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quinta-feira, 30 de março de 2017

Eduardo Cunha é condenado pelo Juiz Sérgio Moro



Por Talita Abrantes

O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná,  condenou nesta quinta-feira (30) o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem e evasão de divisas no caso que envolve a compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011. Esta é a primeira condenação do peemedebista.
Ele é acusado de ter recebido 1,5 milhão de dólares (ou o equivalente a 4,64 milhões de reais) em propina da compra, pela Petrobras, de 50% dos direitos de exploração de um campo de petróleo em Benin, na África, no valor de US$ 34,5 milhões. O negócio foi capitaneado pela Diretoria Internacional da estatal.

Segundo Moro, o negócio fraudulento teria gerado um prejuízo de 77,5 milhões de dólares para a Petrobras.

A lavagem, no presente caso, envolveu especial sofisticação, com a utilização de não uma, mas duas contas secretas no exterior, em nome de trusts diferentes, com transações entre elas, inclusive com fracionamento quando do recebimento do produto do crime para dificultar rastreamento”, afirma Moro na decisão.

Além da detenção, o juiz fixou também uma multa para reparação dos danos decorrentes do crime. “Reputo mais apropriado fixar um valor mais conservador, correspondente ao montante da vantagem indevida recebida, de um milhão e quinhentos mil dólares.  (….)  Os 1,5 milhão [de dólares] devem ser convertidos pelo câmbio de 23/06/2011 (1,58) e a eles agregados juros de mora de 0,5% ao mês. Os valores são devidos à Petrobras”.

Cunha está preso desde 19 de outubro de 2016, quando foi detido preventivamente no âmbito da Operação Lava Jato em Brasília. Segundo Moro, o tempo que o peemedebista já passou na prisão será descontado da sentença.
O ex-deputado é alvo de outros cinco inquéritos, dos quais é réu em duas ações penais.”

Fonte: - Exame.com

terça-feira, 28 de março de 2017

Justiça autoriza uso e importação de outra substância derivada da cannabis desde 2015

O tetrahidrocannabinol (THC) é utilizado no tratamento de doenças como epilepsia refratária, mal de Parkinson, esclerose múltipla e outras moléstias graves

A Justiça autorizou a utilização e importação de mais uma substância derivada da cannabis para propósito medicinal, o tetrahidrocannabinol (THC). Motivada pelo pedido do Ministério Público Federal (MPF), a decisão determina que o THC deixe de ser considerado uma susbstancia proibida no país nos próximos dez dias. Essa notícia é de dois anos atrás. É de 10/11/2015.


O THC, da mesma forma que o cannabidiol (CBD), já liberado, é utilizado no tratamento de doenças como epilepsia refratária, mal de Parkinson, esclerose múltipla e outras moléstias graves. Além de retirar o THC da lista de proibição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá que permitir a importação de medicamentos que contenham ambas as substâncias. A prescrição delas também foi liberada, e a Anvisa, junto ao Ministério da Saúde, deve permitir e fiscalizar pesquisas científicas da cannabis sativa e outras espécies.
O MPF solicitou também, ainda sem resposta da Justiça, a possibilidade de importação de sementes da planta com fim medicinal. Os procuradores alegam que esse uso não é recente: acontece há seis mil anos e não foram identificados efeitos colaterais.”
Fonte: Correio braziliense  

América Latina está atrasada no uso medicinal da maconha






Com informações da Agência Brasil


Melhorando devagar
Dos 19 países da América Latina, apenas dois têm legislações que permitem o uso medicinal da cannabis sativa, a maconha, e sete estão em fase de regulamentação.
Outros dez proíbem o uso da planta medicinal e seus derivados, incluindo o canabidiol (CBD), sob qualquer apresentação.

Estes dados estão no Mapa Interativo da Regulamentação da Cannabis Medicinal na América Latina, lançado pelo Instituto Humanitas 360.

De forma didática, o mapa traz informações sobre a situação legal para posse, venda, transporte, cultivo doméstico e trâmite legislativo atual em cada país pesquisado, com atualizações constantes. "O mapa ajuda a entender mais todo o sistema, que é muito complicado. É um convite para as pessoas se informarem mais sobre isso," diz o vice-presidente do instituto, Piero Bonadeo.

