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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Novo tratamento para hepatite C

Com informações da Agência Saúde

Figado contaminado
Fígado contaminado com
hepatite.
O Ministério da Saúde está propondo a incorporação de novos medicamentos para o tratamento de pacientes com hepatite C.
A decisão é resultado do consenso de especialistas, que avaliaram os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir.
As evidências científicas apontam que os novos medicamentos apresentam um percentual maior de cura, tempo reduzido de tratamento (12 semanas) e a vantagem do uso oral.
Processo
A aprovação definitiva para o uso no SUS, no entanto, dependerá da avaliação pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) e da finalização do processo de registro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Por solicitação do Ministério da Saúde, a Anvisa está priorizando a análise do registro de dois deles, o sofosbuvir e o daclatasvir. O terceiro, o simperevir, já está em processo de análise pela agência.
Depois de registrados na Anvisa e concluída a aprovação pela Conitec, a estimativa é que os novos medicamentos beneficiem cerca de 60 mil pacientes do SUS, nos próximos dois anos.
Em 2013, o Ministério da Saúde já havia incorporado novos medicamentos considerados de ponta para o tratamento da hepatite C. Os primeiros antivirais de ação direta disponíveis no SUS são o boceprevir (BOC) e o telaprevir (TVR), que pertencem à classe dos inibidores da protease (IP). Esses medicamentos são distribuídos exclusivamente para determinados pacientes em caso mais graves.
Hepatite C
hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão se dá, principalmente por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Estima-se que até 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a prevalência do vírus na população é em torno de 1,4% a 1,7%, principalmente entre os maiores de 45 anos. Em função de antes de 1990, não avaliarem o risco da hepatite B ou C no sangue.

Fonte: Diário da Saúde

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