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sábado, 16 de julho de 2022

Justiça, Democracia, Respeito e Paz em Ato Ecumênico na Catedral da Sé, em São Paulo

Neste sábado, 16/07 na Catedral da Sé 

Ato Ecumênico realizado nesta manhã de sábado, 16 de julho de 2022 foi um ato pela Democracia e Justiça, sem o ódio e pela paz no país. E sem a presença de Bolsonaristas violentos e de militares. 

E com presenças das viúvas do indigenista Bruno Pereira, Beatriz Matos  e a do Jornalista Dom Phillips, Alessandra Sampaio assassinatos no mês de junho no Vale do Javarií na Amazônia

Fonte: globoplay

O Ato Ecumênico também teve a presença de indígenas solidários às viúvas e ao perigo que correm em uma Amazônia totalmente sem a fiscalização necessária. Como também teve as presenças de Chico César e Daniela Mercury que lá estiveram prestando solidariedade a tudo o que o país está passando com essa violência política, nunca vista nas recentes eleições democráticas no Brasil.

Dentro da Catedral da Sé, na capital Paulista neste sábado, 16 de julho














índios e ativistas que foram assassinados por preservar a Amazônia (foto ao lado) desde 2019, quando Bolsonaro assumiu a presidência da República e abandonou seu dever, em colocar uma fiscalização séria e não destituindo as que tinham como Ibama, Funai, ICMbio dentre outras.    

PELA DEMOCRACIA, JUSTIÇA E PAZ E CONTRA A CARESTIA 


                                   Daniela Mercury solidária às viúvas



*Agradecimentos a Édi Pereira, que foi ao Ato Ecumênico deste sábado, 16 de julho de 2022 e nos reportou como tudo ocorreu. E a  Su Norissada pelas fotos.

Há quase 50 anos de outro Ato Ecumênico realizado na Catedral da Sé, em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, que tiveram como presenças marcantes a do Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns do Rabino Henry, e do pastor Jaime Wright, em 31 de outubro de 1975. 

O jornalista Vladimir Herzog foi morto
 em 25 de outubro de 1975, com a "versão oficial de suicídio", mesmo após ter se apresentado voluntariamente ao órgão para "prestar esclarecimentos". Ele foi morto pelo pior órgão de repressão, o de São Paulo, Capital –Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), um órgão subordinado ao Exército, de inteligência e repressão, na época da ditadura militar que durou 21 anos de 1964 até 1985, oficialmente.  

Esse ato ecumênico, que reuniu uma multidão foi um marco, que propiciou o começo da abertura política, encerrando em 1978, o Ato Institucional nº5 (AI-5), aquele de 13 de dezembro de 1968, que baniu todos os direitos humanos do cidadão e das cidadãs do Brasil.

Multidão em frente à Catedral da Sé, no centro de São Paulo, por ocasião do ato ecumênico em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, em 31 de outubro de 1975. Foto: Arquivo/Estadão Conteúdo.            

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