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terça-feira, 7 de julho de 2020

Luto oficial em Poços de Caldas, MG




























"O prefeito Sérgio Azevedo decretou luto oficial de três dias pelo falecimento de Mário Vicente Chianello, que ocupou o cargo de Secretário Municipal de Planejamento da Prefeitura de Poços de Caldas no período de 2002 a 2004. Chianello faleceu no último domingo (5) e foi sepultado na segunda-feira, no Cemitério da Saudade.


O decreto de luto, publicado no Diário Oficial desta terça-feira (7), considera a expressiva relevância de Mario Chianello para o município e sua importante contribuição como responsável pelo Departamento de Desenvolvimento Econômico, Demutran, Departamento de Meio Ambiente, Projetos, Aprovação de Projetos, Habitação e Planejamento Urbano.

Engenheiro civil formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas) atuou na Alcoa de 1988 a 2002. Atualmente era diretor fundador da L&M Consultoria, Mediação e Arbitragem. Militante histórico do Partido dos Trabalhadores (PT), foi secretário de Finanças do partido em Poços de Caldas.

O prefeito Sérgio Azevedo ressaltou que cabe ao Poder Público interpretar os sentimentos da população, homenageando os entes queridos por ocasião de seu falecimento. “Nossas condolências aos familiares e amigos”, destacou."
Não só o prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo como o ex-prefeito e atual vereador, Paulo Tadeu escreveu um texto em consideração ao amigo e companheiro de muitas lutas.
"A morte do companheiro Mário Chianello colheu todos nós em um repente comparável ao arrasto de enchentes inesperadas, arrancando defensas e dilacerando sentimentos de incompreensão diante de tamanha perda. Mário foi antes de tudo, um amigo. Um amigo natural, empatia e alegria transbordantes. Alegre como só um contador de casos pode ser, inspirado como um bom cantador é. Para ele, porém, fazer amigos naturalmente não era suficiente, ele cultivava, esforçava-se para demonstrar seu afeto incontido em gestos largos e generosos. Foi um profissional sério, um engenheiro competente, um bom homem, bom pai e bom companheiro da Maria Elisa.
Desde sua juventude engajada nos movimentos católicos libertários, Mário não se recolheu, egoísta, à construção calculada da própria carreira nem se rendeu aos acenos de uma vida circunscrita às conquistas pessoais, de superficialidades consumistas e de aparência.
Com a mesma facilidade com que construiu amizades, Mário trabalhou. E trabalhou muito. Mário foi um trabalhador no mais amplo sentido da palavra: produziu, foi solidário e teve compromisso com a vida, escorado no coração imenso, solidário e fraterno.
Vai muito cedo, tinha muito a fazer por aqui ainda; mas temos que compreender que todos somos muito pequenos para sondar e perceber as coisas de Deus.
Consternado e profundamente abalado, procurei e achei na estante, um livro que li na juventude. Trata-se de “O Profeta”, uma obra de quase cem anos, escrito por Khalil Gibran, filósofo e poeta libanês.
Ele escreveu: “Breves foram meus dias entre vós e mais breves ainda as palavras que pronunciei. (...) Embora a morte me oculte, e o grande silêncio me envolva, procurarei novamente vossa compreensão. (...) Vou-me com o vento, mas não descerei ao vácuo do nada. E se este dia não foi a realização de vossas aspirações e de meu amor, fique ao menos como a promessa de um encontro futuro.”
Até logo, Mário Chianello, você sempre estará presente como a grande lembrança de alguém que honrou e coloriu nosso convívio.
Mário Chianello. Presente!"
O Guardião da Montanha também em consideração ao homem que foi Mário Chianello para Poços de Caldas e para sua família. Que ele encontre a paz e que Deus ilumine seu caminho. E de sua família também. Nossos sentimentos à quem fica, amigos, companheiros de luta e a família de Mário Chianello com muito carinho.

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