segunda-feira, 31 de março de 2025

RODA VIVA | ANDRÉ CORRÊA DO LAGO | 31/03/2025. Destaque: o embaixador é o presidente da COP30

Fonte: Roda Viva, TV Cultura, SP

"O Roda Viva entrevista o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30.
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, COP30, será realizada, em novembro, na cidade de Belém, capital do Pará. O embaixador destacou que a Conferência ocorrerá em um contexto particularmente complexo, já que dois dos principais atores mundiais das negociações climáticas, os Estados Unidos e a União Europeia, reavaliam suas prioridades e se distanciam do combate às emissões de gases que causam o aquecimento global. Nesta edição, participam da bancada de entrevistadores: Giovana Girardi, chefe da cobertura socioambiental da Agência Pública; João Gabriel, repórter da Folha de S.Paulo; Malu Delgado, jornalista na plataforma Sumaúma; Rafael Garcia, repórter do jornal O Globo; e Rosana Jatobá, jornalista especialista em sustentabilidade e agenda ESG. Com apresentação de Vera Magalhães, as ilustrações em tempo real são de Luciano Veronezi."

Brasil economia: rapidinhas apenas para informar

Economia verde

A energia elétrica, ela que foi o terror de todos os brasileiros, em função de ter ficado tão cara. E aqui no Brasil temos a energia renovável que pode ser a solar ou eólica, quer dizer, a nossa energia elétrica não tem motivos para ser tão cara. E no mês de abril será bandeira verde. 

ICMS - (É o imposto cobrado pelos estados) sobre compras internacionais sobe de 17% para 20% em 10 estados nesta terça


"Até agora, patamar de 17% era usado em todo o país; alta foi definida em dezembro. Imposto de importação também incide sobre as compras do exterior."

Por  Alexandro MartelloThiago Resende, g1 e TV Globo — Brasília

  • "Começa a valer nesta terça-feira (1º) a alta do ICMS sobre compras internacionais recebidas em dez estados do país. A alíquota será de 20%.

  • Até esta segunda (31), o imposto era de 17% em todos os 26 estados e no Distrito Federal.

  • Além da alíquota de ICMS estadual, as encomendas internacionais de até US$ 50 também são taxadas com mais 20% de imposto de importação, cobrança que entrou em vigor em agosto de 2023."


Veja os dez estados em que o ICMS subirá de 17% para 20%:

Brasil "Petrobras anuncia redução de R$ 0,17 no litro do diesel a partir de amanhã, nas distribuidoras



Por Lais Carregosa, g1 — Brasília

"A Petrobras vai reduzir o preço médio do diesel vendido em suas refinarias em 4,6%, a R$3,55 por litro, a partir de 1º de abril, disse a presidente da companhia, Magda Chambriard, no primeiro corte de valores deste combustível desde dezembro de 2023.

Com a redução, segundo a companhia, o preço médio do diesel A nas distribuidoras passará a ser de R$ 3,55 por litro – uma queda de 4,78%.

"Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,05 /litro, uma redução de R$ 0,15 a cada litro de diesel B", informou a companhia.

Ainda segundo a Petrobras, desde dezembro de 2022, o preço do diesel caiu 20,9% nas distribuidoras, ou R$ 0,94 por litro.

Contudo, a redução anunciada nesta segunda-feira (31), ainda não reverteu completamente o aumento de R$ 0,22 por litro implementado em janeiro.


Petrobras anuncia redução no preço do diesel

Fonte: g1/Economia

O preço do diesel vendido nos postos é composto por:

✅ - valor de venda do combustível fóssil pela Petrobras às distribuidoras

  • ✅ -impostos federais (PIS e Cofins)
  • ✅ -imposto estadual (ICMS)
  • ✅ -preço do biodiesel, que é adicionado na proporção de 14%
  • ✅ -margens de distribuição e revenda

Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o diesel vendido pela Petrobras estava acima da paridade internacional em R$ 0,08 por litro nesta segunda-feira (31).

Como a grande maioria dos produtos no Brasil é transportada por caminhões, a redução no valor do diesel pode ter efeito indireto na inflação -- que é uma preocupação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo especialistas, a parcela do diesel varia de acordo o valor agregado de cada produto.


Ou seja, o impacto do combustível nos alimentos é maior que em eletrodomésticos, eletrônicos e carros, por exemplo."


Fonte: g1/Economia


Quer dizer, mais um motivo para não haver aumento no transporte coletivo,


E na alimentação que depende do transporte, ou seja, caminhões para entrega. 


Mundo: Marine Le Pen se torna inelegível por 5 anos na França

Fonte: Portal Uai

"A líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen foi condenada a quatro anos de prisão e cinco de inelegibilidade. A ex-candidata à presidência foi considerada culpada por desvios de fundos."

