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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Toda a mulher precisa de ABSORVENTES HIGIÊNCOS PARA O PERÍODO MENSTRUAL e o Bolsonaro veta a distribuição gratuita para estudantes de baixa renda e para mulheres em situação de rua

 

Por Ana Lúcia Dias

Mas uma prova de sua misoginia (aversão às mulheres). É que Bolsonaro (sem partido), não sabe que uma mulher utiliza absorventes higiênicos durante pelo menos metade de sua vida e, não sabe dos inconvenientes, por exemplo, não raro a mulher ter cólicas menstruais e ficar indisposta. É sangue! Isso acontece com a mulher uma vez por mês, quando não fica grávida. Bolsonaro argumenta  "que o texto do projeto aprovado na Câmara dos deputados e deputadas e no Senado pelos senadores e senadoras não estabeleceu fonte de custeio. Ao contrário, o texto aprovado previa que o dinheiro viria dos recursos destinados pela União ao Sistema Único de Saúde (SUS) – e, no caso das presidiárias, do Fundo Penitenciário Nacional.


Fonte: globoplay

Bolsonaro sancionou o projeto, criando o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, mas vetou o artigo 1º, que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos, e o artigo 3º, que estabelecia a lista de beneficiárias:

  • estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino;
  • mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema;
  • mulheres apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal; e
  • mulheres internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.
É uma questão de saúde da mulher!

A proposta foi aprovada no Congresso Nacional, em 26 de agosto na Câmara dos Deputados e 14 de setembro no Senado Federal e seguiu para sanção de Bolsonaro.  Congresso pode decidir manter ou derrubar vetos presidenciais. O prazo para essa avaliação é de 30 dias após a publicação do veto no Diário Oficial, mas nem sempre ele é cumprido. Nós, mulheres, esperamos que o Congresso Nacional, que tem deputadas e senadoras derrube esse veto. 

Bolsonaro vetou, ainda, o trecho que incluía absorventes nas cestas básicas distribuídas pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

"Em relação ao SUS, Bolsonaro argumentou que absorventes não consta da lista de medicamentos considerados essenciais (a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) e que, ao estipular beneficiárias específicas, o projeto não atendia ao princípio de universalidade do sistema único de saúde." Assim como os medicamentos essenciais para tem câncer. Quem têm Câncer tem pressa! Sem verbas ao IPEN - Instituto de Pesquisa Energética e Nuclear Ciência e Tecnologia para a vida útil - não há medicamentos tão importantes aos pacientes que têm câncer, isto inclui também o câncer infantil e em adolescentes. IPEN é responsável, por exemplo, produtos contidos nas quimioterapias.

  

Sobre o o Fundo Penitenciário Nacional, Bolsonaro alega que a lei o que criou o não prevê os uso de recursos para esse fim. O governo esqueceu que existem os presídios femininos também. 

Bolsonaro manteve os trechos que obrigam o Poder Público a promover campanha informativa sobre saúde menstrual e que autoriza os gestores da área de educação a realizar os gastos necessários para atendimento ao que prevê a lei.

2 comentários:

  1. é que este cara e seus filhos não nasceram de vagina, nasceram pelo CÚ, por isso cabeça e acões de merda

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    1. So pode ser... agora, ele se esqueceu que somos a maioria (ano eleitoral). E espera-se que as mulheres se unam em resposta a esse aburdo, que é uma questao de saude pública. E nao votem nele nem que ele leve "uma outra falsa facada".

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