Fonte: whatsapp
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sexta-feira, 31 de março de 2017
quinta-feira, 30 de março de 2017
Eduardo Cunha é condenado pelo Juiz Sérgio Moro
Por
Talita Abrantes
“O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, condenou nesta quinta-feira (30) o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem e evasão de divisas no caso que envolve a compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011. Esta é a primeira condenação do peemedebista.
Ele
é acusado de ter recebido 1,5 milhão de dólares (ou o
equivalente a 4,64 milhões de reais) em propina da compra, pela
Petrobras, de 50% dos direitos de exploração de um campo de
petróleo em Benin, na África, no valor de US$ 34,5 milhões. O
negócio foi capitaneado pela Diretoria Internacional da estatal.
Segundo
Moro, o negócio fraudulento teria gerado um prejuízo de 77,5
milhões de dólares para a Petrobras.
“A
lavagem, no presente caso, envolveu especial sofisticação, com
a utilização de não uma, mas duas contas secretas no exterior,
em nome de trusts diferentes, com transações entre elas, inclusive
com fracionamento quando do recebimento do produto do crime para
dificultar rastreamento”, afirma Moro na decisão.
Além
da detenção, o juiz fixou também uma multa para reparação dos
danos decorrentes do crime. “Reputo mais apropriado fixar um
valor mais conservador, correspondente ao montante da vantagem
indevida recebida, de um milhão e quinhentos mil dólares. (….)
Os 1,5 milhão [de dólares] devem ser convertidos pelo câmbio
de 23/06/2011 (1,58) e a eles agregados juros de mora de 0,5% ao mês.
Os valores são devidos à Petrobras”.
Cunha
está preso desde 19 de outubro de 2016, quando foi detido
preventivamente no âmbito da Operação
Lava Jato em
Brasília. Segundo Moro, o tempo que o peemedebista já passou na
prisão será descontado da sentença.
O
ex-deputado é alvo de outros cinco inquéritos, dos quais é réu em
duas ações penais.”
Fonte: -
Exame.com
terça-feira, 28 de março de 2017
Justiça autoriza uso e importação de outra substância derivada da cannabis desde 2015
O tetrahidrocannabinol (THC) é utilizado no tratamento de doenças como epilepsia refratária, mal de Parkinson, esclerose múltipla e outras moléstias graves
“A
Justiça autorizou a utilização e importação de mais uma
substância derivada da cannabis para propósito medicinal, o
tetrahidrocannabinol (THC). Motivada pelo pedido do Ministério
Público Federal (MPF), a decisão determina que o THC deixe de ser
considerado uma susbstancia proibida no país nos próximos dez
dias. Essa notícia é de dois anos atrás. É de 10/11/2015.
O
THC, da mesma forma que o cannabidiol (CBD), já liberado, é
utilizado no tratamento de doenças como epilepsia refratária, mal
de Parkinson, esclerose múltipla e outras moléstias graves. Além
de retirar o THC da lista de proibição, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) terá que permitir a importação de
medicamentos que contenham ambas as substâncias. A prescrição
delas também foi liberada, e a Anvisa, junto ao Ministério da
Saúde, deve permitir e fiscalizar pesquisas científicas da cannabis
sativa e outras espécies.
O
MPF solicitou também, ainda sem resposta da Justiça, a
possibilidade de importação de sementes da planta com fim
medicinal. Os procuradores alegam que esse uso não é recente:
acontece há seis mil anos e não foram identificados efeitos
colaterais.”
Fonte:
Correio braziliense
América Latina está atrasada no uso medicinal da maconha
Com
informações da Agência Brasil
Melhorando
devagar
“Dos
19 países da América Latina, apenas dois têm legislações que
permitem o uso medicinal da cannabis sativa, a maconha, e
sete estão em fase de regulamentação.
Outros dez proíbem o uso da planta medicinal e seus derivados,
incluindo o canabidiol (CBD),
sob qualquer apresentação.