Legislação sobre maconha
De acordo com Bonadeo, apesar da situação atual, houve avanços na região. "Todo o continente latino-americano está melhor, no sentido de ter sistemas jurídicos mais perto da legalização da maconha medicinal, mas ainda não é a legalização total."

Para ter acesso aos medicamentos os pacientes precisam comprovar determinado tipo de doença e passar por várias avaliações, mas o caminho parece já estar aberto.

Apenas a Colômbia e o Uruguai têm leis que regulamentam a indústria e o mercado nacional da cannabis, mas a implementação da lei está lenta no primeiro país do continente a aprovar o uso da maconha.

"A lei do Uruguai é também sobre o uso recreativo, aprovada em 2013, mas nós conversamos recentemente com uma das pessoas que ajudou a escrever a legislação e ela falou que a implementação está muito atrasada, apenas os clubes de cultivo estão funcionando. Toda a outra parte ainda está bloqueada. O uso medicinal não teve uma implementação total, está muito atrasada," disse Bonadeo.

Uso medicinal da maconha no Brasil
No Brasil, o canabidiol tem autorização de uso pelo Conselho Federal de Medicina desde dezembro de 2014 para "tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes que são refratárias aos tratamentos convencionais".

Em 2015, o canabidiol foi retirado da lista de substâncias perigosas e regulamentada pela Anvisa, com autorização para a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos. Em março de 2016, o  tetrahidrocanabinol (THC) também foi autorizado.

Segundo a agência, o órgão já recebeu 2.242 pedidos para importação excepcional de medicamentos à base de maconha e autorizou 2.077. Do total de pedidos, um foi indeferido, 17 arquivados, 30 aguardam análise e 117 estão com exigências pendentes.

No mês passado a Anvisa aprovou o registro do medicamento Mevatyl, que contém THC e CBD e é vendido em 28 países com o nome de Sativex, indicado para o tratamento de adultos com espasmos relacionados à esclerose múltipla. Ainda falta o processo de definição de preço para que ele seja comercializado no Brasil, o que deve demorar cerca de dois meses, segundo a agência.



Ainda este ano será inaugurado o primeiro centro de pesquisas brasileiro em canabidiol, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. O centro já tem autorização para um estudo clínico, ou seja, investigação em seres humanos, que será feito com 120 crianças e adolescentes que tem epilepsia refratária.”

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 27 de março de 2017

Marlon Santos - Cura do Câncer





Deputado Marlon Santos fala a verdade o por quê não é liberada a Fosfoetanolamina. 

Pai da FOSFO(anti-câncer) Explica a Politicagem e Interesses



Este vídeo é de 2015 é o dr. Gilberto Cherise falando da Fosfoetanolamina, em Santa Catarina. 

Ele é considerado o pai da Fosfo, a pilula do Câncer.  

Conheça os serviços oferecidos gratuitamente pelas concessionárias das rodovias


Não é incomum avistarmos veículos com problemas nas rodovias, muitas vezes provocados pela falta de manutenção: falha mecânica e elétrica, superaquecimento do motor, pneu furado e até mesmo falta de combustível (pane seca). Para essas situações, as concessionárias das rodovias dispõem de serviços para garantir a tranquilidade da sua viagem.


O Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), que faz parte do Grupo Mapfre, desenvolveu um boletim técnico que reúne as principais opções gratuitas. Confira:

Serviço de atendimento ao usuário (SAU)
Equipado com guinchos, ambulâncias e telefones de emergência para atender às necessidades dos usuários, o SAU oferece também áreas de descanso, sanitários, fraldários e até informações turísticas.

Socorro mecânico
São veículos identificados, prontos para transportar um carro em pane até um local seguro, como um posto de gasolina, ou auxiliar na troca de pneus. Geralmente esses socorros são realizados por inspetores de tráfego que circulam nas rodovias, acionados pelo usuário por meio do 0800 da concessionária ou em um dos call boxes da estrada.

Socorro médico
Muitas vezes realizados por unidades móveis de pronto atendimento da própria rodovia, os primeiros socorros são feitos por paramédicos treinados para situações de emergência, que também seguem na ambulância com o usuário até o hospital.

Call boxes
São cabines telefônicas disponíveis ao longo da rodovia, para que o usuário possa acionar os serviços do 0800. Em algumas rodovias, esse auxílio é colocado a cada quilômetro.

