Reunião ministerial Por Redação |
“A
grande discussão agora”, prossegue a jornalista, “é se ele vai
ser
divulgado. Mesmo que seja divulgado só o trecho que o Aras
pediu, já é
complicado”
“A
repórter da GloboNews, Andréia Sadi, afirmou no início da tarde
desta terça-feira (12) que, de acordo com suas fontes no Palácio do
Planalto, o vídeo do encontro ministerial do dia 22 de abril, prova
das denúncias do ex-ministro Sérgio Moro contra o presidente Jair
Bolsonaro (Sem Partido-RJ), “é, de fato, devastador”.
“A
grande discussão agora”, prossegue a jornalista, “é se ele vai
ser divulgado. Mesmo que seja divulgado só o trecho que o Aras
pediu, já é complicado”.
O
procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu
recorrer ao relator do inquérito “Moro x Bolsonaro” no
Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Celso de Mello, para que
o vídeo não seja transcrito na íntegra.
Aras
considera que a transcrição integral é “desnecessária” e pode
impor riscos à “soberania nacional”, caso sejam confirmados
trechos da reunião com informações sobre países como a China.
O
procurador quer a transcrição apenas dos diálogos entre Moro
e Bolsonaro.
A
reunião gravada no vídeo foi mencionada em depoimento pelo
ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, no inquérito que investiga a
suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na
Polícia Federal (PF). O depoimento de Moro foi colhido pela
investigação dias após o ex-ministro deixar o cargo.
O
ministro Celso de Mello determinou que a PF faça uma transcrição
do conteúdo do vídeo. Celso de Mello decidirá, só depois, se irá
divulgar o conteúdo na íntegra ou parcialmente.
A
defesa de Moro, por outro lado, afirma que o
vídeo comprova todas as suas declarações à Polícia Federal.
“O
material confirma integralmente as declarações do ex-ministro
Sergio Moro na entrevista coletiva de 24 de abril e no depoimento
prestado à PF em 2 de maio”, afirmou o advogado do ex-juiz,
Rodrigo Sánchez Rios.
O
advogado também defendeu “a extrema relevância e interesse
público” da íntegra do vídeo “venha à tona”. “Ela não
possui menção a nenhum tema sensível à segurança nacional”,
justificou.”
Fonte:
revista Fórum
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