o presidente da Câmara aconteceu por volta das 21h, em função do debate sobre o Plano Nacional de Educação, que teve seu texto-base aprovado pelo plenário da Casa.

O deputado Hugo Leal (PROS/RJ), que foi relator da PEC 386/09, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT/RS), mediou e participou da audiência com o presidente da Câmara. Receptivo ao pedido dos jornalistas, Henrique Eduardo Alves anunciou que encaminhará nesta quinta-feira a instalação da Comissão Especial, acatando a sugestão da FENAJ para sua composição. A lista sugestiva da FENAJ foi elaborada após consultas com lideranças de bancadas.
Segundo o presidente da FENAJ, Celso Schröder, o deputado Henrique Eduardo Alves avaliou que a matéria estará pronta para ir a voto no plenário após 10 sessões, possivelmente em agosto.

"A disposição do presidente da Câmara em nos atender após um dia intenso de atividades no plenário, e o anúncio da instalação da Comissão Especial, são sinalizações positivas", considera Schröder. "Acredito que teremos em breve, na Câmara dos Deputados, a confirmação da posição de aprovação que obtivemos no Senado", avalia.”

Fonte: Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas


Os deputados federais foram unãnimes na aprovação da Pec 33 (que era a Pec do Diploma, quando passou por essa esfera do poder Legislativo).

Educadores mineiros permanecem em greve por tempo indeterminado

Decisão foi votada em Assembleia Estadual

Permanece a greve, por tempo indeterminado, dos educadores mineiros, coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). A decisão foi votada nessa quarta-feira (28.05), na Assembleia Estadual da categoria, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por cerca de 1.500 trabalhadores em educação, vindos de todas as regiões. Os educadores saíram em passeata com destino Av. Afonso Pena, no centro da capital, onde vão se unir ao movimento da rede pública municipal.

O movimento teve início dia 21 de maio, em todo o Estado e, desde o começo da greve, os trabalhadores em educação de Minas Gerais realizaram assembleias locais e mobilizações por todo o Estado, para reforçar a reivindicação da categoria por abertura de negociação com o governo.

Nessa quarta-feira (28/05), pela manhã, centenas de educadores fecharam a BR/040, entrada de Belo Horizonte, nas proximidades da Ceasa, e a BR/381, na altura do Posto 13 em protesto. No final da manhã, a paralisação aconteceu na BR/040, próximo ao Posto Chefão.
                                                                         
Para a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, a greve é a maneira que a categoria tem de pressionar o governo do Estado a abrir negociação. Isso porque, apesar de a pauta de reivindicações ter sido protocolada no dia 31 janeiro, até o momento, a Secretaria de Estado da Educação não se posicionou, sequer agendou uma reunião para discutir as questões com a categoria.

Reivindicações
A campanha salarial educacional 2014 conta com extensa pauta. Entre as questões estão o descongelamento da carreira, o pagamento do Piso Nacional Profissional, a nomeação dos concursados e solução para os efetivados sem concurso pela Lei Complementar 100/2007, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que atingiu cerca de 98 mil trabalhadores em educação.

“A estratégia do governo do Estado é a de não negociar. Já avisou que não vai ter modificação na carreira ou vai discutir reajuste antes de outubro. O momento é agora ou só teremos chance de conquistas em 2015”, afirma Beatriz Cerqueira.



Manifestações
Trabalhadores e trabalhadoras da educação do Estado de Minas Gerais, em greve por tempo indeterminado, desde o dia 21/05, realizam assembleias locais e mobilizações por todo o Estado.

Em CAMPO BELO, trabalhadores em educação pararam as atividades no dia 23/05 e fizeram passeata pelas principais ruas da cidade, com concentração na Praça dos Expedicionários. A manifestação reuniu mais de 500 pessoas, que contou com a participação de educadores de CANDEIAS E PERDÕES.

Em CAXAMBU, os educadores da rede estadual se reuniram em assembleia regional para debater a situação à qual se encontra a categoria, os problemas e os desafios, como a falta de diálogo do governo acerca das demandas apresentadas pela categoria.

Participaram educadores de Caxambu, BAEPENDI, SERRANOS E SERITINGA, e aprovaram a organização de uma caravana da região para participar da Assembleia Estadual, dia 28 de maio. Uma nova assembleia regional acontece, em Caxambu, no dia 29 de maio. O Sind-UTE Subsede POÇOS DE CALDAS realizou assembleia dia 27/05.