Inspeção de tráfego
Composto por veículos da concessionária que efetuam rondas constantes na rodovia a fim de melhorar o tráfego e garantir a segurança da via, esse serviço toma providências em casos como animais na pista, veículos quebrados, buracos, objetos na via e pontos de engarrafamento.

Painel de mensagem variável (PMV)
Oferece informações ao usuário sobre as condições de tráfego, informando sobre trechos congestionados, alertas sobre interdições de faixas e até dicas de segurança viária.

Para sua tranquilidade
Sempre tenha anotados os números de telefone dos serviços de atendimento das concessionárias responsáveis pelas rodovias.
  • Caso ocorram imprevistos durante a viagem, o usuário deve seguir as recomendações de segurança, sinalizando a parada ou pane. Havendo a necessidade de parar o veículo, deve fazê-lo em local seguro e comunicar imediatamente a concessionária, que irá avaliar o caso e enviar atendimento correspondente à sua ocorrência.”

Fonte: Garagem 360

Dia da Água: por que o Brasil não tem o que comemorar?

Rio Tietê em São Paulo


Por Vanessa Barbosa

Se a Terra é o planeta d’água, o Brasil é uma de suas potências hídricas. Por aqui, fluem 12% do total mundial de águas doces. Mas o acesso privilegiado a esse recurso essencial à vida não se traduz em melhor cuidado.

No Dia Mundial da Água, celebrado hoje, um estudo da Fundação SOS Mata Atlântica sobre a qualidade da água realizado em todo o país mostra que faltam motivos para comemorar.

O levantamento, feito em 240 pontos de coleta distribuídos em 184 rios, córregos e lagos de bacias hidrográficas, revela que apenas 2,5% dos pontos avaliados possuem qualidade boa, enquanto 70% estão em situação regular e 27,5% com qualidade ruim ou péssima.

Na ponta do lápis, 66 pontos monitorados estão impróprios para o abastecimento humano, lazer, pesca, produção de alimentos, e sequer têm condições de abrigar vida aquática. Nenhum dos pontos analisados foi avaliado como ótimo.

Os piores cenários foram, em sua maioria, detectados em corpos hídricos que atravessam áreas urbanas densamente povoadas, como regiões metropolitanas e grandes cidades do interior. Não é preciso ir muito longe para entender que esses dados são o reflexo da inoperância do poder público.

A principal causa da poluição dos rios monitorados é o despejo de esgoto doméstico junto a outras fontes difusas de contaminação, que incluem a gestão inadequada dos resíduos sólidos, o uso de defensivos e insumos agrícolas, o desmatamento e o uso desordenado do solo”, afirma Malu Ribeiro, coordenadora de Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica.

Segundo a especialista, a indisponibilidade de água decorrente dos maus usos dos recursos hídricos é intensificada pela fragilização da legislação ambiental. “É fundamental aperfeiçoar a legislação que trata do enquadramento dos rios, de forma a excluir os de Classe 4 da norma nacional. Essa classe, extremamente permissiva em relação a poluentes, mantém muitos em condição de qualidade péssima ou ruim, indisponíveis para usos”.

O levantamento foi realizado, entre março de 2016 e fevereiro de 2017, em 73 municípios de 11 estados da Mata Atlântica – Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo – além do Distrito Federal, com base nas coletas e análises mensais realizadas por 194 grupos de voluntários do programa “Observando os Rios”, por meio do qual a ONG capacita a população para o monitoramento da qualidade da água.

Perda de qualidade
O estudo comparou os resultados do monitoramento de 152 pontos fixos de coletas, distribuídos por cinco estados – Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo –, além do Distrito Federal. Para as análises, foram consideradas as médias dos indicadores mensais do Ciclo 2016 (de março de 2015 a fevereiro de 2016) e do Ciclo 2017 (de março de 2016 a fevereiro de 2017).

Ao longo desse período, houve diminuição de pontos com qualidade ruim, passando de 54 (35,5%) para 48 (31,6%), mas um aumento de locais com água péssima, de 1 (0,7%) para 3 (2%). O estudo também destaca um aumento na qualidade regular, passando de 94 (61,8%) para 97 (63,8%), e nos pontos com qualidade boa, de 3 (2%) para 4 (2,6%).

