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sábado, 11 de setembro de 2021

"Caros amig@s"

Pão Nosso de cada dia, até ele está faltando nos lares brasileiros

Por  Prof. Ladislau Dowbor


"Nesta era de convergência de dinâmicas críticas, tanto econômicas, como sociais e ambientais, além da pandemia, decidimos resgatar um texto que já circulou muito, O Pão Nosso de Cada Dia, porque precisamos muito de uma dimensão propositiva. O texto foi atualizado e ampliado, em particular acrescentando propostas práticas nos diferentes setores da economia, como indústria, educação e assim por diante, cobrindo 20 setores de atividade.

Texto simples e direto, abrindo possibilidades de mudança, sem esperar as grandes transformações com que todos sonhamos. Trata-se de uma ferramenta de trabalho para quem queira entender melhor os nossos dramas e ajudar a construir o nosso futuro comum. Hoje no Brasil ganhar o pão nosso de cada dia tornou-se o principal desafio a ser enfrentado, sobretudo após o país voltar novamente ao mapa da fome e ver o desemprego disparar enquanto a economia derrete.

Um crescimento econômico sustentável e uma economia forte não dependem apenas de nossas atitudes, trata-se essencialmente das formas de organização social que assegurem oportunidades para todos, priorizando algumas necessidades que não podem faltar a ninguém. Aqui, para além das generalizações ideológicas, apresentamos propostas práticas para os diversos setores de atividades. É um bom senso aplicado à economia, sem falsas complexidades.

Uma conta simples: se dividirmos o nosso PIB de 2020, 7,5 trilhões de reais, pela população de 212 milhões, constatamos que hoje o Brasil produz o equivalente de 11 mil reais por mês por família de 4 pessoas. O que hoje produzimos é amplamente suficiente para assegurar uma vida digna e confortável para todos, bastando para isso uma moderada redução das desigualdades. O nosso problema não é de falta de recursos, e sim de organização política e social." 


"Prof. Ladislau Dowbor é economista. é um economista brasileiro, de origem polonesa. É professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Depois de formar-se em Economia Política na Universidade de Lausanne, na Suíça, obteve seu mestrado e doutorado em Ciências Econômicas (1976) na Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (atual Escola de Economia de Varsóvia; em polonês, Szkoła Główna Handlowa w Warszawie).

Durante o regime militar de 1964, foi militante de esquerda e membro da direção da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) A companheira de Ladislau, a psicóloga Pauline Philipe Reichstul (1947 - 1973) também acabou sendo presa e foi torturada até a morte, juntamente com outros cinco membros da VPR, no episódio conhecido como "Chacina da Granja de São Bento".

Entre 1989 e 1992 foi Secretário de Negócios Extraordinários da Prefeitura de São Paulo (administração de Luiza Erundina), respondendo especialmente pelas áreas de meio ambiente e relações internacionais.

Atualmente é professor titular no departamento de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nas áreas de economia e administração. É autor de 40 livros, por exemplo, "Aspectos econômicos da Educação", pela Editora Ática." Fonte: Wikipédia   

Um comentário:

  1. É necessário prestigiar nossos cientistas. Muito respeitados lá fora, desconhecidos aqui dentro.

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