Na região do BARREIRO/BELO HORIZONTE, a mobilização da categoria continua crescendo com o registro de paralisação parcial de cerca de 30% das 23 escolas estaduais. Segundo o diretor do Sind-UTE Subsede Barreiro, professor Max Fredson de Souza Mol, no sábado (24/05), foi feita uma carreata pelas ruas do centro do Barreiro e na porta das escolas, chamando a sociedade para o movimento dos educadores.



Na segunda-feira (26/05), o Sind-UTE Subsede Barreiro realizou panfletagem nas ruas e no restaurante popular, além de visitas às escolas do Barreiro e Ibirité.   Boa parte dos estudantes da Escola Estadual Carmo Giffoni se recusou a entrar na escola, em apoio aos professores, e saíram em passeata até a Escola Estadual João Paulo, onde conseguiram a adesão de mais estudantes, seguindo até a Escola Estadual Imperatriz Pimenta. Os estudantes portavam cartazes e houve muito apitaço.

Em VENDA NOVA/BELO HORIZONTE, a paralisação parcial já atingiu 32 das 41 escolas estudais da região. Nessa segunda-feira (26.05), os educadores, coordenados pelo Sind-UTE, realizaram passeata pelas ruas e fizeram visita às escolas.

Em UBERLÂNDIA, os trabalhadores em educação se mobilizaram usando roupas pretas e faixas, demonstrando a insatisfação com os salários e reivindicaram plano de cargos e carreira para a categoria. No dia 27 último, houve ato público dos educadores na porta da Superintendência Regional de Ensino, ao lado da Escola Estadual René Gianetti.
Na regional Centro-Sul/Belo Horizonte, o diretor do Sind-UTE/MG, Jonas Willian Pereira da Costa informa que o comando greve da Subsede Centro-Sul tem feito constantes visitas às 39 escolas para articular o crescimento do movimento.

Já na região de Venda Nova/Belo Horizonte, as ações de mobilização começaram no dia 21 de maio, quando foi criada uma Comissão de Greve, que tem visitado as escolas. O Sind-UTE Subsede Venda Nova tem também percorrido as ruas da região com carro de som divulgando a greve. Das 41 escolas, 32 estão parcialmente paralisadas e algumas com turnos totalmente parados e o movimento conta com apoio dos alunos, segundo afirma o diretor Adriano José de Paula.

O Comando de Greve da Subsede Floresta/Belo Horizonte está fazendo visitas  às 25 escolas da região. Destas, 15%  estão totalmente paradas e 45% parcialmente. De acordo com a  diretora, Idalina Franco de Oliveira,  o início de uma greve sempre é difícil, mas a adesão vai ganhando força a cada dia. “A greve é uma construção diária, de convencimento da categoria”, diz.

A coordenadora da Subsede Floresta, Dilma Sandra de Carvalho Silva Passos,  lembra que o trabalho de mobilização no período de greve é fundamental. “O comando de greve está indo às escolas e fazendo o convencimento da categoria, alertando sobre o momento que estamos vivendo e a necessidade da participação de cada um.”


Os educadores realizam nova Assembleia Estadual na próxima quarta-feira (04/06), a partir das 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na capital mineira

Veja o que foi decidido na assembleia estadual ontem (28)

terça-feira, 27 de maio de 2014

"Ecos do linchamento"



Para combater a irresponsabilidade na rede

por Sylvia Debossan Moretzsohn


Desde a virada do século, os entusiastas da expansão da internet comemoravam a progressiva eliminação do papel mediador do jornalismo, que tinha – e continua a ter – o compromisso de filtrar as informações para separar fatos de boatos e oferecer ao público uma referência de credibilidade. Pelo contrário, os entusiastas da rede vibravam com a possibilidade de todos poderem “comunicar” livremente. Clay Shirky, um dos mais festejados arautos dessa nova era, defendia a inversão das regras básicas do jornalismo e propunha “publicar primeiro e filtrar depois”:

“Redatores submetem suas matérias [aos editores] para serem publicadas ou rejeitadas antes que o público possa vê-las. Membros de uma comunidade, em contrapartida, dizem o que têm a dizer, e o que tem valor é separado do que é medíocre depois do fato” (citado por Bowman e Willis, We Media, 2003, p. 12, grifo meu).

Uma proposta que evidentemente só poderia ser válida para grupos fechados e específicos passou a ser alardeada como um hino libertário. Shirky, Bowman e Willis confiavam na capacidade de autocorreção das informações, que lhes garantiria credibilidade, porque “as pessoas” estariam interessadas em “compartilhar suas histórias e publicar a verdade”.