Notícias locais: Café Interativo, vereador Diney Lenon, PT - nesta segunda-feira, 31 de março

Fonte: Café Interativo

sábado, 29 de março de 2025

Mulher: neste sábado, 29/março, às 14h teremos uma Roda de Conversa dirigida à nós, mulheres

 Chegou o momento de nós, mulheres, nos posicionarmos com reflexões sobre sociedade, feminismo e educação e a resistência a esses fatores tão necessários atualmente.

Este também é o momento da Ana Paula colocar seu livro, que trata dos mesmos assuntos em pauta.

Não perca! Esperamos por você! 

quinta-feira, 27 de março de 2025

JORNAL DA CULTURA | 27/03/2025 - Destaque: afinal as declarações de ex-presidente contra as urnas eletrônicas e demais processos que o levaram a ser réu podem ser etrapalhar sua defesa no julgamento?

Fonte: Jornal da Cultura, TV Cultura, SP
"No Jornal da Cultura desta quinta-feira (27), você vai ver: Lula desafia Estados Unidos sobre reciprocidade tarifária; Banco Central prevê crescimento menor da economia brasileira em 2025; Hugo Mota, presidente da Câmara dos Deputados nega pautar anistia para condenados do dia 8 de janeiro de 2023; Jair Bolsonaro volta a criticar. Alexandre de Moraes e delação premiada de Mauro Cid e lideranças mundiais discutem segurança da Ucrania para pós-s guerra
Para comentar essas e outras notícias, Karyn Bravo recebe ◦ professor de direito constitucional da FGV de São Paulo, Oscar Vilhena, e ◦ economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central."

Mundo: repercursão na imprensa estrangeira sobre o ex-presidente e mais 7 aliados terem se tornardo réus

Imprensa internacional destacou tensão política no Brasil e cenário eleitoral para 2026 depois que Bolsonaro virou réu, acusado de tentativa de golpe de Estado — Foto: REUTERS via BBC
 "A imprensa internacional repercutiu a decisão da Justiça brasileira de tornar Jair Bolsonaro e outros sete ex-integrantes de seu governo réus, acusados de tentativa de golpe de Estado."

Por BBC News


O jornal americano "The New York Times" disse que a decisão dos juízes do Supremo Tribunal Federal marca um "esforço significativo para responsabilizar Bolsonaro pelas acusações de que ele tentou de fato desmantelar a democracia do Brasil ao orquestrar um plano amplo para dar um golpe".

Segundo o New York Times, a investigação das autoridades revelou o quão perto o Brasil chegou de retornar a uma ditadura militar após quase quatro décadas como uma democracia moderna".

"O julgamento, que ainda não foi agendado, é fruto de uma investigação abrangente de dois anos em que a polícia invadiu casas e escritórios, prendeu pessoas próximas a Bolsonaro e obteve uma confissão importante de um assessor do ex-presidente [Mauro Cid]", escreve o jornal.

"O esquema, de acordo com os promotores, também incluiu semear dúvidas infundadas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas do Brasil nos meses que antecederam a votação de 2022. Bolsonaro alegou que só poderia perder se a eleição fosse fraudada a favor de seu oponente." Bolsonaro não explica como venceu as eleições com as mesmas urnas eletrônicas adotadas no Brasil em 1996.

O jornal americano destacou que, se condenado, Bolsonaro pode pegar de 12 a 40 anos de prisão, embora analistas políticos esperem uma sentença menor.

"Uma condenação também o tornaria permanentemente inelegível para concorrer a um cargo sob a lei atual." Bolsonaro está inelegível de qualquer maneira até 2030.

O jornal também destaca os esforços de Bolsonaro e seus aliados de buscar apoio do presidente americano, Donald Trump.

"Bolsonaro também parece estar apostando no apoio de Trump. Na semana passada, um dos filhos de Bolsonaro disse que planeja buscar asilo político nos EUA e pressionar o governo Trump para pressionar as autoridades brasileiras a interromper o que ele chama de perseguição injusta ao seu pai."

O jornal americano de finanças "Wall Street Journal" disse que o julgamento de Bolsonaro "deve aprofundar as tensões políticas em um país que está dividido antes da eleição presidencial de outubro de 2026, dizem cientistas políticos, especialmente se o ex-presidente for condenado e preso".

"Um populista que se apresenta como um gladiador da direita nas guerras culturais do Brasil, Bolsonaro venceria por pouco a eleição presidencial contra Lula, mostrou uma pesquisa recente do instituto de pesquisas Paraná Pesquisas do Brasil. A aprovação do trabalho de Lula caiu para uma baixa histórica de 24% no mês passado, em parte devido a preocupações com a inflação, de acordo com a pesquisa Datafolha", destacou o Wall Street Journal.

"Apesar da proibição, Bolsonaro continuou a aparecer em comícios de rua nos últimos meses, atraindo multidões de apoiadores adoradores." No último comício, realizado no final de semana no Rio de Janeiro, Bolsonaro não conseguiu o público almejado, mesmo estando onde reside desde da época de deputado federal.

