História do Brasil: documento histórico com a confissão de um militar estava sendo vendido em leilão no Rio de Janeiro

Fonte: TV 247

"Hildegard Angel é jornalista. Trabalhou também como atriz no teatro, cinema e televisão nas décadas de 1960 e 70. Ficou conhecida nacionalmente também como colunista social e de televisão nos jornais O Globo (décadas de 80 e 90) e Jornal do Brasil (2003 a 2010)."

Fonte: TV 247

Hildegard Angel é irmã de Stuart Angel Jones, e filha de Zuzu Angel, uma estilista de moda dos anos 70, de muito sucesso que foi morta pela ditadura militar, em mais um "acidente de carro", pela simples razão de procurar seu filho em todos os cantos, inclusive em instituições do exército, como DOPS e Doi Codi. Ela teve seu filho Stuart Angel Jones levado pelo Doi Codi, no Rio de Janeiro, onde seu filho sofreu torturas que o levaram à morte descritas neste documento.

Torturas, aliás, aplicadas a todos os presos (as) políticos, sem exceção pela ditadura militar e/ou regime militar no Brasil. Aprendidas de agentes especialistas norte-americanos, os chamados "embaixadores", que vieram dar aulas sobre tais práticas, aprimoradas pelo exército brasileiro.

Neste dia 01 de abril faz 59 anos do golpe militar, que implantou uma ditadura que duraria 21 anos (1964 a 1985) para ser mais exata, quando foi promulgada a Constituição de 1988, que tivemos a democracia de fato, apesar de algumas tentativas de volta ao regime, quando tivemos no centro do poder, Jair Bolsonaro, um ex-capitão frustrado.

O regime militar torturou cerca de duas mil pessoas, sendo mulheres, homens e estudantes. "Bastava uma cisma deles", depoimento de Cida kopick, em Guerrilhas da Memória. E foi preciso muita valentia de mulheres e homens, que lutaram para que tivéssemos uma democracia.

O relatório final da Comissão Nacional da Verdade afirmou que, durante a ditadura, 434 pessoas foram mortas pelo regime ou desapareceram.

Composição de Chico Buarque em homenagem à Zuzu Angel

Fonte: Coral da UFJF

Fonte: Guerrilhas da Memória