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quinta-feira, 9 de junho de 2022

IX Cúpula das Américas

Bolsonaro                                                              Biden

 Por Ana Lúcia Dias

Nesta quinta-feira, 9 de junho, na Cúpula das Américas, o que é isso? “A Cúpula das Américas é uma reunião de cúpula entre os chefes de Estado do continente americano criada pela Organização dos Estados Americanos com o objetivo de alcançar um nível maior de cooperação entre os países da zona econômica americana- Fonte: wikipédia


É quando o Bolsonaro, representando o Brasil vai ter

meia-horinha para conversa com Joe Biden, em uma conversa

pedida por Bolsonaro que demorou meses para reconhecer a vitória

do presidente norte-americano e que ainda achou boa a invasão do

Capitólio (que é a mesma coisa do Congresso Nacional

no Brasil) por seguidores do ex-presidente Donald Trump, o qual

Bolsonaro copia no negacionismo, inclusive da vacina, por que?

Vamos entender: O Trump apresentou Steve Bannon, que foi o

marqueteiro de Trump nas eleições de 2016 naquele país,

utilizando-se de fake news. Steve Bannon, um extrema direita

fascista assumido, foi pago por Bolsonaro para que ensinasse o

Eduardo Bolsonaro (o nº 2) e se utilizasse de fakes news para a

eleição de Bolsonaro, em 2018, criando o gabinete do ódio no

Brasil entre outros mecanismos para dessinar fakes news. Tanto que Eduardo

Bolsonaro se tornou o "Embaixador do Steve Bannon'' na América Latina

para disseminar as ideias de extrema direita fascista.

Steve Bannon foi preso nos Estados Unidos por ter sacaneado, ou seja,

pegou o dinheirp dos apoiadores, empresários norte-americanos na

realização do muro na fronteira do México com EUA para evitar a

imigração ilegal, inclusive de brasileiros.


Trump, um pouco antes de perder as eleições naquele país, utilizou o

“indulto da graça” para libertar Steve Bannon. A mesma coisa fez

Bolsonaro no caso de Daniel Silveira. A Cloroquina importada dos

EUA para ser incorporada no "Kit Covid" no Brasil é de uma indústria

de medicamentos na qual o Trump é sócio majoritario.


Essa Cúpula das Américas está sendo realizada em Los Angeles,

na Califórnia.


Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o anfitrião discursou nesta

quarta (8) na Cúpula das Américas Líder americano destacou a

importância da democracia no atual momento Biden ressaltou a

importância e o desejo de fortalecer as parcerias econômicas no

continente Líder dos EUA promete novidades sobre migração,

em discurso que fará na sexta (10).


Biden convocou os líderes da América Latina e do Caribe

a se unirem e demonstrarem que a democracia "é o

ingrediente essencial para o futuro". "Nossa região é

grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo,

mas em uma democracia abordamos nossas divergências

com respeito mútuo e diálogo". 


E mais, se comprometeu a conceder uma ajuda de 300 milhões

de dólares (cerca de R$1,4 bilhão) em ajuda alimentar para a região,

que sabe que os preços dispararam devido à guerra da Rússia na

Ucrânia, uma vez que ambos os países são dois dos maiores

produtores de trigo do mundo. Além de propor uma reforma do

BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), visando dar

ao setor privado um papel maior no desenvolvimento do continente

aos países que preservem a Democracia. 


Ele também mencionou a declaração sobre migração que planeja

adotar na sexta-feira (10), com uma abordagem "inovadora" para

gerenciar o problema e compartilhar responsabilidades.” Além

disso, Biden não convidou Cuba, Nicarágua e Venezuela por

considerar que os países não respeitam os princípios democráticos

e os direitos humanos. Muito parecido com o momento atual do Brasil.


Basta que lembremos de uma chacina recente feita em Cruzeiro,

RJ semana passada e em Sergipe, quando a polícia rodoviária

federal matou, utilizando gás lacrimogêneo, prendendo-o em um

camburão da polícia militar um cidadão que tinha problemas

mentais, por ele não estar utilizando o capacete ao pilotar

sua moto.


Quem propôs o encontro


"O encontro, pré-condição para que Bolsonaro comparecesse à Cúpula das Américas, organizada pelos americanos, deve encerrar simbolicamente o que o presidente brasileiro qualificou como um "congelamento" das relações entre os dois maiores países das Américas desde que Biden chegou ao poder, em janeiro de 2021. 

"Ele (Biden) enviou uma pessoa especialmente pra conversar comigo e ali eu botei as cartas na mesa, eu falei da mudança do comportamento dos EUA com o Brasil quando o Biden assumiu. Com o Trump estava indo muito bem, tínhamos muitas coisas combinadas para fazer no Brasil. Quando entrou o Biden, simplesmente houve um congelamento. Da minha parte, não mudei minha política com eles", disse recentemente Bolsonaro." Fonte: BBC NEWS.

Fontes: R7, g1 e BBC NEWS          

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