quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Reportagem local: Mulheres Negras Sim! Vote: 50 111 para Mandato Coletivo

Da esq.para a dir. Lauana, Juhlia e Tainá 

 Por Ana Lúcia Dias

Três mulheres decidiram fazer um mandato coletivo chamado "Mulheres Negras Sim", como candidatas à Deputadas Estaduais, na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), pelo PSOL - Partido Socialismo Liberdade -.


As mulheres negras representam 27,8% da população brasileira, em uma população de mulheres eleitoras, de acordo com TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que correspondem a 52,65%, entretanto, nós mulheres de qualquer etnia temos baixa representatividade na política. E temos que fortalecer a nossa participação na política, senão não teremos um país democrático e justo. 


Temos a chance de acreditar que mais cabeças pensam melhor que uma. O que é óbvio. É a participação de mais mulheres no poder legislativo, já que é o poder legislativo que tem o dever de fiscalizar o poder executivo e de representar cidadãs e cidadãos em todos os poderes legislativos(vereadores, deputados estaduais e federais). As candidatas ao mandato coletivo para deputadas estaduais: Lauana, Juhlia e Tainá se propõem a defender a Cultura, o direito das mulheres, LGBTQi+, a fim de termos uma sociedade plural que se respeitam os direitos universais e uma cidadania saudável.


Você sabia que as mulheres na mesma função dos homens recebem 30% a menos e as negras 50% a menos. Uma sociedade com salários iguais tanto para homens quanto mulheres ocupando a mesma função. E se repararmos, as mulheres sempre têm de fazer bem mais para serem reconhecidas. Os Estados podem decidir o valor dos salários, o mínimo, por exemplo, o que pode ser uma proposta do legislativo estadual.


Elas estão com ex-Presidente Lula, candidato à reeleição que de acordo com  as pesquisas vence em Minas


Além disso, elas estão realizando uma inovação em Minas Gerais, que já realizada na capital paulista e no Recife. Com o mandato coletivo na ALESP - Assembleia Legislativa de São Paulo - Com a “Bancada Ativista” e o de Recife - “Juntas”. E agora em Minas, “Mulheres Negras Sim”. 


O protagonismo e coragem dessas mulheres e negras em criar um mandato coletivo para a “defesa radical dos direitos humanos, da ”, Educação com as cotas e cultura que está tão esquecida nos palcos e luzes do país.



No terminal Central de ônibus, em Poços de Caldas conversamos com Tainá e Lauana, que explicaram o por quê resolveram integrar em Minas um mandato/candidatura coletiva.


Fonte: O Guardião da Montanha, OGM   


Depois fomos até o coreto da Praça Pedro Sanches, onde encontramos a Juhlia Santos, por sinal, ela que vai aparecer quando votarmos 50 111, pois ela é a titular do mandato coletivo.


Fonte: O Guardião da \Montanha, OGM

Boa sorte para elas neste primeiro mandato coletivo em Minas Gerais. 

Brasil na ONU

Fonte: whatsApp

Pesquisa IPEC depois do debate dos presidenciáveis no domingo, 28 de agosto

Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet durante debate na TV Bandeirantes, em 28 de agosto — Foto: Miguel Schincariol/AFP, Carla Carniel/Reuters e André Penner/AP


Fonte: globonews
 

"Ex-líder soviético Mikhail Gorbachev morre aos 91 anos "

Mikhail Gorbachev "Ele nos deu toda a liberdade - mas não soubemos o que fazer com ela", declara Ruslan Grinberg.
 

Por Redação da Folha de S. Paulo 

 O ex-líder soviético Mikhail Gorbachev, responsável por encerrar a Guerra Fria sem derramamento de sangue, morreu hoje aos 91 anos, segundo informou a agência de notícias russa Interfax. A informação foi confirmada pelo Hospital Clínico Central. A causa da morte, no entanto, não foi divulgada.

Segundo a agência de notícias, Gorbachev foi hospitalizado no início da pandemia de covid-19, a pedido de seus médicos, e desde então estava sob supervisão.

Gorbachev liderou a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) entre os anos de 1985 e 1991 como secretário-geral do Comitê Central do PCUS (Partido Comunista da União Soviética) e depois como presidente da URSS. Ele anunciou o término de suas atividades como presidente após a assinatura dos Acordos de Belovezhskaya em dezembro de 1991.

