sexta-feira, 29 de junho de 2018

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Saiba como evitar falhas de partida em dias frios





Por Da Redação, com assessoria - Garagem 360

O inverno começou oficialmente no dia 21. Por ser a estação mais gelada do ano, o frio pode se fazer presente nas cidades brasileiras, especialmente pelas manhãs. Essas baixas temperaturas exigem alguns cuidados adicionais com os motores flex para evitar falhas na partida, sobretudo se a escolha ao abastecer for etanol. Segundo a NGK, marca especialista em ignição, as dificuldades podem ser evitadas se o motorista manter as revisões em dia.

Os componentes de ignição desgastados podem levar ao desempenho ruim do motor em dias frios, principalmente após um longo período desligado. A vela sofre um desgaste natural, pois trabalha sob condições severas, como pressão e altas temperaturas. Portanto, recomendamos uma inspeção a cada 10 mil quilômetros ou anualmente, o que ocorrer primeiro, além da checagem dos cabos e bobinas”, comenta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.

Partida a frio
De acordo com o especialista, outros componentes que precisam de atenção nesta época do ano são os sistemas auxiliares de partida a frio. No tradicional tanquinho, por exemplo, o ideal é que os proprietários substituam a gasolina do reservatório a cada 90 dias em um posto de confiança. “Isso garante, além da qualidade, que o combustível esteja sempre novo, o que facilita as partidas a frio”, destaca Mori.

Nos veículos sem tanquinho, outra tecnologia bastante comum é o sistema que aquece o etanol quando a temperatura do motor está muito baixa no momento da partida. “Essa é uma solução que necessita de grande potência do sistema elétrico do veículo para operar e que também pede cuidados redobrados com a ignição. Forçar seu uso com a vela desgastada traz problemas à bateria e provoca falhas”, finaliza Hiromori Mori.”

Fonte: garagem 360

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Ei, preste atenção!



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Pedágios de SP ficam mais caros no domingo (1º)

Pedágio (QUATRO RODAS/Quatro Rodas)

Por Talita Abrantes - Exame.com

Com reajuste, preço nas duas principais praças do Sistema Anchieta-Imigrantes (em Riacho Grande e Piratininga) será de R$ 26,20

São Paulo – A partir deste domingo (1), os preços cobrados nos pedágios por 19 concessionárias ns rodovias estaduais de São Paulo vão ficar mias caros. Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o aumento será de 2,85% e é referente ao IPCA acumulado entre junho de 2017 e maio de 2018.

Devido a “arredondamentos”, o reajuste não será repassado às tarifas pagas pelos usuários nos trechos leste e oeste do Rodoanel Mário Covas (SP 021) e nas praças de Diadema e Eldorado da Rodovia dos Imigrantes (SP 160).  Nas duas concessões inciadas em 2017,  Entrevias e Via Paulista, os novos valores serão aplicados nas datas de aniversário dos contratos.

Para quem sai de São Paulo para o interior via Rodovia dos Bandeirantes, o preço do pedágio em Caieiras passa dos atuais R$ 8,90 para R$ 9,20. Para quem pretende rumar para o litoral, os valores nas praça de Riacho Grande (Km 31 da via Anchieta) e Piratininga (km 32 da Imigrantes) vão subir 60 centavos e custar 26,20 reais.
Veja a tabela completa com os novos preços dos pedágios nas rodovias paulistas."

Fonte: exame.com

domingo, 24 de junho de 2018

manifestação de idosos contra a violência!



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Cristiano Ronaldo, um cara do bem!



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Infância brasileira!



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Alerte seus filhos, casos de sequestros estão cada vez mais comuns



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Mais essa agora!



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Energia Positiva



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De olho nas Eleições de 2018



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Deputados federais aprovam cachaça na cesta básica!?



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Corrente do Bem!