Estes
dados estão no Mapa Interativo da Regulamentação da
Cannabis Medicinal na América Latina, lançado pelo Instituto
Humanitas 360.
De
forma didática, o mapa traz informações sobre a situação legal
para posse, venda, transporte, cultivo doméstico e trâmite
legislativo atual em cada país pesquisado, com atualizações
constantes. "O mapa ajuda a entender mais todo o sistema, que é
muito complicado. É um convite para as pessoas se informarem mais
sobre isso," diz o vice-presidente do instituto, Piero Bonadeo.
Legislação
sobre maconha
De
acordo com Bonadeo, apesar da situação atual, houve avanços na
região. "Todo o continente latino-americano está melhor, no
sentido de ter sistemas jurídicos mais perto da legalização
da maconha
medicinal,
mas ainda não é a legalização total."
Para
ter acesso aos medicamentos os pacientes precisam comprovar
determinado tipo de doença e passar por várias avaliações, mas o
caminho parece já estar aberto.
Apenas
a Colômbia e o Uruguai têm leis que regulamentam a indústria e o
mercado nacional da cannabis, mas a implementação da
lei está lenta no primeiro país do continente a aprovar o uso da
maconha.
"A
lei do Uruguai é também sobre o uso recreativo, aprovada em 2013,
mas nós conversamos recentemente com uma das pessoas que ajudou a
escrever a legislação e ela falou que a implementação está muito
atrasada, apenas os clubes de cultivo estão funcionando. Toda a
outra parte ainda está bloqueada. O uso medicinal não teve uma
implementação total, está muito atrasada," disse Bonadeo.
Uso
medicinal da maconha no Brasil
No
Brasil, o canabidiol
tem autorização de uso pelo Conselho Federal de Medicina desde
dezembro de 2014 para "tratamento de epilepsias em crianças e
adolescentes que são refratárias aos tratamentos convencionais".
Em
2015, o canabidiol
foi retirado da lista de substâncias perigosas e regulamentada pela
Anvisa,
com autorização para a importação excepcional de uma lista
restrita de medicamentos. Em março de 2016, o tetrahidrocanabinol
(THC) também
foi autorizado.
Segundo
a agência, o órgão já recebeu 2.242 pedidos para importação
excepcional de medicamentos à base de maconha e autorizou 2.077. Do
total de pedidos, um foi indeferido, 17 arquivados, 30 aguardam
análise e 117 estão com exigências pendentes.
No
mês passado a Anvisa aprovou o registro do medicamento Mevatyl, que
contém THC e CBD e é vendido em 28 países com o nome de Sativex,
indicado para o tratamento de adultos com espasmos relacionados à
esclerose múltipla. Ainda falta o processo de definição de preço
para que ele seja comercializado no Brasil, o que deve demorar cerca
de dois meses, segundo a agência.
Ainda
este ano será inaugurado o primeiro
centro de pesquisas brasileiro em canabidiol,
na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em
Ribeirão Preto. O centro já tem autorização para um estudo
clínico, ou seja, investigação em seres humanos, que será feito
com 120 crianças e adolescentes que tem epilepsia refratária.”
Fonte:
Agência Brasil
O Prejuízo da Desonestidade e o Lucro da Ética (2016) • Leandro Karnal
Fonte: Território Conhecimento
segunda-feira, 27 de março de 2017
Marlon Santos - Cura do Câncer
Deputado Marlon Santos fala a verdade o por quê não é liberada a Fosfoetanolamina.
Pai da FOSFO(anti-câncer) Explica a Politicagem e Interesses
Este vídeo é de 2015 é o dr. Gilberto Cherise falando da Fosfoetanolamina, em Santa Catarina.
Ele é considerado o pai da Fosfo, a pilula do Câncer.
domingo, 26 de março de 2017
Conheça os serviços oferecidos gratuitamente pelas concessionárias das rodovias
“Não
é incomum avistarmos veículos com problemas nas rodovias, muitas
vezes provocados pela falta de manutenção: falha mecânica e
elétrica, superaquecimento do motor, pneu furado e até mesmo
falta de combustível (pane seca). Para essas situações, as
concessionárias das rodovias dispõem de serviços para garantir
a tranquilidade da sua viagem.
