domingo, 28 de fevereiro de 2021

"Rosa Weber manda Ministério da Saúde custear leitos de UTI"

Ministra Rosa Weber durante cerimônia de posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília - 14/08/2018 Roberto Jayme/Ascom/TSE/Flickr 

Por Mariana Muniz - VEJA.com

"A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Ministério da Saúde volte a custear leitos de UTI para pacientes com covid-19 nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo -- que entraram com ações na Corte. A ministra afirmou que o "recrudescimento das taxas de contaminação" é "incontroverso e notório". 

Segundo Rosa Weber, "o momento atual vem se mostrando ainda mais desafiador diante das evidências científicas de novas cepas, mutações e variantes do Coronavírus". Para ela, diante deste cenário preocupante, "não é constitucionalmente aceitável qualquer retrocesso nas políticas públicas de saúde, como por exemplo, no ponto em que aqui importa, a que resulta em um decréscimo no número de leitos de UTI habilitados (custeados) pela União". A ministra disse ainda não estar convencida pelos argumentos da União de que "não há pretensão resistida à habilitação de novos leitos" o que mostra a "necessidade da intervenção judicial para equalizar o impasse federativo". 

"Ocorre que as vidas em jogo não podem ficar na dependência da burocracia estatal ou das idiossincrasias políticas, ainda que se reconheça que o decréscimo do financiamento de leitos possa ser circunstancial -, decorrente do próprio dinamismo e imprevisibilidade da evolução da pandemia-, ou motivado por protocolos orçamentários os quais a União é obrigada a cumprir", disse Rosa. 

As decisões foram tomadas no sábado e ainda precisam ser confirmadas pelo plenário. Nos pedidos, os estados alegam que a União abandonou o custeio da manutenção dos leitos de UTI necessários ao enfrentamento da pandemia. E que, apesar do notório recrudescimento das taxas de internação, o número de leitos de UTI custeados pela União vem sendo reduzido sem justificativa razoável nos últimos meses." 

Fonte: Veja.com                    

Meio ambiente: sacolas sustentáveis uma forma simples de preservar o meio ambiente. A natureza agradece!

Sacolas de pano com divisórias
 

Por Izabela Machado - PaiPee

"Sabemos que o plástico tem sido um dos maiores inimigos da natureza durante os últimos tempos. E mesmo assim são consumidos bilhões de toneladas deles, inclusive nos mercados, onde são mais usados para sustentar os alimentos até a chegada em nossas casas. E de lá, essas sacolas são descartadas de maneira incorreta em destino ao ‘lixão’.

Acontece que essas sacolinhas têm alto custo ambiental: são produzidas a partir de petróleo e gás natural que são recursos naturais não-renováveis e por isso levam cerca de 450 anos para se decompor. Nesse tempo, elas aumentam a poluição, entopem bueiros, impedindo o escoamento das águas das chuvas, além de formarem uma camada plástica de impermeabilização no solo.

Sacolas de pano

Para isso foram criadas as sacolas sustentáveis, que além de serem personalizadas, geram menos impacto no meio ambiente. Essas ‘ecobags’ são feitas de pano ou de outros recursos como cortiça, bioplástico, material reciclável e as veganas, que são eticamente feitas por artesãos que recebem salários justos em fábricas limpas.

Sacolas sustentáveis

Esses exemplos de sacolas mostram que nossos hábitos precisam mudar e se direcionar também para sustentabilidade. Se conscientizar dos problemas ambientais e adquirir novas formas de consumo é o primeiro passo para gerar menos impacto no planeta e preservar nossa humanidade."

Fonte: PaiPee              

Boletim epidemiológico atualizado: enquanto durar a pandemia em Poços de Caldas, MG


Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação Social 

Clique em qualquer tarde a partir das 18h, enquanto toda a população não for vacinada. Somos cerca de 160 mil habitantes em Poços de Caldas, de acordo com o último censo do IBGE em 2017. Fonte: IBGE


Educação: "Filhos na pré-escola: veja dúvidas sobre máscara e idade, distanciamento nas aulas e uso de brinquedos do parquinho"

 Foto: Ilustração: Wagner Magalhães/Arte G1

 "Precisa tomar banho ao chegar em casa? Como vai ser na hora do lanche? 11 especialistas respondem sobre riscos de transmissão da Covid-19 na educação infantil."


