sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Novo rompimento com lama tóxica em Brumadinho, MG. Na manhã de 19 de fevereiro de 2021

Denúncia urgente

Novo rompimento de lama tóxica, no Córrego do Feijão em Brumadinho, MG – Responsabilidade da Vale S/A 


Fonte: frei Gilvander Moreira


Por Ana Lúcia Dias

Em Brumadinho, mais lama tóxica,  mais crime contra a vida e o meio ambiente. Mas “vamos deixar passar a boiada”, e acabar a natureza do país. É isso que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles propôs e se está sendo seguido à risca pela mineradora da Vale S/A. e a Mineração Ibirité Ltda, a MIB.

Estranho isso, porque quando foi privatizada a “Vale do Rio Doce” na década de 1990, pelo então presidente da Republica Fernando Henrique Cardoso, os próprios funcionários da Vale compraram grande parte da “Vale do Rio Doce” com a ideia de mantê-la uma empresa genuinamente brasileira. Depois que se tornou a Vale S/A

Cadê o nacionalismo? Desde do primeiro rompimento em Mariana, em 2015, que acabou com o Distrito de Bento

Bento Rodrigues em Mariana, MG
Rodrigues e foram cerca de 200 vítimas pela tragédia, a Vale deveria ter parado de explorar sem critério os minérios em Minas Gerais, ou deveria ter sido proibida. E depois, o rompimento da barragem em Brumadinho que foi mais grave, em 25 de janeiro de 2019 e que matou 273 pessoas, das quais 11 continuam desaparecidas. 

São famílias inteiras despedaçadas, mas o que importa para a Vale, que antes era uma empresa com a alma de  mineradores brasileiros. Mas é o poder do dinheiro, que não trará vidas de volta. Será que eles sabem que os caixões não tem gavetas!

Brumadinho, MG

Os moradores do Córrego do Feijão, em Brumadinho denunciaram e questionam quanto ao novo vazamento de rejeitos tóxicos de mineração entre a saída da comunidade de Córrego do Feijão e a Comunidade de Casa Branca.

Em 19 de fevereiro, de 2021 mais um vazamento, que transformou o que era um córrego em um mar de lama, que afeta o Rio Paraopeba, que abastece a região. A cada dois anos acontece algum fato que deixa estarrecidos, principalmente quem vive em Minas Gerais.

A Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário - RENSER, MAM e Comissão Pastoral da Terra - CPT se reuniram no local para fazer o registro de mais esse vazamento. Eles e a comunidade estão exigindo providências urgentes do Estado para a punição dos responsáveis. 

Fonte: Frei Gilvander Moreira

Um comentário:

  1. Muito boa a matéria. É preciso que essa voz se ecoa...É mais um crime da Vale, com cumplicidade do Estado. E causa-nos indignação o fato de a Vale seguir impune, além de praticamente nada ter feito em reparação aos danos causados às famílias e ao meio ambiente.

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