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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Não tomar Sol aumenta risco de câncer tanto quanto fumar


Redação do Diário da Saúde


Exageros
Não será fácil reverter a tendência de as pessoas fugirem do Sol depois de décadas de discurso científico amedrontando a população sobre o risco do câncer de pele.
Hoje já se sabe que os benefícios de tomar Sol superam o risco do câncer de pele, além do que os próprios protetores solares podem causar câncer de pele.
Agora, um novo estudo feito na Suécia, onde a população tem pele muito clara, o que torna o risco de câncer de pele mais elevado, mostrou que as pessoas que tomam banho de sol regularmente vivem mais do que aquelas que evitam o Sol.
Paradoxo do Sol
Foram analisadas informações de 29.518 mulheres suecas, que foram acompanhadas por 20 anos.
Os dados mostraram que a expectativa de vida mais longa entre as mulheres com hábitos de exposição ativa ao Sol - tomar banho de Sol intencionalmente - está relacionada a uma diminuição das doenças cardíacas e das mortes por doenças não relacionadas a problemas cardíacos ou a qualquer tipo de câncer.
Assim, quando os cientistas analisam apenas a contribuição do câncer de pele para as mortes, o número desponta, parecendo grande frente às outras causas justamente porque as outras causas diminuíram, dizem os pesquisadores.
Evitar o sol equivale a fumar
Mas o resultado mais impressionante do estudo surgiu quando os pesquisadores compararam o risco de morte pelo câncer de pele entre as pessoas que tomavam banho de Sol, que fugiam do Sol e as fumantes.
"Nós verificamos que os fumantes no grupo de maior exposição solar têm um risco semelhante ao dos não-fumantes que evitam a exposição ao Sol, indicando que evitar a exposição ao Sol pode ser um fator de risco [para o câncer] da mesma magnitude que o tabagismo," disse Pelle Lindqvist, da Universidade de Lund, primeira autora do artigo publicado na revista médica Journal of Internal Medicine.
"Orientações demasiadamente restritivas no que diz respeito à exposição ao Sol podem fazer mais mal do que bem para a saúde," concluiu Lindqvist.”
Fonte: Diário da Saúde



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