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sábado, 23 de junho de 2018

“5 razões pelas quais é tão difícil renovar a política brasileira”

GETTY IMAGES

Por Fernanda Odilla Da BBC News Brasil em Londres




Ao mesmo tempo, em que o Brasil assiste à criação de movimentos que defendem a renovação política e ao surgimento de escolas de formação de novas lideranças, as principais previsões para as eleições de 2018 não são de grandes mudanças."
"Na lista de pré-candidatos ao Palácio do Planalto, por exemplo, há pouca novidade: dois ex-presidentes da República, cinco ex-ministros, além de nomes que já estiveram no Congresso, foram governadores ou pelo menos se candidataram a algum cargo em eleições passadas.
No caso do Congresso, se seguir a tendência das eleições passadas, o índice de renovação também não tende a ser muito alto. Dos 513 deputados eleitos em 2014, 290 - mais de 54% - já faziam parte da legislatura anterior. Além disso, a grande maioria dos eleitos que não eram deputados federais no mandato anterior já tinha trabalhado com política ocupando cargos eletivos ou nomeados no Legislativo ou no Executivo, em alguma das três esferas.

Mas afinal, por que é tão difícil renovar a política no Brasil?
A forma como o sistema e as regras estão estruturados, dizem especialistas, tendem a beneficiar quem já faz política e dificultar a entrada dos novatos.
"As estruturas dos partidos são completamente engessadas, hierárquicas e prontas para eleger certas figuras e talvez para trazer um (único) novo nome", afirma a cientista social e antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora da Universidade Federal de Santa Maria, dizendo ser otimista em relação às novas gerações e formas distintas de candidaturas que estão aparecendo.

Já para o cientista político e professor do Insper Carlos Melo, "algum grau de renovação sempre tem".
"A questão é se vai ser significativa para renovar a cara do sistema", observa Melo, que não aposta numa mudança significativa de imediato, mas acredita que o país está vivendo um processo de transformação da política - os resultados, contudo, só poderão ser mensurados, segundo ele, talvez daqui a quatro ou oito anos.
A BBC News Brasil ouviu especialistas e jovens que dizem querer mudar a política para apontar as principais dificuldades de mudar a cara e as práticas do sistema político no país. Cinco foram as razões mais citadas para explicar por que isso é tão difícil:

1. Estrutura dos partidos políticos

Como candidaturas avulsas ou independentes não são permitidas no Brasil, para disputar uma eleição é obrigatório estar filiado a um partido político pelo menos seis meses antes do pleito.
Apesar de ser relativamente fácil se associar a um partido, as siglas tendem a dar mais oportunidades e a serem mais receptivas aos novatos que são potenciais puxadores de votos, como artistas ou atletas.
"É muito difícil você entrar num partido se não for para trabalhar dentro de uma lógica muito pré-determinada. Muitas vezes a lógica é perpetuar o partido e os mesmos poderes, as mesmas redes. Geralmente redes masculinas, com algumas exceções é claro, mas redes de homens brancos", afirma Pinheiro-Machado.
A professora diz que ainda é muito raro que partidos invistam em candidaturas femininas, em especial de mulheres negras.


Alguns partidos estão abrindo as portas para candidatos de movimentos políticos nascidos nos últimos anos, como Agora!, RenovaBR, Movimento Brasil Livre (MBL) e Livres. Mas isso não significa que os mais jovens vão ter voz e força nessas legendas.
Por isso, Pedro Duarte, vice-presidente da juventude do PSDB, defende que mais jovens se filiem a partidos tradicionais e que participem de forma mais ativa da vida partidária na tentativa de abrir espaço para caras novas em organizações onde a estrutura de poder está consolidada e há pouca alternância no comando.

2. Financiamento de campanha

Além de não terem as portas abertas, diz Carlos Melo, os partidos se transformaram em importantes financiadores de campanha e tendem a patrocinar quem já está no poder.
Desde 2014, quando o Supremo Tribunal Federal proibiu a doação de empresas para partidos e candidatos, o financiamento eleitoral ficou restrito às contribuições de pessoas físicas - que podem doar até 10% da renda declarada no ano anterior à eleição - e ao fundo partidário, que é de R$ 888,7 milhões neste ano.

 
 Além de doação de pessoa física, campanha de 2018 vai ser financiada pelos fundos eleitoral e partidário Foto: Getty imagens

No ano passado, deputados e senadores aprovaram o fundão eleitoral no valor de R$ 1,7 bilhão. Tanto os recursos do fundo partidário quanto os do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, nome oficial do fundão eleitoral, têm seu destino decidido pelos partidos.
"Esses recursos tendem a ser distribuídos pela cúpula dos partidos e a fortalecer quem já está no poder", afirma Melo, salientando que nem sempre os partidos são transparentes e democráticos.
Apesar de a minirreforma partidária aprovada no ano passado ter estabelecido um teto para os gastos de campanha, disputar uma eleição de forma competitiva ainda é considerado caro.
"Acho que os partidos são muito pouco dispostos a financiar novos candidatos", completa Rosana Pinheiro-Machado.

