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sábado, 19 de março de 2016

"Liberação da fosfoetanolamina envergonhará o Brasil, diz diretor da Anvisa”


Projeto de lei que permite a distribuição da pílula, que não tem comprovação contra o câncer, será votado no Senado


MARCELA BUSCATO
18/03/2016 - 12h18 - Atualizado 18/03/2016 12h25


“O projeto de lei que autoriza a produção e distribuição da fosfoetanolamina sintética, a "pílula do câncer", que não tem comprovação científica, recebeu parecer favorável ontem na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Agora, o projeto de lei deve ir para votação em plenário, em caráter urgente. Se aprovada, segue para sanção presidencial. Caso a presidente Dilma Rousseff sancione a lei, a substância, que não passou por estudos clínicos feitos em seres humanos, poderá ser produzida por laboratórios indicados pelo governo e distribuída a pacientes com doenças graves.
Cápsulas de fosfoetanolamina, a "pílula do câncer". A substância não passou pelos estudos necessários para ser usada por seres humanos (Foto: Reprodução de vídeo)



O médico sanitarista Jarbas Barbosa, diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostrou preocupação com a possibilidade de o Congresso legislar a respeito de medicamentos sem o conhecimento técnico necessário. Essa responsabilidade cabe a órgãos de vigilância sanitária e, no Brasil, é competência da Anvisa. "Um congresso tem de ser sensível à opinião pública, inclusive, ao vai e vem dela. É por isso que congresso nenhum é bom para aprovar medicamentos", disse Barbosa, durante o Fórum Nacional de Diálogos de Direito & Saúde, que começou ontem no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Barbosa disse que é possível que o projeto de lei seja aprovado. "É provável que ele seja aprovado. Não podemos deixar que uma certa marcha da insensatez afete a credibilidade do nosso país, da nossa ciência."

 Fosfoetanalomina: "O governo deve assumir responsabilidade por efeitos adversos", diz pesquisador

Governo vai investir R$ 10 milhões em pesquisa da fosfoetanolamina (Foto: Reprodução de vídeo)


A substância, que começou a ser distribuída há alguns, por um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo em São Carlos, sem autorização da universidade, virou foco de uma campanha popular que pede sua liberação para uso, sem os estudos científicos necessários. A fosfoetanolamina sintética não passou por todos os estudos, com animais e com seres humanos, exigidos no Brasil e em outros países do mundo, para a aprovação de um medicamento. Eles são necessários para garantir a segurança e comprovar a eficácia. Existe o risco de substâncias causarem efeitos colaterais graves ou não terem ação sobre a doença, o que pode causar o agravamento do quadro e até a morte.



Por causa da comoção social despertada pela substância, o Ministério da Ciência & Tecnologia anunciou, em novembro do ano passado, a destinação de R$ 10 milhões para o financiamento de pesquisas para testar a ação da fosfoetanolamina sintética, sua eficácia e os riscos. A decisão despertou críticas porque especialistas consideraram que, no caso da fosfo, condutas fora da ética científica e médica resultaram em verba para os estudos em detrimento de outras linhas de pesquisa. O protocolo para as primeiras pesquisas em humanos, a serem conduzidas pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, foi aprovado em 4 de março."


Fonte: Epoca
É incrível o descrédito que têm a ciência brasileira no Brasil. É o caso da fosfoetanolamina sintética, que foi criada nos laboratórios da USP- São Carlos, SP.  Pesquisada há mais de 23 anos. Vale lembrar que Universidade de São Paulo é considerada uma universidade de ponta na América Latina. A fosfo foi testada em ratos de laboratório. Foi testada em humanos de diversas idades, como mostra os vídeos do Dr. Renato Meneguelo, com tudo documentado, nas Audiências Públicas realizadas no Senado federal, em 29 de outubro e depois na Câmara dos Deputados, ambas ainda em 2015.

É maravilhoso que em meio a tantas situações desagradáveis vividas atualmente pelo Brasil, tenhamos um orgulho: a descoberta da Cura do Câncer. 

Não dá para entender o papel da Anvisa – com todo este material nas redes sociais, demonstrado nas duas audiências públicas, que Anvisa também estava presente, ainda se recusa a aprovar essa “substância” como medicamento, por quê ? Se todas as evidências e “fases foram cumpridas”. E se a fosfoetanolamina sintética está dando certo para a maioria de pacientes. É a fosfo ou esperar a morte chegar, por serem pacientes, em última instância, que estão depositando na fosfoetanolamina sintética, a última esperança de vida. Isso ninguém pode tirar delas, está na constituição Federal.

Questiono a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o porquê de tanto descaso com a nossa ciência e com essa descoberta no Brasil que pode aliviar tanto sofrimento, em função de seus efeitos revigorantes e com casos de cura em pacientes, não apenas no Brasil, mas no mundo todo.

É uma cápsula no valor de 0,10 centavos de Real, muito diferente do “Caelix”, medicamento aprovado pela Anvisa que contém a fosfoetanolamina (Só para lembrar... a fosfoetanolamina sintética não foi aprovada pela Anvisa) além de ser injetável, custará ao governo de 2 a 4 mil reais. 

Será que os “laboratorios” têm tanto poder assim ? Mais que a Anvisa ? Podem determinar o que é aprovado ou não ? Ou será uma questão política ? Ficam no ar essas questões.

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