O
Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), que
faz parte do Grupo Mapfre, desenvolveu um boletim técnico que reúne
as principais opções gratuitas. Confira:
Serviço
de atendimento ao usuário (SAU)
Equipado
com guinchos, ambulâncias e telefones de emergência para atender às
necessidades dos usuários, o SAU oferece também áreas de
descanso, sanitários, fraldários e até informações
turísticas.
Socorro
mecânico
São
veículos identificados, prontos para transportar um carro em pane
até um local seguro, como um posto de gasolina, ou auxiliar na
troca de pneus. Geralmente esses socorros são realizados por
inspetores de tráfego que circulam nas rodovias, acionados pelo
usuário por meio do 0800 da concessionária ou em um dos call
boxes da estrada.
Socorro
médico
Muitas
vezes realizados por unidades móveis de pronto atendimento da
própria rodovia, os primeiros socorros são feitos por
paramédicos treinados para situações de emergência, que também
seguem na ambulância com o usuário até o hospital.
Call
boxes
São
cabines telefônicas disponíveis ao longo da rodovia, para que o
usuário possa acionar os serviços do 0800. Em algumas
rodovias, esse auxílio é colocado a cada quilômetro.
Inspeção
de tráfego
Composto
por veículos da concessionária que efetuam rondas constantes na
rodovia a fim de melhorar o tráfego e garantir a segurança da
via, esse serviço toma providências em casos como animais na
pista, veículos quebrados, buracos, objetos na via e pontos
de engarrafamento.
Painel
de mensagem variável (PMV)
Oferece
informações ao usuário sobre as condições de tráfego,
informando sobre trechos congestionados, alertas sobre
interdições de faixas e até dicas de segurança viária.
Para
sua tranquilidade
– Sempre
tenha anotados os números de telefone dos serviços de atendimento
das concessionárias responsáveis pelas rodovias.
- Caso ocorram imprevistos durante a viagem, o usuário deve seguir as recomendações de segurança, sinalizando a parada ou pane. Havendo a necessidade de parar o veículo, deve fazê-lo em local seguro e comunicar imediatamente a concessionária, que irá avaliar o caso e enviar atendimento correspondente à sua ocorrência.”
Fonte:
Garagem 360
Dia da Água: por que o Brasil não tem o que comemorar?
Rio Tietê em São Paulo |
Por
Vanessa
Barbosa
“Se a Terra é o
planeta d’água, o Brasil é uma de suas potências hídricas. Por
aqui, fluem 12% do total mundial de águas doces. Mas o acesso
privilegiado a esse recurso essencial à vida não se traduz em
melhor cuidado.
No Dia Mundial da Água,
celebrado hoje, um estudo da Fundação SOS Mata Atlântica sobre a
qualidade da água realizado em todo o país mostra que faltam
motivos para comemorar.
O levantamento, feito em
240 pontos de coleta distribuídos em 184 rios, córregos e lagos de
bacias hidrográficas, revela que apenas 2,5% dos pontos avaliados
possuem qualidade boa, enquanto 70% estão em situação regular e
27,5% com qualidade ruim ou péssima.
Na ponta do lápis, 66
pontos monitorados estão impróprios para o abastecimento humano,
lazer, pesca, produção de alimentos, e sequer têm condições de
abrigar vida aquática. Nenhum dos pontos analisados foi avaliado
como ótimo.
Os piores cenários
foram, em sua maioria, detectados em corpos hídricos que atravessam
áreas urbanas densamente povoadas, como regiões metropolitanas e
grandes cidades do interior. Não é preciso ir muito longe para
entender que esses dados são o reflexo da inoperância do poder
público.
