Por Marina Estevão - Revista Seleções
"Hoje é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. O autismo é uma condição de saúde que afeta a comunicação e a interação. Mas você saberia identificar uma pessoa no espectro autista?
Há vários subtipos de autismo – desde pessoas com outras condições associadas, como o déficit intelectual e a epilepsia, até pessoas com uma vida comum que nunca foram diagnosticadas com a doença.
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Há, ainda uma subcategoria chamada savant, na qual a pessoa, marcada por déficits psicológicos, possui uma memória fora do comum e pode desenvolver habilidades impressionantes e talentos específicos.
Causas do autismo
Um estudo de 2019 apontou que os fatores genéticos são os mais importantes dentro das causas do autismo. A genética está entre 97% e 99% das causas, sendo 81% o fator hereditário. Existem também outros motivos ainda controversos, como idade paterna avançada ou o uso de anticonvulsivantes na gravidez.
Como identificar um autista?
A doença pode ser identificada pelos médicos ainda na infância, mais precisamente entre 1 ano e meio e 3 anos de idade. É importante tentar reconhecê-la o quanto antes para poder iniciar um tratamento adequado e, assim, amenizar a qualidade de vida da pessoa.
Alguns sinais que um autista apresenta são:
- não atender quando é chamado pelo nome;
- isolar-se e não se interessar por outras pessoas;
- alinhar objetos;
- fazer movimentos repetitivos sem motivo aparente;
- não falar e não fazer gestos para mostrar algo;
- focar em um assunto/atividade específico;
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, o tratamento com mais evidência de eficácia é a terapia de intervenção comportamental, aplicada por psicólogos.
O tratamento para o autismo é personalizado e pode ser feito junto com outras terapias, como fonoaudiologia, terapia ocupacional, conforme a necessidade de cada paciente.
Outros sintomas como irritabilidade, impulsividade, hiperatividade, insônia (entre outros) podem ser tratados com medicamento e com acompanhamento médico.
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico."
Fonte: Revista Seleções
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