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sábado, 16 de setembro de 2017

“Passou por buraco? Veja o que fazer”


Da Redação, com assessoria - Garagem 360

Quem dirige em grandes metrópoles sabe como é comum desviar de buracos nas vias. Além do risco de acidentes, não evitar depressões e outros obstáculos pode trazer danos ao veículo, que pode começar a apresentar problemas não só no balanceamento e alinhamento, como também nos pneus. Na Semana Nacional de Trânsito, celebrada de 18 a 25 de setembro, a ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) traz algumas dicas práticas para evitar incidentes.

Previna-se
Quanto mais rápido você dirigir, mais difícil será desviar de um buraco e também mais forte será o impacto, inclusive para a suspensão do veículo. Ao dirigir na chuva, reduza a velocidade, redobre a atenção e tente desviar das poças, pois elas podem esconder buracos sob a água ou fazer o carro aquaplanar. Se não for possível desviar, não freie bruscamente: desengate a marcha ou, ao menos, pise na embreagem ao atravessá-la. Com isso, você evita danos no câmbio. Pneus que rodam com pressões abaixo do recomendado estão mais susceptíveis a danos e rompimentos por choque em buracos. Mantenha sempre as pressões recomendadas para cada posição do pneu no veículo, verificando a cada 15 dias inclusive o pneu estepe.
Observe seu pneu 

Ao passar por um buraco, é muito importante ficar atento aos primeiros sintomas de problema no carro. Quando os pneus sofrem impactos mais severos, podem desenvolver bolhas formadas por desagregação de seus componentes internos. Para não haver o risco destas bolhas estourarem, deve-se efetuar a troca do pneu. Fique também de olho nas rodas. Se amassaram muito é preciso trocá-las. Por vezes pode ser algo leve, mas que faça o pneu perder ar aos poucos e comprometa a sua funcionalidade.

Alinhamento

Fortes impactos depois de ter passado por um ou alguns buracos podem provocar um desalinhamento da suspensão, o que faz com que os pneus possam desgastar prematuramente, podendo causar deterioração nos ombros dos pneus e causar desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando:
– Sofrer impactos na suspensão;
– Na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares;
– Quando o volante estiver descentralizado;
– Quando forem substituídos os componentes da suspensão;
– Quando o veículo estiver puxando para um lado;
– Ou a cada 10 mil km.
Balanceamento
Além de causar desconforto ao dirigir, o desbalanceamento das rodas causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu, ou a cada 10 mil km rodados.
Cambagem
Ao passar por buracos, os ângulos das rodas podem ser alterados pelas fortes pancadas, podendo ser necessário se corrigir a cambagem, ou seja, fazer com que o ângulo do camber volte ao indicado pelo fabricante. A cambagem tem a tarefa de distribuir o peso do carro sobre a banda de rodagem, evitando o desgaste irregular, diminuição da vida útil do pneu, bem como alterações indesejáveis na direção.
O recomendável é verificar a situação do camber junto com o alinhamento e o balanceamento, ou seja, quando o carro atingir 10 mil quilômetros.”

Fonte: Garagem 360

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