Pelo visto, e à parte quaisquer outras considerações sobre esse supremo – ou, talvez, suposto – idealismo, não tinham a mais pálida ideia de como funciona o senso comum, nem a maneira pela qual a política move suas engrenagens no campo da comunicação.

Publicando primeiro

“Boatos rolam na região da praia do Pernambuco, Maré mansa, Vila Rã e Areião, que uma mulher está raptando crianças para realizar magia negra... Se é boato ou não devemos ficar alerta” (sic).

Os administradores da página do Guarujá Alerta no Facebook – que depois apagaram a postagem, como se omitir o erro eliminasse suas consequências – poderiam dizem em sua defesa que seguiram à risca a receita do “publicar primeiro e confirmar depois”. Afinal, “as pessoas” só estão interessadas em descobrir a verdade. Se fosse mentira, logo contestariam a informação, não é mesmo?

O resultado, todos sabemos. O boato se espalhou, junto com imagens de um retrato falado produzido pela polícia do Rio há alguns anos para a investigação de um crime ainda sem solução. Uma mulher, casada e mãe de duas filhas, moradora em um bairro pobre do Guarujá, foi confundida com a suposta sequestradora, cercada e linchada por vizinhos.

Agora, outros entusiastas da rede vêm dizer que foi preciso ocorrer uma tragédia para descobrir o que pode acontecer quando um boato se espalha no mundo virtual. Naturalmente, não fizeram caso do que tanta gente, há tanto tempo, vem escrevendo sobre isso, a partir de raciocínios elementares. Pois não é muito óbvia a tendência a compartilhar automática e irrefletidamente o que cai na rede? Não é mais óbvio ainda que boatos desse tipo tendam a provocar pânico? E não é também muito óbvio que o que cai na rede é incontrolável, exatamente pela falta de filtros?

O caldo de cultura
Foram muitos os que acusaram, em artigos e comentários nas mídias sociais, o “efeito Rachel Sheherazade” no caso da mulher trucidada no Guarujá. Como se recorda, a apresentadora da SBT criou polêmica ao defender a ação de um grupo de jovens de classe média que agrediram, despiram e ataram a um poste um adolescente negro infrator, no bairro do Flamengo, no Rio, há cerca de três meses. O argumento: se a Justiça é lenta ou omissa, os cidadãos têm o direito de agir por conta própria.

É evidente a incitação a ações que podem resultar em linchamentos, mas a apresentadora do SBT não chega aos pés do que fazem sistematicamente os apresentadores de programas policiais em sua exploração do “mundo cão”.

O que não se costuma considerar nessa crítica é que esses programas respondem aos desejos de seu público, ou não teriam audiência.

Isso não é uma justificativa: é apenas uma desagradável constatação da simbiose de interesses entre mídia e público, que transborda agora para o mundo virtual, onde se multiplicam páginas de clones desses apresentadores dublês de justiceiros.

É também uma constatação de que os filtros próprios do jornalismo estão associados a uma ética ausente nesse tipo de programa, o que deveria merecer uma atenção bem maior da que até hoje foi dispensada a esse tema, seja por parte das entidades representativas dos jornalistas, seja por parte das autoridades.

Raízes da barbárie

“Os gestos da matilha humana reiteram milênios de preconceitos, calúnias contra minorias, genocídios programados por dirigentes religiosos ou políticos”, assinalou o professor Roberto Romano em artigo na edição de domingo (11/5) do Estado de S.Paulo, para lembrar as origens remotas de atos como o que ocorreu no Guarujá. Trazendo a história para o nosso tempo e o nosso quintal, argumenta:

“A lentidão e a distância que mantêm a Justiça longe da vida civil ajudam poderosamente a fábrica de linchamentos em nosso país. Sem juízes que realmente decidam em tempo certo, com base na lei, fica a tentação do justiçamento e da barbárie”.

Longa e permanente luta, essa de transformar as instituições para consolidá-las e aproximá-las da vida cotidiana. Mais difícil ainda diante do recrudescimento do nazismo, pelo mundo e mesmo no Brasil. Tempos sombrios, como aponta o professor:

“Quem lincha incentivado por rumores e com fundamento no preconceito pode perfeitamente aplaudir o massacre de milhões.”

A propósito, os defensores da “ação direta”, tática que emergiu com força desde as manifestações de junho do ano passado, poderiam refletir um pouco sobre isso. As causas mais puras às vezes provocam resultados catastróficos.


