Da Redação, com
assessoria - Garagem 360
“Quem dirige em grandes
metrópoles sabe como é comum desviar de buracos nas vias. Além do
risco de acidentes, não evitar depressões e outros obstáculos pode
trazer danos ao veículo, que pode começar a apresentar problemas
não só no balanceamento e alinhamento, como também nos pneus. Na
Semana Nacional de Trânsito, celebrada de 18 a 25 de setembro, a
ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos) traz
algumas dicas práticas para evitar incidentes.
Previna-se
Quanto
mais rápido você dirigir, mais difícil será desviar de um buraco
e também mais forte será o impacto, inclusive para a suspensão do
veículo. Ao dirigir na chuva, reduza a velocidade, redobre a atenção
e tente desviar das poças, pois elas podem esconder buracos sob a
água ou fazer o carro aquaplanar. Se não for possível desviar, não
freie bruscamente: desengate a marcha ou, ao menos, pise na embreagem
ao atravessá-la. Com isso, você evita danos no câmbio. Pneus que
rodam com pressões abaixo do recomendado estão mais susceptíveis a
danos e rompimentos por choque em buracos. Mantenha sempre as
pressões recomendadas para cada posição do pneu no veículo,
verificando a cada 15 dias inclusive o pneu estepe.
Observe
seu pneu
Ao
passar por um buraco, é muito importante ficar atento aos primeiros
sintomas de problema no carro. Quando os pneus sofrem impactos mais
severos, podem desenvolver bolhas formadas por desagregação de seus
componentes internos. Para não haver o risco destas bolhas
estourarem, deve-se efetuar a troca do pneu. Fique também de olho
nas rodas. Se amassaram muito é preciso trocá-las. Por vezes pode
ser algo leve, mas que faça o pneu perder ar aos poucos e comprometa
a sua funcionalidade.
Alinhamento
Fortes
impactos depois de ter passado por um ou alguns buracos podem
provocar um desalinhamento da suspensão, o que faz com que os pneus
possam desgastar prematuramente, podendo causar deterioração nos
ombros dos pneus e causar desalinhamento de direção, deixando o
veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando:
–
Sofrer impactos na suspensão;– Na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares;
– Quando o volante estiver descentralizado;
– Quando forem substituídos os componentes da suspensão;
– Quando o veículo estiver puxando para um lado;
– Ou a cada 10 mil km.
Balanceamento
Além
de causar desconforto ao dirigir, o desbalanceamento das rodas causa
perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em
componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas
sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu, ou a
cada 10 mil km rodados.
Cambagem
Ao
passar por buracos, os ângulos das rodas podem ser alterados pelas
fortes pancadas, podendo ser necessário se corrigir a cambagem, ou
seja, fazer com que o ângulo do camber volte ao indicado pelo
fabricante. A cambagem tem a tarefa de distribuir o peso do carro
sobre a banda de rodagem, evitando o desgaste irregular, diminuição
da vida útil do pneu, bem como alterações indesejáveis na
direção.
O
recomendável é verificar a situação do camber junto com o
alinhamento e o balanceamento, ou seja, quando o carro atingir 10 mil
quilômetros.”
Fonte:
Garagem 360
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