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sábado, 12 de março de 2016

Aedes aegypti' se adapta a 2.600 metros de altitude na Bolívia























(Arquivo) Um funcionário do Ministério da Saúde da Guatemala mostra a larva do mosquito "Aedes aegypti" em 2 de fevereiro de 2016.



O mosquito "Aedes aegypti" está se adaptando aos 2.600 metros sobre o nível do Bolívia, embora a esta altitude ainda não transmita doenças como zika, dengue e chicungunya, informou uma autoridade do serviço de saúde, citada nesta sexta-feira por um jornal local.

"Subiu dos 2.200 metros sobre o nível do mar, onde vivia antes, e está se adaptando aos 2.600", afirmou o chefe de Epidemiologia do Serviço Departamental de Saúde (SEDES) de La Paz, Jhonny Ayllón, citado pelo jornal Página Siete.

É por isso que o vetor foi encontrado, por exemplo, em povoados do departamento (estado) de Cochabamba, nos vales subandinos do centro da Bolívia e de clima temperado, justamente a 2.600 metros de altitude, embora ali não tenham sido registrados casos de zika, dengue ou chicungunya.

A Bolívia reportou até agora cinco casos de zika, entre eles o de um menino de cinco anos e de uma mulher grávida, e todos foram submetidos a tratamento médico. Além disso, registrou 240 casos de dengue e outros 400 de chicungunya, segundo dados do estatal Centro Nacional de Doenças Tropicais (Cenetrop).

O diretor de Epidemiologia, Ayllón, explicou que "o mosquito ainda está se acostumando a este ambiente. Provavelmente, consiga se adaptar bem e, então, começará a transmissão. Este é o temor dos epidemiologistas".

Ele contou que na quarta-feira passada houve uma reunião em uma cidade do centro do país entre diretores de epidemiologia dos nove departamentos (estados) da Bolívia, onde foram conhecidas informações sobre o mosquito transmissor, assim como as ações adotadas para evitar maior propagação das três doenças.

O mosquito Aedes foi reportado sobretudo em departamentos de planícies e na Amazônia bolivianas, entre 400 e mil metros acima do nível do mar.
O governo também realiza com prefeituras e governos estaduais campanhas de fumigação de possíveis criadouros.”


Fonte: Yahoo.noticias

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