Campanhas preventivas

Na parte final de seu livro sobre Ética, jornalismo e nova mídia (Editora Vozes, 2009), Caio Túlio Costa anotou: “A possibilidade de qualquer um ter nas mãos uma ferramenta de comunicação capaz de atingir milhões de pessoas é que é inédita e por isso espantosa”. Espantosa em vários sentidos, inclusive neste que propicia a disseminação de boatos que resultam em tragédias e atiçam nossos instintos mais primitivos.

Jornalistas, pelo menos em princípio, devem obedecer ao seu Código de Ética. Nas melhores escolas, recebem formação que lhes esclarece sobre suas responsabilidades. 


 Mas o que dizer dessa multidão que atua na rede?

Ninguém deveria ignorar que a internet não apenas reflete o comportamento das pessoas no mundo físico, mas também os exacerba e frequentemente os transforma devido à ausência do contato presencial e, em muitos casos, ao conforto propiciado pelo anonimato. Ainda assim, campanhas de alerta quanto aos riscos da disseminação de boatos, como as que já circulam no Facebook, poderiam ser muito úteis. De nada adiantariam contra os interessados em promover o caos ou a barbárie, mas poderiam reduzir-lhes o número de seguidores.

Não custaria tentar “viralizar” à contracorrente: insistir sobre a fonte das informações, desmontar boatos, estimular as pessoas a refletir antes de agir, a duvidar antes de acreditar. Quem sabe, o incentivo ao exercício da crítica possa ser capaz de reduzir o grau de irresponsabilidade no mundo virtual e suas nefastas consequências.

* Jornalista, professora da Universidade Federal Fluminense, autora de Repórter no volante. O papel dos motoristas de jornal na produção da notícia (Editora Três Estrelas, 2013) e Pensando contra os fatos. Jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico (Editora Revan, 2007)

Publicado no Observatório da Imprensa em 13/05/2014

Fonte: FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas

domingo, 25 de maio de 2014

Reunião Ordinária do Codema de São Thomé das Letras, MG

A Reunião do Codema - Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente é importante em função de ser numa cidade atípica, ou seja, uma cidade no alto de uma montanha com 1440m de altitude com APA - Área de Proteção Ambiental e APP - Área de Proteção Permanente. 

A Reunião do Codema realizada em 13 de maio, às 18h teve como pauta a busca de soluções de problemas que podem afetar a vida de todos os habitantes do município. Como por exemplo, o caso da água contaminada do Cantagalo, que abastece a cidade de São Thomé das Letras, MG.                                     

Para que se tenha noção da importância dos assuntos discutidos nas reuniões do Codema, entre os presentes, o presidente do Codema, Luis Scarp, a Dra. Ana Aurélia, o presidente da AMIST, Antonio Henrique Vilas Boas, os membros do Codema com direito ao voto, a prefeita de São Thomé das Letras, Marisa Maciel, que deu uma boa notícia e importante para São Thomé: "os equipamentos da Brigada de incêndio foram conseguidos para a Defesa Civil do Município",  que volta a ser atuante com a equipe  dos brigadistas, na defesa de incêndios, em função do Corpo de Bombeiros mais próximo estar cerca de 42 km, em Três Corações.
   


 A pauta da reunião:

 Água do Cantagalo;
- Construções na Apa;
- Plano de Manejo da Apa;
- Estrutura do Codema;
- Projetos da Ecoetrix.                                                                      


O que foi discutido e solucionado e as boas notícias para São Thomé das Letras, MG, como por exemplo, o Plano de Manejo que a Prefeita, Marisa Maciel está levando adiante em parceria com a UFLA - Universidade Federal de Lavras, MG. Eles em parceria com a prefeitura do Município, também podem arrumar os acessos nos pontos turísticos na área rural de maneira a proteger a diversidade ecológica existente e facilitar o acesso do turista aos locais.

Plano de Manejo
Veja que São Thomé tem duas APAS, uma de 1994 e outra de 2003. Leia o que isso significa

A  APA de São Thomé compreende uma área de 3.115,08 ha,sendo o uso do solo dividido em Capoeira 720,60ha ,Mata 1032,45ha, Campo Rupestre 632,26ha, Pastagem 698,79ha e Agricultura em 30,98 ha ( dados de 2003).   Inicia-se na Fazenda do Banco ( Taquaral), seguindo em direção a sede municipal, passando a beira do Paredão da Serra,em um  local conhecido como Campo de Aviação, seguindo o Parque Municipal António Rosa. Segue acompanhando o Paredão da Serra, na região da Chapada  em sentido do Pinhal  e Campo, até atingir o Rio do Peixe. Sobe o Rio do Peixe até sua confluência com o Ribeirão Caí, seguindo até a nascente. Segue sentido Córrego da Marcelina e Serra do Canta Galo, seguindo o Ribeirão Canta Galo até sua nascente, até chegar ao ponto de partida, Fazenda do Banco.




