“Metroviários, ferroviários, motoristas de ônibus e professores estão entre as categorias que já confirmaram participação no movimento, na sexta-feira, 14”
Por André
Romani - Veja.com
“Os bancários decidiram
aderir à greve geral
prevista para a sexta-feira, 14, contra o projeto de reforma
da Previdência.
A categoria junta-se aos metroviários, ferroviários e motoristas de
ônibus que já tinham confirmado participação no movimento.
Em assembleias na noite
de terça-feira, 11, trabalhadores de bancos públicos e privados de
São Paulo, Osasco e região e os empregados em estabelecimentos
bancários e financiários do município do Rio de Janeiro decidiram
aderir à greve. Trabalhadores do setor em outras partes do país
também já manifestaram que devem participar do movimento. A
Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não vai se
posicionar sobre o assunto.
Além dos bancários,
metroviários, ferroviários, motoristas de ônibus, professores,
entre outros, também já votaram adesão à greve. Em São Paulo, o
Metrô conseguiu na terça-feira, 11, liminar para manter 100% do
quadro de servidores nos horários de pico e 80% no restante. E a
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) conseguiu liminar
para manter 100% do quadro durante todo o horário de operação, de
acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos. “Essa é uma
forma de tentar impedir que se realize a greve. Colocar parte do
sistema em funcionamento é um grande risco”, disse o coordenador
geral do Sindicato dos Metroviários, Wagner Fajardo.
Os motivos para a greve
A
expectativa das principais centrais sindicais do país é de que as
ruas fiquem vazias na sexta-feira. A reforma altera pontos
importantes, como o fim da aposentadoria por tempo de contribuição,
obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para
mulheres, aumento do tempo mínimo de contribuição de quinze anos
para vinte anos e acaba com o cálculo para chegar ao benefício
baseado nos 80% dos maiores salários, entre outros.
A
greve geral foi aprovada pelos trabalhadores no dia 1º de Maio, em
ato das centrais sindicais, no Vale do Anhangabaú. A orientação da
CUT às confederações, federações e sindicatos filiados em todos
os setores foi aprovar a adesão em suas bases, por meio de
assembleias com trabalhadores. Há categorias que farão assembleias
ainda nesta semana, mas, de acordo com a CUT, a maioria já aprovou a
adesão e vai participar.”
Fonte:
Veja.com
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