Segundo Malu Ribeiro, “essa leve tendência de melhora está associada a fatores climáticos, já que o aumento no volume e na vazão dos rios na região Sudeste no último ano contribuiu para a diluição de poluentes”. Porém, houve perda de qualidade em 15 pontos, sendo 13 localizados em capitais, resultado dos baixos índices de coleta e tratamento de esgoto.”


Fonte: exame

Dicas para ter segurança na época de chuvas intensas




"O mês de março, que marca a transição entre verão e outono, é conhecido pela ocorrência de fortes chuvas, e por isso, ao trafegarem nas ruas, muitos motoristas se deparam com consequências como baixa visibilidade, pista escorregadia, buracos ocultos e até pontos de alagamento ou enchentes. Nessas situações, é válido seguir alguns procedimentos que podem evitar acidentes e danos ao veículo.

O Itaú Seguro Auto listou oito dicas importantes para ajudar os motoristas a enfrentarem ocasiões típicas do período chuvoso. Confira:

  1. Durante a chuva, acenda o farol baixo. Além de melhorar a visão, os veículos ao redor também podem se beneficiar das luzes do seu carro.
  1. Nunca ligue o pisca-alerta quando estiver em movimento. Essa atitude pode passar a impressão de que o seu veículo está parado, causando confusão no trânsito e até possíveis colisões.
  1. Se possível, deixe as janelas do carro um pouco abertas para facilitar a circulação do ar. Para desembaçar os vidros e melhorar a visibilidade, ligue o ventilador interno ou o ar-condicionado.
  1. Em casos de enchentes, reduza a velocidade e mantenha uma rotação constante do motor para melhorar a dirigibilidade do veículo e evitar que a água atinja o motor. O ideal é ter uma velocidade contínua de, aproximadamente 15 km/h.
  1. Se o motor morrer, não dê a partida. Mantenha-o desligado e acione um profissional qualificado que possa analisar as condições do veículo a fim de ligá-lo sem danos.
  1. Evite entrar com o veículo em um ponto de alagamento. Caso não seja possível driblar a situação, o ideal é que o volume de água no local não passe da metade da altura da roda do carro.
  1. Se a enchente atingir toda a roda do automóvel, abandone-o imediatamente e tente andar pelos cantos das ruas para evitar a correnteza. Lembre-se: em situações extremas, garantir a sua integridade física é mais importante do que poupar um bem material.
  1. Após o enfretamento de uma enchente, procure fazer um check-up do seu veículo o mais rápido possível. Além corrigir possíveis danos no carro, a medida ajuda a certificar a segurança do condutor."

Fonte: garagem 360

sábado, 25 de março de 2017

Câmara aprova texto principal que permite terceirização irrestrita


Estadão

Por Igor Gadelha



A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, 22, projeto de lei de 19 anos atrás que permite terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público. A proposta também amplia a permissão para contratação de trabalhadores temporários, dos atuais três meses para até nove meses - seis meses, renováveis por mais três.

O texto principal do projeto foi aprovado por 231 votos a 188. Houve ainda oito abstenções. O placar mostra que o governo terá dificuldades para aprovar as reformas trabalhista e, principalmente, a da Previdência, que será votada por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que exige um mínimo de 308 votos favoráveis na Câmara.

A Câmara não pôde incluir inovações no texto. Isso porque a proposta, de 1998, já tinha passado uma vez pela Casa, em 2000, e pelo Senado, em 2002. Com isso, deputados só puderam escolher se mantinham integral ou parcialmente o texto aprovado pelo Senado ou se retomavam, integral ou parcialmente, a redação da Câmara.

O texto final aprovado, que seguirá para sanção do presidente Michel Temer, autoriza terceirização em todas as atividades, inclusive na atividade-fim. Atualmente, jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TSE) proíbe terceirizar atividade-fim da empresa. Por exemplo, um banco não pode terceirizar os atendentes do caixa.

No caso do serviço público, a exceção da terceirização será para atividades que são exercidas por carreiras de Estado, como juízes, promotores, procuradores, auditores, fiscais e policiais. Outras funções, mesmo que ligadas a atividade-fim, poderão ser terceirizadas em órgãos ou empresas públicas.