“A principal causa da
poluição dos rios monitorados é o despejo de esgoto doméstico
junto a outras fontes difusas de contaminação, que incluem a gestão
inadequada dos resíduos sólidos, o uso de defensivos e insumos
agrícolas, o desmatamento e o uso desordenado do solo”, afirma
Malu Ribeiro, coordenadora de Recursos Hídricos da Fundação SOS
Mata Atlântica.
Segundo a especialista, a
indisponibilidade de água decorrente dos maus usos dos recursos
hídricos é intensificada pela fragilização da legislação
ambiental. “É fundamental aperfeiçoar a legislação que trata do
enquadramento dos rios, de forma a excluir os de Classe 4 da norma
nacional. Essa classe, extremamente permissiva em relação a
poluentes, mantém muitos em condição de qualidade péssima ou
ruim, indisponíveis para usos”.
O levantamento foi
realizado, entre março de 2016 e fevereiro de 2017, em 73 municípios
de 11 estados da Mata Atlântica – Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito
Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro,
Santa Catarina e São Paulo – além do Distrito Federal, com base
nas coletas e análises mensais realizadas por 194 grupos de
voluntários do programa “Observando os Rios”, por meio do qual a
ONG capacita a população para o monitoramento da qualidade da água.
Perda de qualidade
O estudo comparou os
resultados do monitoramento de 152 pontos fixos de coletas,
distribuídos por cinco estados – Alagoas, Paraíba, Pernambuco,
Rio de Janeiro e São Paulo –, além do Distrito Federal. Para as
análises, foram consideradas as médias dos indicadores mensais do
Ciclo 2016 (de março de 2015 a fevereiro de 2016) e do Ciclo 2017
(de março de 2016 a fevereiro de 2017).
Ao longo desse período,
houve diminuição de pontos com qualidade ruim, passando de 54
(35,5%) para 48 (31,6%), mas um aumento de locais com água péssima,
de 1 (0,7%) para 3 (2%). O estudo também destaca um aumento na
qualidade regular, passando de 94 (61,8%) para 97 (63,8%), e nos
pontos com qualidade boa, de 3 (2%) para 4 (2,6%).
Segundo Malu Ribeiro,
“essa leve tendência de melhora está associada a fatores
climáticos, já que o aumento no volume e na vazão dos rios na
região Sudeste no último ano contribuiu para a diluição de
poluentes”. Porém, houve perda de qualidade em 15 pontos, sendo 13
localizados em capitais, resultado dos baixos índices de coleta e
tratamento de esgoto.”
Fonte: exame
Dicas para ter segurança na época de chuvas intensas
"O mês de março, que marca a transição entre verão e outono, é conhecido pela ocorrência de fortes chuvas, e por isso, ao trafegarem nas ruas, muitos motoristas se deparam com consequências como baixa visibilidade, pista escorregadia, buracos ocultos e até pontos de alagamento ou enchentes. Nessas situações, é válido seguir alguns procedimentos que podem evitar acidentes e danos ao veículo.
O Itaú Seguro Auto
listou oito dicas importantes para ajudar os motoristas a enfrentarem
ocasiões típicas do período chuvoso. Confira:
- Durante a chuva, acenda o farol baixo. Além de melhorar a visão, os veículos ao redor também podem se beneficiar das luzes do seu carro.
- Nunca ligue o pisca-alerta quando estiver em movimento. Essa atitude pode passar a impressão de que o seu veículo está parado, causando confusão no trânsito e até possíveis colisões.
- Se possível, deixe as janelas do carro um pouco abertas para facilitar a circulação do ar. Para desembaçar os vidros e melhorar a visibilidade, ligue o ventilador interno ou o ar-condicionado.
- Em casos de enchentes, reduza a velocidade e mantenha uma rotação constante do motor para melhorar a dirigibilidade do veículo e evitar que a água atinja o motor. O ideal é ter uma velocidade contínua de, aproximadamente 15 km/h.
- Se o motor morrer, não dê a partida. Mantenha-o desligado e acione um profissional qualificado que possa analisar as condições do veículo a fim de ligá-lo sem danos.
