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domingo, 3 de outubro de 2021

Saúde: "Sequelas pós-Covid: 5 problemas que merecem atenção"

                                                                              Foto: Shutterstock
 

 Por Redação Sport Life 

"Sequelas pós-Covid, com o passar do tempo, demonstram que as infecções por coronavírus podem trazer muitos outros problemas, além dos que já conhecemos. Após meses de pandemia, o Brasil, de acordo com dados do Consórcio de Veículos de Imprensa e das secretarias estaduais de saúde, já ultrapassou a triste barreira dos 20 milhões de contaminados com a Covid-19.

Especialistas recomendam acompanhamento médico mesmo após a cura da doença

Com o alto número de pessoas que já tiveram a doença, começam a surgir as sequelas pós-Covid que, caso não sejam investigadas e tratadas adequadamente, podem render sérias complicações. “Para as pessoas que tiveram a forma grave da doença, além de inúmeras queixas, a recuperação da massa muscular perdida está entre as prioridades”, conta a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia.

No entanto, pessoas com sintomas leves ou até mesmo assintomáticas, também podem apresentar algumas queixas de saúde. As principais delas são: “o cansaço físico e emocional, a fraqueza muscular, a falta de ar, as alterações de paladar e olfato, as disfunções circulatórias, que podem ter várias consequências, desde a formação de pequenos coágulos até a queda de cabelos”, explica a médica.

Por isso, a principal maneira de evitar que as sequelas pós-covid se tornem um caso sério de saúde, é realizar um acompanhamento clínico mesmo após a cura da doença. Com o objetivo de conscientizar as pessoas, separamos o relato de médicos especialistas, sobre os cinco principais problemas que podem aparecer depois de uma infecção por coronavírus. Confira:

1. Trombose

“Isso acontece porque o agente patógeno causador da Covid-19 desencadeia um processo incomum de coagulação, favorecendo a formação de coágulos nas veias e, consequentemente, aumentando a incidência de quadros de trombose. Além disso, o coronavírus também favorece o surgimento de trombose nos pequenos vasos, causando uma inflamação na parede das artérias e dos vasos”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

2. Problemas neurológicos

“O cérebro acaba sendo um alvo fácil durante o processo de doença por diversos acontecimentos em simultâneo no corpo”, explica o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA).

3. Queda de cabelo

“A perda de cabelo é um fenômeno bem descrito após qualquer estresse fisiológico no corpo. Embora ainda não tenhamos estudo científico sobre o assunto, essa queda pode estar ligada ao estresse físico e psicológico que os pacientes vivenciaram com a infecção”, diz o dermatologista Dr. Daniel Cassiano, da Clínica GRU e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

4. Enfraquecimento muscular

“A fadiga, inclusive, se deve a várias causas, e pode ser decorrente da perda de massa muscular causada diretamente pelo vírus. Quanto maior a gravidade da infecção, maior o comprometimento a longo prazo”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do American College of LifeStyle Medicine.

5. Problemas cardíacos

De acordo com um estudo publicado pela Experimental Physiology, quem teve contato com a Covid-19, mesmo que seja jovem, pode ter danos à saúde no futuro. “O aumento da rigidez das artérias, em particular, foi encontrado nesses jovens. Isso pode afetar a saúde cardíaca e ser importante para outras populações que experimentaram casos graves do vírus. O estudo destaca que esses adultos jovens e saudáveis podem ter risco aumentado de complicações cardiovasculares, que podem continuar por algum tempo após a infecção por Covid-19”, explica o Dr. Juliano Burckhardt, médico cardiologista, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da American Heart Association."  

Fonte: Saúde em Dia  

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