O projeto final também regulamentou a responsabilidade "subsidiária" da empresa contratante por débitos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores terceirizados, como acontece hoje. Ou seja, a contratante só será acionada a arcar com essas despesas se a cobrança dos débitos da empresa terceirizada contratada fracassar.

O texto que seguiu para sanção prevê ainda um escalonamento do capital social mínimo exigido de uma empresa de terceirização, de acordo com o número de funcionários. O capital social mínimo exigido vai de R$ 10 mil, para companhias com até 10 funcionários, a R$ 250 mil, para empresas com mais de 100 trabalhadores.

Hoje, não há essa exigência na iniciativa privada. Já no serviço público, a empresa contratante é que determina na hora da contratação qual deve ser o capital social mínimo da companhia de terceirizados. Inicialmente inserida na proposta, a anistia de "débitos, penalidades e multas" impostas até agora às empresas foi retirada do texto pelo relator para facilitar a aprovação do projeto. O governo era contra a medida. Segundo o relator do projeto na Câmara, Laércio Oliveira (SD-SE), essas dívidas hoje somam R$ 12 bilhões.

A oposição criticou a votação do projeto, sob o argumento de que representa um retrocesso e prejudica os trabalhadores. Opositores tentaram negociar, sem sucesso, o adiamento da votação. Eles queriam que, em vez da proposta de 1998, fosse votado um projeto de 2015 que regulamenta a terceirização, já foi votado na Câmara e está parado no Senado.

Na avaliação de deputados da oposição e das centrais sindicais, a proposta mais recente oferece mais salvaguardas aos trabalhadores. O projeto de 2015 traz garantias, como a proibição de a empresa contratar como terceirizado um funcionário que trabalhou nela como CLT nos últimos 12 meses.

Para opositores, a aprovação do projeto anula a reforma trabalhista que está em discussão na Câmara. "Se a terceirização for votada hoje, ela anula esta comissão. Se for votada, a reforma trabalhista vai perder muito o sentido", disse o deputado Paulão (PT-AL).

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), por sua vez, saiu em defesa da proposta. Segundo ele, o projeto vai permitir a geração de empregos. "O Brasil mudou, mas ainda temos uma legislação arcaica. Queremos avançar em uma relação que não tira emprego de ninguém, que não vai enfraquecer sindicatos", disse."

Fonte: Estadão

O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) defende a proposta, mas Legislação arcaica é essa da terceirização que é de quase 20 anos. Não só o Brasil mudou nesses 20 anos, mas o mundo. 


Exagero no uso de filtros solares causa deficiência de vitamina D

Pôr do Sol na Pirâmide em São Thomé das Letras


Com informações da Agência Fapesp


Exageros
A propaganda para proteger a pele do Sol parece estar sendo largamente exagerada, a ponto de gerar uma insuficiência de vitamina D na população.

A maior parte da vitamina D necessária ao organismo é sintetizada na pele, com o estímulo dos raios ultravioleta. O processo é prejudicado pelo uso de filtros solares.

A recomendação para uso de filtros solares tem como objetivo evitar o exagero na exposição ao Sol, que pode aumentar o risco de câncer de pele - mas isso não significa que as pessoas não devam tomar sol.

Estudos já demonstraram que os jovens brasileiros têm insuficiência de vitamina D por falta de exposição ao Sol.

Agora, um novo estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostrou que a carência de vitamina D em grandes centros urbanos como São Paulo já atingiu índices alarmantes.

Desta vez, o problema foi verificado particularmente entre os idosos.

Tempo de Sol necessário
O alerta é da médica Marise Lazaretti Castro, professora da Disciplina de Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), chefe do Setor de Doenças Osteometabólicas da Escola Paulista de Medicina e pesquisadora do tema há mais de 15 anos.

"Costumam dizer que 20 minutos de exposição nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde são suficientes, mas isso não é necessariamente verdade. É difícil você saber ao certo o quanto de Sol é necessário.

"Pessoas negras precisam de mais tempo do que pessoas brancas e os idosos levam pelo menos o triplo do tempo para produzir a mesma quantidade de vitamina que os jovens", explica a médica Marise Lazaretti Castro.

A pesquisa mostrou que 92% dos idosos em ambientes de acolhimento sofrem de deficiência de vitamina, número que fica em 85% entre os idosos que ainda moram na própria residência.