3. Força dos que já têm mandatos

Tanto Pinheiro-Machado quanto Melo apontam que, na lógica de privilegiar quem já está no poder, o sistema político dá especial atenção aos donos de mandatos ou de cargos que conseguem usar a máquina pública.
"Imagina um jovem que vai disputar com alguém que já tem sede física, assessores e rede de relacionamento com prefeitos, vereadores", diz o professor, salientando a condição de desvantagem dos que não têm "um aparelho" funcionando a seu favor.    

 Donos de mandato saem em vantagem na disputa eleitoral Foto: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL


Melo afirma ainda que são poucos os partidos que têm líderes carismáticos como Lula ou "chefões" como Valdemar da Costa Neto (PR) e Roberto Jefferson (PTB), que conseguem se manter fortes em suas respectivas legendas mesmo sem mandato.
Ainda assim, Pinheiro-Machado diz que, apesar de ser difícil, é possível romper com esse sistema.
"Sou otimista em relação às novas gerações e às novas formas de candidaturas que estão começando a se colocar na jogada; de pessoas que vieram dos novíssimos movimentos até de candidaturas ativistas, e mesmo de grupos mais ao centro e à direita", diz.
"Há grupos que estão pensando também em amplas redes de renovação política e de formação de lideranças muito voltadas para questões técnicas."

 A professora Rosana Pinheiro-Machado está otimista com as candidaturas de pessoas de movimentos e de ativistas - Foto: FERNANDOPODOLSKI/GETTY

 4. Tom do discurso político

Apesar das dificuldades impostas pelo sistema, os novatos também podem acabar criando dificuldades para si mesmos. Jovens ou neófitos na política nem sempre conseguem fugir do discurso tradicional e impor um tom realmente novo.
Os especialistas, no entanto, são otimistas sobre a nova geração. Para Carlos Melo, há pessoas propondo novos tipos de organização mais horizontal e coletiva. E, principalmente, com um discurso que não desqualifica seus opositores. "Um novo jeito de fazer política está germinando de alguma forma", diz.
Pinheiro-Machado acha que os mais jovens com menos de 20 anos já conseguem fugir do discurso convencional porque fazem parte de "uma geração completamente avessa ao sistema político".
Ela admite, no entanto, que esta turma ainda deve demorar a assumir o poder. Enquanto isso, muitos dos que dizem querer mudar a política a partir das eleições de 2018 "falam mais do mesmo".

5. Disposição do eleitor

.Para o professor Carlos Melo, na ausência do novo, o eleitor prefere votar branco ou nulo - foto:  GETTY IMAGES

 A aparente pequena disposição do eleitor em mudar o sistema também é citada pelos pesquisadores como um dos fatores que dificulta essa renovação. Tamanha insatisfação com a política tem refletido no índice significativo de eleitores que prefere votar em ninguém.


Votos brancos e nulos crescem a cada pesquisa de intenção de votos e, segundo o Datafolha, atingiram neste mês patamares recordes.

 A depender do cenário, o número de pessoas que declara votar branco ou nulo varia de 17% a 28% na pesquisa Datafolha de junho, feita com mais de 2 mil pessoas em 174 municípios.

"São votos de protesto, de negação da política. A fase em que a gente está é de um mau humor terrível", avalia Carlos Melo.

Como, então, mudar a política?

