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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Enem: A Ditadura militar no Brasil – entenda o que aconteceu no país!

Por Ana Lúcia Dias

Atrizes no Rio de Janeiro em passeata em 1968, contra o AI-5, que censurava o teatro, os shows, o cinema, todas as manifestações artisticas em geral.


                                 Estudantes secundaristas e universitários brasileiros 
                                  em passeata no centro de São Paulo, pedindo a melhoria 
                                 do Ensino no Brasil. 
                                 .



Foram os estudantes, artistas (incluindo compositores de música popular brasileira, como por exemplo, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gonzaguinha, 
João Bosco, Geraldo 
Vandré (compositor de uma música que virou tema: "Prá não dizer que não falei de flores"). dentre outros, que a partir de sua arte, tentavam alertar o povo brasileiro. 

Os jornalistas, Vladimir Herzog,  morto nas dependências do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna) em SP, em 25 de Outubro de 1975. Rodolfo Konder, Duque Estrada, Paulo Markum entre outros jornalistas eram alvo dos militares. 

Nas redações dos jornais ficavam os censores para impedir que as notícias fossem divulgadas na sua íntegra para a população brasileira. Tanto assim, que jornais eram impressos com poemas de Camões e receitas culinárias, em páginas, onde teriam matérias sobre o que acontecia no país. De 01 de abril de 1964 a 15 de março de 1985, foram 21 anos, o tempo que durou oficialmente a ditadura militar no Brasil.

Os Intelectuais, Estudantes, Jornalistas e Artistas que se rebelaram a favor da liberdade de expressão no País eram presos, torturados e mortos pela ditadura militar. Quando não eram presos e morriam, eram exilados.
                             

Isso ocorreu, principalmente depois da instituição em 13 de dezembro de 1968, do Ato Institucional nº 5, o AI-5, que acabou por tolher os poucos direitos civis que restavam ao cidadão brasileiro. Foram chamados de "Anos de Chumbo".


                     










Mulher sendo torturada 
com choque elétrico.
Homem sendo torturado com choques
elétricos. (cenas do filme: "Prá Frente, Brasil", de Roberto Farias)*




*Pra frente, Brasil é um filme brasileiro de 1982, dos gêneros drama e ficção histórica, dirigido e escrito por Roberto Farias, baseado em argumento de Reginaldo Faria e Paulo Mendonça. Estrelado por Reginaldo Faria, Antônio FagundesNatália do Valle e Elizabeth SavallaPra frente, Brasil foi um dos primeiros filmes a retratar a repressão da ditadura militar brasileira (1964–1985) de forma aberta. Fonte: wikipédia.



Jovens, desaparecidos políticos, mulheres e homens.

Em 1979, houve a Anistia que anistiou tanto os presos políticos que foram exilados como os torturadores, que praticavam as maiores atrocidades com os jovens idealistas, homens e mulheres.

Em 1981, houve um atentado em no show de 1º de maio no Rio Centro,  o espaço estava lotado de jovens e, praticamente todos os artistas que cantavam um Brasil livre. Por sorte, o plano dos militares deu errado. 


As "diretas já", em 1984, foi a maior manifestação que o país inteiro participou, em praticamente todas as capitais do Brasil.


Na foto ao lado, no aniversário da cidade de SP, em 25 de janeiro, em 1984, houve a maior manifestação popular da história na maior capital do país. "Diretas Já".


Depois das "Diretas Já", em 1984, o governo militar não se sustentava no poder. Enquanto isso, as eleições eram indiretas, ou seja, quem escolhia os governadores, prefeitos, governadores e  o presidente da república, que eram chamados de "bionicos",  era o Congresso Nacional que havia sido fechado, no início do golpe militar (em 1964), com vários parlamentares cassados.


Em 1985, com a posse de José Sarney, que era vice de Tancredo Neves, que veio a falecer dias antes da posse – Gerando uma comoção nacional, ele era o primeiro presidente civil, que embora tenha sido o primeiro-ministro, quando o Brasil foi obrigado a experimentar o parlamentarismo, na ditadura militar e, biônico já que fora indicado pelo Congresso Nacional, ele representava a vontade popular.

No governo de SP, que teve como prefeita, Luiza Erundina de 1989 a 1993, ela autorizou e, foram descobertas valas clandestinas, como no cemitério de Perus, SP, onde foram encontradas ossadas de presos políticos que depois de tanto tempo, eram desaparecidos políticos. 

Saiba Mais:
Entenda o que aconteceu no Brasil, na época da ditadura Militar

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