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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Com 301 mil votos, Suplicy é vereador mais votado em São Paulo

Eduardo Suplicy indo votar no domingo (2), em SP.

Por 

BRUNO SORAGGI
RAFAEL BALAGO
DE SÃO PAULO



O ex-senador Eduardo Suplicy (PT) é o candidato mais votado para vereador em São Paulo. Com 100% das urnas apuradas, o petista registrava 301,4 mil votos, ou 5,62% do total.

Em segundo lugar, vem Milton Leite (DEM), com 107.957 votos, que segue para seu sexto mandato na Câmara. Em terceiro, vem Reginaldo Tripoli (PV), com 88.843 votos. 

Suplicy recebeu a maior votação de um vereador na cidade desde 1988. O recorde anterior era de José Eduardo Cardoso (PT), que recebeu 225 mil votos em 2000. Em 2004, 2008 e 2012, o candidato mais votado a vereador teve, em média, 130 mil votos.

"Tenho convicção de que essa votação tão expressiva representa uma aprovação de minhas proposições, como a renda básica de cidadania, do fato de sempre defender a verdade e a transparência".

Suplicy cita como exemplo a cidade de Maricá (RJ), que instituiu uma renda básica municipal. Todos os moradores recebem R$ 10 por mês.

Como parte da futura oposição ao governo do novo prefeito João Doria (PSDB), ele promete ter uma atitude "respeitosa e construtiva".

O ex-senador deixa em aberto a possibilidade de não terminar o cargo e disputar outro cargo em 2018.

"Isso vai depender muito de como as coisas evoluem. Todas as coisas poderão ocorrer. Depende de inúmeros fatores, como minha saúde", diz ele, que tem 75 anos.

Suplicy também foi eleito vereador em 1988, com 201 mil votos, ano em que Luiza Erundina, no PT na época, ganhou a disputa pela prefeitura.

No entanto, embora tenha sido eleito presidente da Câmara, ele não terminou o mandato: em 1990, foi eleito senador, cargo no qual permaneceu durante 24 anos.

Em 2014, Suplicy não conseguiu a quarta reeleição e perdeu o cargo para José Serra (PSDB).

Após a derrota, o petista passou a integrar a gestão de Fernando Haddad (PT) em São Paulo, como secretário de Direitos Humanos e Cidadania.”


Fonte: Folha de S. Paulo

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