Boletim explicativo da Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG
Fonte: Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG
Boletim explicativo da Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG
Fonte: Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG
Biden chegou a perguntar se Trump não calaria a boca em um determinado momento do debate, marcado por diversas interrupções.
Não houve aperto de mão quando os dois septuagenários subiram ao palco e, embora deva-se às restrições pela pandemia da covid-19, a ausência do tradicional gesto cordial simbolizou a profunda divisão no país, em contagem regressiva para as eleições de 3 de novembro.
Trump, 74 anos, acusou Biden, 77, de ser “socialista”, mas o candidato democrata retrucou afirmando que “todo mundo sabe” que o presidente “é um mentiroso”.
O mandatário republicano interrompeu constantemente Biden e o corrigiu diversas vezes. O moderador do debate, o jornalista Chris Wallace, chegou a pedir a Trump que deixasse o oponente falar.
“Parece que estou debatendo com você (Wallace), não com [Biden], mas isso não me surpreende”, respondeu Trump.
Irritado com as constantes interrupções, Biden perdeu a paciência: “Você não vai calar a boca, cara?”, disse o ex-vice-presidente de Barack Obama. Trump, porém, manteve a estratégia de tentar desestabilizar seu adversário, que era gago quando criança e às vezes trava brevemente ao discursar.
À medida que o debate avançava, a tensão também crescia. Trump chegou a dizer a Biden: “Não venha me falar de inteligência. Não há nada de inteligente em você”.
Diante das contínuas interrupções e deboches de Trump, e apesar das tentativas de Wallace de manter a ordem e de respeitar os tempos de fala, Biden se queixou: “É difícil falar com este palhaço, perdão, esta pessoa”.
Também acusou a Trump de ser o “cachorro” do presidente russo Vladimir Putin.
O debate aconteceu em Cleveland, Ohio, um dos estados-pêndulo que pode mudar de preferência de uma eleição para outra e onde Trump foi vitorioso em 2016. Biden lidera atualmente as pesquisas no estado com 49% das intenções de voto, contra 45,7% para o atual presidente.
A pandemia, responsável por 204.762 mortes nos Estados Unidos, também se mostrou presente no debate. As poucas pessoas presentes no auditório usaram máscaras e os assentos foram separados para respeitar o distanciamento social.
Biden criticou a gestão da crise por Trump e tentou sensibilizar os eleitores: “Quantos de vocês levantaram hoje de manhã e tinham uma cadeira vazia na cozinha porque alguém morreu de covid-19?”.
Biden se comprometeu a respeitar os resultados das eleições de 3 de novembro “após a contagem de todas as cédulas”, enquanto Trump evitou o assunto.
“Se for eu, tudo bem. Se não, apoiarei o resultado”, prometeu o ex-vice-presidente.
Trump não respondeu a pergunta e diante da possibilidade de que a pandemia provoque o aumento dos votos por correio, ele reiterou a acusação, sem provas, de que este tipo de votação pode implicar fraude.
O resultado pode não ser conhecido por meses, disse. “Isto não vai terminar bem”.
Trump chegou ao debate na ofensiva, decidido a recuperar o terreno perdido contra seu rival, que está em vantagem nas pesquisas há semanas, e defendeu a decisão de preencher o quanto antes a vaga na Suprema Corte dos Estados Unidos deixada pela juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, que faleceu na semana passada.
“Nós ganhamos a eleição, as eleições têm consequências”, afirmou Trump, em referência à indignação dos democratas com a indicação da juíza conservadora Amy Coney Barrett para a vaga de Ginsburg.
“O povo americano merece ter voz sobre quem será indicado para a Suprema Corte”, respondeu Biden.
Se confirmados os números das pesquisas, Trump poderá se tornar o primeiro presidente em 25 anos a não conseguir um segundo mandato, repetindo o feito de seu colega republicano George H. W. Bush, derrotado por Bill Clinton em 1992.
Trump também perdeu seu principal trunfo político nos últimos meses: uma gestão da economia que levou o desemprego ao nível mais baixo em décadas, mas que foi devastado pela pandemia que destruiu milhões de postos de trabalho.
