Fonte: youtube
sexta-feira, 29 de junho de 2018
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Saiba como evitar falhas de partida em dias frios
Por
Da Redação, com assessoria - Garagem 360
“O inverno começou
oficialmente no dia 21. Por ser a estação mais gelada do ano, o
frio pode se fazer presente nas cidades brasileiras, especialmente
pelas manhãs. Essas baixas temperaturas exigem alguns cuidados
adicionais com os motores flex para evitar falhas na partida,
sobretudo se a escolha ao abastecer for etanol. Segundo a NGK, marca
especialista em ignição, as dificuldades podem ser evitadas se o
motorista manter as revisões em dia.
“Os componentes de
ignição desgastados podem levar ao desempenho ruim do motor em dias
frios, principalmente após um longo período desligado. A vela sofre
um desgaste natural, pois trabalha sob condições severas, como
pressão e altas temperaturas. Portanto, recomendamos uma inspeção
a cada 10 mil quilômetros ou anualmente, o que ocorrer primeiro,
além da checagem dos cabos e bobinas”, comenta Hiromori Mori,
consultor de Assistência Técnica da NGK.
Partida a frio
De acordo com o
especialista, outros componentes que precisam de atenção nesta
época do ano são os sistemas auxiliares de partida a frio. No
tradicional tanquinho, por exemplo, o ideal é que os proprietários
substituam a gasolina do reservatório a cada 90 dias em um posto de
confiança. “Isso garante, além da qualidade, que o combustível
esteja sempre novo, o que facilita as partidas a frio”, destaca
Mori.
Nos veículos sem
tanquinho, outra tecnologia bastante comum é o sistema que aquece o
etanol quando a temperatura do motor está muito baixa no momento da
partida. “Essa é uma solução que necessita de grande potência
do sistema elétrico do veículo para operar e que também pede
cuidados redobrados com a ignição. Forçar seu uso com a vela
desgastada traz problemas à bateria e provoca falhas”, finaliza
Hiromori Mori.”
Fonte:
garagem 360
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Pedágios de SP ficam mais caros no domingo (1º)
Pedágio (QUATRO RODAS/Quatro Rodas) |
Por Talita Abrantes - Exame.com
“São
Paulo – A partir deste domingo (1), os preços cobrados nos
pedágios por 19 concessionárias ns rodovias estaduais de São Paulo
vão ficar mias caros. Segundo a Agência
de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp),
o aumento será de 2,85% e é referente ao IPCA
acumulado entre junho de 2017 e maio de 2018.
Devido
a “arredondamentos”, o reajuste não será repassado às tarifas
pagas pelos usuários nos trechos leste e oeste do Rodoanel Mário
Covas (SP 021) e nas praças de Diadema e Eldorado da Rodovia dos
Imigrantes (SP 160). Nas duas concessões inciadas em
2017, Entrevias e Via Paulista, os novos valores serão
aplicados nas datas de aniversário dos contratos.
Para quem sai de São
Paulo para o interior via Rodovia dos Bandeirantes, o preço do
pedágio em Caieiras passa dos atuais R$ 8,90 para R$ 9,20. Para quem
pretende rumar para o litoral, os valores nas praça de Riacho
Grande (Km 31 da via Anchieta) e Piratininga (km 32 da Imigrantes)
vão subir 60 centavos e custar 26,20 reais.
Fonte:
exame.com
terça-feira, 26 de junho de 2018
domingo, 24 de junho de 2018
sábado, 23 de junho de 2018
“5 razões pelas quais é tão difícil renovar a política brasileira”
GETTY IMAGES |
“Ao mesmo tempo, em que o Brasil assiste à criação de
movimentos que defendem a renovação política e ao surgimento de escolas de formação de
novas lideranças, as principais previsões para as eleições de 2018 não são de grandes mudanças."
"Na lista de pré-candidatos ao Palácio do Planalto, por exemplo,
há pouca novidade: dois ex-presidentes da República, cinco ex-ministros, além
de nomes que já estiveram no Congresso, foram governadores ou pelo menos se
candidataram a algum cargo em eleições passadas.