A BBC News Brasil perguntou a jovens que dizem querer mudar a política como pretendem renovar o sistema. A maioria defendeu uma mudança completa de pessoas, práticas e ideias.
Há, contudo, posições contraditórias em relação os novos movimentos.
Para João Francisco Maria, da Rede e do movimento Agora!, o momento é de transição. "O sistema velho está morrendo, os partidos vão morrer. Mas a gente tem que ocupar esses espaços, hackear a política, ocupar as instituições políticas, ocupar os partidos, ocupar o Parlamento para, dentro dele, ir ajudando para fazer essa transição e a construção do novo."
Já Felipe Rigoni, do Movimento Acredito e do Instituto RenovaBR, diz ser "impossível fazer política sem partido político". Ele acredita que movimentos de renovação politica que estão aparecendo tendem a se integrar com as legendas tradicionais.
É com a participação dos movimentos, afirma Rigoni, que os partidos vão se renovar e "tornar-se o que devem ser: o elo entre o cidadão e o governo".
Por sua vez, Camila Moreno, do diretório nacional do PT, é crítica a muitos dos movimentos que pregam a renovação. "Acho que muitos desses novos movimentos estão ligados à política tradicional. Eles são a ideia da velha política num novo corpo", diz. Ela acredita em mudança porque acha que os jovens "não estão satisfeitos com o que já foi conquistado".

 Alunos da primeira turma da Escola Comum, que pretende formar lideranças políticas em São Paulo –
 Foto: ESCOLA COMUM/REPRODUÇÃO FACEBOOK

Para o vice-presidente do PSDB, Pedro Duarte, "não é uma tarefa fácil, e ninguém nunca disse que seria fácil". "Certamente há uma resistência da velha guarda, mas a gente não pode fazer um discurso muito simples, muito bobo dos novos contra os velhos. Existe muita gente boa que é considerada da velha guarda", avalia.
Para Fábio Osterman, do Movimento Livres, "não existe um só caminho". "Acho que a gente precisa ter esforços concatenados da sociedade civil com a sociedade política."
"Está cada vez mais claro que a gente precisa ter uma mudança geracional, que essa velha guarda que está no poder tem feito o possível para barrar. A gente precisa de uma nova geração de políticos que acreditem a politica serve para servir o cidadão, e não se servir do cidadão", opina Osterman.
Há quem, em vez de se lançar na política, aposte na formação de novos nomes. A professora Rosana Pinheiro-Machado faz parte do grupo que criou a Escola Comum, que capacita jovens lideranças de áreas periféricas com aulas aos sábados, em São Paulo.
"O que a gente não quer é formar aquele estudante de movimento estudantil que repete as mesmas coisas como mesmo tom de voz. A gente quer formar políticos de raiz, voltados para as comunidades locais, mas que saibam pensar de forma intelectual e livre", explica.”
Fonte: BBC - Brasil

Descoberta arqueológica em Minas Gerais revela práticas funerárias pré-históricas no Brasil

Os esqueletos encontrados na Lapa do Santo indicam que os povos que viviam ali eram muito mais complexos do que se imaginava - Foto:ANDRÉ STRAUSS
Por Evanildo da SilveiraDe São Paulo para a BBC Brasil

A descoberta de 39 esqueletos humanos, com idades entre 8 mil e 11 mil anos na região metropolitana de Belo Horizonte, está ajudando a redefinir o que se sabia sobre os primeiros brasileiros. O achado ocorreu na Lapa do Santo, uma pequena caverna no município de Lagoa Santa.”
“São os ossos mais antigos do Brasil e revelam que, ao contrário do que se pensava até agora, os povos que viviam no local naquela época eram complexos e tinham práticas funerárias altamente elaboradas.”

“A novidade é resultado do projeto Morte e vida na Lapa do Santo: uma biografia arqueológica dos povos de Luzia, coordenado pelos pesquisadores André Strauss, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), e Rodrigo de Oliveira, do Instituto de Biociências (IB), ambos da Universidade de São Paulo (USP).
É um trabalho de pesquisa interdisciplinar, que tem como objetivo caracterizar como viviam as populações que estavam no Brasil central durante o Holoceno Inicial (Holoceno é o período geológico que começou há 11.500 anos e se estende até o presente).
De acordo com Strauss, os esqueletos descobertos eram de idosos, crianças, homens e mulheres. "Todos tinham sinais de rituais mortuários", revela.
"Alguns estavam queimados, outros pintados de vermelho e alguns combinavam crânios de crianças com corpos de adultos, ou dentes de uma pessoa com a arcada de outra. O que chamou a atenção também é que esses sinais variavam dependendo da idade arqueológica dos ossos. Isso pode significar que os povos que habitavam a região alteraram sua forma de tratar os corpos dos mortos ao longo do tempo. Essa descoberta é inédita na arqueologia brasileira."

