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sábado, 24 de outubro de 2020

"Transmissão da COVID-19 volta a atingir estado de alerta em BH"

Aglomeração de pessoas em BH
 

Por Gabriel Ronan - EM

"Belo Horizonte chegou nesta sexta-feira (23) a 1.446 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 13 óbitos pela doença aconteceram desde o último boletim, divulgado na quinta (22). 

Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 47.137 – uma diferença de 237 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos mais de 1,4 mil mortos, 1.861 casos em acompanhamento e 43.830 recuperados. 

No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 184, sete a mais que a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (175), Venda Nova (170), Leste (163), Barreiro (158), Norte (143), Pampulha (137) e Centro-Sul (139).

Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 809 são homens e 637 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,6% (1.195), é formada por idosos. Outros 15% (217) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,3% (33) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.

Quanto à raça/cor, 49,9% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28% brancas, 9,5% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 11,7% não tem raça/cor especificada ainda.

Além disso, 97,6% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 34 mortes sem comorbidades: 29 homens e cinco mulheres. 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.

Indicadores

O número médio de transmissão do coronavírus por infectado se manteve no mesmo nível de quinta: 0,91. Com isso, o índice permanece na fase controlada, abaixo de 1. 

Vale lembrar que o parâmetro chegou a ultrapassar a marca de 1 neste mês de outubro e chegou à zona de alerta.

A taxa de ocupação das enfermarias também caiu na capital mineira de 25,9% para 23,9%. Na mesma toada, depois de dois dias consecutivos de alta, a das UTIs caiu: de 34,8% para 32%.

Os dois parâmetros permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%, portanto. A prefeitura considera no índice a rede SUS e a suplementar."

Fonte: EM

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