A renúncia de Mikhail Gorbachev do posto de presidente da URSS, em 25 de dezembro de 1991, marcou o fim do império soviético, o que Vladimir Putin já chamou de "maior catástrofe geopolítica do século XX".

Gorbachev negociou acordos de redução de armas com os Estados Unidos e parcerias com potências ocidentais para remover a Cortina de Ferro que dividia a Europa desde a Segunda Guerra Mundial e trazer a reunificação da Alemanha.

Quando protestos pró-democracia varreram as nações do bloco soviético da Europa Oriental comunista em 1989, ele se absteve de usar a força ao contrário de líderes anteriores do Kremlin que enviaram tanques para esmagar revoltas na Hungria em 1956 e na Tchecoslováquia em 1968.

Mas os protestos alimentaram aspirações de autonomia nas 15 repúblicas da União Soviética, que se desintegraram nos dois anos seguintes de forma caótica.

Gorbachev lutou em vão para evitar esse colapso

Ao se tornar secretário-geral do Partido Comunista Soviético em 1985, com apenas 54 anos, ele se propôs a revitalizar o sistema introduzindo liberdades políticas e econômicas limitadas, mas suas reformas saíram do controle.

Sua política de "glasnost" liberdade de expressão permitiu críticas anteriormente impensáveis ao partido e ao Estado, mas também encorajou nacionalistas que começaram a pressionar pela independência nas repúblicas bálticas da Letônia, Lituânia, Estônia e outros lugares.

Gorbachev lutou em vão para evitar esse colapso

Ao se tornar secretário-geral do Partido Comunista Soviético em 1985, com apenas 54 anos, ele se propôs a revitalizar o sistema introduzindo liberdades políticas e econômicas limitadas, mas suas reformas saíram do controle.

Sua política de "glasnost" liberdade de expressão permitiu críticas anteriormente impensáveis ao partido e ao Estado, mas também encorajou nacionalistas que começaram a pressionar pela independência nas repúblicas bálticas da Letônia, Lituânia, Estônia e outros lugares.

Muitos russos nunca perdoaram Gorbachev pela turbulência que suas reformas desencadearam, considerando a queda subsequente em seus padrões de vida um preço alto demais a pagar pela democracia.

De acordo com agência de notícias Reuters, depois de visitar Gorbachev no hospital em 30 de junho, o economista liberal Ruslan Grinberg disse ao jornal das forças armadas Zvezda: "Ele nos deu toda a liberdade - mas não soubemos o que fazer com ela"."

Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Negros em Foco | 30/08/2022 - O papel do negro na Política

Fonte: Negos em Foco - TV Cultura, SP

"A TV Cultura estreia nesta terça-feira (30) o programa ‘Negros em Foco’. Em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares, a atração abre espaço para o diálogo, busca de soluções para inclusão, valorização e empoderamento do negro na sociedade brasileira. O programa é apresentado pelo reitor da instituição, José Vicente.
No dia da estreia, o Negros em Foco discute qual o papel do negro na política. Para falar sobre o tema, a edição conta com as participações da secretária de Justiça da Cidade de São Paulo, Dra. Eunice Prudente, e do ex-ministro da Justiça e da Defesa e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim. O cantor e compositor Chico César também garante presença."
#NegrosEmFoco

Fonte: TV Cultura, SP

Ciência: "Bateria de alumínio-enxofre recarrega em menos de um minuto"

Os três componentes primários da bateria são, da esquerda para a direita: alumínio, enxofre e cristais de sal-gema.  [Imagem: Rebecca Miller]

Por Redação do Site Inovação Tecnológica

Baterias líquidas

"As baterias líquidas, ou baterias de fluxo, podem resolver o problema da intermitência das energias renováveis, como eólica e solar, armazenando a energia em compostos químicos, revertendo o processo à noite ou quando os ventos estiverem fracos.

O desafio tem sido encontrar compostos químicos que permitam fazer isto de modo a atender simultaneamente aos critérios de viabilidade técnica e viabilidade econômica.

