Publicado em 9 de agosto 2017
”O
câncer de colo do útero é uma doença que evolui de forma lenta e
tende a passar despercebida. Os sintomas geralmente levam tempo para
incomodar e, quando se tornam perceptíveis, a condição já está
avançada. Por isso, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA),
esse é o quarto tipo da doença que mais mata mulheres ao redor do
mundo.
O colo do útero está
identificado como "cervix" e o endométrio como
"endometrium".
Existem dois tipos de
câncer de útero: o que atinge o colo e o que ataca o endométrio. O
primeiro tem maior incidência no Brasil e o segundo é mais
frequente em mulheres de países desenvolvidos.
O HPV, causado pelo
papilomavírus humano, é apontado atualmente como um fator relevante
no desenvolvimento do câncer de colo do útero. "Cerca de 90%
das mulheres diagnosticadas contraíram o vírus", explica a
médica no centro de oncologia no Hospital Sírio-Libanês Daniele
Assad.
A doença demora a exibir
os sintomas e se manifesta através de dores abdominais e
sangramentos. "Esse é o grande problema. Normalmente,
diagnosticamos quando o câncer já está em estágio avançado",
ressalta a doutora. Por isso, é essencial apostar na prevenção. "A
vacina do HPV é importante tanto para meninas quanto para meninos
acima de 9 anos de idade", aconselha Daniele.
A cartilha do Inca sobre
o assunto aponta como melhor forma de prevenção o exame
Papanicolau. "Quando as alterações que antecedem o câncer são
identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos
casos", afirma o instituto. O procedimento que coleta amostras
do colo do útero com uma espátula é rápido.
O tratamento envolve
cirurgias, sessões de radioterapia e/ou quimioterapia. Elas podem
estar combinadas entre si ou serem feitas separadas, depende da
situação de cada paciente e do quão avançado o câncer está.”
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