quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Cármen Lúcia divulga salários de ministros e servidores do STF

Por Camila Vaz

A medida atende à decisão da presidente do STF e do CNJ, de dar maior transparência aos dados sobre os salários e benefícios de todos os servidores do STF.”



"Cármen Lúcia: portal do STF começou a detalhar os pagamentos dos salários dos servidores (José Cruz/Agência Brasil)"

O portal do Supremo Tribunal Federal (STF) passou a detalhar os pagamentos de seus ministros e servidores. A medida atende à decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de dar maior transparência aos dados sobre os salários e benefícios de todos os servidores do Supremo.  

A determinação da ministra foi tomada no dia 18 de agosto e serve para “dar mais eficácia” à decisão administrativa tomada pelo Plenário do STF na sessão de 22 de maio de 2012 e à Resolução 528, de 3 de junho de 2014.

Cármen considerou a necessidade de aperfeiçoar o cumprimento da Lei de Acesso a Informacao, de 2011, para permitir a ciência sobre os gastos com pessoal e contratos firmados pelo Supremo. Ela determinou o aprimoramento na exposição dos dados sobre pagamentos de servidores, especificando o subsídio e as demais parcelas, fixas ou variáveis, ainda que realizadas uma única vez. O portal do STF começou a detalhar os pagamentos dos salários dos servidores. As licenças-prêmio pagas em dinheiro já passaram a estar disponíveis no portal.

De acordo com o diretor-geral do STF, Eduardo Toledo, o detalhamento seguirá com itens como vantagens pessoais, licença-prêmio, indenização de férias, serviços extraordinários, entre outros que terão as suas origens registradas. Qualquer parcela paga ao servidor terá a sua fundamentação explícita.

No portal do Supremo, quem acessar o menu “Transparência” poderá ver os gastos com remuneração, passagens, diárias entre outros itens. As informações relativas aos salários dos servidores estavam disponíveis no site do STF, mas de forma consolidada e não com a sua destinação esmiuçada, como começou a ser feito agora.

Apesar de o STF não se subordinar ao CNJ, a decisão da ministra se alinha à Portaria nº 63, de 17 de agosto de 2017, que determinou que os tribunais brasileiros enviem ao colegiado os dados relativos aos pagamentos feitos aos magistrados de todas as instâncias do Judiciário, especificando os valores relativos a subsídios e eventuais verbas especiais de qualquer natureza." 

Veja o salário pago aos ministros do Supremo em agosto deste ano, segundo dados do portal Transparência do STF:

Nome Bruto (R$) Líquido (R$)
ALEXANDRE DE MORAES 33.763,00 22.654,94
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA 37.476,93 24.911,16
ENRIQUE RICARDO LEWANDOWSKI 37.476,93 24.012,19
GILMAR FERREIRA MENDES 37.476,93 21.574,17
JOSE CELSO DE MELLO FILHO 37.476,93 19.200,79
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI 33.763,00 20.102,31
LUIZ EDSON FACHIN 33.763,00 21.782,20
LUIZ FUX 37.476,93 25.347,53
LUÍS ROBERTO BARROSO 33.763,00 21.735,82
MARCO AURELIO MENDES DE FARIAS MELLO 37.476,93 22.566,09
ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA 37.476,93 24.232,18

Fonte: Exame e Jus Brasil

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Ficar sem dormir diminui imunidade

Com informações da Agência Fapesp

Efeitos da falta de sono
A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos fisiológicos envolvidos - como o sono altera o funcionamento do corpo.

Uma pesquisa brasileira vem ajudando a elucidar essa questão, mostrando como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo.

Na primeira fase da pesquisa, para replicar situações do dia-a-dia, os pesquisadores submeteram voluntários à privação total por 48 horas - algo que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de plantão noturno.

Outro experimento envolveu a privação seletiva de sono REM - movimento rápido de olhos, na sigla em inglês), fase do sono em que prevalecem os sonhos - por quatro noites seguidas.

Chacoalhadas
"O objetivo [...] foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos leucograma - exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue - antes e depois do experimento", disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo, feito na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Aqueles do grupo controle dormiram normalmente e tiveram seu padrão de sono monitorado por meio do exame de polissonografia.

Os integrantes do grupo submetido à privação seletiva também tiveram o sono monitorado e foram acordados por uma campainha toda vez que o exame indicava a aproximação da fase REM.

"A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a demanda do organismo por sono REM foi se acumulando, foi ficando difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, eles mal cochilavam e já entravam na fase REM", contou Francieli.
                  

Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videogames, jogos de cartas, internet e eventuais chacoalhadas.

Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorados pela polissonografia para registrar o efeito rebote de sono.

Efeitos no perfil imunológico
Enquanto o grupo controle não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções.

Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.

"Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógenos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma", disse Francieli.

Essa alteração foi revertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. "Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação", contou.

No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A (IgA) circulante no sangue durante todo o período do experimento. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono.

"Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está diretamente relacionada à proteção contra a invasão por patógenos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada a uma maior suscetibilidade a doenças como gripes e resfriados já descrita na literatura", disse.”

Fonte: Diário da Saúde

SUS anuncia nova lista de medicamentos essenciais

Com informações da Agência Brasil


Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
O Ministério da Saúde divulgou a nova Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
O documento define os medicamentos que devem atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira no Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre os novos medicamentos incluídos está o dolutegravir, para tratamento de infecção pelo HIV.

Também foi incluída a rivastigmina como adesivo transdérmico, para o tratamento de pacientes com demência leve e moderadamente grave no Alzheimer; o cloridrato de cinacalcete e paricalcitol, para pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica, e a ceftriaxona, para tratamento de sífilis e gonorreia resistentes a ciprofloxacina.

Uso seguro e racional de medicamentos
A nova edição da Rename, que conta com 869 medicamentos, também prevê a centralização do tratamento básico da toxoplasmose, com o objetivo de solucionar episódios de desabastecimento no país. O Ministério da Saúde iniciará aquisição dos medicamentos pirimetamina, sulfadiazina e espiramicina, que atualmente são ofertados pelos municípios no âmbito da Atenção Básica.

Segundo o Ministério da Saúde, a nova relação de medicamentos essenciais foi obtida após consolidação das inclusões, exclusões e alterações dos medicamentos recomendados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

A organização da Rename segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece o material como uma das estratégias para promover o acesso e uso seguro e racional de medicamentos. A lista define a responsabilidade de aquisição e distribuição de cada ente do SUS - estados, municípios e União.”


Fonte: Diário da saúde

Silêncio faz bem à saúde!


"Prática previne problemas cardíacos, melhora a respiração, controla a ansiedade e o estresse e ajuda na tomada de decisões"