- Evite entrar com o veículo em um ponto de alagamento. Caso não seja possível driblar a situação, o ideal é que o volume de água no local não passe da metade da altura da roda do carro.
- Se a enchente atingir toda a roda do automóvel, abandone-o imediatamente e tente andar pelos cantos das ruas para evitar a correnteza. Lembre-se: em situações extremas, garantir a sua integridade física é mais importante do que poupar um bem material.
- Após o enfretamento de uma enchente, procure fazer um check-up do seu veículo o mais rápido possível. Além corrigir possíveis danos no carro, a medida ajuda a certificar a segurança do condutor."
Fonte: garagem 360
sábado, 25 de março de 2017
Câmara aprova texto principal que permite terceirização irrestrita
Estadão
Por Igor Gadelha
“A
Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, 22,
projeto de lei de 19 anos atrás que permite terceirização
irrestrita em empresas privadas e no serviço público. A proposta
também amplia a permissão para contratação de trabalhadores
temporários, dos atuais três meses para até nove meses - seis
meses, renováveis por mais três.
O
texto principal do projeto foi aprovado por 231 votos a 188. Houve
ainda oito abstenções. O placar mostra que o governo terá
dificuldades para aprovar as reformas trabalhista e,
principalmente, a da Previdência, que será votada por meio de
Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que exige um mínimo de
308 votos favoráveis na Câmara.
A
Câmara não pôde incluir inovações no texto. Isso porque a
proposta, de 1998, já tinha passado uma vez pela Casa, em 2000, e
pelo Senado, em 2002. Com isso, deputados só puderam escolher se
mantinham integral ou parcialmente o texto aprovado pelo Senado ou
se retomavam, integral ou parcialmente, a redação da Câmara.
O
texto final aprovado, que seguirá para sanção do presidente
Michel Temer, autoriza terceirização em todas as atividades,
inclusive na atividade-fim. Atualmente, jurisprudência do Tribunal
Superior do Trabalho (TSE) proíbe terceirizar atividade-fim da
empresa. Por exemplo, um banco não pode terceirizar os atendentes
do caixa.
No caso do serviço público, a exceção da terceirização será para atividades que são exercidas por carreiras de Estado, como juízes, promotores, procuradores, auditores, fiscais e policiais. Outras funções, mesmo que ligadas a atividade-fim, poderão ser terceirizadas em órgãos ou empresas públicas.
O projeto final também regulamentou a responsabilidade "subsidiária" da empresa contratante por débitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores terceirizados, como acontece hoje. Ou seja, a contratante só será acionada a arcar com essas despesas se a cobrança dos débitos da empresa terceirizada contratada fracassar.
O
texto que seguiu para sanção prevê ainda um escalonamento do
capital social mínimo exigido de uma empresa de terceirização,
de acordo com o número de funcionários. O capital social mínimo
exigido vai de R$ 10 mil, para companhias com até 10 funcionários,
a R$ 250 mil, para empresas com mais de 100 trabalhadores.
Hoje,
não há essa exigência na iniciativa privada. Já no serviço
público, a empresa contratante é que determina na hora da
contratação qual deve ser o capital social mínimo da companhia
de terceirizados. Inicialmente inserida na proposta, a anistia de
"débitos, penalidades e multas" impostas até agora às
empresas foi retirada do texto pelo relator para facilitar a
aprovação do projeto. O governo era contra a medida. Segundo o
relator do projeto na Câmara, Laércio Oliveira (SD-SE), essas
dívidas hoje somam R$ 12 bilhões.
A
oposição criticou a votação do projeto, sob o argumento de que
representa um retrocesso e prejudica os trabalhadores. Opositores
tentaram negociar, sem sucesso, o adiamento da votação. Eles
queriam que, em vez da proposta de 1998, fosse votado um projeto de
2015 que regulamenta a terceirização, já foi votado na Câmara e
está parado no Senado.