Na última hora, uma bomba caiu sobre os republicanos: as revelações do jornal “The New York Times” que apontam que Trump pagou apenas 750 dólares em impostos federais em 2016, ano em que ganhou a presidência. O artigo indica, ainda, que as empresas de Trump sofrem “perdas crônicas”, o que pode minar sua imagem como um poderoso empresário.
O presidente tentou evitar o tema durante o debate. Trump insistiu apenas que pagou “milhões” de dólares de impostos, sem revelar detalhes.
Em resposta, Biden divulgou sua última declaração do imposto de renda e comprovou ter pago cerca de 300.000 dólares em impostos no ano passado. “O povo americano merece transparência”, afirmou.
“Trump transferiu seu estilo pouco presidencial ao palco esta noite. Este foi um dos debates mais caóticos e repleto de ataques da história dos Estados Unidos”, afirmou à AFP o analista Mitchell S. McKinney, da Universidade de Missouri.
Os dois candidatos voltarão a debater em 15 e 22 de outubro, em Miami e Nashville (Tennessee), respectivamente.
Biden citou a destruição da floresta tropical brasileira ao criticar Trump. O democrata acusou o republicano de não usar sua influência para ajudar a defender a natureza.
“Está tudo desmoronando, estamos falando de alguém que não tem relação com política externa. O Brasil, a floresta tropical do Brasil, está sendo demolida, está sendo destruída, mais carbono é absorvido naquela floresta tropical do que cada pedacinho de carbono que é emitido nos Estados Unidos. Em vez de fazer algo a respeito… eu estaria me reunindo e garantindo que os países do mundo venham com 20 bilhões de dólares e digam ‘aqui estão 20 bilhões pare, pare de derrubar a floresta e se não fizer isso, você terá consequências econômicas significativas’”, disse." (Com informações da AFP)
Fonte: Carta Capital
Por G1
Fonte: whatsapp Boletim explicativo da Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG Fonte: Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG |
Ministro do meio ambiente, Ricardo Sales |
Nathan Victor - Poder360
Ricardo Sales diz que a culpa do fogo no Pantanal...
"O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) participou nesta 5ª feira (24.set.2020) da live semanal do presidente Jair Bolsonaro. O ministro afirmou que a “perseguição aos pecuaristas” no Mato Grosso tem relação com o aumento do fogo no Pantanal. Segundo Salles, outro motivo para os incêndios acentuados foi a redução da “queima controlada”, chamada de “fogo frio”.
“Tem uma série de políticas que foram adotadas lá [no Mato Grosso] e que estão equivocadas. […] Quando você, fora do período seco, fora do período quente, coloca fogo de propósito, de maneira controlada, para diminuir a quantidade de matéria orgânica […]. Se você não faz isso durante 2 anos, que é o que vem acontecendo lá, aquele material vai se acumulando e secando de tal forma que quando pega fogo, pega fogo numa proporção que é muito difícil controlar, porque não tomou a medida preventiva no momento correto.”
Salles acrescentou: “O pantaneiro, o pecuarista, ele é 1 colaborador. E a pecuária ajuda também a diminuir a matéria orgânica porque o gado come o capim, come o pasto. E, com isso, não deixa acumular. E vem havendo naquela região, ao contrario do Mato Grosso do Sul, que controlou esse assunto, no Mato Grosso [há] uma perseguição muito grande contra os pecuaristas. Resultado: diminuiu o gado, aumenta a quantidade de capim e de mato. Quando pega fogo, pega fogo num monte, num volume gigantesco”.
Já Bolsonaro afirmou que a esquerda “se aproveita” dos incêndios e o acusa de estar tocando fogo no Pantanal ou de não estar tomando providências para apagar as chamas. “Pantanal: uma área enorme. Maior do que 4 Estados juntos. Você pega aí Sergipe, você pega aí Alagoas, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Imaginou o tamanho da área? E nós fazemos o trabalho de conter os focos de incêndio”.
Sobre a devastação na Amazônia, Ricardo Salles endossou fala de Bolsonaro de que a floresta é úmida e dificilmente pega fogo. “O núcleo da floresta, que é úmido na parte que não é seca, não pega. O que pega fogo é no entorno, onde houve diminuição da vegetação porque houve intervenção humana, intervenção essa ao longo de 500 anos. 84% da Amazônia é preservada de maneira primária, ou seja, igualzinha quando os portugueses chegaram aqui”, disse o ministro.