"Hoje, ao chegar em casa no fim do dia, faça um pequeno esforço: fique cinco minutos sem ligar televisão, música, rádio ou Netflix. Preste atenção aos sons do vizinho, da sua casa, dos carros e dos pássaros na rua. É uma prática fácil e com mais efeitos benéficos do que você imagina: o silêncio faz bem ao coração, à respiração, à memória, à aprendizagem e ao bem-estar.
Tomar esse tempo de quietude, hoje, é artigo de luxo. Afinal, estamos sempre rodeados por aparelhos eletrônicos, buzinas, furadeiras e arranques de motocicleta. No entanto, esse intervalo é fundamental como contraponto ao ruído excessivo, o novo inimigo da saúde. 
Sempre se atribuiu que a causa de doenças crônicas, sobretudo as do coração, seriam apenas envelhecimento e fatores de risco como hipertensão, obesidade, tabagismo ou sedentarismo. Mas hoje se sabe que outras questões também influenciam. Entre elas, a poluição sonora”, explica Marcus Bolívar Malachias, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). 
É que nosso cérebro está sempre atento a estímulos do ambiente e fica de sobreguarda para uma eventual ameaça. Ruídos altos são interpretados como perigo. Em resposta, o sistema nervoso central envia uma mensagem à glândula renal para produzir três hormônios muito úteis em situações nas quais, teoricamente, você corre risco de vida: adrenalina, noradrenalina e cortisol. Conhecidos como “hormônios do estresse”, eles estimulam o estreitamento dos vasos sanguíneos, o que eleva a pressão arterial e estimula a circulação sanguínea. 
Adrenalina e noradrenalina servem para deixar o organismo pronto para um combate corpo a corpo. Juntos, eles levam o sangue das extremidades do corpo para coração e grandes vasos do organismo, que alimentam o corpo todo. Como consequência, a pressão arterial sobe, os batimentos cardíacos aceleram, as mãos esfriam e os lábios secam. O cortisol também eleva a pressão arterial, mas retém sal e água no corpo, a fim de ficarmos prontos para um período de privação de líquidos. 
O organismo detém mecanismos para suportar, eventualmente, tais efeitos. No entanto, se cortisol, adrenalina e noradrenalina atuam todos os dias, o corpo entende que constantemente estamos ameaçados por algum perigo. “A elevação da pressão, mesmo que não atinja o necessário para o diagnóstico de hipertensão, causa danos vasculares, porque o sangue circula dentro do vaso sob pressão aumentada. Isso lesiona o endotélio, a camada interna dos vasos”, explica o cardiologista Marcus Bolívar Malachias. Soma-se a isso os efeitos na mente, como ansiedade, estresse e agitação - tudo por causa do barulho excessivo. 
Inclusive, a OMS publicou, em 2011, um relatório apontando que 3 mil mortes por doença do coração daquele ano, na Europa Ocidental, ocorreram em decorrência do ruído em excesso.
O silêncio, além de ser amigo dos introspectivos, também beneficia coração e respiração. Uma pesquisa feita por médicos da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e na Universidade de Pávia, na Itália, publicada em 2006 no conceituado periódico Heart, mostrou que o silêncio melhora o funcionamento cardíaco e respiratório. 
A ideia inicial era investigar os efeitos de diferentes tipos de músicas nos sistemas cardiovascular e respiratório. Médicos pegaram 24 voluntários - metade músicos profissionais e a outra metade leigos - e monitoraram os cérebros deles enquanto ouviam diferentes estilos de música ou faziam absoluto silêncio. Nos períodos de música rápida, aumentaram os indicadores de pressão arterial, ritmo cardíaco, respiração e velocidade de uma artéria cerebral.
 Mas, no silêncio, todos esses indicadores caíram, bem mais do que em músicas lentas. Ou seja, no silêncio, os voluntários ficaram mais calmos e relaxados. 
Podemos dizer que ele é uma boa receita médica”, diz Marcus Bolívar Malachias, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Não é à toa que empresas de tecnologia buscam criar aparelhos que isolam sons externos, na promessa de trazer alguma paz de espírito para moradores de cidades grandes.
Mas se engana quem pensa que o cérebro fica quieto durante o silêncio. Na verdade, uma região específica fica ativa: a rede de modo padrão, que envolve várias áreas do órgão. Quando entramos em um profundo estado de imersão, típico de quando visualizamos memórias enquanto estamos de olhos abertos, essa rede fica em funcionamento intenso. “Isso ajuda no processamento de memória, mas exige silêncio e introspecção”, diz Marcio Baltazhar, neurologista coordenador do departamento científico de Neurologia Cognitiva da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
Outro efeito é a neurogênese, que é a produção de novos neurônios. Uma pesquisa publicada em 2013 na revista Brain Structure and Function estudou o efeito do silêncio em ratos. Os resultados mostraram que as cobaias produziram mais neurônios, algo essencial para combater o mal de Alzheimer.
Mente prudente. A mais do que almejada paz de espírito é outra consequência do silêncio. Ele prepara o terreno para momentos de introspecção. Afinal, é difícil você manter o foco em si mesmo se o ambiente oferece dezenas de estímulos ao seu cérebro. Sobretudo quanto falamos da aprendizagem. Ela exige o isolamento para dirigirmos nosso foco aos livros, sem dispersões.
O silêncio traz introspecção, que é importante para a memória e a atenção. Ele permite rememorar, analisar e consolidar os acontecimentos do dia”, afirma Marcio Baltazhar, também professor de neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas (Unicamp).
Para além da memória e da atenção, a quietude também nos leva em direção à maturidade emocional. Esse intervalo é necessário para adquirirmos uma distância dos acontecimentos e, assim, adotarmos as melhores saídas disponíveis para nossos obstáculos.“Ele propicia habilidade para resolver um problema: você identifica o que está errado, as possíveis soluções e as consequências de cada um”, explica Cristina Miyazaki, psicóloga coordenadora do mestrado em Psicologia e Saúde da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. 
Além disso, ficar em silêncio estimula uma habilidade essencial em nossos relacionamentos: a escuta. Ao ficarmos atentos ao que nossa mente tem a dizer, cultivamos a alteridade para com o outro. “O relacionamento é uma troca na qual você tem que falar, mas ser capaz de ouvir. Em silêncio, você pára para pensar, o que evita tomar decisões impulsivas com resultados negativos”, diz Cristina, que também faz parte da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP). 
Como diria o prêmio nobel de Medicina de 1903, Roberto Koch: “Um dia a humanidade terá que lutar contra a poluição sonora, assim como contra a cólera e a peste”. Talvez o silêncio seja uma dessas armas."

