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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Brasil, vamos ser Éticos, uma atitude que infelizmente não existe mais no país

Jornalista Glenn Greenwald na ABI









ABI, Abraji, Fenaj e qualquer jornalista profissional repudia denúncia contra Glenn: Absurda, inepta, atentado à democracia e a  Constituição 


"O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denuncia contra o jornalista Glenn Greenwald, do site 'The Intercept', por suposta ligação com hackers que invadiram celulares de diversas autoridades, entre elas o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

O jornalista não foi investigado no caso sobre as invasões dos celulares por decisão do STF, mas o MPF alega que 'ficou comprovado que ele auxiliou, incentivou e orientou o grupo durante o período das invasões'. A defesa de Glenn classificou a acusação como um 'expediente tosco'. 

Glenn, assim como outros jornalistas, é autor de uma série de reportagens que lançam suspeitas sobre a conduta de Sérgio Moro e de procuradores da operação Lava-Jato durante os casos investigados pela operação. Juristas analisam a denúncia contra Glenn Greenwald”

Entenda a denúncia do Ministério Público Federal – MPF - contra o jornalista Glenn Greenwald

"O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denuncia contra o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, por suposta ligação com hackers que invadiram celulares de diversas autoridades, entre elas o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Além do profissional de imprensa, outras seis pessoas foram denunciadas no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal, que investiga o caso. 

Glenn foi denunciado mesmo sem ser investigado. Ele também não foi indiciado pela PF no inquérito que foi enviado ao Ministério Público. O MPF no entanto, alega que "ficou comprovado que ele auxiliou, incentivou e orientou o grupo durante o período das invasões".

A denúncia é assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, o mesmo que apresentou denuncia contra o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, por críticas que ele fez a Sérgio Moro. A denuncia contra Santa Cruz foi rejeitada pela Justiça posteriormente.

Wellington relata que "a organização criminosa" responsável pela invasão dos celulares "executava crimes cibernéticos por meio de três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos (como, por exemplo, celulares) e lavagem de dinheiro".

Uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu que Glenn fosse investigado, em decorrência do sigilo da fonte jornalística, previsto no artigo 220 da Constituição Federal.”

Fonte: MSN       

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