Fonte: Articulação Antinuclear Brasileira
"O início sem fim: ciclo do urânio"
"Por que “o início sem fim”?
Podemos resumir o ciclo do combustível como mineração, transformação do urânio em combustível, geração de energia nas centrais nucleares e destinação final do lixo atômico.
Parece simples, mas a realidade é complexa. O ciclo do urânio exige tecnologias avançadas e a partir do momento em que se inicia o projeto de mineração para extração do urânio até a geração da eletricidade, inicia-se um ciclo sem fim porque não existe tecnologia para “dar fim” ao lixo atômico gerado durante todo o processo.
No Brasil, as centrais de Angra dos Reis (RJ) e a Mina do Campo do Cercado, no município de Caldas-MG, são exemplos dos riscos, alto custo, falta de tecnologia e estrutura para armazenamento do lixo atômico e descomissionamento de mina de urânio."
Vale lembrar que os principais elementos que compuseram a bomba atômica, aquela que destruiu Hiroshima e Nagasaki, em 1945, seus componentes principais são: urânio-235 e plutônio-239. Basta lembrarmos da música "Rosa de Hiroshima", na famosa interpretação de Ney Matogrosso. Entendeu o perigo de serem armazenados em território brasileiro, em especial no sul de MG, onde ainda se tem água potável e mineral, por exemplo, as águas termais de Poços de Caldas, que também serão afetadas. A água não é controlável.
A live conta com as presenças de especialistas:
- Renato Cunha, Coordenador Executivo do Gambá/Grupo Ambientalista da Bahia e membro da AAB
- Jaqueline Máximo Moreira, professora, mãe, ativista de movimentos populares e do movimento negro.
- José Nivaldo Pereira- Eletrotécnico, vice-presidente do Sindicato Metabase de Poços de Caldas/MG
- Moderação: Joelma do Couto, fotojornalista e Coordenadora de Comunicação do Projeto Educação Antinuclear
Fonte: Articulação Antinuclear Brasileira
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