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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Biden, nomeia um latino como Secretário de Saúde nos Eua

Presidente eleito nos EUA, Joe Biden
 

Biden está revolucionando os EUA.

Ele está formando sua equipe de governo diferente em um país, embora democrático, mas que nunca teve uma equipe de governo tão diversificada.

Como: Antony Blinken, Secretário de Estado.

Jonh Kerry vai cuidar do Clima.

E ainda, a primeira mulher a chefiar a inteligência, Avril Haines, ex-vice-diretora da CIA,

E o primeiro latino para imigração.

E agora, o mais novo Secretário de Saúde é um Latino também.


Por DW

A menos de dois meses de assumir a Casa Branca, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou nesta segunda-feira (23/11) alguns dos principais nomes de seu futuro governo, entre eles o assessor de política externa de longa data Antony Blinken como secretário de Estado.

A equipe de transição de Biden também anunciou John Kerry, ex-secretário de Estado do governo Barack Obama, como enviado especial para o clima.

O advogado nascido em Cuba Alejandro Mayorkas será o primeiro latino a chefiar o Departamento de Segurança Interna, que supervisiona a imigração. E Avril Haines, ex-vice-diretora da CIA, será a primeira mulher a ocupar o cargo de diretora de inteligência nacional.

O presidente eleito também indicou a diplomata de longa data Linda Thomas-Greenfield como embaixadora americana nas Nações Unidas, que tem status de membro do gabinete.

Jake Sullivan, que foi assessor de segurança de Biden quando ele era vice-presidente de Obama, foi escolhido como conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.

"Esses funcionários começarão a trabalhar imediatamente para reconstruir nossas instituições, renovar e reimaginar a liderança americana [...] e enfrentar os desafios definidores de nosso tempo – de doenças infecciosas ao terrorismo, proliferação nuclear, ameaças cibernéticas e mudanças climáticas", diz um comunicado da equipe de transição.

Citando fontes próximas a Biden, agências de notícias afirmaram que o presidente eleito nomeará ainda a ex-presidente do banco central americano (Federal Reserve, ou Fed) Janet Yellen como secretária do Tesouro. Ela não está entre os nomes anunciados pela equipe democrata, mas se for confirmada – e aprovada em seguida pelo Senado – será a primeira mulher a assumir esse cargo nos EUA.

Todos os seis indicados pela gestão democrata nesta segunda-feira são veteranos do governo Obama-Biden, entre 2009 e 2017, e têm grande experiência em suas respectivas áreas.

Kerry, que foi chefe da diplomacia americana entre 2013 e 2017 e assinou o acordo climático de Paris em 2015 em nome dos EUA – apenas para ver Donald Trump se retirar dele – será membro do Conselho de Segurança Nacional, que pela primeira vez terá um especialista em mudança climática. A indicação segue a promessa de Biden de combater o aquecimento global.

Já o ex-promotor federal Mayorkas, futuro secretário de Segurança Interna, foi diretor dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA e, em seguida, ocupou o cargo de vice-secretário de Segurança Interna no governo Obama.

Sullivan, que assumirá o Conselho de Segurança Nacional, foi diretor da Equipe de Planejamento de Políticas do Departamento de Estado e subchefe de gabinete da então secretária de Estado Hillary Clinton, tendo sido o principal representante americano nas primeiras negociações para o acordo nuclear com o Irã, do qual Trump também retirou os Estados Unidos.

Blinken, futuro secretário de Estado, é ex-número dois do Departamento de Estado e assessor de longa data. Como chefe da diplomacia, ele deverá liderar um desmantelamento acelerado das políticas de "América em primeiro lugar" de Trump, incluindo o retorno ao Acordo de Paris e à Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como ressuscitar o pacto iraniano.

"Não temos tempos a perder quando se trata de nossa segurança nacional e política externa", afirma o comunicado da equipe de Biden. "Esses indivíduos são tão experientes e testados em crises quanto são inovadores e criativos", acrescentou.

As escolhas sublinham uma ênfase em profissionais que Biden conhece bem, em contraste com a Casa Branca de Trump, em que os membros do governo eram frequentemente escolhidos sem ter uma formação ou carreira tradicional para o cargo – com alguns se mostrando incompatíveis e deixando suas funções num clima de desavença com o presidente."

Fonte: DW 

Por Ighor Nobrega -  Poder 360º

"O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, nomeou Xavier Becerra, procurador-geral do Estado da Califórnia, como secretário de Saúde e Serviços Humanos de seu governo. 

Com origem mexicana, Becerra, 62 anos, nasceu na Califórnia. Ele passou quase 25 anos na Câmara dos Representantes, e foi presidente da bancada democrata.

Durante seus 12 mandatos, ele defendeu os direitos dos latinos e foi defensor do programa de saúde do ex-presidente Barack Obama, conhecido popularmente como “Obama Care”. Mas nunca ocupou cargo político alto na área da Saúde.

Em 2017, o então governador da Califórnia, Jerry Brown, escolheu Becerra para ser procurador-geral em 2017, substituindo Kamala Harris depois que ela foi eleita para o Senado.

O foco do novo time de Biden em estabelecer uma resposta à pandemia levantou questões sobre o papel que terá o secretário de Saúde. A expectativa é de que ele mude o rumo da crise. Os Estados Unidos já atingiram a marca de 10,5 milhões de casos de covid-19.

Becerra será o 1º latino a dirigir o departamento de Saúde norte-americano.

Biden, que enfatizou seus esforços em eleger um gabinete diverso para seu futuro governo, já havia anunciado o nome do cubano Alejandro Mayorkas para chefiar o Departamento de Segurança Interna."

Fonte: Poder 360º                        

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