O Guardião da Montanha : Notícias locais: Reportagem da Assembleia de Servidores Públicos, em 6 de abril

Outdoor colocado em avenidas de Poços de Caldas, MG - Foto: Sindserv

Por Ana Lúcia Dias

Esse é outdoor que o Sindicato dos Servidores Públicos de Poços de Caldas colocou em avenidas. Para que todos vejam este absurdo que é a educação, o magistério, ou seja, as professores (as), que são funcionários públicos do município recebem. São elas(es) que são responsáveis pelo Ensino Infantil, ou seja, em creches e pré-escolas e dos primeiros anos do Ensino Fundamental, ou seja, são elas e eles que cuidam de nossas crianças.

É um desrespeito do município de Poços de Caldas tendo verbas do Fundeb - Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica que foi repassada pelo governo federal no valor de R$114.455.480,29, em 20 de janeiro, não pague o que direito da categoria, embora o prefeito, Sérgio Azevedo diga que ainda não recebeu o repasse, e que "assim que receber, terá prazer em acertar com o magistério".

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município - Sindserv - propôs uma Assembleia, 06 de abril, no Teatro da Urca junto à categoria para saber a resposta da prefeitura, quanto ao aumento salarial, que os servidores pediram 20,16% do índice inflacionário e de ganho real.

Diney Lenon explica o que politização do movimento social

Fonte: OGM - O Guardião da Montanha

A administração do município propôs aos Servidores Públicos, no caso dos professores com curso superior em Pedagogia, de pagar 7% a partir do mês de maio e 7,10% no mês de agosto. E na Assembleia não aceitou. A presidente do sindserv – Sindicato dos Servidores Públicos do município, Marieta Carneiro negociará com a prefeitura o que a categoria decidiu: a contraproposta de 14,10% seja pago de uma só vez e que seja retroativo ao mês de março.

E o piso nacional para o magistério foi negado pela prefeitura. A contraproposta da prefeitura foi que se pagasse para quem recebe abaixo do piso municipal, mas que não alterasse a legislação municipal.

Na assembleia foram discutidos: o Piso Nacional do magistério: a

categoria também rejeitou essa contraproposta que seria de

complementar o salário. A categoria decidiu que fosse retirada

da negociação, e que essa questão fosse levada à judicialização,

para cumprimento da Lei federal.

Fonte: CNM - Confederação Nacional dos Municípios

Dentre as questões: salário dos Servidores Públicos, que prestaram concurso público nos seguintes órgãos: Educação, Administração, Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), em suma, todos os funcionários que trabalham para o município, inclusive a Saúde para que esteve na linha de frente durante o ponto mais critico da pandemia, os enfermeiros(as), por exemplo.

Outra questão rejeitada pela assembleia é o vale alimentação, da categoria, que hoje é de 530 reais, a categoria pede o reajuste para 900 reais, a administração fez contraposta de 600 reais, o que foi rejeitado. Na assembleia chegaram a um consenso de 700 reais, que é o mínimo que é uma família gasta atualmente com essa inflação que temos hoje no país.

Servidor fala do vale alimentação

Fonte: OGM - O Guardião da Montanha

A outra polêmica foi quanto ao "Banco de Horas", que para alguns da categoria é melhor que seja em dias de folga como é o caso da saúde e, outras em dinheiro.

Diney Lenon explica o Banco de Horas

Fonte: OGM - O Guardião da Montanha

Cristina do RH explica didaticamente o Banco de Horas

Fonte: OGM - O Guardião da Montanha

Servidora da Saúde explica o porquê é a favor do Banco de Horas

Fonte: OGM - O Guardião da Montanha

A data base dos servidores é em março, nós estamos em abril e, com isso há perdas financeiras para a categoria, em função dessas propostas e contrapropostas só terem se iniciado a partir da manifestação realizada em frente à prefeitura em 22 de março, na qual a prefeitura disse que em 15 dias concluíria as negociações. A resposta demorou alguns dias.

Manifestação do magistério realizada em 22 de março, em frente à prefeitura de Poços de Caldas, MG - Foto Tiago Mafra

E o Plano da carreira e votação oficial nas mobilizaçôes

Fonte: OGM - O Guardião da Montanha

Mas a categoria resolveu nas votações orientadas pela presidente do Sindserv, Marieta Carneiro e da Assessoria Jurídica do Sindicato, que praticamente todas as propostas levantadas pelos servidores não foram atendidas e, em relação as contrapropostas da Prefeitura, os servidores públicos não chegaram a um acordo.

Votação sobre retirar da pauta o Acordo Coletivo e o Bco de Horas

Fomte: OGM - O Guardião da Montanha

Agora, cabe ao sindicato que tem cerca de 4 mil filiados negociar as reivindicações dos servidores públicos municipais junto à Prefeitura de Poços de Caldas. Foi marcada para a próxima aseembleia para terça-feira, 12 de abril, às 16h, no Teatro da Urca, para ver se foram atendidas as reivindicações dos servidores públicos pela administração municípal de Poços de Caldas.