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terça-feira, 24 de janeiro de 2023

"Governo dispensa 11 gestores de saúde indígena e 43 militares em postos de chefia na Funai"

Crianças Yanomami resgatadas neste domingo, 22 de janeiro de 2023 — Foto: Weibe Tapeba/Sesai/Divulgação

"Baixas foram publicadas no Diário Oficial desta terça, sem nomeação dos substitutos. No sábado, Lula prometeu mudar política nacional e apurar responsabilidades do governo anterior."

Por Mateus Rodrigues e Hamanda Viana, g1 e TV Globo — Brasília

"O governo federal dispensou dos cargos pelo menos 54 servidores que atuavam em órgãos e instâncias relacionadas à saúde e à assistência aos povos indígenas do país.

Na manhã de segunda-feira (23), o "Diário Oficial da União" informou a dispensa de 11 coordenadores regionais da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde.

A lista incluiu o coordenador do distrito sanitário Leste de Roraima – que reforça a assistência dada aos yanomami no estado.

No fim da tarde, em uma edição especial do "Diário Oficial", o governo publicou a dispensa de 43 chefes regionais e nacionais da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, os 43 são militares e tinham sido nomeados pelo anterior chefe da fundação, Marcelo Xavier.

"Durante a gestão de Xavier, a Funai passou a atuar na contramão de sua função primordial, o de garantir os direitos indígenas, e passou a atuar como inimiga dos povos, acumulando ações anti-indígenas como medidas criadas para retardar processos de demarcação de terras, portarias que facilitavam o acesso aos territórios e ameaçavam povos isolados, dentre tantas outras medidas que levaram insegurança e instabilidade aos povos e seus territórios", diz material divulgado pela pasta.


A lista de baixas na Funai inclui 22 coordenadores regionais, 15 coordenadores setoriais e seis diretores, assessores e secretários vinculados diretamente à presidência.

Os substitutos nesses cargos devem ser anunciados nos próximos dias.


Para haver a descontaminação das águas dos rios por mercúrio, usado pelos garimpeiros para a extração do ouro da Amazônia, leva 100 anos. 


Fonte: g1/Política

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