No caso do Congresso, se seguir a tendência das eleições
passadas, o índice de renovação também não tende a ser muito alto. Dos 513
deputados eleitos em 2014, 290 - mais de 54% - já faziam parte da legislatura
anterior. Além disso, a grande maioria dos eleitos que não eram deputados
federais no mandato anterior já tinha trabalhado com política ocupando cargos
eletivos ou nomeados no Legislativo ou no Executivo, em alguma das três
esferas.
Mas afinal, por que é tão difícil renovar a política no Brasil?
A forma como o sistema e as regras estão estruturados, dizem
especialistas, tendem a beneficiar quem já faz política e dificultar a entrada
dos novatos.
"As estruturas dos partidos são completamente engessadas,
hierárquicas e prontas para eleger certas figuras e talvez para trazer um
(único) novo nome", afirma a cientista social e antropóloga Rosana
Pinheiro-Machado, professora da Universidade Federal de Santa Maria, dizendo
ser otimista em relação às novas gerações e formas distintas de candidaturas
que estão aparecendo.
Já para o cientista político e professor do Insper Carlos Melo,
"algum grau de renovação sempre tem".
"A questão é se vai ser significativa para renovar a cara
do sistema", observa Melo, que não aposta numa mudança significativa de
imediato, mas acredita que o país está vivendo um processo de transformação da
política - os resultados, contudo, só poderão ser mensurados, segundo ele,
talvez daqui a quatro ou oito anos.
A BBC News Brasil ouviu especialistas e jovens que dizem querer
mudar a política para apontar as principais dificuldades de mudar a cara e as
práticas do sistema político no país. Cinco foram as razões mais citadas para
explicar por que isso é tão difícil:
1. Estrutura dos partidos políticos
Como candidaturas avulsas ou independentes não são permitidas no
Brasil, para disputar uma eleição é obrigatório estar filiado a um partido
político pelo menos seis meses antes do pleito.
Apesar de ser relativamente fácil se associar a um partido, as
siglas tendem a dar mais oportunidades e a serem mais receptivas aos novatos
que são potenciais puxadores de votos, como artistas ou atletas.
"É muito difícil você entrar num partido se não for para
trabalhar dentro de uma lógica muito pré-determinada. Muitas vezes a lógica é
perpetuar o partido e os mesmos poderes, as mesmas redes. Geralmente redes
masculinas, com algumas exceções é claro, mas redes de homens brancos",
afirma Pinheiro-Machado.
A professora diz que ainda é muito raro que partidos invistam em
candidaturas femininas, em especial de mulheres negras.
Alguns partidos estão abrindo
as portas para candidatos de movimentos políticos nascidos nos últimos anos,
como Agora!, RenovaBR, Movimento Brasil Livre (MBL) e Livres. Mas isso não significa
que os mais jovens vão ter voz e força nessas legendas.
Por isso, Pedro Duarte, vice-presidente da juventude do PSDB,
defende que mais jovens se filiem a partidos tradicionais e que participem de
forma mais ativa da vida partidária na tentativa de abrir espaço para caras
novas em organizações onde a estrutura de poder está consolidada e há pouca
alternância no comando.
2. Financiamento de campanha
Além de não terem as portas abertas, diz Carlos Melo, os
partidos se transformaram em importantes financiadores de campanha e tendem a
patrocinar quem já está no poder.
Desde 2014, quando o Supremo Tribunal Federal proibiu a doação
de empresas para partidos e candidatos, o financiamento eleitoral ficou
restrito às contribuições de pessoas físicas - que podem doar até 10% da renda
declarada no ano anterior à eleição - e ao fundo partidário, que é de R$ 888,7
milhões neste ano.
Além de doação de pessoa física, campanha de 2018 vai ser financiada pelos fundos eleitoral e partidário Foto: Getty imagens |
No ano passado, deputados e senadores
aprovaram o fundão eleitoral no valor de R$ 1,7 bilhão. Tanto os recursos do
fundo partidário quanto os do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, nome
oficial do fundão eleitoral, têm seu destino decidido pelos partidos.
"Esses recursos tendem a ser distribuídos pela cúpula dos
partidos e a fortalecer quem já está no poder", afirma Melo, salientando
que nem sempre os partidos são transparentes e democráticos.
Apesar de a minirreforma partidária aprovada no ano passado ter
estabelecido um teto para os gastos de campanha, disputar uma eleição de forma
competitiva ainda é considerado caro.