Nessa tentativa, uma equipe internacional (Canadá, China e EUA) decidiu inverter o modo tradicional com que são feitas as pesquisas sobre novas baterias: Em vez de pesquisar os compostos mais eficientes no armazenamento de energia e depois tentar baratear os custos, Quanquan Pang e seus colegas pegaram os elementos mais baratos e começaram a ver o melhor que daria para fazer com eles.

Bateria de alumínio-enxofre

A equipe começou estudando a tabela periódica, procurando metais baratos e abundantes na Terra que pudessem substituir o raro e caro lítio. O metal comercialmente dominante, o ferro, não tem as propriedades eletroquímicas adequadas para uma bateria eficiente, mas o segundo metal mais abundante no mercado, o alumínio, tem essas propriedades - na verdade, o alumínio é o metal mais abundante na Terra em termos de composição planetária.

Já o mais barato de todos os não-metais é o enxofre, de modo que ele se tornou o material preferido para o segundo eletrodo.

Faltava decidir então o que colocar como eletrólito, o material para colocar entre os dois eletrodos para transportar íons para frente e para trás durante o carregamento e descarregamento da bateria.

A equipe testou alguns polímeros, mas acabou voltando as atenções para uma variedade de sais fundidos, que têm pontos de fusão relativamente baixos - perto do ponto de ebulição da água, em oposição a mais de 500 ºC para muitos sais. Uma temperatura mais baixa barateia tudo porque dispensa o uso de isolamentos térmicos especiais e medidas anticorrosivas.

Além de construir uma bateria barata, a equipe constatou que sua bateria apresenta um desempenho técnico melhor do que eles próprios esperavam.  

A bateria de enxofre-alumínio não sofre com o temível problema dos dendritos.
[Imagem: Quanquan Pang et al. - 10.1038/s41586-022-04983-9]

Recarregamento ultrarrápido

Os primeiros protótipos suportaram centenas de ciclos de carga e descarga - chegar à casa dos milhares é importante para a viabilidade comercial - e atingiram uma velocidade de recarregamento surpreendentemente alta, alcançando a carga máxima em menos de um minuto - a taxa de carregamento é altamente dependente da temperatura de trabalho, com o recarregamento a 110 ºC sendo 25 vezes mais rápido do que a 25 ºC.

Essa velocidade de recarregamento se tornou possível graças a uma vantagem inesperada oferecida pelo sal fundido que a equipe escolheu como eletrólito. Um dos maiores problemas na confiabilidade de uma bateria está na formação de dendritos, que são pontas finas de metal que se acumulam no eletrodo, eventualmente crescendo até entrar em contato com o outro eletrodo, causando um curto-circuito. Mas esse sal em particular, graças ao seu baixo ponto de fusão, é muito bom para evitar esse mau funcionamento.

Além disso, a bateria não requer nenhuma fonte de calor externa para manter sua temperatura operacional: O calor é naturalmente produzido eletroquimicamente pela carga e descarga da bateria.

Essa nova formulação de bateria é ideal para instalações do tamanho necessário para alimentar uma única casa ou uma pequena e média empresa, produzindo na ordem de algumas dezenas de quilowatts-hora. Para instalações maiores, na escala de dezenas a centenas de megawatts-hora, a equipe ainda aposta em outra tecnologia, as baterias de metal líquido que eles próprios criaram há alguns anos e que esperam colocar no mercado no próximo ano.

A menor escala das baterias de alumínio-enxofre também pode torná-las práticas para uso como estações de carregamento de veículos elétricos. Por isso a equipe também já está tentando levantar fundos para viabilizar sua comercialização."

Bibliografia:

Artigo: Fast-charging aluminium-chalcogen batteries resistant to dendritic shorting
Autores: Quanquan Pang, Jiashen Meng, Saransh Gupta, Xufeng Hong, Chun Yuen Kwok, Ji Zhao, Yingxia Jin, Like Xu, Ozlem Karahan, Ziqi Wang, Spencer Toll, Liqiang Mai, Linda F. Nazar, Mahalingam Balasubramanian, Badri Narayanan, Donald R. Sadoway
Revista: Nature
Vol.: 608, pages 704-711
DOI: 10.1038/s41586-022-04983-9

Fonte: Inovação Tecnológica         

"É #FAKE que Lula recebeu papel com 'cola' durante entrevista ao JN"

Repare  na distância entre os jornalistas e o candidato Foto: TV Globo

Por Fato ou Fake

"Imagens, na realidade, mostram papéis manuseados pela jornalista Renata Vasconcellos, que estava distante do candidato. 'É absurda e ofensiva a suposição de que as perguntas foram combinadas', afirma a TV Globo."