Por Elida Oliveira e Luiza Tenente, G1

"A volta às aulas traz muitas dúvidas sobre o coronavírus para pais e responsáveis por crianças que estão em creches e pré-escolas. Na educação infantil, os alunos ainda precisam de mais orientação e participação dos professores.

"Neste tira-dúvidas, 11 especialistas respondem questões como:

Máscara: crianças pequenas devem usar a partir de que idade? Qual máscara protege mais? Meu filho não gosta de usar, o que faço? É necessária uma proteção extra como escudo facial (face shield)?

Dentro da escola: é possível manter distanciamento entre crianças pequenas? Brinquedos dos parquinhos podem ser compartilhados? Há risco no contato dos professores ao ajudar os alunos? E na hora do lanche? Como analisar se uma sala tem ventilação adequada?

Fora da escola: precisa tomar banho ao chegar em casa? Quais são os riscos no transporte e no deslocamento? Acho arriscado para pessoas da casa o meu filho ir à escola. O que fazer?

Respondem as dúvidas:

  • Beatriz Abuchaim, gerente de conhecimento aplicado na Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, especializada em primeira infância
  • Daniel Lahr, professor do Instituto de Biociências da USP
  • Ethel Maciel, epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Isaac Schraastzhaupt, coordenador na Rede Análise Covid-19
  • Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas
  • Luciano Pamplona, epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal do Ceará (UFC) com experiência na área de Saúde Coletiva e epidemiologia das doenças transmissíveis
  • Luiz Miguel Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)
  • Raquel Stucchi, médica infectologista da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
  • Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunização e presidente do departamento de imunização da Sociedade Brasileira de Pediatria
  • Vitor Mori, doutor em engenharia biomédica pela USP e pesquisador da Universidade de Vermont

 Foto: Ilustração: Wagner Magalhães


A partir de que idade a criança deve usar máscara?

A recomendação é que a máscara seja usada só a partir dos 2 anos, por causa do risco de sufocamento. De 2 anos a 6 anos, deve haver supervisão constante.

Qual o modelo de máscara recomendado para crianças pequenas?

Pode ser de tecido tricoline ou com dupla camada de algodão, mas não de tricô. Modelos como N95 são restritos para situações muito especiais no contexto de Covid. O mais importante é que a máscara esteja bem adaptada ao rosto, cobrindo bem o nariz e a boca, sem frestas nas laterais. E é fundamental que seja confortável e que não dê coceira. Não se esqueça de mandar máscaras extras para troca durante a aula: a de tecido, após 3 horas e muito úmida, perderá sua função. E crianças tendem a se sujar mais.

É necessário usar um face shield?

Confecção de face shields no Distrito federal — Foto: BMC/ Divulgação


Na prática, qualquer proteção a mais é bem-vinda. Mas, se a criança se incomodar, ela poderá passar a encostar com frequência no face shield e levar as mãos à boca ou aos olhos depois. O que era para ser um cuidado extra acabaria se tornando um risco maior. Distanciamento social, uso de máscaras e presença de poucas pessoas na sala de aula garantem defesas mais efetivas.

Meu filho não gosta de usar máscara, o que faço
?

A recomendação é investir na "alfabetização sanitária". A família precisa explicar que é importante usar a máscara em qualquer lugar como proteção contra o coronavírus. O ideal é associar tudo isso a momentos lúdicos. Cores e estampas podem ser uma estratégia. De qualquer forma, haverá necessidade de supervisão maior, porque as crianças têm menos autonomia, e é natural que se esqueçam do protocolo.

Se a máscara cai no chão e o professor pega para recolocar no rosto do aluno, há algum risco de transmissão?