Na
avaliação de deputados da oposição e das centrais sindicais, a
proposta mais recente oferece mais salvaguardas aos trabalhadores.
O projeto de 2015 traz garantias, como a proibição de a empresa
contratar como terceirizado um funcionário que trabalhou nela como
CLT nos últimos 12 meses.
Para
opositores, a aprovação do projeto anula a reforma trabalhista
que está em discussão na Câmara. "Se a terceirização for
votada hoje, ela anula esta comissão. Se for votada, a reforma
trabalhista vai perder muito o sentido", disse o deputado
Paulão (PT-AL).
O
líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), por sua
vez, saiu em defesa da proposta. Segundo ele, o projeto vai
permitir a geração de empregos. "O Brasil mudou, mas ainda
temos uma legislação arcaica. Queremos avançar em uma relação
que não tira emprego de ninguém, que não vai enfraquecer
sindicatos", disse."
Fonte: Estadão
O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) defende a proposta, mas Legislação arcaica é essa da terceirização que é de quase 20 anos. Não só o Brasil mudou nesses 20 anos, mas o mundo.
Fonte: Estadão
O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) defende a proposta, mas Legislação arcaica é essa da terceirização que é de quase 20 anos. Não só o Brasil mudou nesses 20 anos, mas o mundo.
Exagero no uso de filtros solares causa deficiência de vitamina D
Pôr do Sol na Pirâmide em São Thomé das Letras |
Com informações da Agência Fapesp
“A
propaganda para proteger a pele do Sol parece estar sendo largamente
exagerada, a ponto de gerar uma insuficiência de vitamina D na
população.
A
maior parte da vitamina D necessária ao organismo é sintetizada na
pele, com o estímulo dos raios ultravioleta. O processo é
prejudicado pelo uso de filtros solares.
A
recomendação para uso de filtros solares tem como objetivo evitar o
exagero na exposição ao Sol, que pode aumentar o risco de câncer
de pele - mas isso não significa que as pessoas não devam tomar
sol.
Estudos
já demonstraram que os jovens
brasileiros têm insuficiência de vitamina D por
falta de exposição ao Sol.
Agora,
um novo estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), mostrou que a carência de vitamina D em grandes centros
urbanos como São Paulo já atingiu índices alarmantes.
Desta
vez, o problema foi verificado particularmente entre os idosos.
Tempo
de Sol necessário
O
alerta é da médica Marise Lazaretti Castro, professora da
Disciplina de Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), chefe do Setor de Doenças Osteometabólicas da Escola
Paulista de Medicina e pesquisadora do tema há mais de 15 anos.
"Costumam
dizer que 20 minutos de exposição nas primeiras horas da manhã ou
no fim da tarde são suficientes, mas isso não é necessariamente
verdade. É difícil você saber ao certo o quanto de Sol é
necessário.
"Pessoas
negras precisam de mais tempo do que pessoas brancas e os idosos
levam pelo menos o triplo do tempo para produzir a mesma quantidade
de vitamina que os jovens", explica a médica Marise Lazaretti
Castro.
A
pesquisa mostrou que 92% dos idosos em ambientes de acolhimento
sofrem de deficiência de vitamina, número que fica em 85% entre os
idosos que ainda moram na própria residência.
Entre
os jovens, a deficiência de vitamina D foi de 40%.
Riscos
da falta de vitamina D
A
insuficiência de vitamina D no organismo eleva o risco de
osteoporose e fraturas, devido ao aumento na produção do hormônio
da paratireoide, o PTH, que provoca a desmineralização dos ossos.
Quando
o quadro é mais grave, passando da insuficiência para a
deficiência, o risco é de uma doença ainda mais grave, a
osteomalácia, o amolecimento dos ossos, além de fraqueza muscular.
"Estudos
recentes têm associado a deficiência de vitamina D a uma série de
outros problemas de saúde, como câncer de mama, de próstata,
colorretal, além de condições autoimunes, como diabetes e
esclerose múltipla," disse a médica.