Fonte: g1/Fato ou Fake

Patrimônio da quadrilha familiar de Bolsonaro: mostra que família é "lavanderia de dinheiro"

Fonte: Uol

"Apuração exclusiva do UOL revela que metade do patrimônio da família Bolsonaro foi comprada em dinheiro vivo. São 51 imóveis pagos total ou parcialmente com moeda em espécie, em negociações feitas pelos filhos, ex-mulheres, irmãos e até a mãe do presidente; o gasto atualizado totaliza mais de 25 milhões de reais. No UOL News, o colunista de política Leonardo Sakamoto fala do tema."

Fonte: Uol

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

"Por mais Respeito e mais Direitos"

Fonte: PSOL

 

Roda Viva | Pedro Malan | 29/08/2022

Fonte: Roda Viva, TV Cultura, SP

"O Roda Viva desta semana recebe o economista e ex-ministro da Fazenda Pedro Malan.

Com uma extensa carreira acadêmica, empresarial e pública, Malan se destacou como um dos principais responsáveis pela implantação do Plano Real - programa de estabilização da economia brasileira anunciado em 28 de fevereiro de 1994 pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, no último ano do governo Itamar Franco.

Doutor em economia pela Universidade Berkeley, nos Estados Unidos, ele também foi presidente do Banco Central e atuou como representante do Brasil no Banco Mundial e na diretoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Na bancada de entrevistadores, o Roda Viva conta com Cássia Almeida, repórter especial de economia do jornal O Globo; Sérgio Lamucci, editor-executivo do Valor Econômico; Adriana Fernandes, repórter especial e colunista do jornal O Estado de S. Paulo; Érica Fraga, analista sênior da Economist Intelligence Unit; e Julianna Sofia, secretária de redação da sucursal de Brasília da Folha de S. Paulo."
A apresentação é de Vera Magalhães, a jornalista desrespeitada ontem por Bolsonaro no primeiro debate presidencial.

BOMBA!!! A verdade cabulosa por trás do pix. Bolsonaro não criou o pix

Fonte: Eduardo Moreira

Chile convoca embaixador do Brasil em protesto por declarações de Bolsonaro no debate do último domingo

Fonte: UOL

"O Chile convocou nesta segunda-feira (29) para consultas o embaixador do Brasil em Santiago, em protesto pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro contra seu homólogo chileno Gabriel Boric, a quem acusou de ‘queimar o metrô’ nos protestos de 2019."


Fonte: UOL

"Conduta de empresários indica risco de atentado à democracia, diz Moraes"


Ministro do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Morais.  Foto: divulgação Google
 
Por PAULO ROBERTO NETTO, Folha de S. Paulo

"O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou na decisão que autorizou buscas contra oito empresários bolsonaristas que as condutas do grupo indicavam a possibilidade de organização de atentados contra a democracia. O documento foi tornado público nesta segunda-feira (29), quase uma semana depois das diligências.

Como mostrou o UOL, as representações da Polícia Federal levadas ao ministro relatam que as mensagens divulgadas pelos empresários bolsonaristas tinham o potencial de "instigar" a população e proporcionar condições para a ruptura do Estado Democrático de Direito.

As manifestações basearam a decisão do ministro em autorizar buscas contra oito empresários ligados ao Palácio do Planalto, incluindo Luciano Hang, dono das lojas Havan, que defenderam a ideia de um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro de 2022. As mensagens foram reveladas pelo site Metrópoles.

"Não há dúvidas de que as condutas dos investigados indicam possibilidade de atentados contra a democracia e o Estado de Direito, utilizando-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário, o Estado de Direito e a democracia; revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados", disse Moraes.

Em sua decisão, Moraes afirmou que o caso está enquadrado dentro do que é investigado no inquérito das milícias antidemocráticas, especialmente no que se refere ao "financiamento de atividades digitais ilícitas e incitação à prática de atos antidemocráticos".