Desde que o adulto higienize as mãos, antes e depois, não há problema. Não é indicado encostar diretamente na boca e no nariz da criança. Se a máscara cair no chão, o ideal é ter uma nova para substituir. Para os professores, o indicado é usar máscaras mais robustas, principalmente aqueles que terão contato com bebês e crianças menores.

É possível garantir distanciamento entre crianças pequenas nas escolas?

A educação infantil é conhecida pelo seu espaço de brincadeira e interação. Na prática, é difícil evitar 100% do tempo o contato entre os colegas. Recomenda-se focar em lavar as mãos com frequência, controlar o número de crianças na sala e manter os ambientes higienizados. Atividades ao ar livre são sempre mais indicadas, quando forem possíveis.


 Foto: Ilustração: Wagner Magalhães



Brinquedos dos parquinhos podem ser usados?

Idealmente, não. Tocar nos brinquedos aumenta, sim, o risco de contato com superfícies contaminadas. Dessa forma, o melhor seria limpar toda hora tanto o parquinho quanto as mãos dos alunos. Soluções intermediárias também citadas são optar por brinquedos individuais, não misturar grupos diferentes de alunos (para evitar a propagação em caso de registro de Covid em uma turma) e limitar o número de crianças em um espaço.

E na hora do lanche?

É, de fato, um momento de risco para a transmissão do vírus, já que as crianças estarão sem máscara. Os especialistas sugerem:

  • lanche em espaços abertos;
  • divisões de acrílico nas mesas;
  • recreio em turnos;
  • ambientes bem ventilados;
  • distanciamento mínimo de 1,5 m;
  • uma pessoa só servindo os pratos, sem compartilhar talheres.
Mas há o reconhecimento de que muitas escolas brasileiras não dispõem dessa infraestrutura.

Meu filho ainda toma mamadeira. Como proceder?

O risco da hora da mamadeira não é considerado muito maior do que os demais. O adulto que supervisiona a criança deve fazer a higiene constante das mãos.

E o deslocamento até a escola? Quais são os riscos no transporte público ou numa perua escolar?

É importante manter as janelas abertas o tempo todo. O ideal é ter a menor ocupação possível, o máximo de distanciamento e o uso de máscara por todos. Para o deslocamento em transporte público, a dica é ter máscara de boa qualidade, bem ajustada, e, se possível, sentar perto da janela, além de higienizar as mãos. Em carros de aplicativo ou táxi, o ar-condicionado pode ser ligado, mas as janelas precisam seguir abertas.

É recomendável trocar de roupa ou de sapatos ao entrar na escola ou chegar em casa?

O risco de transmissão por contato de superfícies e objetos, como sapatos, é considerado baixo. Banhos e trocas de roupa são bem-vindos, de modo geral, mas não por causa especificamente da Covid — crianças se sujam, e a higienização é importante até para evitar trazer bactérias para casa. No contexto de pandemia, o essencial mesmo é lavar as mãos sempre que possível.

Como saber se a ventilação da sala da criança está adequada?

Janelas devem ficar abertas, com fluxo cruzado — o ar entra por um lugar e sai por outro. O ar-condicionado só deve ser ligado com a janela aberta. Um ventilador na janela, apontando para fora, ajuda a jogar o ar de dentro da sala para o ambiente externo. Algumas escolas particulares estão usando um equipamento que mede CO2. Se a sala não estiver bem ventilada, o gás carbônico se acumula, sinal de que há pessoas respirando o mesmo ar expelido.

 Foto: Ilustração: Wagner Magalhães



Qual é o índice de infecção e de mortes por Covid entre crianças?

As crianças transmitem menos, têm menos sintomas e adoecem com menor gravidade. Segundo a Vital Strategies, organização internacional voltada a estratégias de políticas de saúde pública, os brasileiros de até 10 anos representam menos de 1,5% das hospitalizações e de 0,3% das mortes pela doença no país. É importante lembrar que também existem fatores de risco na infância, como diabetes, transplantes e cardiopatias.

Qual problema associado à Covid alunos menores podem desenvolver?