No ano de 2003, por meio do Decreto Lei  número 03,  datado em 29 de Janeiro  , registrado junto ao IEF – Instituto Estadual de Florestas , foi criada a APA de São Thomé das Letras, uma categoria de unidade de conservação de uso sustentável ,  com objetivo básico  de “proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais" (Projeto Lei SNUC – Sistema Nacional  de Unidades de Conservação).

A entidade que tem a atribuição de supervisão e fiscalização de APA, como  Conselho Gestor, é o Codema, determinação estabelecida em 2003 pela Lei Municipal número 1017, que por intermédio de seu Conselho Consultivo constituído por representantes da sociedade sãothomeense, coube  orientar e assistir aos proprietários destas áreas, a fim de garantir que a  legislação pertinente seja cumprida.

Mas como orientar e assistir aos proprietários sem considerar as  peculiaridades da área? Quais são as nossas fragilidades e potencialidades?

Para que se possa planejar o uso deste patrimônio, respeitando as normas específicas cabíveis a uma unidade de conservação, se faz necessário um Plano de Manejo, estabelecendo um diagnóstico sócio–ambiental da APA, visando a elaboração e a implantação de programas de gestão com o acompanhamento do Conselho Gestor. É importante ressaltar que este processo é participativo e que todos tem direito ao acesso as informações e planos de gestão.

O objetivo do diagnóstico ambiental é fornecer as bases técnicas para a divisão do 
território em áreas e zonas de acordo com as necessidades de proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável.
                                                                                  


Neste sentido, torna-se necessária a realização de estudos do meio, como  a caracterização geográfica da área (mapeamento do solo, estradas e vias de acesso, definição de áreas de preservação,levantamento da vegetação remanescente e fauna, diagnostico da qualidade da água..) levantamento sócio-econômico (população residente, atividades desenvolvidas, benfeitorias), levantamento topográfico e o mapeamento das fragilidades e potencialidades (áreas de riscos ambientais e áreas com potencial de uso e ocupação). Este instrumento técnico legal sinalizará o ordenamento da área,  gerando  mecanismos para o gerenciamento, controle e monitoramento ,  considerando a realidade local e a relação de uso por parte da comunidade.

                                                                      

Em 1995, o Estado de Minas Gerais aprovou a “Lei Robin Hood” (Lei 12.040), criando novos critérios para o repasse do ICMS, entre eles o ambiental. Assim teve origem o chamado ICMS Ecológico, cujas funções são incentivar/compensar os municípios pela criação de unidades de conservação (UCs) e instalação de sistemas de saneamento ambiental, através do repasse de uma fatia do ICMS.


 Dentre os critérios estabelecidos pela Lei 13.803 no ano 2000, foram definidos  dois sub criterios: o primeiro, indice de conservação e qualidade de UCs  e outras áreas protegidas de responsabilidade do IEF - Instituto Estadual de Florestas e o segundo o de saneamento ambiental de responsabilidade da FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente - calculando seu índice pelo numero total de sistemas habitados, tipo de empreendimento e porcentagem da população atendida (aterros sanitários, estações de tratamento de esgotos e usinas de compostagem).

A Implantação do Plano de Manejo requer tempo e recursos, tendo caráter  participativo com a  mobilização da sociedade local.  É imprescindível que se dê continuidade ao trabalho , em função de toda a comunidade é beneficiada por ter uma área de proteção ambiental.

A importância dos mananciais, (considerando que a captação de água é feita dentro da área da APA), a proteção da fauna e flora, o crescimento da  população de forma ordenada e  sustentável e,  consequentemente, a projeção turística  da cidade não somente pela consciência de seus recursos ambientais, mas principalmente, por promover ações que evitem que estes recursos sejam esgotados, visando a preservação  para gerações  futuras.