Os primeiros americanos

 A região tem dezenas de sítios arqueológicos que vêm sendo escavados e pesquisados desde 1843

A região onde trabalham os arqueólogos, Lagoa Santa, está entre as mais ricas em restos de culturas pré-históricas do Brasil. Ali, dezenas de sítios arqueológicos vêm sendo escavados e pesquisados desde 1843, quando o naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da paleontologia brasileira, descobriu ossadas humanas misturadas com as de animais já extintos. Desde então, centenas de crânios e outros ossos humanos foram desenterrados do local.
Entre eles, o mais antigo de que se tem registro no Brasil, com 11.300 anos, descoberto em 1974, pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire, no sítio chamado Lapa Vermelha 4.
Como era de um indivíduo do sexo feminino, o esqueleto foi batizado de Luzia pelo bioantropólogo Walter Alves Neves, também da USP, que foi orientador de Strauss e Oliveira, que agora dão continuidade ao seu trabalho.
Em 1995, ele fez medidas antropométricas do crânio, que mostraram que Luzia tinha mais a ver com os africanos do que com os índios atuais.

Com base nisso e em outras descobertas, ele elaborou sua hipótese para a ocupação das Américas, apresentada no livro O povo de Luzia - em busca dos primeiros americanos, em coautoria com o geógrafo Luís Beethoven Piló.
A hipótese propõe que os primeiros americanos chegaram ao continente em duas levas migratórias, uma há 14 mil anos e a segunda há 11 mil, vindas da Ásia pelo estreito de Bering. A primeira seria composta por uma população com traços semelhante aos dos africanos e aborígenes australianos. A segunda era de indivíduos parecidos com asiáticos e índios americanos atuais.
Ao longo do tempo, os dois povos se miscigenaram no novo mundo.
Para outros estudiosos, no entanto, os indígenas atuais ou ameríndios e os primeiros que chegaram à região de Lagoa Santa fazem parte de um mesmo tipo, cujas diferenças morfológicas podem ser explicadas pela variabilidade natural que existe dentro de qualquer população. A pesquisas de Strauss e Oliveira poderão ajudar a elucidar a questão.
Segundo Strauss, o projeto segue em pleno andamento com a escavação da Lapa do Santo e a análise do material encontrado. "Isso inclui estudos morfológicos, de microvestígios, isótopos, datação, antropologia virtual, micromorfologia e DNA", conta.
"Até o momento, nossos estudos não dialogam diretamente com o tema dos primeiros americanos. Quando sair o resultado do DNA poderemos determinar se o modelo dos dois componentes está correto ou não."

Escavações realizadas até agora já revelaram vários aspectos dos grupos, desconhecidos até agora. Foto:ANDRÉ STRAUSS

Práticas funerárias surpreendentes

As escavações realizadas até agora já revelaram, no entanto, vários aspectos dos grupos que eram desconhecidos até agora. "Apesar das centenas de esqueletos exumados em Lagoa Santa em quase dois séculos de pesquisa, muito pouco foi discutido em relação às práticas funerárias na região", diz Strauss.
"De acordo com as poucas descrições disponíveis na literatura, elas sempre foram caracterizadas como simples e homogêneas, incluindo apenas enterros primários de um único indivíduo e sem nenhum tipo de acompanhamento funerário."
As descobertas de Strauss e Oliveira mudam radicalmente esse quadro. De acordo com eles, os sepultamentos da Lapa do Santo tinham uma alta variabilidade, o que contradiz a visão tradicional sobre as práticas mortuárias na região.
"Além dessa retificação histórica, a diversidade delas no local ganha relevância, porque contraria a homogeneidade de outros componentes do sítio, tais como os artefatos de pedra, os remanescentes faunísticos, a morfologia craniana e a própria composição da matriz sedimentar."
Segundo Strauss, os sepultamentos também permitem inferir que ao longo do Holoceno Inicial grupos distintos que, possivelmente, não se reconheciam como parte de um mesmo povo habitaram a região. "Na ausência de mais datações diretas para os esqueletos, não é possível descartar a hipótese de que, em um mesmo momento, diferentes povos tenham ocupado a região", acrescenta.
Simplificando, ele diz que é possível que, durante o Holoceno Inicial, não tenha existido "um único 'povo de Luzia'", expressão cunhada por Walter Neves para se referir aos grupos humanos que habitaram a região de Lagoa Santa na época, "mas sim muitos 'povos' e muitas 'Luzias', cada um único em suas idiossincrasias simbólicas, culturais e, por que não, linguísticas".
"Assim, o registro funerário da Lapa do Santo contribui para retratar uma pré-história plural e dinâmica, onde a diversidade é a regra e elemento interpretativo fundamental", diz.”
Fonte: BBC- Brasil