Eles podem ter a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), uma grande resposta inflamatória que, em casos graves, acomete diversos órgãos e sistemas do corpo. Os principais atingidos são o sistema cardiovascular e o trato digestivo, e também há alterações na pele e nas mucosas.

Foto: Ilustração: Wagner Magalhães


Qual o risco das novas variantes para as crianças?

Não há indicações, neste momento, de que as variantes britânica, brasileira ou africana sejam mais perigosas para crianças. Elas parecem ser mais transmissíveis - em todas as idades.

Já há previsão para vacinação das crianças?

Não. A tendência é que fiquem por último, por serem de um grupo com menos riscos em relação a outros.

Não sinto segurança de mandar meu filho para escola. Posso fazer isso?


A partir dos 4 anos, a presença na escola é obrigatória pela lei, mas está sendo observada, em geral, uma flexibilização por conta do alcance da pandemia. Autoridades municipais têm autonomia para decidir sobre o funcionamento de atividades ao avaliar as condições sanitárias locais.

Especialistas afirmam que cabe à família decidir sobre isso com base nos fatores de risco envolvidos. Questionado sobre um entendimento amplo a respeito da questão, o Ministério da Educação não respondeu.

Como procedo caso alguém de casa ou que teve contato com o meu filho for infectado? Devo avisar imediatamente a escola?

As crianças que tiveram contato com alguém contaminado não devem ir para a escola e precisam ficar isoladas por ao menos 10 dias. A escola precisa ser avisada imediatamente."

Fonte: G1/Educação (em Tempos de pandemia)          

"STF confirma prazo de 5 dias para União detalhar prioridade na vacinação"

Ministro do STF Ricardo Lewandowski
 

Por Mariana Muniz

"O Supremo Tribunal Federal confirmou a liminar dada pelo ministro Ricardo Lewandowski que determinou o prazo de cinco dias para que o governo federal apresente detalhes sobre o plano nacional de imunização contra a Covid-19 — inclusive com as ordens de preferência dentro dos grupos prioritários. A liminar foi dada do último dia 19 e referendada pelo plenário virtual por todos os ministros da Corte em julgamento que terminou na noite desta sexta-feira. Segundo Lewandowski, a segunda edição do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 não detalhou corretamente qual a ordem de cada grupo de prioritário dentro de um universo de cerca de 77 milhões de pessoas. A decisão foi provocada por uma ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade."

Fonte: MSN/VEJA

Saúde: "Erros em série deixam Estados sem vacina"

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, toma posse em setembro de 2020Imagem: Carolina Antunes/Presidência da República
 

Por Guilherme Mazieiro e Nathan Lopes Do UOL, em Brasília e em São Paulo

"O Brasil completa um ano de convívio com a covid-19 vendo os estados tentando lidar com as incertezas geradas pela conduta do Ministério da Saúde, comandado por Eduardo Pazuello, no enfrentamento à pandemia. Principal fator para brecar o avanço do vírus —ainda em ascensão no país—, a vacinação tem sido a área que acumula mais erros por parte do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) nos últimos dias, tais como:..." -  Veja mais

Fonte: UOL      

OPINIÃO "Covid-19: calamidade no Brasil é reflexo do que é o governo Bolsonaro"

Bolsonaro (sem partido) provoca aglomeração (alguns dos repórteres também estão sem a máscara, utensilio essencial na pandemia)

 


   
Por Maria Carolina Trevisan - Colunista do UOL


"O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem promovido o caos em todos os aspectos de sua gestão. Remar na contramão do razoável — em relação ao Estado democrático de direito — é seu projeto político desde que assumiu o poder, em 2019. Esse posicionamento, antes percebido como "uma aposta em outro jeito de fazer política", agora deixa evidente a opção pela destruição. Exemplos concretos são a obsessão em armar a população, a disposição em militarizar o Executivo e seu esforço em transformar policiais militares em apoiadores fieis, que respondem mais ao presidente que aos governos estaduais..." Veja mais

Fonte: UOL

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Dr. Fabiano Hueb Menezes, de Uberaba, MG: informe vital sobre coronavíru...

