História do Brasil: Bem-vindos "Caras Pintadas" do século 21

Por Ana Lúcia Dias

A Imprensa foi atrás e entrevistou Pedro Collor, irmão de Fernando Collor de Mello, que contou todas ou quase todas as falcatruas do irmão, até então, presidente do Brasil.

Isso foi em 1992, a partir do segundo ano de mandato de Collor. O Congresso Nacional reunido para decidir o impeachment de Collor. E só decidiram porque o povo foi para as ruas, especialmente os estudantes.

Com a renúncia, Collor assim mesmo teve de ficar oito anos fora da política. (Após oito anos, ele voltou à política. E está sendo acusado de novo por corrupção). Na época, as  denúncias de corrupção divulgadas pela imprensa, na Revista Veja, foram um escândalo. Foi o primeiro impeachment no Brasil e na América Latina. E são  processos determinados pela Carta Magna, ou seja, a Constituição Federal de 1988.

Isso faz parte da história recente do país. E agora, em pleno século 21, estão os estudantes como protagonistas novamente. Agora é com vocês!

Na Av. Paulista

Na Av. Paulista, em São Paulo, foi uma grande manifestação. A Paulista ficou toda tomada não só por estudantes, mas por trabalhadores também, mas foram os estudantes que começaram. Os chamados: "Caras Pintadas", com a cara e a coragem. Na época, nem existia celular. 

Estudantes e trabalhadores reunidos

Lembra que em 1992, o Collor renunciou em função dos "Caras Pintadas", se não ele teria sido "castigado" com o impeachment. E fomos nós, estudantes, os principais protagonistas. Já dizia Ulisses Guimarães: "os Políticos têm medo é do Povo nas Ruas". 

Os Caras Pintadas não tiveram nenhum representante majoritário, a não ser os próprios jovens.

E agora, parece que os jovens estão se mobilizando novamente.

Agora é a vez deles com muito mais tecnologia e redes sociais. Mas eles sabem que têm de ir para às ruas.

Colégio Pedro II em direção ao Colégio Militar para recepcionar Bolsonaro, que está acabando com a Educação. Com o intercâmbio entre universidades estrangeiras e as nossas. Sem investimento em pesquisa não há futuro! E apenas lembrando, quem paga os investimentos nas universidades somos todos nós com nossos impostos, cada vez maiores. 

Desde aquela época, Bolsonaro já aprontava. Agora com as propinas nas vacinas, provou que quer exterminar a população brasileira. O que será que ele ganha com isso? São mais de meio milhão de vidas perdidas das famílias brasileiras.

Onde estão os estudantes agora, em 2021, que o país precisa deles para que os todos brasileiros possam tirar do poder esse governo tirano!