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sábado, 15 de junho de 2019
Para tudo, pra quê? Manifestação em Poços de Caldas, MG
Por Ana Lúcia Dias
Em Poços de Caldas, na greve geral na sexta-feira, 14 houve manifestações desde a parte da manhã, começando na frente do INSS, mas nenhum comércio parou de funcionar, mas tiveram algum prejuízo em sua economia, em função da falta de clientes.
Foto: Ricardo Senegal
Se quisermos compactuar com essa reforma da Previdência vai acontecer o que ocorreu com 18 países que entraram neste mesmo tipo de reforma, igual ao que o Paulo Guedes está propondo e, com o tempo vamos receber por ter contribuído 32 anos às mulheres e 35 anos os homens 250 reais por mês, como aconteceu no Chile, que fez a mesma reforma na década de 70-80, enquanto o ditador Pinochet (Teve uma mãozinha do Paulo Guedes), que governava o Chile. Resultado: depois de cerca de 30 anos, os chilenos mais velhos estão suicidando-se.
Isso se dá em função de mais velhos de hoje, que eram jovens há cerca de 40 anos, não estarem preocupados com suas aposentadorias. Assim como nossos jovens, que estão muito preocupados com a uma educação de qualidade, na qualificação que eles podem ter, trazendo maior reconhecimento e desenvolvimento ao país. Certos eles.
Essa greve geral foi também por uma educação de qualidade no país, nas universidades públicas, únicas com direito a pesquisa, em nível nacional, o que é fundamental ao desenvolvimento científico, social e econômico em um país como o nosso: subdesenvolvido.
integrantes do PSOL
Esta greve geral teve apoio dos sindicatos e partidos organizados como: o Sindicado: FENAPS -Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social. Tanto que, os cartazes foram colocados em frente ao INSS, - agência de Poços de Caldas - Participaram também os sindicados: Sinpro - Sindicado dos professores entre outros sindicatos organizados em Poços de Caldas e região. E partidos como: - Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) como também do Partido dos Trabalhadores (PT), pedindo a libertação do Lula.
Em frente ao Inss - foto: Ricardo Senegal
Temos o direito à greve previsto na Constituição Federal de1988. A Carta Magna do país, que vários políticos não têm o conhecimento do que ela determina.
Na parte da tarde, reuniram-se no coreto da Praça Pedro Sanches, palco da reivindicações em poços de Caldas cerca de 300 pessoas. Fotos: Rubens Trevisan.
Na praça Pedro Sanches, em Poços de Caldas, mobilização. Foto: Rubens Trevisan
Em poços de Caldas, na Praça Pedro Saches (coreto) Foto: Rubens Trevisan
Do coreto da Praça Pedro Sanches houve passeata para marcar bem as reivindicações que deveriam ser de todos os trabalhadores e estudantes no país.
Foto: Angela Melo
Na passeata, estiveram presentes: "Todas pela Democracia", o "Movimento Feminista", e partidos PSOL e PT, os sindicatos: "Metabase pela educação", entre outros. E jovens alunos de todas as universidades públicas de Poços de Caldas, a UNIFAL - Universidade Federal de Alfenas, o IFSul de Minas Instituto Federal do Sul de Minas - campus Poços de Caldas, a UEMG - Universidade Estadual de Minas Gerais e, particulares, em especial a PUC - MInas de Poços de Caldas. Todos pela Educação pública e gratuita com qualidade. Não aos cortes de 30% proposto pelo governo Bolsonaro. Mesmo que sejam contigenciados, em razão de não poder parar uma pesquisa no meio. Ou depois de iniciada, principalmente as pesquisas nasáreas de biologia ou da área de medicina.
Passeata pela Av. Assis Figueredo, no centro de Poços de Caldas, MG -
Foto: Angela Melo
Passeata pela Av. Assis Figueredo, no centro da cidade Foto: Angela Melo
E assim termina mais uma manifestação pelos direitos do cidadão brasileiro, em Poços de Caldas, MG que não tem a mínima importância no goveno Bolsonaro. Com certeza, precisaremos fazer outras manifestações. E contamos com a participação de mais cidadãos do bem.
"AConstituição Federal de 1988, trouxe em seu Título II, os Direitos e Garantias Fundamentais, subdivididos em cinco capítulos: ... Esses direitos são referentes à educação, saúde, trabalho, previdência social, lazer, segurança, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados."
"Direito de Greve. A Constituição de 1988 dispõe em seu art. 9º: "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender". É dado aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercer o direito de greve. A Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89."
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