Fonte: frei Gilvander Moreira

"Vila Madalena tem noite de calmaria no primeiro dia do 'toque de restrição' em São Paulo"

 Vila Madalena tem noite calma 

 

Por Marco Antônio Carvalho - Estadão 

"As ruas boêmias da Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, tiveram uma sexta-feira de atípica calmaria, até para os padrões do período da pandemia. Com bares fechando às 22h e um novo “toque de restrição” passando a entrar em vigor às 23h, as vias da região ficaram vazias.

O toque de restrição é uma medida adotada pelo governo do Estado com objetivo de reduzir a circulação de pessoas à noite e na madrugada com intenção de frear o avanço da covid-19. A medida teve o primeiro dia de vigência nesta sexta-feira, 26.

A chuva que caiu ao longo do dia na cidade também ajudou a afastar os frequentadores da Vila Madalena. Os bares estavam abertos para um público pequeno antes mesmo dos horários estabelecidos como limite para funcionamento de estabelecimentos e circulação de pessoas.

Por volta das 21h, não havia ninguém no restaurante de culinária Indonésia Ada Makan, na Rua Aspicuelta. O proprietário do lugar, Luck Vilela, de 32 anos, disse só três mesas foram ocupadas durante toda a noite. “Perdemos todo o movimento. À noite, quando a região é conhecida pelo seu movimento, estamos parados”, lamentou, destacando que mantém atividades de delivery. Vilela disse que torce pela melhora da situação da pandemia com a aceleração da vacinação. 

O famoso cruzamento das ruas Aspicuelta e Mourato Coelho, conhecido pela concentração de bares e restaurantes, também atraiu poucos frequentadores nesta noite. O arquiteto Cláudio Peixoto, de 57 anos, era um deles. Ele protestou contra a lógica da medida do toque de restrição e fechamento de bares. “O vírus não tem relógio. Fechar em determinado horário é hipocrisia. Ou fecha tudo, como na Europa, ou abre tudo”, disse ele, contando já ter tido a covid-19 e reclamando da postura do presidente Jair Bolsonaro. “Votei nele. Mas como ele vem dizer que isso é uma gripezinha?”

Dez minutos antes das 23h, a região já tinha ruas ainda mais esvaziadas. Carros de polícia circularam pelo local, mas com o fechamento dos estabelecimentos no limite previsto, não efetuaram nenhuma autuação visível. O toque de restrição vale para todo o Estado entre 23h e 5h e deve se estender até o dia 14 de março, na previsão inicial do governo."

Fonte: Estadão

Bolsonaro, um negacionista da pandemia que matou mais de 250 mil brasileiros. Como pode?

FOTO: CLAUBER CLEBER CAETANO...


"Após Bolsonaro gerar aglomeração, governador do Ceará diz que negacionistas 'receberão o justo julgamento'."

Fonte: Carta Capital             

"Há 33 anos, a palavra oficial do Exército sobre Bolsonaro"

 

Bolsonaro no Exército Imagem: Reprodução/Instagram/Jair Messias Bolsonaro 
I

 
Rubens Valente


Por Rubens Valente - Colunista do UOL








"Em 25 de fevereiro de 1988, o Exército divulgava um editorial na capa do "Noticiário do Exército" intitulado "A verdade: um símbolo da honra militar"."


"É um documento ainda pouco lembrado e citado. Há 33 anos, em uma quinta-feira como hoje, o "Noticiário do Exército", veículo oficial da instituição produzido no Quartel General do Exército em Brasília, circulou com um raro editorial na capa. Trata-se de uma manifestação de desapreço que circulou por todas as unidades militares no território nacional contra o então capitão Jair Bolsonaro, na época com 32 anos. Intitulado "A verdade: um símbolo da honra militar", o texto de 25 de fevereiro de 1988 diz que Bolsonaro e outro capitão "faltaram com a verdade e macularam a dignidade militar". Cita conclusões de "Conselhos de Justificação" instaurados para investigar os dois militares dep..." - Veja mais 

Fonte: UOL

"Vale S/A e cúmplices: Governo de MG, Ministério Público, e Defensoria Pública

Fonte: frei Gilvander Moreira

"Lira desiste de votar PEC da Imunidade / "Impunidade" e envia texto para comissão"

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
 

"Líderes ficaram contrariados com tramitação acelerada da proposta e discordaram de trechos da matéria. Presidente da Casa, Arthur Lira, anunciou comissão para analisar o texto."