Assista agora as outras soluções encontradas:






  

"Quebrando mitos"


Bolsa-Família estreia especial sobre boatos na rede

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Para se construir um argumento, o ideal é ter acesso a fontes sólidas, consultar dados confiáveis, conhecer as estatísticas e dar espaço à opinião de especialistas no assunto. E quando se trata de políticas públicas e desenvolvimento, o cuidado deve ser redobrado para evitar a reprodução de preconceitos e o reforço de estigmas sociais enraizadas pelo senso comum.
Mas agora você pode recorrer ao Blog do Planalto para tirar as suas dúvidas e ajudar o governo federal a combater os mitos que surgem acerca das medidas que estão transformando a vida de muitos brasileiros.
 A acomodação – ou “efeito preguiça” – dos beneficiários do Bolsa Família foi o mito escolhido para abrir o especial, pois ele é um dos mais recorrentes sobre o programa que contribuiu para retirar de 36 milhões de pessoas da extrema pobreza.
Você já deve ter ouvido alguém falar: “Quem recebe o Bolsa Família deixa de trabalhar”. Porém, o último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra o contrário: 75,4% dos beneficiários trabalham.
Desde o lançamento do programa, em 2003, mais de 1,7 milhão de brasileiros deixaram de receber o benefício por não precisar mais da ajuda do governo. Segundo pesquisa realizada pelo analista técnico Rafael Moreira, do Sebrae Nacional, o número de microempreendedores individuais (MEIs) oriundos do Bolsa Família já chegou a 350 mil.
“Diversos autores mostram que o mito da acomodação no Bolsa Família não se comprova. Pelo contrário, em muitos casos a gente vê que o empreendedorismo surge como forma de completar a renda, dando mais segurança à família para conquistar autonomia e sair do programa”, comenta Moreira. Ele ressalta ainda que, entre os MEIs do Bolsa Família, as mulheres somam 50,2%, enquanto na média nacional elas representam 45,3%

Fonte: Blog do Planalto 

EDUCAÇÃO: Enem tem aumento de 21,8% no número de inscrições

O ministro da Educação, José Henrique Paim, divulgou o balanço de inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio 2014 (Enem), neste sábado (24). De acordo com o ministro, o número de inscrições alcançou um crescimento de 21,8%, em relação à última edição, o que representa mais de 9,5 milhões de candidatos.
"Todo ano achamos que chegamos ao um determinado patamar que não tem como crescer. Mas alcançamos esse crescimento 21,8%. Então isso prova que temos uma grande expectativa dessa questão da educação. Cada vez mais as pessoas estão percebendo que podem mudar suas vidas por meio da educação", afirmou o ministro.
O que fazer após o encerramento das inscrições do Enem
Embora as inscrições tenham se encerrado, candidato deve ficar de olho nos prazos oficiais até o momento de realização da prova
As inscrições da edição 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chegaram ao fim nesta sexta-feira (23). A partir deste momento, os candidatos devem ficar atentos aos prazos oficiais, que não podem ser esquecidos até o momento de realização da prova. Entre eles, o do pagamento da taxa de R$ 35 (para quem não está isento), que deve ser efetuado até as 16h (de Brasília) do dia 28 de maio (quarta-feira).
O Ministério da Educação fez neste sábado (24) um balanço das inscrições para o Enem. Neste ano, aproximadamente 9,5 milhões de estudantes se inscreveram para fazer o exame, um crescimento de quase 22% a mais do que o registrado na edição de 2013. As regiões sudeste e nordeste têm o maior número de inscritos, com mais de 3 milhões cada.
Pagamento do boleto deve  ser feito pelos candidatos até o dia 28 de maio. As provas ocorrem nos dias 8 e 9 de novembro
Fonte: Portal Brasil

Evite os nove maiores erros ao tomar remédios orais

Misturar com álcool ou triturar o comprimido comprometem eficácia da medicação

POR CAROLINA SERPEJANTE

Tomar o medicamento acompanhado de líquidos com sabor

O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de todos os tipos de medicamentos é a água. "Isso porque algumas medicações desencadeiam reações químicas quando ingeridas com sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, que podem comprometer sua eficácia", explica a clínica geral Fernanda Galvão, da Amil, em Brasília. De acordo com a especialista, um bom exemplo são os  antibióticos  com tetraciclina na composição - essa substância reage na presença de cálcio, e portanto tem sua eficácia comprometida se ingeridos com leite.
Outra combinação perigosa e muito conhecida é remédio e bebidas alcoólicas. "O álcool pode tanto potencializar quanto neutralizar os efeitos de um medicamento, em alguns casos ativando enzimas que transformam o remédio em substâncias tóxicas para o organismo", alerta a clínica geral Fernanda. Por isso, na dúvida, sempre tome seus medicamento acompanhados de água apenas. 