- Vitamina D pode proteger contra câncer, diabetes e artrite
A
recomendação é que os adultos apresentem pelo menos 30 nanogramas
(ng) de 25-hidroxivitamina D (25OHD), que é o metabólico dosado no
exame de sangue.
E
a melhor forma de manter esse nível saudável de vitamina D no corp
não custa nada e não tem efeitos colaterais - tomar sol de forma
saudável e sem exageros.”
- Vitamina D é essencial para ativar o sistema imunológico
Fonte: Diario da Saúde
Luz verde alivia dores crônicas e enxaquecas
Os pesquisadores desenvolveram lentes de contato especiais para camundongos para verificar se a luz verde atua pela pele ou pelos olhos.
[Imagem: Bob Demers/UANews]
|
Redação
do Diário da Saúde
Cura pelo Verde
Cura pelo Verde
"Experimentos recentes têm demonstrado que a luz verde alivia a fotofobia e a enxaqueca, podendo também atuar contra a insônia quando é aplicada visualmente.
Além
disso, várias terapias
alternativas recomendam
que pessoas com dores de cabeça e mal-estares similares frequentem
áreas verdes.
A
equipe do professor Mohab Ibrahim, da Universidade do Arizona,
decidiu aferir esses resultados e confirmar se a cor verde realmente
atua contra a dor crônica. "Parecia uma experiência fácil,
então foi isso o que fizemos," diz ele ao descrever o
experimento realizado em laboratório com animais.
Luz
verde contra a dor
Os
animais foram divididos em três grupos: um foi posto em um ambiente
totalmente iluminado com luz verde, outro recebeu lentes de contato
especiais que permitiam que eles vissem apenas o componente verde da
luz de espectro natural do seu ambiente, e um terceiro grupo recebeu
lentes de contato opacas. Todos tiveram indução de dores
neuropáticas que simulam as dores crônicas em humanos.
Os
dois primeiros grupos se beneficiaram da exposição à luz verde,
enquanto aqueles com lentes opacas não.
Os
resultados revelaram que os animais "banhados" em verde -
do primeiro grupo - apresentaram maior tolerância ao estímulo
térmico e tátil do que os ratos que apenas viam a luz verde.
Os
efeitos benéficos duraram por quatro dias após a última exposição
à luz verde. Não foram observados efeitos secundários da terapia,
nem prejuízos ao desempenho motor ou visual dos animais.
"Embora
as qualidades de alívio à dor dos LEDs verde sejam claras,
exatamente como isto funciona permanece um enigma," disse o
professor Rajesh Khanna, que orientou os experimentos. "Estudos
anteriores demonstraram que a luz verde aumenta os níveis de
opiáceos endógenos circulantes, o que pode explicar os efeitos de
alívio da dor. Se isso será observado em seres humanos ainda não
se sabe e exigirá outros trabalhos."
Na
verdade, a equipe já está fazendo isto, embora o trabalho ainda não
esteja terminado.
Quero
essa luz verde
No
estudo em andamento, os pesquisadores estão realizando um ensaio
clínico duplo-cego e randomizado para estudar os efeitos da luz
verde emitida por LEDs em pessoas com fibromialgia, uma fonte comum
de dor crônica. Os participantes receberam uma tira de LEDs verdes
para usar em uma sala escura por uma a duas horas por noite, durante
10 semanas.
Os
resultados preliminares parecem promissores: dois participantes até
mesmo se recusaram a devolver a pulseira de LEDs verdes porque sua
dor foi marcadamente diminuída, e um participante escreveu para os
pesquisadores - nesse tipo de ensaio restrito não existe
identificação dos pacientes que de fato recebem o tratamento - para
relatar como a experiência foi positiva - e também pediu a luz de
volta.
"Nós
precisamos de abordagens mais seguras, eficazes e acessíveis, usadas
em conjunto com nossas ferramentas atuais, para gerenciar a dor
crônica.
Embora os resultados dos LEDs verdes ainda sejam preliminares, eles
representam uma promessa significativa para gerenciar alguns tipos de
dor crônica," disse o Dr. Ibrahim."