Por Fernanda Calgaro, Luiz Felipe Barbiéri e Elisa Clavery, G1 e TV Globo — Brasília

Sem acordo, Lira desiste de votar PEC da "Impunidade"

Fonte: G1

"Sem consenso entre os partidos e para evitar uma derrota, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desistiu nesta sexta-feira (26) de votar no plenário a PEC da Imunidade e decidiu enviá-la para discussão em uma comissão especial a ser criada, que é o rito de praxe.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) cria novas regras para a imunidade parlamentar. Na prática, as mudanças vão dificultar a prisão de deputados e senadores em alguns casos.

Nos últimos dias, Lira comandou uma articulação para costurar um acordo entre as legendas. A relatora da matéria, deputada Margarete Coelho (PP-PI), chegou a acenar com algumas mudanças no texto a fim de diminuir as resistências.

No entanto, diversos partidos se mostraram contrariados com a tramitação acelerada da PEC, apresentada e incluída diretamente na pauta do plenário dias após a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A desistência de colocar o texto em votação e e a decisão de determinar a criação da comissão para analisá-lo antes de voltar a plenário, portanto, é um revés para o presidente da Câmara.

"Coletivamente, nós não conseguimos nos entender hoje. E não será atropelando o regimento que o faremos. Determino a criação de uma comissão especial. Que os líderes façam a indicação dos seus membros até segunda-feira (1º), e essa comissão será instalada com o mesmo rigor da discussão de que temas importantes nesta casa mereçam ser tratados", afirmou Lira.

O teor da proposta e o rito-relâmpago também geraram repercussão negativa na opinião pública e desagradaram a ministros do STF.

Apesar de confirmada pelo plenário da Câmara depois, a decisão do Supremo de prender Silveira incomodou uma parte dos deputados, o que motivou a elaboração da PEC.

O que a PEC prevê


Entre outros pontos, a PEC estabelece que:

  • Parlamentar não poderá mais ser afastado do mandato por decisão judicial;

  • Parlamentar continuará podendo ser preso em flagrante por crime inafiançável, mas terá que ficar sob custódia da Câmara (no caso de deputado) ou do Senado (se for senador) até que o plenário decida se mantém ou não a prisão; 

  • Deputados e senadores responderão por suas declarações exclusivamente no Conselho de Ética da respectiva casa legislativa. Não poderão mais ser responsabilizados civil nem penalmente; 

  • Medida cautelar que afete o mandato parlamentar só terá efeito após ser confirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).  


Fonte: G1

Rito de tramitação


Pelo regimento da Câmara, uma PEC deve passar, primeiro, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa se a proposta está de acordo com os princípios jurídicos e constitucionais.

Depois, o mérito (conteúdo) deve ser debatido em uma comissão especial, que pode alterar a proposta original. A comissão tem o prazo de 40 sessões do plenário para realizar audiências públicas com especialistas e votar uma proposta. Só depois de aprovado um parecer pela comissão é que a PEC segue para o plenário.

No caso da PEC da Imunidade, Lira se aproveitou do fato de que a CCJ — assim como as comissões permanentes — ainda não está instalada e argumentou que, por isso, a tramitação deveria ir diretamente para o plenário.

No entanto, diversos partidos criticaram a alegação, uma vez que há previsão de instalação das comissões já na semana que vem.

Diante da decisão de Lira, o parecer em nome da CCJ foi então apresentado pela relatora no plenário e aprovado na sessão na quarta-feira (24).

Houve uma tentativa de se votar o mérito no dia seguinte, mas a votação acabou adiada diante da ausência do número necessário de votos para a sua aprovação.

Por se tratar de uma emenda à Constituição, são necessários dois turnos de votação no plenário com o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados. Em seguida, vai ao Senado.

