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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

"Dino assume a Justiça e diz que solucionar definitivamente o caso Marielle é 'questão de honra'"

Ministro da Justiça Flávio Dino e a Presidente do STF, a ministra Rosa Weber. Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

"Novo ministro afirmou que Polícia Federal atuará para desvendar o crime. Marielle foi assassinada em 2018, e atiradores foram presos; mas ainda não há avanço sobre mandantes e o motivo do crime."   

Por g1 — Brasília
"O novo ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (2) que solucionar definitivamente o caso Marielle Franco é "questão de honra" para o Estado brasileiro.

Dino deu a declaração em solenidade que marcou o início do trabalho dele na pasta. O ministro mencionou uma conversa que teve com a também ministra e irmã de Marielle, Anielle Franco (Igualdade Racial).

"Eu disse à ministra Anielle e a sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro", afirmou o ministro.

Como está a investigação


Marielle foi assassinada a tiros em março de 2018, quando era vereadora do Rio de Janeiro. Ela foi alvejada dentro do carro, na saída da Câmara dos Vereadores, junto com o motorista Anderson Gomes.

Fonte: g1/ RJ

Ao longo desse tempo, houve troca-troca no comando das investigações. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Na Polícia Civil, o quinto delegado assumiu o caso em fevereiro de 2022.

A força-tarefa que investiga o crime afirma ter encontrado os executores e descoberto a dinâmica da noite de 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central do Rio.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os ex-PMs, presos em penitenciárias federais fora do Rio de Janeiro, vão a júri popular, ainda não marcado.

Ainda não se sabe, no entanto, quem foram os mandantes nem por quais motivos Marielle e o motorista Anderson Gomes foram mortos."

Fonte: g1/Política

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