Fonte: O ESTADO DE S. PAULO

domingo, 27 de agosto de 2017

De Produtor para Produtor

  Se você trabalha com a terra ou tem intenção de trabalhar,
  taí umas dicas interessantes:


Para quem não pode ir para Maria da Fé, para acompanhar o que é agroecologia na prática, teremos como repassar o evento, contado por quem foi no encontro.


Dos temas abordados:







 ➽ Bokashi
 ➽ EM



°Contatos realizados com cinco profissionais de recursos hídricos, bacia hidrográfica, hidrologia e sobre as políticas públicas para a agricultura familiar e economia solidária. Eles se colocaram a disposição para palestras, conversas e o mais interessante são as atividades na prática. 
                             
°Palestra sobre o desenvolvimento rural sustentável e agroecologia
(com certificado de participação)

°Atividade prática e teórica sobre recursos hídricos em São Thomé das Letras na semana de 11 de setembro.

Data: 02 de setembro – às 14h

Local: Eubiose de São Thomé das Letras, MG

           Ao lado da "Casa do Emprego e Renda"

Entenda os conceitos de improbidade administrativa, crimes contra a administração pública e corrupção







Por Conselho Nacional de Justiça – CNJ










Na expressão popular, corrupção é uma palavra utilizada para designar qualquer ato que traga prejuízos à Administração Pública.



No entanto, os conceitos de corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a administração pública são diferentes e, se mal empregados, podem levar a conclusões equivocadas. O principal motivo da confusão se dá porque um mesmo cidadão pode ser punido nos termos da lei penal, incidindo também sanções disciplinares e perante a justiça cível. Por exemplo, em uma condenação de um servidor público por fraude em licitação, ele provavelmente responderá administrativamente, em um processo interno do órgão a que pertence; na esfera criminal, por crime contra a administração pública; e também por improbidade administrativa, na esfera cível.
 


Os atos que importam em improbidade administrativa estão previstos na Lei n. 8.429/1992. Caracterizam-se por dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos. A Lei de Improbidade Administrativa define enriquecimento ilícito o ato de “auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades públicas”. As ações de improbidade se referem, por exemplo, a um funcionário que recebeu dinheiro ou qualquer vantagem econômica para facilitar a aquisição, permuta ou locação de um bem móvel ou imóvel, a contratação de serviços pela administração pública, ou ainda a utilização de veículos da administração pública para uso particular. Outro tipo de enriquecimento ilícito seria receber dinheiro para tolerar a prática de jogos de azar, prostituição ou narcotráfico.



Entre os atos que causam prejuízo ao erário, enquadrados, portanto, na lei de improbidade administrativa, estão: permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado e ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
  

Também está incluída no conceito de improbidade administrativa a violação de princípios da administração pública, condutas que violem o dever de honestidade, como, por exemplo, fraudar um concurso público, negar a publicidade de atos oficiais ou deixar de prestar contas quando se tem a obrigação de fazê-lo.


Crimes contra a administração – Enquanto as ações de improbidade administrativa correm na esfera cível, os crimes contra a administração pública pertencem à esfera criminal. Entre os crimes contra a administração pública, previstos no Código Penal, podemos citar, por exemplo, o exercício arbitrário ou abuso de poder, a falsificação de papéis públicos, a má-gestão praticada por administradores públicos, a apropriação indébita previdenciária, a lavagem ou ocultação de bens oriundos de corrupção, emprego irregular de verbas ou rendas públicas, contrabando ou descaminho, a corrupção ativa, entre outros.

São considerados crimes contra a administração, no entanto, aqueles crimes cometidos por funcionários públicos. De acordo com o Código Penal, pode ser considerado funcionário público quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego, ou função pública. O crime de peculato, por exemplo, que consiste em subtrair um bem móvel valendo-se da condição de funcionário público, caso seja cometido por um cidadão comum será considerado como furto.

Corrupção – O termo corrupção, previsto no Código Penal, geralmente é utilizado para designar o mau uso da função pública com o objetivo de obter uma vantagem. O conceito é amplo e pode ser empregado em diversas situações, desde caráter sexual – como, por exemplo, no caso de corrupção de menores –, até a corrupção eleitoral, desportiva, tributária, entre outros tipos. Os tipos mais comuns de corrupção são a corrupção ativa, a corrupção passiva e a corrupção ativa e passiva.