Misturar com antiácidos

Os antiácidos também interferem na absorção de medicamentos, para mais ou para menos, dependendo da interação. "Além de deixar o estômago com pH alcalino - muitos remédios precisam da acidez gástrica para serem aproveitados - os antiácidos podem conter alumínio, que se ingerido com medicamentos que contenham citrato de cálcio podem atingir níveis tóxicos no sangue, sendo perigosos principalmente para os rins, que podem ter seu funcionamento afetado e até sofrer graves consequências", explica a hepatologista Marta Deguti, do Centro de Referência em Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.  

Ingerir o comprimido sem beber água

Assim como não é recomendada a ingestão de medicamentos com outros líquidos que não sejam água, tomá-lo a seco também pode trazer malefícios. "Existe o risco da medicação ficar parcialmente retida no esôfago, podendo haver irritação na mucosa em que o comprimido se prendeu", explica a hepatologista Marta. Além disso, um pouco da dose da medicação é perdida, já que passa a ser absorvida enquanto está retida. "Um exemplo muito sério é o alendronato, usado no tratamento da osteoporose, que pode causar, se retido no esôfago, até mesmo perfuração do órgão", alerta a especialista. Por isso, deve-se sempre ter muito cuidado com as medicações, seguir as orientações do seu médico e tirar dúvidas tanto com ele quanto com o farmacêutico devidamente habilitado.  

Retirar o conteúdo da cápsula

Muitas pessoas optam por abrir a cápsula do medicamento e ingerir apenas o pó, para tornar o processo de deglutição mais simples. No entanto, essas cápsulas são concebidas com a função de proteger a mucosa da boca e do esôfago do contato com a medicação, para que ela possa agir de forma lenta, garantindo sua eficácia. ?Para alguns remédios, a remoção da cápsula pode ter consequências como dor no tórax, vômitos e esofagite?, diz a hepatologista Marta. 

Triturar o comprimido para facilitar a digestão

Com a justificativa de facilitar a deglutição, também é comum as pessoas triturarem o comprido ou cortá-lo ao meio, prática que também pode interferir na absorção pelo organismo. Segundo as especialistas, os únicos comprimidos que podem ser cortados ao meio são aqueles que possuem uma linha no meio, desenhada inclusive para facilitar o corte. "Fora isso, os medicamentos devem ser ingeridos inteiros, da maneira como vieram na cartela", diz a clínica geral Fernanda. Os problemas nesse caso são muito parecidos com o de ingerir o remédio fora da cápsula - o corpo irá absorvê-lo mais rápido do que deveria, levando a uma intoxicação. "O desenho do comprimido foi feito para facilitar a ingestão da quantidade necessária de medicamento e o contato do comprimido com o ácido gástrico deve dissolvê-lo e quebrá-lo em partículas que serão absorvidas", afirma a hepatologista Marta. "Se houver maior dificuldade para ingerir o comprimido, converse com o seu médico para buscar formulações alternativas."

Ingerir o medicamento em gotas a seco

"As medicações em gotas também são melhor absorvidas quando diluídas em água, em vez de pingadas direto na língua ou dadas em colher", explica Fernanda Galvão. Como geralmente são prescrições pediátricas, essas já são fabricadas com sabor e aroma diferentes para facilitar a ingestão pelas crianças. Devemos lembrar que os medicamentos devem ser diluídos preferencialmente em água. "O risco da diluição em outras bebidas é principalmente a perda da eficácia terapêutica", diz Fernanda.  

Tomar a medicação fora do horário

As atividades do organismo variam ao longo do dia de acordo com nosso relógio biológico, e cada medicamento é estudado minuciosamente em relação ao tempo que leva para ser absorvido, o tempo de duração do efeito e modo como é eliminado do corpo de acordo com essas atividades fisiológicas. "Por isso, atrasar ou adiantar o horário do medicamento pode reduzir a eficiência e até mesmo provocar efeitos colaterais", afirma a clínica geral Fernanda. A hepatologista Marta alerta para os antibióticos e antidiabéticos, que podem trazer consequências mais sérias. "Se a pessoa está tomando antibióticos e atrasa um período inteiro, a bactéria pode tornar a se multiplicar e criar resistência ao antibiótico, já no caso de antidiabéticos, os níveis de açúcar do sangue podem subir ou descer demais, o que pode resultar até mesmo em coma", diz.  

Preste atenção nas interações com alimentos

Muitos medicamentos devem ser ingeridos em jejum porque eles necessitam do ambiente mais ácido do estômago para que sejam melhor absorvidos. "Já outros são absorvidos com mais eficácia na presença de alimentos, ou são menos agressivos ao estômago quando tomados desta maneira", explica a clínica geral Fernanda. A especialista afirma que existem também substâncias que possuem interação com determinados tipos de alimentos, formando um complexo que o organismo não consegue absorver, diminuindo ou até mesmo neutralizando a ação do medicamento. Por conta disso, o ideal é perguntar ao médico e sempre seguir as instruções da bula. 