O ministro cita uma mensagem do empresário José Koury, do Barra World Shopping. Na conversa, ele diz: "Alguém aqui no grupo deu uma ótima ideia, mas temos que ver se não é proibido. Dar um bônus em dinheiro ou um prêmio legal pra todos os funcionários das nossas empresas".

Segundo Moraes, a conversa demonstra a necessidade de o Estado ter uma reação "absolutamente proporcional".

"O poder de alcance das manifestações ilícitas fica absolutamente potencializado considerada a condição financeira dos empresários apontados como envolvidos nos fatos, eis que possuem vultosas quantias de dinheiro, enquanto pessoas naturais, e comandam empresas de grande porte, que contam com milhares de empregados, sujeitos às políticas de trabalho por elas implementadas", disse o ministro.

Para Moraes, a situação também demonstrava a necessidade do bloqueio de contas bancárias dos empresários, uma vez que o grupo não teria negado a autoria das conversas. "O que demonstra a necessidade das ações ora propostas para que o Estado não se fie somente em informações de fontes abertas e consiga aprofundar para completo esclarecimento dos fatos", disse.

Moraes também apontou que era "necessária, adequada e urgente" a ordem de bloqueio dos perfis dos empresários nas redes sociais como forma de interromper eventual "propagação dos discursos com conteúdo de ódio".

As medidas contra os empresários, no dia 23 de agosto, foram autorizadas por Moraes e envolveram cerca de 35 policiais federais. As buscas foram feitas em endereços de oito empresários em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Ceará. Entre os alvos estão:

Luciano Hang, da Havan - dois endereços em Brusque (SC) e um em Balneário Camboriú (SC)

José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan - no Rio de Janeiro

Ivan Wrobel, da Construtora W3 - no Rio de Janeiro

José Koury, do Barra World Shopping - no Rio de Janeiro

Luiz André Tissot, do Grupo Sierra - em Gramado (RS)

Meyer Nigri, da Tecnisa - em São

Paulo Marco Aurélio Raimundo, da Mormaii - em Garopaba (SC)

Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu - em Fortaleza.

Na semana passada, após a operação da PF, a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmou que não foi informada com antecedência da operação contra os empresários. O gabinete de Moraes rebateu a informação e disse que uma cópia foi enviada para o gabinete da vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, na segunda passada (22).

Em manifestação enviada ao Supremo, Lindôra reafirma que a Procuradoria não foi pessoalmente informada da decisão. Segundo a vice-procuradora, a ordem de Moraes chegou em seu gabinete na tarde de segunda-feira (22), mas ela estava na sede do Ministério Público do Distrito Federal para dar posse a promotores de Justiça.

Segundo Lindôra, a PGR não pode ficar sem acesso aos autos da apuração uma vez que isso impede o "completo e devido" exercício do Ministério Público na supervisão da investigação.

OUTRO LADO

Após a operação da PF na semana passada, o UOL procurou a assessoria de imprensa dos oito empresários citados. Veja as respostas recebidas:

Luciano Hang, da Havan: "Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros.

Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu NUNCA, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que infelizmente está em parte das redações pelo Brasil."

Luiz André Tissot, do Grupo Sierra: A defesa do empresário informou que "a empresa e o presidente da companhia não irão se manifestar sobre o tema".

Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu: "Estou absolutamente tranquilo, pois minha única manifestação sobre o assunto foi um "emoji" sinalizando a leitura da mensagem, sem estar endossando ou concordando com seu teor. Confio na justiça e vamos provar que sempre fui totalmente favorável à democracia. Nunca defendi, verbalizei, pensei ou escrevi a favor de qualquer movimento anti-democrático ou de "golpe". Assim, sou a favor da liberdade, democracia e de um processo eleitoral justo."

Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii: "O Morongo foi contatado hoje pela Polícia Federal, ainda desconhece o inteiro teor do inquérito, mas se colocou e segue à disposição de todas autoridades para esclarecimentos."

Ivan Wrobel, da Construtora W3: O empresário endossou nota enviada à época da divulgação da matéria. "O cenário não mudou, o Sr Ivan tem um histórico de vida completamente ligado à liberdade. Em 1968 foi convidado a se retirar do IME por ser contrário ao AI5. Nada na vida dele pode fazer crer que o posicionamento daquele momento tenha mudado. Colaboraremos com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos."

Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa: "Em investigação para apurar supostos crimes contra o Estado Democrático de Direito conduzida pelo STF, o empresário Meyer Nigri, mesmo sem ter tido acesso aos autos do inquérito, como era seu direito, concordou em ser ouvido nesta manhã para colaborar com as investigações. Respondeu a todas as perguntas formuladas pela autoridade e rechaçou qualquer envolvimento com associação criminosa ou práticas que visam à abdicação do Estado Democrático ou preconizam golpe de Estado. Ao contrário, reafirmou sua firme crença na democracia e seu respeito incondicional aos poderes constituídos da República."

José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan: "Ele esclarece que sempre teve compromisso com a democracia, com a liberdade e com o desenvolvimento do país."

José Koury, dono do grupo Barra World, disse ao UOL entender "que o ministro Alexandre de Moraes tomou a decisão que lhe pareceu correta, após receber denúncias e tomar conhecimento das matérias publicadas na imprensa." Entretanto, Koury alega que "os prints exibidos pela mídia foram usados completamente fora do contexto em que foram postados"."

Fonte: Folha de S. Paulo                             

Bolsonaro mais uma vez não quer Cultura em nosso país

Deputada federal (RJ) Jandira Feghali

"URGENTE!!! Bolsonaro, de forma autoritária, baixou uma Medida Provisória cassando os recursos para arte e cultura. O ódio que o fascista tem do movimento cultural é evidente! Pedi ao senador Pacheco, presidente do Congresso, que devolva a MP 1135. Começamos mais uma batalha! Marque as pessoas, compartilhem o vídeo. Precisamos derrotá-lo, já."

Lula e Bolsonaro frente a frente: 5 destaques do debate

Fonte: BBC News Brasil

"O primeiro debate entre os candidatos e candidatas à Presidência da República nas eleições de 2022, realizado no domingo (28/8), foi marcado por momentos de tensão como os embates entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além das discussões entre os dois líderes nas pesquisas eleitorais, o debate foi marcado por um clamor por mais respeito às mulheres e, ainda, por bate-boca entre aliados de Lula e Bolsonaro nos bastidores do evento.

O debate foi promovido por um pool de veículos formado por Folha de S.Paulo, TV Cultura, UOL e TV Bandeirantes. Além de Lula e Bolsonaro, participaram do debate os candidatos Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D'Ávila (Novo). Neste vídeo, nossa repórter Nathalia Passarinho mostra cinco momentos cruciais do debate, incluindo o embate direto entre os líderes das pesquisas, ataque a jornalista e outros temas."

Fonte: BBC News Brasil

"Campanhas de Lula e Bolsonaro admitem derrapadas, mas elogiam candidatos em debate "


Por JULIA CHAIB E LUCAS MARCHESINI, Folha de S. Paulo

"Integrantes das campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiaram a participação dos seus respectivos principais candidatos à Presidência da República no debate deste domingo (28), mas admitiram derrapadas."

"Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada neste mês, Lula lidera com 47% das intenções de voto, ante 32% de Bolsonaro, 7% de Ciro Gomes (PDT) e 2% de Simone Tebet (MDB).

Aliados de Lula avaliam que o petista demonstrou equilíbrio, mas teve desempenho inferior ao da entrevista do Jornal Nacional e jogou por um empate. Segundo eles, Lula pecou por ter sido pouco incisivo na primeira resposta sobre corrupção no seu governo.

Bolsonaro inaugurou o debate questionando Lula se o petista queria voltar ao poder para continuar a corrupção na Petrobras. "Era preciso ser ele a me perguntar e sabia que essa pergunta viria", afirmou o petista.

Lula elencou medidas anticorrupção e de transparência do seu governo. 

O ideal, avaliam petistas e integrantes da cúpula de outros partidos que fazem parte da aliança presidencial, é que ele tivesse replicado a resposta que deu no Jornal Nacional, em que ele admitiu desvios na Petrobras, mas apontou escândalos de Bolsonaro, como o que levou à queda do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, investigado por suposto favorecimento a pastores. 

