São doenças que atacam o coração e os vasos sanguineos |
Com informações da Agência Brasil
Mortes
cardíacas
"Em
todo o mundo, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de
doenças cardiovasculares, a cada ano, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
No
Brasil, a situação não é diferente. A média anual é estimada em
350 mil casos, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40
segundos. Isto é duas vezes mais que todas as mortes decorrentes
de câncer e
seis vezes mais que as provocadas por todas as infecções no país.
Apenas
entre janeiro e setembro deste ano, foram 240 mil mortes por
problemas cardíacos.
Cuidados
consigo mesmo
Embora
as doenças e também as formas de combatê-las sejam conhecidas da
comunidade médica e mesmo da população em geral, o Brasil tem
vivenciado a ocorrência precoce desses problemas. Metade dos
infartos fatais, que deveriam atingir sobretudo idosos, ocorre,
atualmente, em pessoas com menos de 60 anos.
Uma das explicações para esses fatores é a falta de cuidados das pessoas, que não adotam uma boa educação alimentar ou atividades físicas. Muitos também não tomam os remédios indicados para o tratamento, inclusive porque esse tipo de doença não costuma ser sintomática. Caso tudo isso fosse feito, a pessoa hipertensa poderia ter mais 16,5 anos de expectativa de vida.
Uma das explicações para esses fatores é a falta de cuidados das pessoas, que não adotam uma boa educação alimentar ou atividades físicas. Muitos também não tomam os remédios indicados para o tratamento, inclusive porque esse tipo de doença não costuma ser sintomática. Caso tudo isso fosse feito, a pessoa hipertensa poderia ter mais 16,5 anos de expectativa de vida.
Praticar
atividades físicas; ter uma alimentação balanceada; controlar o
colesterol, a pressão arterial e o diabetes; evitar fumar; consumir
moderadamente álcool e sal e usar corretamente a medicação
indicada pelo médico, quando for o caso, são exemplos do que deve
ser feito para evitar doenças arteriais coronárias, acidentes
vasculares cerebrais (AVC)
e outros problemas.
"Nosso
maior desafio é diminuir o hiato entre a ciência, os conhecimentos
e as tecnologias e a sua aplicabilidade, por isso é importante fazer
com que as pessoas se conscientizem, porque a saúde começa com o
autocuidado," disse Marcus Bolivar Malachias, da Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC).
Além
disso, o estresse tem se tornado um fator de risco recorrente,
inclusive entre os jovens. A alta liberação de hormônios como a
adrenalina e cortisol provocam instabilidade e elevam a pressão
sanguínea e os batimentos cardíacos, podendo provocar infarto ou
AVC.
Para
combatê-lo, a SBC indica algumas pequenas práticas, como se
alimentar melhor, praticar atividades físicas, dormir melhor e até
rir mais. Em caso desse estado de tensão ocorrer com frequência, é
importante buscar ajuda para saber se pessoa está sofrendo de algum
distúrbio de ansiedade.”
Fonte: Diário da Saúde
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