Assim como o New York Times, o Wall Street Journal também noticiou a tentativa de aproximação de bolsonaristas com os EUA, afirmando que Eduardo Bolsonaro "disse no início deste mês que buscaria asilo político nos EUA, onde espera construir apoio político para seu pai".

O Wall Street Journal destacou que "não houve comentários de Trump ou de qualquer funcionário do governo sobre os problemas de Bolsonaro, ou se os EUA poderiam encontrar uma maneira de ajudá-lo", mas o jornal falou sobre as recentes manifestações de Elon Musk contra Alexandre de Moraes.

"Pessoas próximas ao governo de Trump disseram que ele vê paralelos entre as batalhas legais de Bolsonaro e o que ele chamou de investigações politicamente motivadas contra ele antes da eleição de novembro", diz o Wall Street Journal.

Fonte: g1

Perdão de presidente aliado

O jornal britânico "The Guardian", disse que os ataques de 8 de janeiro — que fizeram parte do julgamento que tornou Bolsonaro réu — "foram supostamente incitados como parte de uma tentativa desesperada de devolver Bolsonaro à presidência, contra a vontade pública, criando tumulto que justificaria uma intervenção militar".

O Guardian diz que Bolsonaro busca formas de voltar a poder concorrer nas eleições do próximo ano.

"A melhor chance de Bolsonaro de uma 'ressurreição política' está em ajudar a eleger um aliado de direita na eleição presidencial do ano que vem que concordasse em perdoá-lo após assumir o poder. Seu filho congressista, Eduardo Bolsonaro, e sua esposa, Michelle Bolsonaro, seriam possíveis candidatos."

O Guardian também disse que "o populista de extrema direita também está contando com o apoio de seu mais importante aliado estrangeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, em sua busca para evitar a prisão e garantir sua sobrevivência política".

O também britânico "Financial Times" destacou que o julgamento de Bolsonaro poderia começar nas próximas semanas e que especialistas jurídicos acreditam que um veredito é provável antes do final do ano.

"Em uma entrevista recente ao Financial Times, Bolsonaro pediu ajuda do exterior para resgatar o país sul-americano do que ele alega ser um deslize para uma ditadura, em uma aparente mensagem ao presidente dos EUA, Donald Trump", disse o Financial Times.

O jornal argentino "La Nacion" publicou um artigo do jornal brasileiro O Globo no qual analisa o cenário eleitoral brasileiro diante do julgamento de Bolsonaro.

O artigo é intitulado "A aposta de Jair Bolsonaro, com um olho no processo e outro nas eleições de 2026". Ele esqueceu que está inelegível até 2030.

Até agora, Bolsonaro vinha desconversando sobre qualquer discussão sobre passar o bastão da liderança da direita brasileira para outro candidato, insistindo que ele seria o candidato em 2026", diz o artigo.

"Ele poderia tentar continuar com a mesma velha história, mas sua agora confirmada inelegibilidade para concorrer, a deserção de seu filho Eduardo e o andamento das inúmeras frentes judiciais nas quais ele é alvo de investigações  que terminarão em processos criminais, como o atual, tornam esse discurso menos crível para uma massa de apoiadores cada vez menos disposta a segui-lo cegamente."

"Bolsonaro também está olhando principalmente para o futuro, tentando mapear cenários que lhe permitiriam reverter uma provável condenação e possível prisão, e até mesmo se vingar daqueles que ele considera seus perseguidores."

"Embora o palco que ele vem preparando obsessivamente para essa vingança seja o Senado, Bolsonaro concluiu que para conseguir a anulação das condenações é preciso que alguém do seu partido conquiste a presidência", conclui o artigo publicado no La Nacion."
Fonte: g1

Por Ana Lúcia Dias, OGM

Aliados de ex-presidente prometem travar projetos no Congresso

Deputados do Partido Liberal (PL), que somam cerca de 100 parlamentares na Câmara, afirmaram que irão barrar todos os projetos que precisam passar por eles. A atitude gerou críticas e levantou questionamentos sobre possível prevaricação, que, segundo a legislação, ocorre quando um agente público deixa de cumprir suas funções para atender a interesses pessoais.

A postura dos deputados do PL ocorre em um contexto de forte polarização política e envolve aliados do ex-presidente que, durante seu governo, minimizou a gravidade da pandemia de Covid-19 – período em que mais de 700 mil brasileiros perderam a vida, segundo dados oficiais. A gestão da crise sanitária foi alvo da CPI da Covid-19 no Senado, que apontou omissões e negligências por parte do governo federal.

Além disso, o ex-mandatário ficou marcado por declarações controversas, como a defesa de uma ditadura militar e ataques a grupos minoritários, incluindo mulheres, que representam mais de 56% da população brasileira, e a comunidade LGBTQIA+. Sem falar de suas atitudes racistas.

Embora a conduta dos parlamentares possa configurar prevaricação, não há indícios de que o tema será debatido ou que os próprios deputados estejam cientes das implicações legais de sua postura. Estas atitudes podem resultar em cassação de mandatos.