Como ponto positivo, aliados de Lula destacam que ele manteve o equilíbrio frente aos ataques de Bolsonaro e ressaltam que isso dialoga com o eleitorado que rechaça excessos do presidente.

Além disso, o petista teria se saído bem quando falou sobre os programas sociais de seus governos passados e os benefícios que receberam.

Bolsonaro, por sua vez, dizem integrantes da cúpula da campanha petista, saiu no prejuízo ao demonstrar agressividade, e, sobretudo por ter atacado a jornalista Vera Magalhães e Tebet.

O presidente atacou a jornalista ao ser questionado sobre vacinação.

"Vera, não podia esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão por mim. Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro", disse Bolsonaro, exaltado. (Para variar um pouco, Bolsonaro ataca a imprensa. Na figura de uma mulher, a Vera Magalhães, uma jornalista, especializada em política).

Em outro momento, Bolsonaro mirou a candidata do MDB. "A senhora é uma vergonha para o Senado, não vem com essa historinha de que eu ataco mulheres, de se vitimizar", afirmou. (Haja visto todos os ataques que sempre fez às mulheres, e que continua fazendo Bolsonaro é misógino. Quanto a diminuição dos feminicídios, o Brasil nos últimos anos se tornou o 5º país no ranking mundial).

Quem está em primeiro lugar não pode comprar briga estéril. [Lula] Botou o Ciro no lugar, falou dos dados do governo dele. Portanto, acho que são esses os três elementos do debate", disse o deputado José Guimarães (PT-CE). 

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, avalia que Bolsonaro foi o grande derrotado do debate devido a "sua agressividade contra as mulheres e seu destempero com os adversários que interditou seu diálogo com os indecisos".

Para ele, Lula foi bem porque "manteve a postura de quem está na frente: sereno, diplomático, não entrou em provocações".

Já integrantes da campanha de Bolsonaro admitem que o presidente errou ao atacar as mulheres, mas avaliam que as declarações terão pouco impacto eleitoral. Bolsonaro tem alta rejeição no público feminino e busca diminuí-la usando, inclusive, a figura de sua mulher, Michelle Bolsonaro. (Que esquece que vivemos em um país Laico, que respeita todas invocações, sejam de evangélicos, católicos, cristãos e espiritas ou de religiões afrobrasileiras, como Candomblé e Umbanda). 

"O mundo passa fome sem o Brasil", diz Bolsonaro

Aliados do presidente dizem que ele busca angariar mais votos de um grupo de mulheres que rechaça a esquerda e que não seriam afetadas por essas falas do debate deste domingo. Além disso, dizem que ele buscou reparar o erro ao elencar mais de 60 leis que sancionou direcionadas a esse público.

A avaliação entre bolsonaristas é que ele conseguiu levar para o centro do embate a pauta ligada à corrupção, que é ruim para Lula. Um ministro ressalta que o tema corrupção estava entre os mais procurados na internet na noite de domingo, graças ao debate.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira,  do Centrão, disse que Bolsonaro foi o vencedor do debate e que Lula "ficou nu diante do Brasil". "Vimos finalmente o verdadeiro Lula: diante de si mesmo, o espelho despedaçou", disse em seu perfil na rede social Twitter.

O evento foi organizado em pool por Folha, UOL e TVs Bandeirantes e Cultura, e durou quase três horas. Lula e Bolsonaro foram os últimos a confirmar presença no debate -depois de dias de incertezas nas campanhas.

Em uma coisa integrantes das campanhas de Lula e Bolsonaro concordam, nos bastidores. Para ambos, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) foram os que se saíram melhor.

Tebet foi a candidata mais bem avaliada, enquanto Bolsonaro foi considerado o presidenciável com o pior desempenho em pesquisa qualitativa realizada pelo Datafolha com eleitores indecisos ou que pretendem votar em branco ou anular em outubro."

Fonte: Folha de S. Paulo 

domingo, 28 de agosto de 2022

Eleições 2022 | Debate com candidatos à Presidência da República

Fonte: TV Cultura compõe o pool 

"O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República acontece neste domingo (28) nos estúdios da Band, em São Paulo.

O debate em formato pool foi organizado pela TV Cultura, o Grupo Bandeirantes de Comunicação, o jornal Folha de S. Paulo e o portal UOL para o encontro entre os presidenciáveis.

