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sexta-feira, 8 de abril de 2022

Saúde: "O que sabe sobre a variante XE identificada pela primeira vez no Brasil"

© Design Cells/istockAntibodies work to neutralize SARS-CoV-2 by binding to the S protein and blocking entry (ACE2)  into a host cells 

Por Redação, Catraca Livre 

"O Instituto Butantan confirmou o primeiro caso no Brasil da variante recombinante XE, da Ômicron, que mistura as sublinhagens BA.1 e BA.2. O caso foi identificado em um homem de 39 anos de São Paulo com o sistema vacinal completo.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, o diagnóstico foi realizado no dia 7 de março, O homem teve sintomas leves e se recuperou em casa.

Veja também: Reino Unido lista novos sintomas da Ômicron em meio a surto de casos   

Como surgiu a XE?

A variante XE foi identificada pela primeira vez no Reino Unido, que vive uma ascensão de casos. Segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA), já foram notificadas mais de 600 amostras sequenciadas da cepa recombinante no país desde 19 de janeiro, quando o primeiro caso foi identificado em Londres.

Apesar do número estar aumentando na Inglaterra, o país não tem notado um agravamento da doença.

O que preocupa é o poder infecioso da cepa. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a variante XE pode ser mais transmissível dentre todas as versões já identificadas do coronavírus.

As estimativas mostram que a cepa pode ser 10% mais fácil de se espalhar em comparação à BA.2, a variante responsável por surtos na Europa e China. Porém, essa porcentagem requer confirmação estudos complementares, segundo a OMS.

Apesar da XE ter informações genéticas herdadas, ela possui três mutações que não estão presentes nem na BA.1, nem na BA.2. 

 Mais recombinantes devem surgir

Segundo a agência de saúde da ONU, o coronavírus continuará a evoluir e é provável e já esperado que outras variantes, incluindo recombinantes, continuem a surgir.

Além da XE, outras duas variantes recombinantes foram detectadas em circulação no mundo, sobretudo na Europa, e receberam as siglas XD e XF.

As variantes recombinantes do coronavírus surgem quando um indivíduo é infectado com duas ou mais variantes ao mesmo tempo, ocasionando a combinação do material genético das duas cepas."

Veja também: OMS investiga variantes recombinantes do novo coronavírus

Fonte: Catraca Livre

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