O presidente Lula (PT) discursou na ONU, Assembleia das Nações Unidas, nesta terça-feira 19

Presidente Lula arrumando a gravata preferida para estas ocasiões

Presidente Lula enfatizou como há 20 anos, na primeira vez em 2003, neste mesmo lugar, na Abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, a necessidade de erradicar a fome no mundo era uma prioridade: "Precisamos engajar-nos politica e materialmente na única guerra da qual sairemos todos vencedores: a guerra contra a fome e à miséria".  

Mas o mundo, incluindo o Brasil, esqueceu que são cerca 735 milhões de pessoas em todo mundo que enfrentaram a fome em 2022  e continuam a enfrentar. Este é um fato.

Crise Climática

Quando Lula se referiu a crise climática, esqueceu que a crise climática é discutida há muitas décadas no planeta. Há 31 anos, em 1992, na ECO 92 no Rio de Janeiro, em São Paulo. Além disso, foi assinado o primeiro tratado para frear o aquecimento global, em 1997: o Protocolo de Kyoto. 

Na época os países industrializados se comprometeram a reduzir os gazes do efeito estufa, que entraria em vigor em 2005. Mas não foram cumpridos vários acordos climáticos, além do protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris em 2015, quer dizer, se tivessem sido cumpridos todos esses acordos, não estaríamos possivelmente passando por todas essas mudanças climáticas de agora, em pleno ano de 2023. 

Juntamente com o avanço da extrema-direita que nunca se preocupou com isso, para eles era balela de esquerdistas. 

Agora, todo o planeta está assustado com as consequências de atitudes combinadas e não cumpridas durante décadas, incluindo o Brasil nesta combinação.

Mas Lula além de enfatizar a preocupação climática de agora, disse ainda: "O Brasil voltou", que tem dito em fóruns internacionais, e cobrou reforma de instituições. 

Discurso de Lula na Abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas

Fonte: g1/Política