O presidente da República e o ministro do Meio Ambiente fizeram a transmissão a partir de São Paulo, já que nesta 6ª feira (25.set) Bolsonaro passará por cirurgia no hospital Albert Einstein para remover 1 cálculo da bexiga. De acordo com a assessoria do Planalto, o procedimento será realizado de 10h30 a 11h."
Fonte: poder 360
"O governo federal reconheceu, nessa quarta-feira (23), o estado de calamidade pública decretado em Minas Gerais por conta da pandemia do novo coronavírus. A portaria que atesta a ciência da União é assinada por Alexandre Lucas Alves, secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil. A pasta está ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, dirigido por Rogério Marinho.
Na última sexta-feira (18), o governador Romeu Zema (Novo) utilizou o Diário Oficial do Estado para oficializar a prorrogação da calamidade até 31 de dezembro. Em julho, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) deu aval ao aumento na duração do estado.
A calamidade pública autoriza a administração pública, conforme diz a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a suspender os prazos e limites ligados à dívida pública e aos gastos com pessoal. Há a permissão, também, para a compra, sem licitação, de insumos necessários ao enfrentamento à pandemia."
Fonte: Estado de Minas
Fonte Whatsapp Boletim explicativo da Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG Fonte: Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG |
por: SBT Jornalismo
“A vacinação contra o coronavírus no estado de São Paulo vai começar na segunda quinzena de dezembro. A projeção foi feita pelo governador paulista, João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23).
O tucano ainda confirmou que o primeiro lote da imunização chinesa CoronaVac chega no dia 5 de outubro ao Instituto Butantan. Até dezembro, serão 46 milhões de doses, chegando a 60 milhões em 28 de fevereiro.
"Já
em dezembro, na segunda quinzena, poderemos iniciar a imunização,
de acordo com critérios de vacinação adotados pela Secretária de
Saúde do Estado de São Paulo. Os primeiros, obviamente, serão
médicos e paramédicos", explicou.
No
entanto, ainda é preciso aguardar a finalização da última fase de
testes clínicos e a liberação da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
Vacina obrigatória
Nesta semana, Doria defendeu a obrigatoriedade da imunização para todos os brasileiros.
"Ela só não deverá ser obrigatória àqueles que por um laudo médico, por um atestado médico, indique que ele não deva tomar a vacina. Caso contrário, deve ser obrigatória a vacina sim. Imunizando todos os brasileiros, nós ficaremos livres da Covid-19", afirmou.”
Fonte: SBT
Pastor e ministro da Educação, Milton Ribeiro |
Por
Poder 360
“O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que não concorda com o “homossexualismo” e que o adolescente que muitas vezes “opta por andar no caminho” vive em 1 contexto familiar muito próximo. “São famílias desajustadas, algumas”, disse em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada nesta 5ª feira (24.set.2020).
“A biologia diz que não é normal a questão de gênero. A opção que você tem como adulto de ser um homossexual, eu respeito, não concordo (…)”, disse.
O ministro usou o termo “homossexualismo” ao tratar sobre a homossexualidade, que possui uma qualidade pejorativa devido ao sufixo “ismo“, associado a patologias, doutrinas e ideologias.
“Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí. São questões de valores e princípios”, disse.
Na mesma entrevista, Milton Ribeiro afirmou que a volta às aulas não é 1 tema a ser decidido por ele, mas por Estados e municípios.
“Não temos o poder de determinar [a volta às aulas]. Por mim, voltava na semana passada, uma vez que já superamos alguns itens, saímos da crista da onda e temos de voltar. Mas essa volta deverá ser de acordo com os critérios de biossegurança”, disse.
“A lei é clara. Quem tem jurisdição sobre escolas é Estado e município. Não temos esse tipo de interferência. Se eu começo a falar demais, dizem que estou querendo interferir; se eu fico calado, dizem que se sentem abandonados”, afirmou.
Sobre a dificuldade de alunos brasileiros em ter acesso a internet, problema evidenciado pela pandemia de covid-19, o ministro disse que essa é uma questão que também é de responsabilidade dos Estados e municípios.