Os candidatos que confirmaram presença são: Felipe D'Avila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Simone Tebet (MDB), Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT)."

sábado, 27 de agosto de 2022

"Bolsonaro irá a debate neste domingo, 28, às 21h diz ministro da Casa Civil"

Por JULIA CHAIB E BRUNO BOGHOSSIAN, Folha de S. Paulo

"O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Centrão), afirmou à reportagem que a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) no debate deste domingo (28) está confirmada.

Com a confirmação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também neste sábado, por meio de suas redes sociais, o confronto deve contar com a presença dos dois candidatos que lideram a corrida presidencial.

Mais cedo, na Bahia, Bolsonaro já havia dito a aliados que iria ao debate. A decisão foi tomada após idas e vindas. No meio da semana, ministros chegaram a dizer que Bolsonaro estava decidido a não comparecer.

Segundo membros da campanha, integrantes do governo defendiam que Bolsonaro faltasse ao encontro para evitar se expor. Argumentaram ainda que o chefe do Executivo tem melhorado nas pesquisas de intenção de votos e que seria atacado no debate.

A outra ala da campanha, porém, alegou que ele seria alvo de críticas mesmo sem comparecer, mas que ficaria sem chance de retrucar os adversários.

Houve ainda a avaliação de que Lula foi bem na entrevista ao Jornal Nacional e que o debate serviria para Bolsonaro tirar o petista da zona de conforto, tese que foi vitoriosa.

Devem acompanhar Bolsonaro na ocasião os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia), além de Fábio Wajngarten e Sérgio Lima, que atuam na comunicação da campanha.

Bolsonaro já tem pronta uma lista de perguntas e respostas. Aliados esperam que ele seja questionado sobre ações na pandemia, como a demora em conseguir vacinas contra a Covid-19, e o pacote que elevou para R$ 600 o valor do Auxílio Brasil.

Este será o primeiro debate presidencial de 2022.

O evento é organizado em pool por Folha de S.Paulo, UOL e TVs Bandeirantes e Cultura, com início previsto para as 21h. A Folha de S.Paulo fará a transmissão ao vivo, com a publicação de análises ao longo do evento.

O debate será dividido em três blocos. Em reunião com assessores de todos os candidatos ficou acertado que não haverá plateia no estúdio. Além disso, caso um candidato desista de comparecer, a cadeira destinada a ele ficará vazia.

DEBATE PRESIDENCIAL

Folha de S.Paulo, UOL, TV Bandeirantes e TV Cultura formaram um pool para promover evento

Quando: Domingo (28), às 21h

Onde: Estúdio da Band, em São Paulo

Organizadores: Folha, UOL e TVs Bandeirantes e Cultura

Como acompanhar: Site da Folha de S.Paulo fará transmissão ao vivo, com comentários de jornalistas

Candidatos convidados: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil)

Mediadores: O encontro será mediado pelos jornalistas Adriana Araújo e Eduardo Oinegue, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, nos dois primeiros blocos. No último, a mediação será feira pelo diretor de Jornalismo da TV Cultura, Leão Serva, e pela jornalista Fabíola Cidral, do portal UOL

Regras do debate

- O debate será dividido em três blocos

- Não haverá plateia

- Se algum candidato não comparecer ao debate, o púlpito ficará vazio

- Em caso exclusivamente de ofensa moral e pessoal, o candidato poderá solicitar ao mediador direito de resposta

- Se avaliada pertinente, a resposta será dada ainda no mesmo bloco em que ocorreu o caso

Primeiro bloco:

- Haverá perguntas sobre temas sorteados. Candidatos terão um minuto e meio para responder

- Os candidatos poderão questionar seus adversários. O candidato terá quatro minutos para administrar entre a resposta e a tréplica. Quem perguntou tem um minuto para a réplica

Segundo bloco:

- Jornalistas fazem perguntas e escolhem quem comenta. Um minuto para a pergunta e um minuto para o comentário. O candidato que responde terá quatro minutos para dividir como quiser entre resposta e réplica

Terceiro bloco:

- Os convidados podem fazer perguntas entre si. Haverá também uma rodada de perguntas sobre temas sorteados e as considerações finais, de 2 minutos para cada."

Fonte: Folha de S. Paulo