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Por Ana Lúcia Dias
Nesta quinta-feira, 9 de junho, na Cúpula das Américas, o que é isso? “A Cúpula das Américas é uma reunião de cúpula entre os chefes de Estado do continente americano criada pela Organização dos Estados Americanos com o objetivo de alcançar um nível maior de cooperação entre os países da zona econômica americana” - Fonte: wikipédia
É quando o Bolsonaro, representando o Brasil vai ter
meia-horinha para conversa com Joe Biden, em uma conversa
pedida por Bolsonaro que demorou meses para reconhecer a vitória
do presidente norte-americano e que ainda achou boa a invasão do
Capitólio (que é a mesma coisa do Congresso Nacional
no Brasil) por seguidores do ex-presidente Donald Trump, o qual
Bolsonaro copia no negacionismo, inclusive da vacina, por que?
Vamos entender: O Trump apresentou Steve Bannon, que foi o
marqueteiro de Trump nas eleições de 2016 naquele país,
utilizando-se de fake news. Steve Bannon, um extrema direita
fascista assumido, foi pago por Bolsonaro para que ensinasse o
Eduardo Bolsonaro (o nº 2) e se utilizasse de fakes news para a
eleição de Bolsonaro, em 2018, criando o gabinete do ódio no
Brasil entre outros mecanismos para dessinar fakes news. Tanto que Eduardo
Bolsonaro se tornou o "Embaixador do Steve Bannon'' na América Latina
para disseminar as ideias de extrema direita fascista.
Steve Bannon foi preso nos Estados Unidos por ter sacaneado, ou seja,
pegou o dinheirp dos apoiadores, empresários norte-americanos na
realização do muro na fronteira do México com EUA para evitar a
imigração ilegal, inclusive de brasileiros.
Trump, um pouco antes de perder as eleições naquele país, utilizou o
“indulto da graça” para libertar Steve Bannon. A mesma coisa fez
Bolsonaro no caso de Daniel Silveira. A Cloroquina importada dos
EUA para ser incorporada no "Kit Covid" no Brasil é de uma indústria
de medicamentos na qual o Trump é sócio majoritario.
Essa Cúpula das Américas está sendo realizada em Los Angeles,
na Califórnia.
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o anfitrião discursou nesta
quarta (8) na Cúpula das Américas Líder americano destacou a
importância da democracia no atual momento Biden ressaltou a
importância e o desejo de fortalecer as parcerias econômicas no
continente Líder dos EUA promete novidades sobre migração,
em discurso que fará na sexta (10).
Biden convocou os líderes da América Latina e do Caribe
a se unirem e demonstrarem que a democracia "é o
ingrediente essencial para o futuro". "Nossa região é
grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo,
mas em uma democracia abordamos nossas divergências
com respeito mútuo e diálogo".
E mais, se comprometeu a conceder uma ajuda de 300 milhões
de dólares (cerca de R$1,4 bilhão) em ajuda alimentar para a região,
que sabe que os preços dispararam devido à guerra da Rússia na
Ucrânia, uma vez que ambos os países são dois dos maiores
produtores de trigo do mundo. Além de propor uma reforma do
BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), visando dar
ao setor privado um papel maior no desenvolvimento do continente
aos países que preservem a Democracia.
Ele também mencionou a declaração sobre migração que planeja
adotar na sexta-feira (10), com uma abordagem "inovadora" para
gerenciar o problema e compartilhar responsabilidades.” Além
disso, Biden não convidou Cuba, Nicarágua e Venezuela por
considerar que os países não respeitam os princípios democráticos
e os direitos humanos. Muito parecido com o momento atual do Brasil.
Basta que lembremos de uma chacina recente feita em Cruzeiro,
RJ semana passada e em Sergipe, quando a polícia rodoviária
federal matou, utilizando gás lacrimogêneo, prendendo-o em um
camburão da polícia militar um cidadão que tinha problemas
mentais, por ele não estar utilizando o capacete ao pilotar
sua moto.
Quem propôs o encontro
"O encontro, pré-condição para que Bolsonaro comparecesse à Cúpula das Américas, organizada pelos americanos, deve encerrar simbolicamente o que o presidente brasileiro qualificou como um "congelamento" das relações entre os dois maiores países das Américas desde que Biden chegou ao poder, em janeiro de 2021.
"Ele (Biden) enviou uma pessoa especialmente pra conversar comigo e ali eu botei as cartas na mesa, eu falei da mudança do comportamento dos EUA com o Brasil quando o Biden assumiu. Com o Trump estava indo muito bem, tínhamos muitas coisas combinadas para fazer no Brasil. Quando entrou o Biden, simplesmente houve um congelamento. Da minha parte, não mudei minha política com eles", disse recentemente Bolsonaro." Fonte: BBC NEWS.
Fontes: R7, g1 e BBC NEWS
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