"Acho que os partidos são muito pouco dispostos a financiar
novos candidatos", completa Rosana Pinheiro-Machado.
3. Força dos que já têm mandatos
Tanto Pinheiro-Machado quanto Melo apontam que, na lógica de
privilegiar quem já está no poder, o sistema político dá especial atenção aos
donos de mandatos ou de cargos que conseguem usar a máquina pública.
"Imagina um jovem que vai disputar com alguém que já tem
sede física, assessores e rede de relacionamento com prefeitos,
vereadores", diz o professor, salientando a condição de desvantagem dos
que não têm "um aparelho" funcionando a seu favor.
Foto: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL |
Melo afirma ainda que são
poucos os partidos que têm líderes carismáticos como Lula ou
"chefões" como Valdemar da Costa Neto (PR) e Roberto Jefferson (PTB),
que conseguem se manter fortes em suas respectivas legendas mesmo sem mandato.
Ainda assim, Pinheiro-Machado diz que, apesar de ser difícil, é
possível romper com esse sistema.
"Sou otimista em relação às novas gerações e às novas
formas de candidaturas que estão começando a se colocar na jogada; de pessoas
que vieram dos novíssimos movimentos até de candidaturas ativistas, e mesmo de
grupos mais ao centro e à direita", diz.
"Há grupos que estão pensando também em amplas redes de
renovação política e de formação de lideranças muito voltadas para questões
técnicas."
Foto: FERNANDOPODOLSKI/GETTY |
4. Tom do discurso
político
Apesar das dificuldades impostas pelo sistema, os novatos também
podem acabar criando dificuldades para si mesmos. Jovens ou neófitos na
política nem sempre conseguem fugir do discurso tradicional e impor um tom
realmente novo.
Os especialistas, no entanto, são otimistas sobre a nova
geração. Para Carlos Melo, há pessoas propondo novos tipos de organização mais
horizontal e coletiva. E, principalmente, com um discurso que não desqualifica
seus opositores. "Um novo jeito de fazer política está germinando de
alguma forma", diz.
Pinheiro-Machado acha que os mais jovens com menos de 20 anos já
conseguem fugir do discurso convencional porque fazem parte de "uma
geração completamente avessa ao sistema político".
Ela admite, no entanto, que esta turma ainda deve demorar a
assumir o poder. Enquanto isso, muitos dos que dizem querer mudar a política a
partir das eleições de 2018 "falam mais do mesmo".
5.
Disposição do eleitor
.GETTY IMAGES |
Votos brancos e nulos crescem a cada
pesquisa de intenção de votos e, segundo o Datafolha, atingiram neste mês
patamares recordes.
A depender do cenário, o número de pessoas que declara
votar branco ou nulo varia de 17% a 28% na pesquisa Datafolha de junho, feita
com mais de 2 mil pessoas em 174 municípios.
"São votos de protesto, de
negação da política. A fase em que a gente está é de um mau humor
terrível", avalia Carlos Melo.
Como, então, mudar a política?
A BBC News Brasil perguntou a jovens
que dizem querer mudar a política como pretendem renovar o sistema. A maioria
defendeu uma mudança completa de pessoas, práticas e ideias.
Há, contudo, posições contraditórias
em relação os novos movimentos.
Para João Francisco Maria, da Rede e
do movimento Agora!, o momento é de transição. "O sistema velho está
morrendo, os partidos vão morrer. Mas a gente tem que ocupar esses espaços,
hackear a política, ocupar as instituições políticas, ocupar os partidos,
ocupar o Parlamento para, dentro dele, ir ajudando para fazer essa transição e
a construção do novo."
Já Felipe Rigoni, do Movimento
Acredito e do Instituto RenovaBR, diz ser "impossível fazer política sem
partido político". Ele acredita que movimentos de renovação politica que
estão aparecendo tendem a se integrar com as legendas tradicionais.
É com a participação dos movimentos,
afirma Rigoni, que os partidos vão se renovar e "tornar-se o que devem
ser: o elo entre o cidadão e o governo".