Entre os jovens, a deficiência de vitamina D foi de 40%.

Riscos da falta de vitamina D
A insuficiência de vitamina D no organismo eleva o risco de osteoporose e fraturas, devido ao aumento na produção do hormônio da paratireoide, o PTH, que provoca a desmineralização dos ossos.

Quando o quadro é mais grave, passando da insuficiência para a deficiência, o risco é de uma doença ainda mais grave, a osteomalácia, o amolecimento dos ossos, além de fraqueza muscular.

"Estudos recentes têm associado a deficiência de vitamina D a uma série de outros problemas de saúde, como câncer de mama, de próstata, colorretal, além de condições autoimunes, como diabetes e esclerose múltipla," disse a médica.
  • Vitamina D pode proteger contra câncer, diabetes e artrite
A recomendação é que os adultos apresentem pelo menos 30 nanogramas (ng) de 25-hidroxivitamina D (25OHD), que é o metabólico dosado no exame de sangue.

E a melhor forma de manter esse nível saudável de vitamina D no corp não custa nada e não tem efeitos colaterais - tomar sol de forma saudável e sem exageros.”
  • Vitamina D é essencial para ativar o sistema imunológico


Fonte: Diario da Saúde

Luz verde alivia dores crônicas e enxaquecas

Os pesquisadores desenvolveram lentes de contato especiais para camundongos para verificar se a luz verde atua pela pele ou pelos olhos.
[Imagem: Bob Demers/UANews]

Redação do Diário da Saúde 


Cura pelo Verde

"Experimentos recentes têm demonstrado que a luz verde alivia a fotofobia e a enxaqueca, podendo também atuar contra a insônia quando é aplicada visualmente.
Além disso, várias terapias alternativas recomendam que pessoas com dores de cabeça e mal-estares similares frequentem áreas verdes.

A equipe do professor Mohab Ibrahim, da Universidade do Arizona, decidiu aferir esses resultados e confirmar se a cor verde realmente atua contra a dor crônica. "Parecia uma experiência fácil, então foi isso o que fizemos," diz ele ao descrever o experimento realizado em laboratório com animais.

Luz verde contra a dor
Os animais foram divididos em três grupos: um foi posto em um ambiente totalmente iluminado com luz verde, outro recebeu lentes de contato especiais que permitiam que eles vissem apenas o componente verde da luz de espectro natural do seu ambiente, e um terceiro grupo recebeu lentes de contato opacas. Todos tiveram indução de dores neuropáticas que simulam as dores crônicas em humanos.

Os dois primeiros grupos se beneficiaram da exposição à luz verde, enquanto aqueles com lentes opacas não.

Os resultados revelaram que os animais "banhados" em verde - do primeiro grupo - apresentaram maior tolerância ao estímulo térmico e tátil do que os ratos que apenas viam a luz verde.

Os efeitos benéficos duraram por quatro dias após a última exposição à luz verde. Não foram observados efeitos secundários da terapia, nem prejuízos ao desempenho motor ou visual dos animais.

"Embora as qualidades de alívio à dor dos LEDs verde sejam claras, exatamente como isto funciona permanece um enigma," disse o professor Rajesh Khanna, que orientou os experimentos. "Estudos anteriores demonstraram que a luz verde aumenta os níveis de opiáceos endógenos circulantes, o que pode explicar os efeitos de alívio da dor. Se isso será observado em seres humanos ainda não se sabe e exigirá outros trabalhos."
Na verdade, a equipe já está fazendo isto, embora o trabalho ainda não esteja terminado.

Quero essa luz verde
No estudo em andamento, os pesquisadores estão realizando um ensaio clínico duplo-cego e randomizado para estudar os efeitos da luz verde emitida por LEDs em pessoas com fibromialgia, uma fonte comum de dor crônica. Os participantes receberam uma tira de LEDs verdes para usar em uma sala escura por uma a duas horas por noite, durante 10 semanas.

Os resultados preliminares parecem promissores: dois participantes até mesmo se recusaram a devolver a pulseira de LEDs verdes porque sua dor foi marcadamente diminuída, e um participante escreveu para os pesquisadores - nesse tipo de ensaio restrito não existe identificação dos pacientes que de fato recebem o tratamento - para relatar como a experiência foi positiva - e também pediu a luz de volta.