Quando um agente público solicita dinheiro ou outra vantagem para fazer algo ou deixar de fazer, trata-se de corrupção passiva. É o caso, por exemplo, de um policial receber dinheiro para fazer vista grossa diante de uma ocorrência. Já a corrupção ativa se dá quando um cidadão oferece uma vantagem financeira ou de outra natureza a um agente público, visando a um benefício: seria o caso de um motorista que oferece dinheiro a um fiscal do trânsito para não ser multado.”


Agência CNJ de Notícias    

sábado, 26 de agosto de 2017

Política: Palocci diz que ex-ministro do STJ recebeu ao menos R$ 5 mi de propina

"Declaração do ex-ministro da Fazenda foi feita em negociação do acordo de delação"


O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci disse que o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha recebeu pelo menos R$ 5 milhões para impedir a Operação Castelo de Areia, comandada pela Polícia Federal, que tinha como alvo empreiteiras e políticos investigados posteriormente na Operação Lava Jato. A declaração foi feita em negociação do acordo de delação.

De acordo com a coluna Poder, da 'Folha de S. Paulo', o acerto foi intermediado pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, sob a promessa de apoio para que o magistrado conseguisse uma indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, a promessa não foi concretizada.
O ex-ministro da Fazenda disse ainda que o valor repassado para Rocha foi depositado em uma conta fora do país.
Segundo a reportagem, Rocha, a construtora Camargo Corrêa e familiares negaram o recebimento do montante para barrar a operação da Polícia Federal.
"Se Antonio Palocci efetivamente produziu essa infâmia, eu o processarei e/ou a quem quer que a tenha difundido. A afirmação é uma mentira deslavada que só pode ser feita por bandido, safado e ladrão", afirmou o ex-presidente do STJ.
"Observo que Márcio Thomas Bastos é um saudoso e querido amigo. Todavia, toda classe jurídica sabe que Márcio, até por ter compromissos com outras pessoas, nunca me prometeu apoio (o que muito me honraria), nem eu jamais lhe pedi – para ser ministro do STF. Muito menos fiz tal pedido a qualquer picareta", completou.”

Fonte: Noticias ao Minuto

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Energia elétrica com menor custo em setembro

A bandeira que estava vermelha em agosto, em função de falta de chuvas.

Bandeira vermelha: acréscimo de 3 reais a cada 100 kWh consumidos.

Agora, em setembro, devido às chuvas no sul e sudeste do país, as bandeiras serão amarelas!(?)

Entenda o que são as bandeiras tarifárias:

o Sistema de Bandeiras Tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.

Fonte: G1

Quanto custa trazer paz a um paciente terminal?

Medicina Paliativa: Porque todos merecem uma morte tranquila

Redação do Diário da Saúde


Do físico ao espiritual
medicina paliativa no Brasil ainda está engatinhando.

Muitos profissionais de saúde sequer entendem o conceito de oferecer atendimento multidisciplinar para pacientes com uma doença que brevemente lhes tirará a vida.

Para o profissional de medicina paliativa, a prioridade é compreender e enxergar a pessoa, não a doença, atentando a detalhes, além de prover uma sobrevida maior e com a melhor qualidade e menor sofrimento possíveis. Nada de intervenções abusivas, e sim um tratamento integrado e ajustado a cada paciente.

"Vemos o paciente de uma forma completa, global e trabalhamos com suas necessidades físicas, psicossociais e espirituais," explica o Dr. Marcos Montagnini, que atualmente é diretor do Programa de Educação em Medicina Paliativa da Universidade de Michigan (EUA).
Humanização da medicina
Os profissionais de cuidados paliativos trabalham na humanização da medicina de maneira mais profunda.

As ações incluem medidas terapêuticas para o controle dos sintomas físicos, intervenções psicoterapêuticas e apoio espiritual ao paciente, desde o diagnóstico ao óbito. Para os familiares, as ações se dividem entre apoio social e espiritual e intervenções psicoterapêuticas, também do diagnóstico ao período do luto.

"A população está envelhecendo e o problema é que os espaços para cuidados paliativos são quase inexistentes no Brasil. É imprescindível alinhar o tratamento físico com a parte emocional de um paciente. Essa área é realmente um campo emergente," disse Montagnini.

De fato, apenas três das 180 escolas de medicina do Brasil, ou seja, 1,7%, oferecem educação em cuidados paliativos.

Cursos em medicina paliativa
Para tentar diminuir essa carência, as escolas de Medicina da Universidade de Michigan e da USP (Universidade de São Paulo) criaram um novo programa de intercâmbio para observação e estudos em cuidados paliativos. Desde o ano passado, oito residentes brasileiros passaram um mês em Michigan para aprender e vivenciar os conceitos básicos da medicina paliativa.

