Da esq.para a dir. Lauana, Juhlia e Tainá |
Por Ana Lúcia Dias
Três mulheres decidiram fazer um mandato coletivo chamado "Mulheres Negras Sim", como candidatas à Deputadas Estaduais, na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), pelo PSOL - Partido Socialismo Liberdade -.
As mulheres negras representam 27,8% da população brasileira, em uma população de mulheres eleitoras, de acordo com TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que correspondem a 52,65%, entretanto, nós mulheres de qualquer etnia temos baixa representatividade na política. E temos que fortalecer a nossa participação na política, senão não teremos um país democrático e justo.
Temos a chance de acreditar que mais cabeças pensam melhor que uma. O que é óbvio. É a participação de mais mulheres no poder legislativo, já que é o poder legislativo que tem o dever de fiscalizar o poder executivo e de representar cidadãs e cidadãos em todos os poderes legislativos(vereadores, deputados estaduais e federais). As candidatas ao mandato coletivo para deputadas estaduais: Lauana, Juhlia e Tainá se propõem a defender a Cultura, o direito das mulheres, LGBTQi+, a fim de termos uma sociedade plural que se respeitam os direitos universais e uma cidadania saudável.
Você sabia que as mulheres na mesma função dos homens recebem 30% a menos e as negras 50% a menos. Uma sociedade com salários iguais tanto para homens quanto mulheres ocupando a mesma função. E se repararmos, as mulheres sempre têm de fazer bem mais para serem reconhecidas. Os Estados podem decidir o valor dos salários, o mínimo, por exemplo, o que pode ser uma proposta do legislativo estadual.
Elas estão com ex-Presidente Lula, candidato à reeleição que de acordo com as pesquisas vence em Minas
Além disso, elas estão realizando uma inovação em Minas Gerais, que já realizada na capital paulista e no Recife. Com o mandato coletivo na ALESP - Assembleia Legislativa de São Paulo - Com a “Bancada Ativista” e o de Recife - “Juntas”. E agora em Minas, “Mulheres Negras Sim”.
O protagonismo e coragem dessas mulheres e negras em criar um mandato coletivo para a “defesa radical dos direitos humanos, da ”, Educação com as cotas e cultura que está tão esquecida nos palcos e luzes do país.
No terminal Central de ônibus, em Poços de Caldas conversamos com Tainá e Lauana, que explicaram o por quê resolveram integrar em Minas um mandato/candidatura coletiva.
Fonte: O Guardião da Montanha, OGM
Depois fomos até o coreto da Praça Pedro Sanches, onde encontramos a Juhlia Santos, por sinal, ela que vai aparecer quando votarmos 50 111, pois ela é a titular do mandato coletivo.
Fonte: O Guardião da \Montanha, OGM
Boa sorte para elas neste primeiro mandato coletivo em Minas Gerais.
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