De acordo com o júri, o filme foi reconhecido “pela ousadia formal aliada a um vigoroso rigor estético, por sua originalidade, precisão e delicadeza, pelo equilíbrio das cenas e pelas nuances que revelam os conflitos contemporâneos, alcançando uma singular síntese poética dos contrastes de nosso país”.
Na categoria internacional, o prêmio de melhor longa-metragem foi para “Escrevendo Hawa”, de Najiba Noori, documentário sobre o impacto da volta do Talibã ao poder na vida de mulheres afegãs. A produção receberá R$ 12 mil.
Quais curtas foram premiados no É Tudo Verdade?
Na mostra de curtas brasileiros, o vencedor foi “Sukande Kasáká/Terra Doente”, de Kamikia Kisedje e Fred Rhal, que retrata as transformações climáticas e ambientais causadas pela expansão das monoculturas na região do Xingu. O filme receberá R$ 6 mil. O júri destacou “a urgência de seu discurso, a apresentação sensível em contraponto à devastação gerada pelo agronegócio e a distância a qualquer gesto redutor na apresentação de sua tragédia”.
Entre os curtas internacionais, o premiado foi o canadense “Eu Sou a Pessoa Mais Magra que Você Já Viu”, que trata de imagem corporal e autoaceitação, também com premiação de R$ 6 mil.
Quem foram os jurados?
Na competição brasileira, o júri foi composto por Débora Ivanov, cineasta e ex-diretora da Ancine, Paulo Sacramento, diretor e montador, e Roberto Berliner, diretor e produtor. Na mostra internacional, os jurados foram o argentino Andrés Di Tella, o crítico norte-americano Bill Nichols e a cineasta brasileira Eliza Capai.
O júri ainda concedeu menções honrosas para o longa brasileiro “Quando o Brasil era Moderno”, de Fabiano Maciel, e para o curta “Palavra”, de DF Fiuza."
Fonte: Pipoca Moderna
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