Durante o treinamento, os residentes visitantes aprendem sobre o gerenciamento da dor no fim da vida, ganham habilidades de comunicação relativas a situações delicadas enfrentadas no dia-a-dia com os pacientes com doenças crônicas, aprendem como uma equipe interdisciplinar trabalha dentro de uma casa de cuidados de pacientes terminais, além de outras competências, como a importância em passar mais tempo com os pacientes.

Em contraste com os Estados Unidos, a instrução de medicina paliativa não é uma exigência nas escolas médicas brasileiras e as atividades relacionadas ainda precisam ser regulamentadas na forma de lei. A instrução de medicina paliativa no nível de pós-graduação também é insuficiente. Nos EUA, a disciplina é obrigatória há mais de uma década.”
Fonte: Diário da Saúde

Redação do Diário da Saúde


Custo da paz
É cada vez maior a preocupação com os tratamentos paliativos, dando dignidade e bem-estar ao paciente depois que se esgotaram todos os recursos terapêuticos.
Contudo, técnicas de acompanhamento holístico frequentemente esbarram nos argumentos de custos.

Mas a Dra. Deborah Cook, da Universidade de McMaster (EUA), demonstrou que custa muito pouco honrar os últimos desejos dos pacientes, o que os ajuda a manter o significado de suas vidas, suas memórias e a passar em paz pelo processo de morrer.

Dignificar a morte e celebrar a vida
O projeto, que continua funcionando, envolve um pesquisador ou médico do paciente usar de toda a sensibilidade para identificar três desejos do paciente terminal ou da família para honrar aquele que se prepara para partir.

"Nós desenvolvemos este projeto para tentar trazer paz aos dias finais de pacientes criticamente doentes e para facilitar o processo de luto," explica Deborah.

"Para os pacientes nós queremos dignificar suas mortes e celebrar suas vidas; para os membros da família, queremos humanizar a experiência de morrer e criar memórias positivas; e, para os médicos, queremos fomentar a assistência ao paciente e cuidados centrados na família," esclarece ela.

Últimos desejos
Os desejos mais relatados pelos pacientes e suas famílias envolvem cinco áreas:
  • humanizar o ambiente, trazendo coisas como flores favoritas e objetos queridos;
  • prestar tributos pessoais, na forma de uma comemoração ou do plantio de uma árvore em homenagem ao paciente;
  • reconexões familiares, localizando e trazendo um parente sem contato há muito tempo;
  • rituais, como preces ou renovação de votos matrimoniais;
  • viabilizar a realização de doações por parte do paciente, na forma de recursos para instituições de caridade ou doação de órgãos.
A equipe conseguiu viabilizar 97,5% dos desejos dos pacientes e das famílias, a um custo que variou de zero a US$ 200 por paciente.

Que família não se disporia a pagar tão pouco para satisfazer o último desejo de um ente querido?”

Fonte: Diário da Saúde

Na Holanda, não existem animais abandonados



Por Lilian Silva Fotos: Foto: labioguia


A Holanda tornou-se recentemente o primeiro país do mundo a não ter animais abandonados."

"E o que é melhor: sem a necessidade de sacrificar nenhum deles!"
"Isto foi possível graças à política linha-dura adotada pelo país em relação a pessoas que abandonam animais nas ruas.
Lá, abandono é punido com multas que ultrapassam os milhares de euros.
As ruas da Holanda estavam repletas de cães abandonados.
O que ocorria é que as pessoas preferiam comprar cães de raça em vez de adotar.
Como campanhas de esclarecimento e multas leves não resolveram o problema, o governo precisou tomar medidas mais drásticas.
Além da multa altíssima, que desestimula o abandono de animais nas ruas, foram criadas altas taxas sobre a criação de bichos de raça.
Foi a forma encontrada para fazer as pessoas preferirem um cão vira-latas ou mestiço, em vez de apenas comprarem um mascote de raça.
Houve um grande investimento na castração dos animais que viviam nas ruas para que eles não se repreoduzisssem.
.Quem já tinha um bichinho poderia fazer a cirurgia também de maneira gratuita.
Resultado: nenhum animal abandonado nas ruas.
Sem sacrificar, e fazendo a população entender – ainda que com medidas duras – a importância da posse responsável.

Seria tão bom se medidas semelhantes fossem adotadas no Brasil"

Mais municípios, estados e países deveriam copiar essa atitude.
Fonte: gadoo.com.br