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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Gratidão e riqueza: o que isso tem a ver?


Por Conrado Navarro – Dinheirama

Se você tivesse que fazer uma lista agora de tudo que tem na vida e pelo que gostaria de ser grato, o que constaria nela? Acredito que você tenha pensado em coisas que provavelmente estão acima de qualquer quantia financeira, certo? Família, amigos, saúde, trabalho?

A maioria de nós se esquece de agradecer, e isso não é balela nem tema de livros de autoajuda (embora o assunto tenha ficado banalizado com a proliferação de falsos gurus de todo tipo por aí).

Via de regra, somente quando nos falta algo – desde dinheiro, até a voz ou uma palavra amiga – é que nos damos conta de quanto essas coisas são importantes.

Agimos assim e as esquecemos porque o normal, afinal de contas, é que estejam sempre lá. Nós sabemos que não é bem assim. Muitas vezes, se não valorizamos o que temos, acabamos perdendo algumas coisas para que possamos aprender com isso.
Gratidão e dinheiro
Do ponto de vista financeiro, pense nas vezes em que ficou sem emprego ou sem dinheiro. Certamente você passou não apenas a valorizar mais o que tinha, como até entendeu que algumas coisas não eram tão ruins ou que só aconteciam de determinado jeito porque era você quem deveria ter mudado de atitude e não o fez.

Talvez aquele chefe não fosse tão chato, o trabalho não fosse tão cansativo, e o salário fosse suficiente para sobrar e ser investido inclusive, mas faltava organização e conhecimento de sua parte.

Ah, se fosse hoje, não é mesmo? Mas calma lá, lembre-se que a cada minuto que passa já não somos os mesmos que éramos, por isso, não se culpe. Apenas esteja aberto para aprender!

O pote da gratidão
Dar valor ao que temos é algo sempre muito importante se quisermos conquistar uma vida plena. Você já ouviu ou leu algo a respeito do chamado “pote da gratidão”?

Não sei bem onde essa história começou, mas o fato é que nas mais diversas redes de pessoas esta ideia está presente. Há recomendações de uso até para as crianças. Talvez porque o ser humano realmente precise de coisas assim para se lembrar do que é simples, mas pouco valorizado.

Que tal começar um processo de abundância pensando em tudo que já conquistou até aqui? Se quiser aderir, basta separar um pote, uma caixa ou qualquer coisa do tipo (pode ser até um caderno ou, se for mais tecnológico, um arquivo no computador) e diariamente anotar coisas pelas quais é grato.

Além de tudo que você pensou naquela lista lá no começo do texto, anote situações que ocorreram no dia ou na semana pelas quais você deveria agradecer. Pode ser uma proposta de trabalho, uma reunião com um amigo, uma viagem legal, uma caminhada no parque no final da tarde e por aí vai.


Tenho certeza que, ao final de um mês, ao reler tudo aquilo novamente, você perceberá que aconteceram muito mais coisas positivas do que negativas, o que lhe dará forças para seguir adiante em seus propósitos de vida.

Afinal, percebemos que tudo passa e cada dia é um aprendizado único. Aliás, aprendemos em cada situação e com toda pessoa que passa pelos nossos caminhos, seja como uma referência do que deve ser feito, seja como modelo do que não deve ser feito.

Agradecer e retribuir sempre!

Em um artigo que escrevi um tempo atrás, falei um pouco sobre a questão da doação. Quando estamos gratos, e somos autoconfiantes porque percebemos que a vida nos presenteia a cada dia mais com coisas boas, mesmo em meio a altos e baixos, também começamos a perceber que é importante doar, e a maioria das pessoas ricas faz isso de forma frequente, como um hábito mesmo.

Um ponto importante neste aspecto é que, se você não está em condições financeiras de doar dinheiro, você pode doar um pouco do seu tempo, seu trabalho, seu amor.

Servir faz parte do aprendizado para receber dos outros e do universo também, por isso é importante mudarmos a mentalidade baseada em escassez para uma mentalidade de abundância e plenitude. Vamos comigo?

Quero lembrar que, além de doar, é fundamental estar aberto para receber o que chega até você. Nesta questão, a frase “É dando que se recebe” é mais do que certa.            
                              Você pode até não receber das mesmas pessoas (aliás, provavelmente não receberá), mas quando se dispõe a ajudar fazendo a sua parte, certamente o universo te ajuda a receber a parte que lhe cabe também. Cada um de nós tem potencial para receber, basta estar aberto a isso.

Lembre-se também que muitas vezes carregamos crenças limitantes que vêm lá da infância (como aquela avaliação de que todo rico é rico porque é ladrão, e etc.) e elas atrapalham a nossa prosperidade.

Se agora, independente da quantia financeira que tiver na conta, você consegue ser grato e ajudar, imagine o que poderia fazer tendo muito mais dinheiro no bolso?

E como falei lá atrás, a falta de dinheiro não pode ser desculpa para a falta de ajuda. Você pode doar seu tempo ou até mesmo uma palavra amiga em um trabalho voluntário. São muitos os locais e projetos que precisam de alguém exatamente como você para fazer a diferença no trabalho que elas fazem.

Com isso, você ganhará, no mínimo, uma experiência bastante útil, uma nova rede de contatos, e uma confiança que ninguém tira, pois saberá que tem muito valor para muita gente.

Conclusão
E quando acreditamos em nosso próprio valor, caro amigo, ninguém no mundo poderá nos convencer do contrário! Conte comigo para percorrermos juntos um caminho de muito aprendizado e prosperidade, sempre aprendendo a agradecer. Obrigado por estar aqui e até a próxima!”

Fonte: Dinheirama

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