Entenda o que é soberania nacional? Temer está acabando com a Soberania Nacional



Fonte: TVT 


Temer está acabando com a Soberania 

Nacional. Ele resolveu vender o Pré-Sal. 



    Por Redação 247

Shell, ExxonMobil, Chevron, BP Energy, Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) foram as vencedoras da 4ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceu nesta manhã (7) no Rio de Janeiro; governo Temer prossegue liquidação do patrimônio nacional a preço de banana; leilão envolveu quatro áreas nas bacias de Campos e Santos, mas uma delas não teve interessados; Petrobras foi derrotada no leilão de duas áreas; leilão levantou R$ 3,15 bilhões, abaixo do valor mínimo de R$ 3,2 bilhões estipulado pelo governo”


 247 -“-Shell, ExxonMobil, Chevron, BP Energy, Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) foram as vencedoras da 4ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceu nesta manhã (7) no Rio de Janeiro. Governo Temer prossegue liquidação do patrimônio nacional a preço de banana. O leilão envolveu quatro áreas nas bacias de Campos e Santos, mas uma delas não teve interessados. A
Petrobras foi derrotada no leilão de duas áreas. O leilão levantou R$ 3,15 bilhões, abaixo do valor mínimo de R$ 3,2 bilhões estipulado pelo governo. O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) tentou sem sucesso impedir o leilão com uma ação na Justiça, demonstrando como estes valores pelas áreas em oferta está muito aquém do potencial a ser explorado.

Na abertura do leilão, foi anunciado que o governo Temer já estaria organizando a entrega de outras áreas às petroleiras internacionais em 2019, 2020 e 2021. Soou como uma promessa vinculada à continuidade dos governos no país (Meireles é o candidato de Temer à presidencia da República). Um dos momentos mais constrangedores da manhã foi o discurso do ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, um dos braços direitos de Temer, seguidamente acusado de corrupção. A última denúncia veio à luz nesta manhã: o "gato angorá", como Moreira Franco é conhecido, foi acusado pelo empreiteiro José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, em depoimento à PF, de ter exigido propina
para garantir os os negócios da construtora no setor de aviação civil quando Moreira Franco chefiava a pasta da Aviação Civil.

As áreas arrematadas foram:
Uirapuru (Santos): consórcio vencedor ExxonMobil, Petrogal, Statoil
(estatal norueguesa) 
Três Marias (Santos): consórcio vencedor Chevron e Shell
Itaimbezinho (Campos): não houve ofertas
Dois Irmãos (Campos): consórcio vencedor Statoil e BPN Energy

A Petrobras entrou pela porta dos fundos nos consórcios vencedores, exercendo o direito de preferência garantido por lei, com participação de 30%.
16 empresas estavam habilitadas a participar do leilão. Entre elas estão as maiores do setor de petróleo e gás no mundo, sendo duas brasileiras. Das habilitadas, apenas duas (DEA Deutsche Erdoel AG e Petronas Carigali SDN BHD) não têm contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.
Sindicatos vinculados à FNP- Federação Nacional dos Petroleiros e à Federação Única dos Petroleiros - FUP prometem realizam uma sériede atos contrários ao leilão nesta quinta-feira nas bases da Petrobras em várias regiões. Há atos convocados para Salvador (BA), Vitória (ES) e Rio de Janeiro, em frente ao hotel onde será realizada a licitação.”
Fonte: 247  

Vamos comemorar o quê mesmo?



Fonte: whatsapp

Atenção Poços de Caldas neste domingo, 24 de junho...


     Maiores informações
        0800-283-6080