Os
resultados dos experimentos com os animais foram publicados na edição
de fevereiro da revista Pain.
Fonte:
Diario da saúde
quinta-feira, 23 de março de 2017
Estudo preliminar concluiu que maconha reduz a dor crônica
Maconha
no cachimbo
Fumar
maconha em cachimbo pode reduzir significativamente a dor crônica em
pacientes com nervos danificados, revelou um pequeno estudo feito no
Canadá.
O
experimento, envolvendo apenas 23 participantes, também melhorou o
sono e reduziu a ansiedade entre os que fumaram a droga.
Em
artigo publicado na revista científica Canadian Medical
Association Journal, os cientistas disseram que são necessários
mais estudos, em larga escala e com a utilização de inaladores.
Dor
neuropática crônica
Comentando
o trabalho, especialistas britânicos disseram que a melhoria na dor
foi relativamente pequena, mas acrescentaram que o trabalho pode ter
implicações importantes.
Entre
1 e 2% da população sofrem de dor neuropática crônica - dor
resultante de problemas de sinalização entre os nervos -, porém há
poucos tratamentos disponíveis.
Segundo
relatos de alguns pacientes que sofrem dessa condição, fumar
maconha melhora seus sintomas.
Isso
levou pesquisadores a investigar se a ingestão de canabinoides - as
substâncias químicas presentes na erva cannabis -
em forma de pílula poderia produzir o mesmo efeito.
A
equipe da McGill University, em Montreal, disse, no entanto, que
faltam estudos clínicos com pacientes fumantes da erva.
Potência
da maconha
Durante
o estudo, foram usadas maconhas com três potências diferentes -
contendo 2,5%, 6% e 9,4% do ingrediente ativo tetrahidrocanabinol,
THC - e placebos.
Sob
supervisão de enfermeiros, usando cachimbos, os participantes
inalaram uma dose única, de 25mg de maconha, três vezes ao dia
durante cinco dias.
Depois
de um intervalo de nove dias, eles repetiram a operação até
completar quatro ciclos.
Comparados
aos pacientes que ingeriram placebos, os participantes que receberam
as maiores doses de THC sentiram menos dor, dormiram melhor e
sentiram menos ansiedade, concluíram os autores do estudo.
O
líder da equipe, Mark Ware, disse: "Até onde sabemos, este é
o primeiro estudo clínico com pacientes não internados usando
maconha fumada de que se tem notícia".
Ware
disse que estudos de longo prazo, com cannabis mais
potentes e usando inaladores especiais que permitem maior controle
das dosagens, são necessários para que se obtenha resultados mais
precisos e também para que se avalie a segurança do tratamento.
Repercussões
Segundo
o médico Tony Dickenson, do University College of London, vários
pacientes com dor crônica dizem se beneficiar da cannabis,
mas ele alerta que a automedicação é perigosa.
Dickenson
notou que a redução da dor revelada pelo estudo foi pequena, mas
acha que a droga pode fazer diferença para pacientes com dor crônica
que sofrem de insônia e depressão por causa de sua condição.
Também
valeria a pena investigar se inalar a droga seria mais efetivo do que
ingeri-la por via oral, ele acrescentou.
"Talvez
seja importante encontrar pacientes que respondam particularmente bem
(à cannabis) pois é possível que ela não seja
adequada para alguns grupos, como pacientes mais idosos".
"(Os
pesquisadores) não conseguiram tantos voluntários quando queriam
para os testes e isso demonstra como esse tipo de pesquisa é difícil
de realizar", acrescentou.
Outro
especialista, o neurocientista Peter Shortland, do St Bartholomew's
Hospital e da London School of Medicine and Dentistry, ressaltou o
fato de que "fumar a droga não produziu os efeitos mentais
comumente associados à cannabis de potência
total".
Para
ele, o estudo foi um passo importante e precisa ter continuidade.
Fonte: Diário da Saúde