Não avisar seu médico que toma anticoncepcional

No geral, não existem grandes restrições na mistura de remédios com anticoncepcionais. Mas é preciso estar atenta, pois existem combinações que reduzem a eficácia do anticoncepcional ou da outra medicação. A hepatologista Marta cita alguns exemplos: "Remédios para micose de unha e candidíase, antibióticos, medicações para epilepsia e para tratamento de tuberculose podem reduzir a eficácia do anticoncepcional', diz. Além disso, o contraceptivo pode diminuir a eficácia da aspirina, AAS ou de calmantes, e pode também potencializar os efeitos do Diazepan, da cafeína, dos corticoides e de alguns antidepressivos. 

Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Beleza: cabelos: o que não fazer para que eles fiquem mais bonitos...

Deixar condicionador nos cabelos
Principalmente quem pena com os fios secos, é tentada a cada banho a deixar resquícios do condicionador no cabelo: o cabelo fica macio e escorre pelo pente debaixo do chuveiro. Mas não pense que deixar o creme no cabelo é melhor maneira de conseguir cabelos hidratados. "Não enxaguar adequadamente os fios, deixando resquícios do produto, vai danificar a estrutura capilar e impedir que as escamas sejam seladas", explica o especialista. O resultado aparece em forma de madeixas elásticas e quebradiças. Por isso, ao terminar a lavagem dos cabelos, certifique-se que a água que escorre saia cristalina e que o cabelo não esteja com restos do produto.

usar máscara hidratante na praia
Não adianta inventar. Para tomar sol, o ideal é passar um creme sem enxágue com proteção solar. E nada mais. Muitas mulheres acham que, usando uma máscara mais poderosa estão protegendo o cabelo, diz o cabeleireiro do Self. Na verdade, elas estão queimando os fios. Esses produtos, além de não formarem uma capa contra os raios ultravioletas, têm um tempo de permanência. Excedê-lo enfraquece os cabelos. 

Prender os fios molhados

Fazer isso uma vez ou outra não tem problema nenhum. Mas achar que vai domar o volume dos fios dando um bom nó em volta deles é assinar um atestado de raiva permanente. Manter o couro cabeludo molhado por muito tempo faz juntar fungos e criar caspa, além de enfraquecer a raiz e provocar a queda , afirma Paulo. Usar um leave-in e evitar o vento enquanto a cabeça não seca são medidas suficientes para evitar o cabelo armado demais. 

Fazer chapinha no cabelo molhado

Este é um daqueles pecados sem misericórdia nenhuma. A gravidade é tanta que dá para sentir os efeitos na mesma hora. Os fios são profundamente agredidos. Além de queimados, eles se quebram. O único jeito de consertar é cortando , alerta Paulo Schettini. Antes de usar a prancha, seque bem os cabelos. Nem úmidos eles podem estar. 

Ficar mais de três meses sem cortar

Para muita gente, isso é papo de cabeleireiro. Mas não é, fique certa. A não ser que seu cabelo demore muito para crescer, este é o tempo médio de duração de um corte. Passada essa fase, as pontas começam a abrir e os fios quebram-se com facilidade. Os arrepiados aumentam o volume e os fios fracos começam a cair, explica a gerente de P&D Hair Care. 

Desembaraçar com escovas maleáveis demais

As cerdas moles são de manuseio mais difícil, além de quebrarem os fios. Por isso, os especialistas recomendam um pente com dentes bem largos e firmes ou uma escova do tipo raquete, mais resistente. 


Esquecer de fazer hidratação
A hidratação tema a capacidade de dar leveza e nutrir os cabelos, recuperando a maciez, o brilho e o aspecto saudável deles. Em função do grande uso dos produtos químicos (tinturas, alisamentos, relaxamento e etc.), os fios tendem a ficar danificados. A função da hidratação é de reverter tudo isso, afirma Luciene Bastos. Mesmo os fios oleosos merecem hidratações, feitas com produtos específicos.

   

Fazer mais de duas químicas

Você precisa escolher os tratamentos que quer aplicar. Relaxamento, coloração, progressiva, luzes... tudo isso junto deixa os fios porosos e fracos demais, arrebentando todas as pontas. Escolha dois tratamentos, no máximo, e faça hidratações mensais, no mínimo, indica Paulo. 


Fonte: Minha Vida