Por sua vez, Camila Moreno, do
diretório nacional do PT, é crítica a muitos dos movimentos que pregam a
renovação. "Acho que muitos desses novos movimentos estão ligados à
política tradicional. Eles são a ideia da velha política num novo corpo",
diz. Ela acredita em mudança porque acha que os jovens "não estão
satisfeitos com o que já foi conquistado".
Alunos da primeira turma da Escola Comum, que pretende formar lideranças políticas em São Paulo –
Foto: ESCOLA COMUM/REPRODUÇÃO FACEBOOK
|
Para o vice-presidente do PSDB,
Pedro Duarte, "não é uma tarefa fácil, e ninguém nunca disse que seria
fácil". "Certamente há uma resistência da velha guarda, mas a gente
não pode fazer um discurso muito simples, muito bobo dos novos contra os
velhos. Existe muita gente boa que é considerada da velha guarda", avalia.
Para Fábio Osterman, do Movimento Livres, "não existe um só
caminho". "Acho que a gente precisa ter esforços concatenados da
sociedade civil com a sociedade política."
"Está cada vez mais claro que a gente precisa ter uma
mudança geracional, que essa velha guarda que está no poder tem feito o
possível para barrar. A gente precisa de uma nova geração de políticos que
acreditem a politica serve para servir o cidadão, e não se servir do
cidadão", opina Osterman.
Há quem, em vez de se lançar na política, aposte na formação de
novos nomes. A professora Rosana Pinheiro-Machado faz parte do grupo que criou
a Escola Comum, que capacita jovens lideranças de áreas periféricas com aulas
aos sábados, em São Paulo.
"O que a gente não quer é formar aquele estudante de
movimento estudantil que repete as mesmas coisas como mesmo tom de voz. A gente
quer formar políticos de raiz, voltados para as comunidades locais, mas que
saibam pensar de forma intelectual e livre", explica.”
Fonte: BBC - Brasil
Descoberta arqueológica em Minas Gerais revela práticas funerárias pré-históricas no Brasil
Os esqueletos encontrados na Lapa do Santo indicam que os povos que viviam ali eram muito mais complexos do que se imaginava - Foto:ANDRÉ STRAUSS |
Por Evanildo da
SilveiraDe São Paulo para a BBC Brasil
“A descoberta de 39
esqueletos humanos, com idades entre 8 mil e 11 mil anos na região
metropolitana de Belo Horizonte, está ajudando a redefinir o que se sabia sobre
os primeiros brasileiros. O achado ocorreu na Lapa do Santo, uma pequena
caverna no município de Lagoa Santa.”
“São os
ossos mais antigos do Brasil e revelam que, ao contrário do que se pensava até
agora, os povos que viviam no local naquela época eram complexos e tinham
práticas funerárias altamente elaboradas.”
“A
novidade é resultado do projeto Morte e vida na Lapa do Santo: uma biografia arqueológica dos
povos de Luzia, coordenado pelos pesquisadores André Strauss, do Museu de
Arqueologia e Etnologia (MAE), e Rodrigo de Oliveira, do Instituto de
Biociências (IB), ambos da Universidade de São Paulo (USP).
É um
trabalho de pesquisa interdisciplinar, que tem como objetivo caracterizar como
viviam as populações que estavam no Brasil central durante o Holoceno Inicial
(Holoceno é o período geológico que começou há 11.500 anos e se estende até o
presente).
De acordo com Strauss, os esqueletos descobertos eram de idosos,
crianças, homens e mulheres. "Todos tinham sinais de rituais
mortuários", revela.
"Alguns
estavam queimados, outros pintados de vermelho e alguns combinavam crânios de
crianças com corpos de adultos, ou dentes de uma pessoa com a arcada de outra.
O que chamou a atenção também é que esses sinais variavam dependendo da idade
arqueológica dos ossos. Isso pode significar que os povos que habitavam a
região alteraram sua forma de tratar os corpos dos mortos ao longo do tempo.
Essa descoberta é inédita na arqueologia brasileira."
Os
primeiros americanos
A região tem dezenas de sítios arqueológicos que vêm sendo escavados e pesquisados desde 1843 |
A região onde trabalham os arqueólogos, Lagoa Santa, está entre
as mais ricas em restos de culturas pré-históricas do Brasil. Ali, dezenas de
sítios arqueológicos vêm sendo escavados e pesquisados desde 1843, quando o
naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880), considerado o pai da
paleontologia brasileira, descobriu ossadas humanas misturadas com as de
animais já extintos. Desde então, centenas de crânios e outros ossos humanos
foram desenterrados do local.