“Esse problema só foi evidenciado pela pandemia, não foi causado pela pandemia. Mas hoje, se você entrar numa escola, mesmo na pública, é um número muito pequeno que não tem o seu celular. É o Estado e o município que têm de cuidar disso aí. Nós não temos recurso para atender. Esse não é um problema do MEC, é um problema do Brasil. Não tem como, vai fazer o quê? É a iniciativa de cada 1, de cada escola. Não foi 1 problema criado por nós. A sociedade brasileira é desigual e não é agora que a gente, por meio do MEC, vai conseguir deixar todos iguais”, afirmou.
Indagado sobre o Ministério da Educação trabalhada para reduzir desigualdades, Ribeiro afirmou que “em termos” sim. “O MEC, em termos, né? Essa é uma responsabilidade de Estados e municípios, que poderiam verificar e ter as iniciativas para tentar minimizar esse tipo de problema. Alguns já fizeram. Algumas universidades federais deram até tablet”, disse.
Milton Ribeiro também admitiu que foi cobrado pelo presidente Jair Bolsonaro por ter recebido a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) em seu gabinete. Após o encontro, a congressista postou uma foto ao lado do ministro nas redes sociais. Ele disse que não recebeu a deputada individualmente.
“Não [recebi]. Eu recebi a Comissão Externa da Câmara, que os 2 [além de Tabata, o ministro se referiu ao deputado Felipe Rigoni (PSB-ES)] integram e acompanham o trabalho do MEC”, declarou.
“Ele [Bolsonaro] queria entender porque a Tabata publicou uma foto. Eu falei ao presidente que recebi a comissão. É diferente isso. A mídia conservadora estranhou o fato de tê-los recebido, mas eu não vou mudar”, disse.
O ministro também falou sobre seu posicionamento em relação ao educador Paulo Freire.
“Tive a pachorra de ler o texto mais famoso dele, que é a “Pedagogia do Oprimido”. Eu desafio um professor e um acadêmico que venha me explicar onde ele quer chegar com as metáforas, com os valores. Ele transplanta valores do marxismo e tenta incluir dentro do ensino e da pedagogia”, afirmou.”
Fonte: Poder 360
Acompanhe a evolução da covid em Poços de Caldas, MG
Fonte: Secretaria de Saúde de Poços de Caldas, MG
Bolsonaro na ONU |
FOTO: MARCOS CORRÊA/PR
POr redação da Carta Capital
Entidades ambientais veem danos para o país e políticos questionaram a veracidade dos pontos levantados pelo presidente da nação
Queimadas na Amazônia |
“Organizações ambientais e políticos criticaram ontem o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Sem citar diretamente o presidente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso disse que o combate ao desmatamento não é escolha política – e sim dever constitucional assumido pelo País em acordos internacionais.
Desmatamento na Amazônia
Mariana Mota,
coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil, afirmou
que Bolsonaro agrava a situação enfrentada pelo Brasil ao minimizar
o drama ambiental, piorando ainda mais a imagem do País no exterior.
“Ao invés de negar a realidade, em meio à destruição recorde dos biomas brasileiros, o governo deveria cumprir seus deveres constitucionais em prol da proteção ambiental e apresentar um plano eficiente para enfrentar os incêndios que consomem o Brasil”, disse.
Bolsonaro disse nesta terça 22 que é vítima de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal”. Dados mostram que o Pantanal registra o maior índice de queimadas desde 1998, quando os incêndios passaram a ser medidos, e a Amazônia volta a se aproximar dos recordes de destruição ocorridos no ano passado.
O argumento é o mesmo que tem sido ecoado pela base militar que ocupa o Palácio do Planalto e que é alardeado pelo Ministério da Agricultura e pelo próprio Meio Ambiente: países incomodados com a competitividade do agronegócio brasileiro querem prejudicar a imagem do Brasil.
Bolsonaro disse que “os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação”, mas programas que existiam para combater os incêndios foram eliminados pelo governo.
Queimadas e desmatamento
na Amazônia.
Gabriela Yamaguchi, diretora de Sociedade Engajada do WWF-Brasil disse que o discurso de Bolsonaro foi cheio de “acusações infundadas e ilações sem base científica”, afirmando ainda que postura não é condizente com o papel de chefe de Estado.