Discussão


O líder do PDT, Wolney Queiroz (PE), foi um dos que pediram que a proposta fosse discutida com calma em uma comissão especial.

"Existe um rito a ser cumprido. Quando nos negamos esse rito, nós, então, esbarramos nessas dificuldades que estão colocadas hoje. A sociedade não compreende o assunto, os líderes não se entendem, os parlamentares não conseguem absorver as mudanças no texto”, afirmou.

A mesma posição foi defendida pelo líder do PSDB, Rodrigo de Castro (MG), que pediu aos parlamentares para darem “um passo atrás” a fim de depois seguirem com a discussão da matéria.

"Nós podermos debater esse tema com muito mais profundidade, trazê-lo de novo ao plenário, inclusive mostrarmos à sociedade os erros e equívocos que estão sendo colocados, as versões, muitas vezes inclusive, que vão contra a realidade, uma verdadeira enchente de 'fake news' em relação ao tema. E nós não temos medo nenhum de debatê-lo. Não temos medo nenhum de dizer que nós estávamos caminhando realmente para um texto bom."

Diante da falta de consenso, o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), que antes defendia a votação completa da proposta (em primeiro e segundo turnos) ainda nesta sexta, também sugeriu a Lira a criação da comissão especial para “tramitação e busca de construção de um texto”.

“Em momento nenhum pode-se passar mensagem para a sociedade que esse é um instrumento de proteção de cometimento de crimes ou de ilegalidades pelos parlamentares”, disse Ramos.

"Ontem [quinta-feira] fizemos todos os esforços na sessão para avançar. Já está admitida a PEC e, portanto, talvez o caminho mais prudente neste momento seja o caminho de encaminhar à comissão especial.”

Margarete Coelho, relatora do PEC sobre imunidade parlamentar — Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados


Texto médio


Após o acordo que adiou mais uma vez a votação, a relatora, deputada Margarete Coelho (PP-PI), disse que os deputados vão tentar construir um texto médio e com mais consenso na Câmara.

Ela defendeu a PEC para suprir o que chamou de “lacunas” na Legislação em relação à imunidade parlamentar.

“Nós também sabemos da responsabilidade que temos por votos e opiniões. Há essa lacuna, essa zona cinza na legislação, a respeito do que sejam as nossas prerrogativas, do que sejam as imunidade materiais, quais os limites e possibilidades”, disse.

“Essa Casa tem procurado votar temas consensuais e, enquanto não chegarmos a um texto consensual, obviamente que nós continuaremos trabalhando em torno desse texto, no debate com a sociedade, no debate interno com essa casa, até que nós cheguemos a um texto médio”, declarou.

A relatora disse que a PEC deixa mais claro o que são crimes inafiançáveis, o que aumenta a garantia dos deputados ao expressar suas opiniões e votos.

“Se pretende deixar claro que crimes inafiançáveis são aqueles que a lei taxativamente diz que o são. Afastar uma amplitude na interpretação do que seja crime inafiançável aumenta a garantia da casa”, disse.

Presidente da Câmara, Arthur Lira, conversa com parlamentares nesta sexta-feira (26) — Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Lira nega 'blindagem'

Arthur Lira voltou a negar, durante a sessão desta sexta-feira, que a proposta livre de punição deputados e senadores e sirva de blindagem aos parlamentares.

O presidente da Câmara defendeu a proposta como uma forma de frear o "absolutismo de voto e voz” e “fechar as lacunas legislativas” sobre a imunidade parlamentar.

Segundo ele, a Câmara não aceitará "os mesmos ataques que o Supremo recebeu", em referência aos atos antidemocráticos dos quais o tribunal foi alvo no ano passado.

Lira externou a dificuldade de se obter os votos necessários para a aprovação da PEC.

"Qualquer acordo que se faça no plenário na tarde de hoje, para a Presidência da Casa, para a Mesa Diretora e para funcionários e para consultoria e para todos os deputados, sabem que impõe riscos à matéria num tema extremamente sensível", afirmou Lira.

