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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Auxílio Brasil veio ficar no lugar do programa Bolsa Família. E prorrogado o auxílio emergencial


 Por Ana Lúcia Dias

Depois de muitos rumores na tarde de ontem,19 em que foi cancelada a apresentação do novo programa do governo Bolsonaro, o “Auxílio Brasil”, às 17h em Brasília. O governo Bolsonaro lançou o ”Auxílio Brasil” na tarde de hoje, com o pronunciamento do ministro da Cidadania João Roma, que não explicou de onde viria o dinheiro,  embora o governo arrecade trilhões em impostos, o governo diz que está sempre sem dinheiro” Entenda o porquê dessa pressa de Bolsonaro (sem partido) é porque temos uma lei nas eleições que não pode haver favorecimento financeiro em programas sociais com fins eleitoreiros em ano de eleição. Mas é óbvio que essa é a intenção de Bolsonaro.


O Bolsa Família completa hoje 18 anos. Programa elogiado no mundo no combate à fome. O Auxilio Brasil terá 20% de reajuste permanente para quem faz parte do ex-Programa do Bolsa Família. E o governo federal tem um projeto de liberar 400 reais temporariamente para as famílias de baixa renda, ou que perderam o emprego em função da pandemia. Já temos no país cerca de 14,7 milhões de brasileiros desempregados.


O Ministro da Economia Paulo Guedes era contra, mas hoje entrou em acordo com Bolsonaro. Entendeu e resolveu furar o “Teto de Gastos”, seguindo o que outros países do mundo fizeram. Ele era contra ultrapassar o “Teto de Gastos”, mas em uma calamidade pública mundial, será preciso. Em alguns países da Europa já temos novas variantes da covid. 


O ministro Guedes estava pensando em conseguir essa verba com a aprovação da mudança do cálculo do imposto de renda, mas este projeto já passou pela Câmara dos Deputados e está paralisada no senado. E com a PEC dos precatórios foi adiada de novo e marcada para amanhã, 21, na reunião da Comissão Especial da PEC dos Precatórios na Câmara.


E também Bolsonaro não teria chance de concorrer às eleições, em função da situação em que se encontra o país, com uma inflação de dois dígitos no preço dos alimentos, do gás de cozinha, da energia elétrica e dos combustíveis e o dólar nas alturas, depois de 27 anos em que a inflação se mantinha controlada.


Então, o governo Bolsonaro resolveu liberar os impostos que pagamos e não temos nenhum retorno, e liberou 400 reais de auxílio emergencial temporário, com início a partir de novembro deste ano e que deve ir até dezembro de 2022  para pessoas de baixa renda que sejam cadastrados no cadastro único ou que estejam desempregadas.


Agora, vai para o Congresso Nacional, para Câmara dos Deputados e para o Senado para aprovação. Vale lembrar que teremos eleição para deputados e alguns senadores, por estarem dispostos a concorrer aos governos de seus estados, teremos eleições para alguns senadores, em alguns Estados. Além da presidência da República e governadores. Este projeto será aprovado pela maioria dos deputados e senadores pensando não só na situação do povo, mas principalmente nas eleições de 2022. Guedes quer pedir R$30 bi para Auxílio Brasil em crédito extraordinário. 

 

“Dos 26 países, oito têm cláusulas de escape pelas quais as regras podem ser descumpridas em casos de desastres naturais ou recessão econômica. Nesses cenários, também se estabelece uma norma de transição para que os gastos voltem ao objetivo original.”  Fonte: O Globo


“Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, vem monitorando a quantidade de recursos que os governos de 168 países estão investindo para enfrentar a pandemia de coronavírus.

 

"Enormes pacotes fiscais de emergência estão injetando dinheiro na economia para mitigar os efeitos de uma crise econômica global que, segundo previsões de especialistas e organizações internacionais, será a pior desde a Grande Recessão da década de 1930.

 

Nessas circunstâncias inéditas, o dogma de manter o equilíbrio fiscal e de não incorrer em despesas fora do orçamento permaneceu no passado, pois infecções e mortes se espalharam rapidamente em todo o mundo.

 

"É um nível extraordinário de gastos", disse à BBC Ceyhun Elgin, diretor do Programa de Mestrado em Economia da Universidade Columbia, em Nova York.

 

Até agora, o montante total de gastos fiscais globalmente é de US $7,2 trilhões(mais de R$40 trilhões), o equivalente a cerca de US $1.152 (R$6,6 mil) per capita, de acordo com Elgin.” Fonte: BBC Mundo

Ainda bem que o Ministro da Economia Paulo Guedes caiu na real economia moderna e percebeu que a crise é mundial. E aceitou furar o “Teto de Gastos”. 

O governo nunca sai perdendo. Pagamos altos impostos em tudo que consumimos, o Brasil é o 4º do ranking de carga tributária. 


Auxílio Brasil vai exigir registro no Cadastro Único. Veja como requerer o (CADÚnico)

Fonte: Metrópoles  

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