“Como um roteiro de ficção, o discurso uniu palavras-chave das Nações Unidas com descrições de um Brasil que não existiu em 2020, em completo negacionismo da realidade do país e desconsiderando a urgência e seriedade dos desafios globais que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterrez, descreveu em sua fala.”
O uso de dados distorcidos sobre o meio ambiente também foi lembrado pela diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia.
“O governo atual se especializou em disseminar a ‘pós-verdade’ para eximir-se da responsabilidade pelos graves problemas que o país enfrenta. E isso em nada contribui para que tenhamos as soluções necessárias.”
O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), líder da oposição na Câmara, chamou o presidente de mentiroso. “Bolsonaro foi à Assembleia-Geral da ONU para mentir. Será demolido pela imprensa internacional e brasileira.”
Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), assistiu ao discurso junto ao presidente e o parabenizou. “Discurso impecável do presidente, esclarecendo posições de governo com ênfase no meio ambiente”, escreveu Barros.
Ao encerrar uma audiência pública no STF para tratar da política ambiental brasileira, Barroso afirmou que o Brasil está entre os sete maiores emissores de gases do efeito estufa, mas diferentemente de outras nações em que a emissão está associada ao “progresso, industrialização e consumo”, por aqui as emissões decorrem de “atividades criminosas, que incluem desmatamento, extração ilegal de madeira e grilagem de terras”.
“Esses são fatos objetivos consensuais. Não são opiniões nem manifestações ideológicas, são fatos, como disse, documentados e consensualmente admitidos. Para resolvermos os nossos problemas, nós precisamos fazer diagnósticos corretos e não criar uma realidade imaginária paralela”, afirmou.”
Fonte: Carta Capital
Por Ana Paula Ferreira - Articulista
“O dia 21 de setembro é datado como o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência e nos possibilita pensar que escola queremos, que tipo de mundo pretendemos construir. Um filme que alarga essa reflexão e que me surpreendeu é “Corcunda de Notre Dame” dirigido por Peter Medak. Traz um Quasímodo que não era apenas a pessoa com deficiência física e de alma generosa que defende a amiga, tal qual apresentado no desenho da Disney. Era também um leitor voraz, alguém que encontra no conhecimento o poder da libertação de si e do outro e ao acreditar na propagação de uma ideia, escreveu panfletos e os distribuiu lutando por justiça.
Historicamente, vimos que as pessoas com deficiência eram afastadas do convívio, e que, aliás, a escolarização desse grupo é muito recente, pois, em se tratando de Brasil, se passaram mais de três séculos para que houvesse uma instituição que olhasse para essa demanda (Instituto dos Meninos Cegos/ Instituto de surdos-mudos) e em relação à deficiência mental se passaram mais de 400 anos (Sociedade Pestalozzi e APAE). Entretanto, a educação era, sobretudo em escolas especializadas, embora a LDB de 1961 já manifestasse que na medida do possível era para ser no Sistema Geral de ensino.
Hoje temos mais alunos nas classes regulares por conta de todo advento de acordos internacionais, legislações e políticas públicas que fomentaram a matrícula e o atendimento ao aluno com deficiência. Mas, ficam duas perguntas: Em que medida essas políticas ainda precisam avançar? E como cada profissional da educação pode materializar a lei para que a inclusão não seja apenas mero documento?
Paulo Freire |
Como salientou Kassar (2011) a dificuldade da inclusão é também uma dificuldade da escola pública, historicamente também colocada nas margens, e, portanto, lutar por educação inclusiva é somar na luta por uma educação pública que seja de qualidade a começar por menos alunos por sala, metodologias ativas que primem pelo trabalho coletivo, relações mais horizontais, salário digno no qual o professor não precisasse trabalhar vários turnos e mal conhecer sobre a comunidade das diversas escolas que leciona.
Que inclusão deve ser nossa bandeira? Uma inclusão que não se faça apenas do aluno com deficiência dentro da sala de aula regular, mas que possibilite aquilo que Quasímodo sabia: que a educação é uma ferramenta contra desigualdades e, portanto, todos devem ter acesso a ela, na perspectiva de humanização e de aumento da participação popular em prol de uma sociedade mais justa.”
Fonte: Educação nossa de cada dia
Ana Paula Ferreira |
Ana Paula Ferreira é Mestre em Educação
Supervisora pedagógica da rede estadual
em Poços de Caldas