Ele destacou ainda que sentia "tristeza" com o fato de os parlamentares não terem chegado a um acordo, mas que não encarava isso como um revés pessoal uma vez que considerava a situação como sendo "de todos" os deputados.

Para ele, a proposta deveria ser chamada de PEC da Democracia e não de "PEC da Impunidade", como foi apelidada, porque, segundo ele, coloca regra para o convívio social e, caso estivesse em vigor, teria permitido uma decisão mais "cômoda" para o STF no caso Daniel Silveira.

"Fico triste e preocupado quando se adjetivam PECs. E essa não merece ser chamada PEC da Impunidade. Deveria ser chamada de PEC da Democracia. A democracia que impõe limites, a democracia que impõe respeito, a democracia que impõe ordenamento e que dá regras ao convívio social. Regras que faltam e que faltaram para que o Supremo tivesse uma decisão mais cômoda, inclusive, para ele mesmo", disse.


Pedidos de alteração do texto

Em meio às negociações para a construção da PEC, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pediu à relatora alterações no texto.

Um dos pedidos foi a exclusão da expressão "por sua natureza", contida no texto na parte em que trata de crimes inafiançáveis pelos quais os parlamentares podem ser presos em flagrante.

Na avaliação de partidos da oposição, a expressão poderia permitir a deputados que eventualmente cometessem crimes contra a Lei de Segurança Nacional, por exemplo, não ser presos em flagrante, já que não há norma que diga que tal crime é inafiançável.

“Essa votação exclui os crimes contra a segurança nacional e exclui a punição do deputado Daniel Silveira e nós não queremos passar esse recado à nossa sociedade”, afirmou.

A relatora, porém, defendeu manter a expressão por ser mais "garantista".

"[Manter a expressão] é dizer que são aqueles crimes que a própria lei que nós dissermos que são inafiançáveis", disse Margarete.

A Lei de Segurança Nacional tem seus próprios meios e instrumentos legais para se fazer cumprir”, afirmou.

O PT também pediu a exclusão do trecho que prevê que um parlamentar só seria responsabilizado por suas declarações em processos disciplinares no Conselho de Ética da Câmara ou do Senado, ficando blindados de processos na esfera civil e penal. O PSL se posicionou contra a alteração.

As negociações pelas supressões no texto arrastaram a votação da PEC até o final da tarde, quando foi feito o anúncio de um acordo pela criação da comissão especial para discutir o mérito da PEC antes da votação no plenário.

Fonte: G1 /Política                 

"Bolsonaro conseguiu: saúde entra em colapso e o país mergulha no caos"





Por Ricardo Kotscho"

Colunista do UOL


 "Bolsonaro conseguiu: saúde entra em colapso e o país mergulha no caos"

Fonte: UOL       

Acabou a greve dos caminhoneiros - tanquistas em MInas

Em BH a movimentação de veículos ontem à noite -Foto: Flávio Tavares


Por CINTHYA OLIVEIRA - O Tempo


"A decisão foi tomada após uma reunião entre a entidade e os secretários de Estado de Governo, Igor Eto, e de Planejamento, Otto Levy, na noite desta sexta-feira (26)"

"O Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) anunciou, na noite desta sexta-feira (26), que suspendeu a greve da categoria. 

A decisão foi tomada após uma reunião entre a entidade e os secretários de Estado de Governo, Igor Eto, e de Planejamento, Otto Levy, na noite desta sexta-feira (26).

“Mediante compromisso do governo, a categoria decidiu suspender a greve e voltar às suas atividades. Colocamos nosssos pleitos e na próxima semana será marcada data para que a entidade possa se reunir com o governo e dar sequência a essa pauta”, afirmou Irani Gomes, presidente do Sindtanque-MG.              

A categoria pede uma redução na alíquota do ICMS sobre o diesel. “Esperamos que o governo possa olhar para essa categoria, tão sofrida devido ao aumento do óleo diesel, que representa mais de 60% no valor do frete”, completou.

Presidente do Sindtanque anuncia o fim da greve dos caminhoneiros em Minas" #grevedoscaminhoneiros