Entre
eles, o mais antigo de que se tem registro no Brasil, com 11.300 anos,
descoberto em 1974, pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire, no sítio
chamado Lapa Vermelha 4.
Como era
de um indivíduo do sexo feminino, o esqueleto foi batizado de Luzia pelo
bioantropólogo Walter Alves Neves, também da USP, que foi orientador de Strauss
e Oliveira, que agora dão continuidade ao seu trabalho.
Em 1995,
ele fez medidas antropométricas do crânio, que mostraram que Luzia tinha mais a
ver com os africanos do que com os índios atuais.
Com
base nisso e em outras descobertas, ele elaborou sua hipótese para a ocupação
das Américas, apresentada no livro O povo de Luzia - em busca dos primeiros americanos, em coautoria com o
geógrafo Luís Beethoven Piló.
A
hipótese propõe que os primeiros americanos chegaram ao continente em duas
levas migratórias, uma há 14 mil anos e a segunda há 11 mil, vindas da Ásia
pelo estreito de Bering. A primeira seria composta por uma população com traços
semelhante aos dos africanos e aborígenes australianos. A segunda era de
indivíduos parecidos com asiáticos e índios americanos atuais.
Ao longo
do tempo, os dois povos se miscigenaram no novo mundo.
Para
outros estudiosos, no entanto, os indígenas atuais ou ameríndios e os primeiros
que chegaram à região de Lagoa Santa fazem parte de um mesmo tipo, cujas
diferenças morfológicas podem ser explicadas pela variabilidade natural que
existe dentro de qualquer população. A pesquisas de Strauss e Oliveira poderão
ajudar a elucidar a questão.
Segundo
Strauss, o projeto segue em pleno andamento com a escavação da Lapa do Santo e
a análise do material encontrado. "Isso inclui estudos morfológicos, de
microvestígios, isótopos, datação, antropologia virtual, micromorfologia e
DNA", conta.
"Até
o momento, nossos estudos não dialogam diretamente com o tema dos primeiros
americanos. Quando sair o resultado do DNA poderemos determinar se o modelo dos
dois componentes está correto ou não."
Escavações realizadas até agora já revelaram vários aspectos dos grupos, desconhecidos até agora. Foto:ANDRÉ STRAUSS |
Práticas
funerárias surpreendentes
As
escavações realizadas até agora já revelaram, no entanto, vários aspectos dos
grupos que eram desconhecidos até agora. "Apesar das centenas de
esqueletos exumados em Lagoa Santa em quase dois séculos de pesquisa, muito
pouco foi discutido em relação às práticas funerárias na região", diz
Strauss.
"De
acordo com as poucas descrições disponíveis na literatura, elas sempre foram
caracterizadas como simples e homogêneas, incluindo apenas enterros primários
de um único indivíduo e sem nenhum tipo de acompanhamento funerário."
As
descobertas de Strauss e Oliveira mudam radicalmente esse quadro. De acordo com
eles, os sepultamentos da Lapa do Santo tinham uma alta variabilidade, o que
contradiz a visão tradicional sobre as práticas mortuárias na região.
"Além
dessa retificação histórica, a diversidade delas no local ganha relevância,
porque contraria a homogeneidade de outros componentes do sítio, tais como os
artefatos de pedra, os remanescentes faunísticos, a morfologia craniana e a
própria composição da matriz sedimentar."
Segundo
Strauss, os sepultamentos também permitem inferir que ao longo do Holoceno
Inicial grupos distintos que, possivelmente, não se reconheciam como parte de
um mesmo povo habitaram a região. "Na ausência de mais datações diretas
para os esqueletos, não é possível descartar a hipótese de que, em um mesmo
momento, diferentes povos tenham ocupado a região", acrescenta.
Simplificando,
ele diz que é possível que, durante o Holoceno Inicial, não tenha existido
"um único 'povo de Luzia'", expressão cunhada por Walter Neves para
se referir aos grupos humanos que habitaram a região de Lagoa Santa na época,
"mas sim muitos 'povos' e muitas 'Luzias', cada um único em suas
idiossincrasias simbólicas, culturais e, por que não, linguísticas".