"Nós precisamos de abordagens mais seguras, eficazes e acessíveis, usadas em conjunto com nossas ferramentas atuais, para gerenciar a dor crônica. Embora os resultados dos LEDs verdes ainda sejam preliminares, eles representam uma promessa significativa para gerenciar alguns tipos de dor crônica," disse o Dr. Ibrahim."

Os resultados dos experimentos com os animais foram publicados na edição de fevereiro da revista Pain.

Fonte: Diario da saúde

quinta-feira, 23 de março de 2017

Estudo preliminar concluiu que maconha reduz a dor crônica


BBC
Maconha no cachimbo
Fumar maconha em cachimbo pode reduzir significativamente a dor crônica em pacientes com nervos danificados, revelou um pequeno estudo feito no Canadá.

O experimento, envolvendo apenas 23 participantes, também melhorou o sono e reduziu a ansiedade entre os que fumaram a droga.

Em artigo publicado na revista científica Canadian Medical Association Journal, os cientistas disseram que são necessários mais estudos, em larga escala e com a utilização de inaladores.

Dor neuropática crônica
Comentando o trabalho, especialistas britânicos disseram que a melhoria na dor foi relativamente pequena, mas acrescentaram que o trabalho pode ter implicações importantes.

Entre 1 e 2% da população sofrem de dor neuropática crônica - dor resultante de problemas de sinalização entre os nervos -, porém há poucos tratamentos disponíveis.

Segundo relatos de alguns pacientes que sofrem dessa condição, fumar maconha melhora seus sintomas.

Isso levou pesquisadores a investigar se a ingestão de canabinoides - as substâncias químicas presentes na erva cannabis - em forma de pílula poderia produzir o mesmo efeito.

A equipe da McGill University, em Montreal, disse, no entanto, que faltam estudos clínicos com pacientes fumantes da erva.

Potência da maconha
Durante o estudo, foram usadas maconhas com três potências diferentes - contendo 2,5%, 6% e 9,4% do ingrediente ativo tetrahidrocanabinol, THC - e placebos.

Sob supervisão de enfermeiros, usando cachimbos, os participantes inalaram uma dose única, de 25mg de maconha, três vezes ao dia durante cinco dias.
Depois de um intervalo de nove dias, eles repetiram a operação até completar quatro ciclos.

Comparados aos pacientes que ingeriram placebos, os participantes que receberam as maiores doses de THC sentiram menos dor, dormiram melhor e sentiram menos ansiedade, concluíram os autores do estudo.

O líder da equipe, Mark Ware, disse: "Até onde sabemos, este é o primeiro estudo clínico com pacientes não internados usando maconha fumada de que se tem notícia".

Ware disse que estudos de longo prazo, com cannabis mais potentes e usando inaladores especiais que permitem maior controle das dosagens, são necessários para que se obtenha resultados mais precisos e também para que se avalie a segurança do tratamento.

Repercussões
Segundo o médico Tony Dickenson, do University College of London, vários pacientes com dor crônica dizem se beneficiar da cannabis, mas ele alerta que a automedicação é perigosa.

Dickenson notou que a redução da dor revelada pelo estudo foi pequena, mas acha que a droga pode fazer diferença para pacientes com dor crônica que sofrem de insônia e depressão por causa de sua condição.

Também valeria a pena investigar se inalar a droga seria mais efetivo do que ingeri-la por via oral, ele acrescentou.

"Talvez seja importante encontrar pacientes que respondam particularmente bem (à cannabis) pois é possível que ela não seja adequada para alguns grupos, como pacientes mais idosos".

"(Os pesquisadores) não conseguiram tantos voluntários quando queriam para os testes e isso demonstra como esse tipo de pesquisa é difícil de realizar", acrescentou.

Outro especialista, o neurocientista Peter Shortland, do St Bartholomew's Hospital e da London School of Medicine and Dentistry, ressaltou o fato de que "fumar a droga não produziu os efeitos mentais comumente associados à cannabis de potência total".

Para ele, o estudo foi um passo importante e precisa ter continuidade.

Outro recente estudo já havia demonstrado que a maconha pode proteger idosos contra a osteoporose.


Fonte: Diário da Saúde