"Assim,
o registro funerário da Lapa do Santo contribui para retratar uma pré-história
plural e dinâmica, onde a diversidade é a regra e elemento interpretativo
fundamental", diz.”
Fonte: BBC- Brasil
Entenda o que é soberania nacional? Temer está acabando com a Soberania Nacional
Fonte: TVT
Temer está acabando com a Soberania
Nacional. Ele resolveu vender o Pré-Sal.
Por Redação 247
“Shell, ExxonMobil, Chevron, BP Energy, Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) foram as vencedoras da 4ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceu nesta manhã (7) no Rio de Janeiro; governo Temer prossegue liquidação do patrimônio nacional a preço de banana; leilão envolveu quatro áreas nas bacias de Campos e Santos, mas uma delas não teve interessados; Petrobras foi derrotada no leilão de duas áreas; leilão levantou R$ 3,15 bilhões, abaixo do valor mínimo de R$ 3,2 bilhões estipulado pelo governo”
247 -“-Shell, ExxonMobil, Chevron, BP Energy, Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) foram as vencedoras da 4ª rodada de licitação do pré-sal, que aconteceu nesta manhã (7) no Rio de Janeiro. Governo Temer prossegue liquidação do patrimônio nacional a preço de banana. O leilão envolveu quatro áreas nas bacias de Campos e Santos, mas uma delas não teve interessados. A
Petrobras foi derrotada no leilão de duas áreas. O leilão levantou R$ 3,15 bilhões, abaixo do valor mínimo de R$ 3,2 bilhões estipulado pelo governo. O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) tentou sem sucesso impedir o leilão com uma ação na Justiça, demonstrando como estes valores pelas áreas em oferta está muito aquém do potencial a ser explorado.
Petrobras foi derrotada no leilão de duas áreas. O leilão levantou R$ 3,15 bilhões, abaixo do valor mínimo de R$ 3,2 bilhões estipulado pelo governo. O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES) tentou sem sucesso impedir o leilão com uma ação na Justiça, demonstrando como estes valores pelas áreas em oferta está muito aquém do potencial a ser explorado.
Na abertura do leilão, foi anunciado que o governo Temer já estaria organizando a entrega de outras áreas às petroleiras internacionais em 2019, 2020 e 2021. Soou como uma promessa vinculada à continuidade dos governos no país (Meireles é o candidato de Temer à presidencia da República). Um dos momentos mais constrangedores da manhã foi o discurso do ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, um dos braços direitos de Temer, seguidamente acusado de corrupção. A última denúncia veio à luz nesta manhã: o "gato angorá", como Moreira Franco é conhecido, foi acusado pelo empreiteiro José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, em depoimento à PF, de ter exigido propina
para garantir os os negócios da construtora no setor de aviação civil quando Moreira Franco chefiava a pasta da Aviação Civil.
As áreas arrematadas foram:
Uirapuru (Santos): consórcio vencedor ExxonMobil, Petrogal, Statoil
(estatal norueguesa)
(estatal norueguesa)
Três Marias (Santos): consórcio vencedor Chevron e Shell
Itaimbezinho (Campos): não houve ofertas
Dois Irmãos (Campos): consórcio vencedor Statoil e BPN Energy
A Petrobras entrou pela porta dos fundos nos consórcios vencedores, exercendo o direito de preferência garantido por lei, com participação de 30%.
16 empresas estavam habilitadas a participar do leilão. Entre elas estão as maiores do setor de petróleo e gás no mundo, sendo duas brasileiras. Das habilitadas, apenas duas (DEA Deutsche Erdoel AG e Petronas Carigali SDN BHD) não têm contratos para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.
Sindicatos vinculados à FNP- Federação Nacional dos Petroleiros e à Federação Única dos Petroleiros - FUP prometem realizam uma sériede atos contrários ao leilão nesta quinta-feira nas bases da Petrobras em várias regiões. Há atos convocados para Salvador (BA), Vitória (ES) e Rio de Janeiro, em frente ao hotel onde será realizada a licitação.”
Fonte: 247
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